Síndrome de Burnout: um estudo com professores de Educação Física da educação básica
Resumo
Considerada o estágio mais avançado do estresse, a Síndrome de Burnout tem afetado inúmeras profissões, principalmente aquelas que possuem contato direto com pessoas. Dentre essas profissões, pode-se citar o professor de Educação Física. Assim, o presente estudo objetivou analisar a presença ou não de Síndrome de Burnout em professores de Educação Física que atuam na Educação Básica de um município do estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Foram sujeitos do estudo dezesseis professores de Educação Física. Para avaliação da Síndrome de Burnout foi utilizada a escala desenvolvida e inspirada no Maslach Burnout Inventory – MBI. Os dados foram tratados por meio da estatística inferencial. Para identificação das diferenças entre os grupos (redes de ensino, jornada de trabalho e tempo de docência) foi utilizado o teste do qui-quadrado (p≤0,05). Quanto ao perfil dos professores dez eram mulheres e seis eram homens, tendo a maioria (60%) idade de 41 a 50 anos, com jornada de trabalho de 40 horas, com tempo de atuação de 11 a 20 anos, atuando em duas redes de ensino, municipal e estadual. Encontrou-se um alto percentual de professores com níveis médios na dimensão exaustão emocional, níveis baixos para a despersonalização e para a realização pessoal o que indica a não presença da Síndrome de Burnout, já que para a ocorrência da Síndrome de Burnout os escores deveriam ser altos para exaustão emocional e despersonalização e baixos para realização pessoal.
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