Produção científica sobre as academias ao ar livre nos programas de pós-graduação no Brasil
Resumo
Em face a lacuna na produção existente sobre a sistematização do conhecimento das academias ao ar livre, o presente estudo tem por objetivo identificar as pesquisas que abordam o tema, e que foram produzidas no interior dos programas de pós-graduação do Brasil. Para tanto, foram realizados os procedimentos da revisão sistemática. Ao todo, 12 dissertações foram catalogadas após a etapa de coleta de dados. Por sua vez, a análise dos dados ocorreu por meio do Software Iramuteq. Verificou-se que a produção científica sobre o tema investigado ainda é recente e normalmente estudada em programas de pós-graduação em Educação Física. Ademais, a produção científica se concentra em dois grandes eixos: 1) o uso das academias ao ar livre; 2) a estrutura das academias ao ar livre. Com base nos resultados encontrados, conclui-se que a temática ainda precisa de um aprofundamento e desenvolvimento de novos estudos nos dois eixos supracitados, além da necessidade de pesquisas com o intuito de sustentar a formulação e reformulação de políticas públicas sobre as academias ao ar livre.
Referências
Alves, T., Reis, R., Moraes, & Silva, M. (2018). Panorama da produção do conhecimento em atividade física adaptada nos programas de pós-graduação em Educação Física do estado do Paraná. Motrivivência, 30(53), 69-83. Recuperado de: https://doi.org/10.5007/2175-8042.2018v30n53p69
Azevedo Filho, E. R. (2016). A influência da prática da atividade física e da socialização na qualidade de vida do idoso: um estudo nos pontos de encontro comunitário do Distrito Federal. Dissertação de Mestrado em Gerontologia. Universidade Católica de Brasília, Brasília, DF, Brasil. Recuperado de: https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/tede/2185
Bessa, R. G. (2018). Espaços públicos como suporte para a prática atividade física: a percepção dos moradores acima de 40 anos da cidade de Cambé–PR. Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR, Brasil. Recuperado de: https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UEL_ba9c0d3242026246d4063349a4e161bf
Balbé, G., Salin, M., Mazo, G., Andrade, A., & Streit, I. (2012). Produção científica sobre atividade física E envelhecimento em programas brasileiros de pós-graduação em educação física. Movimento, 18(1), 261-279. Recuperado de: https://doi.org/10.22456/1982-8918.19902
Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, 21(2), 513-518. Recuperado de: https://dx.doi.org/10.9788/TP2013.2-16
Camacho, A. C. L. F., & Coelho, M. J. (2010). Políticas públicas para a saúde do idoso: revisão sistemática. Revista Brasileira de Enfermagem, 63(2), 279-284. Recuperado de: https://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010000200017
Costa, A. B., & Zoltowski, A. P. C. (2014). Como escrever um artigo de revisão sistemática. In S. H. Koller, M. C. P. de Paula, J. Couto & V. Hohendorff (Orgs.), Manual de Produção Científica, (p. 55-70), Porto Alegre: Penso.
Gomes, I. S., & Caminha, I.O. (2014). Guia para estudos de revisão sistemática: uma opção metodológica para as Ciências do Movimento Humano. Movimento (ESEF/UFRGS), 20(1), 395-411. Recuperado de: https://doi.org/10.22456/1982-8918.41542
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2018). Expectativa de vida do brasileiro sobe para 75,8 anos. Recuperado de: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/18469-expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos.html
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2018). Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017. Recuperado de: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017.html
Laurindo, V. C. S. (2014). Academia popular da pessoa idosa: usos e apropriações dos frequentadores do módulo da Praia de Camburi em Vitória. Dissertação de Mestrado em Educação Física. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil. Recuperado de: http://repositorio.ufes.br/handle/10/7267
Maia, M. L. (2018). Proposta de um Instrumento para avaliação da qualidade do ambiente físico de academias ao ar livre. Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo. Universidade Estadual Paulista, Bauru, SP, Brasil. Recuperado de: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/180208
Manta, S. W. (2017). Espaços públicos e estruturas para atividade física no lazer em Florianópolis: distribuição, qualidade e associação com a renda socioeconômica dos setores censitários. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. Recuperado de: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/180531
Maranho, M. C. (2013). Uma reflexão sobre a qualidade de vida nos ambientes urbanos: parques e academias ao ar livre no município de Curitiba. Dissertação de Mestrado Interdisciplinar em Ciências Humanas. Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, PR, Brasil. Recuperado de: https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UTP_75f2aeea9683b2cfe9726c9603490222
Motta, L. B., & Aguiar, A. C. (2007). Novas competências profissionais em saúde e o envelhecimento populacional brasileiro: integralidade, interdisciplinaridade e intersetorialidade. Ciência & Saúde Coletiva, 12(2), 363-372. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000200012
Nardi, A. C. F. A. (2013). Utilização das academias da terceira idade na promoção da saúde em Maringá-PR. Dissertação de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva. Universidade de Brasilia, Brasília, DF, Brasil. Recuperado de: https://repositorio.unb.br/handle/10482/12417
Oliveira, F., Silva, T., & Soares Junior, A. (2019). Paralisia cerebral e resiliência por meio de programas de atividade física: revisão integrativa da literatura. Lecturas: Educación Física y Deportes, 24(253), 136-155. Recuperado de: https://www.efdeportes.com/index.php/EFDeportes/article/view/787
Paula, E. F., Sousa, D. P., Antunes, A. C. (2018). Teoria das Representações Sociais e software IRAMUTEQ: Uma Possibilidade Metodológica para Estudos nas Ciências Sociais e Humanas. In M. A. Freitas Junior, E. F. Rauski (Orgs.). Possibilidades Metodológicas para a Abordagem do Esporte nas Ciências Sociais. (Cap. 4. p. 77-105), Ponta Grossa: Texto e Contexto.
Pinheiro, W. L. (2016). Perfil dos idosos usuários de academias ao ar livre para a terceira idade da cidade de Fortaleza, Ceará. Dissertação de Mestrado em Saúde Pública. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil. Recuperado de: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22888
Pinto, S. C. S. (2015). Ao ar livre: um estudo na academia popular de Santo Antônio em Vitória-ES. Dissertação de Mestrado em Educação Física. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES, Brasil. Recuperado de: http://repositorio.ufes.br/handle/10/7301
Pires, M. R. (2016). Análise dos programas de atividade física dos municípios pertencentes à Microrregião de Saúde de Uberaba. Dissertação de Mestrado em Educação Física. Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil. Recuperado de: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/326
Silva, D. B (2018). Perfil dos usuários, utilização das Academias ao Ar Livre e características ambientais e individuais associadas ao volume de uso. Dissertação de Mestrado em Educação Física. Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG, Brasil. Recuperado de: http://bdtd.uftm.edu.br/bitstream/tede/684
Silva, V. L., Cesse, E. A. P., & Albuquerque, M. F. P. M. (2014). Determinantes sociais da mortalidade do idoso: uma revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de Epidemiologia, 17(Suppl. 2), 178-193. Recuperado de: https://doi.org/10.1590/1809-4503201400060015
Trindade, C. S. (2015). Academia ao ar livre e a percepção de qualidade de vida de idosos. Dissertação de Mestrado em Saúde na Comunidade. Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP, Brasil. Recuperado de: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-20072016-093722/pt-br.php
Direitos de Autor (c) 2021 Lecturas: Educación Física y Deportes
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.