Movilidad activa en el trayecto escolar

Un estudio con estudiantes de 5º grado de la red pública de educación de Anápolis (GO)

Resumen

Este artículo reflexiona sobre la movilidad activa de los niños en el trayecto escolar, relacionando el tiempo de viaje semanal con el género, la clase social y la propiedad de vehículo. El estudio se basa en una investigación exploratoria con un diseño cuantitativo y transversal. Los participantes fueron 257 niños de quinto grado de la escuela primaria de la red escolar municipal de Anápolis (GO). Se administró un cuestionario con preguntas sociodemográficas y aspectos relacionados con la movilidad activa en el viaje escolar. La movilidad activa en el viaje escolar fue practicada por el 71,2% de los niños, contribuyendo con un promedio de 73 minutos de actividad física semanal. Los niños de clases sociales más bajas y aquellos sin vehículo pasan significativamente más tiempo practicando la movilidad activa; el 80% de todos los niños dijeron disfrutar o desear participar en esta actividad. Se puede concluir que la movilidad activa en el viaje escolar es una práctica relevante para cumplir con las recomendaciones de actividad física para niños, beneficiando también otros aspectos de la salud. Las escuelas pueden ser aliadas importantes para promover la movilidad activa como una experiencia placentera, segura y saludable, por medio de estrategias que reduzcan barreras y fortalezcan a los facilitadores de esta práctica.

Palabras clave: Movilidad sostenible, Actividad física, Escuela

Citas

ABEP (2015). Critério Padrão de Classificação Econômica Brasil. https://www.abep.org/criterio-brasil

ACSM (2015). Physical Activity in Children and Adolescents. https://www.acsm.org/docs/default-source/files-for-resource-library/physical-activity-in-children-and-adolescents.pdf

Andrade, V., Rodrigues, J., Marino, F., e Lobo, Z. (orgs) (2016). Mobilidade por bicicleta no Brasil. PROURB/UFRJ. https://ta.org.br/educativos/docs/mbb.pdf

ANTP (2018). Relatório geral 2016. Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da Associação Nacional de Transportes Público. Simob/ANTP. https://files.antp.org.br/simob/simob-2016-v6.pdf

ANTP (2020). Relatório 2018. Sistema de Informações da Mobilidade Urbana (SIMOB) da ANTP. https://files.antp.org.br/simob/sistema-de-informacoes-da-mobilidade--simob--2018.pdf

Bocchini, D., e Maldonado, D. (2014). Andando sobre rodas nas aulas de Educação Física Escolar. Revista Motrivivência, 26(43), 277-86. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2014v26n43p277

Brasil (2014). Política Nacional de Promoção da Saúde: PNaPS: revisão da Portaria MS/GM nº 687, de 30 de março de 2006. Secretaria de Vigilância à Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_pnaps.pdf

Brasil (2021). Guia de Atividade Física para a População Brasileira. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde. Ministério da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_atividade_fisica_populacao_brasileira.pdf

Burmann, T., e Cenci, D (2017). Urbanização e cidadania: conflitos e contradições da cidade contemporânea. Revista Direito UFMS. Campo Grande, MS, 3(2), 85-102. https://doi.org/10.21671/rdufms.v3i2.5006

Cozma, I., Kukaswadia, A., Janssen, I., Craig, W., e Pickett, W. (2015). Transporte ativo e bullying em crianças em idade escolar canadenses: um estudo transversal. BMC Public Health. 15, 99. https://doi.org/10.1186/s12889-015-1466-2

Deweese, R., e Ohri-Vachaspati, P. (2015). The role of distance in examining the association between active commuting to school and student weight. J Phys Act Saúde, 12(9), 1280-88. https://doi.org/10.1123/jpah.2014-0100

Duncan, S., Branco, K., Mavoa, S., Stewart, T., Hinckson, E., e Schofield, G. (2016). Active Transport, Physical Activity and Distance between Home and School for Children and Adolescents. J Phys Act Health, 13(4), 447-53. https://doi.org/10.1123/jpah.2015-0054

Everett Jones, S., e Sliwa, S. (2016). School factors associated with the percent of students who walk or bike to school, School Health Policies and Practices Study, 2014. Prev Chronic Dis, 13(63), 150573. https://doi.org/10.5888/pcd13.150573

Ferreira, R., Varela, A., Monteiro, L., Häfele, C., Santos, SJ, Wendt, A., e Silva, ICM (2018). Desigualdades sociodemográficas na prática de atividade física de lazer e deslocamento ativo para a escola em adolescentes: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2009, 2012 e 2015). Cadernos de Saúde Pública, 34(4), 3917. https://doi.org/10.1590/0102-311X00037917

Guthold, R., Stevens, G.A., Riley, L.M., e Bull, F.C. (2020). Global trends in insufficient physical activity among adolescents: a pooled analysis of 298 population-based surveys with 1•6 million participants. Lancet Child Adolesc Health, 4(1), 23-35. https://doi.org/10.1016/S2352-4642(19)30323-2

IBGE (2021). Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: 2019. Coordenação de População e Indicadores Sociais. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101852.pdf

IBGE (2022). Cidades e estados do Brasil: Anápolis. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/go/anapolis/panorama

Jáuregui, A., Medina, C., Salvo, D., Barquera, S., e Rivera-Dommarco, J.A. (2015). Active Commuting to School in Mexican Adolescents: Evidence from the Mexican National Nutrition and Health Survey. J Phys Act Health, 12(8), 1088-95. http://doi.org/10.1123/jpah.2014-0103

Knuth, A., e Antunes, P. (2021). Práticas corporais/atividades físicas demarcadas como privilégio e não escolha: análise à luz das desigualdades brasileiras. Saúde Soc. São Paulo, 30(2), e200363. https://doi.org/10.1590/S0104-12902021200363

Lee, C., e Li, L. (2014). Demographic, physical activity, and route characteristics related to school transportation: an exploratory study. American Journal of Health Promot., 28(3 Suppl), S77-88. https://doi.org/10.4278/ajhp.130430-quan-211

Lima, D. de, Lima, L., Santos, D. dos, e Souza, D. de. (2023). A promoção do ciclismo urbano como medida de prevenção para comportamentos sedentários. Lecturas: Educación Física y Deportes, 28(299), 137-154. https://doi.org/10.46642/efd.v28i299.3896

Malta, D.C., Gomes, C.S., Prates, E.J.S., e Bernal, R.T.I. (2023). Mudanças nas doenças crônicas e os fatores de risco e proteção antes e após a terceira onda da COVID-19 no Brasil. Ciênc. Saúde Coletiva, 28(12). https://doi.org/10.1590/1413-812320232812.08252022

Mitra, R., e Buliung, R. (2015). Exploring differences in school travel mode choice behavior among children and youth. Transport Policy, 42, 4-11. https://doi.org/10.1016/j.tranpol.2015.04.005

Nascimento, W.G., Dopp, E.V. de O., Christofoletti, A.E.M., Nakamura, P.M., e Pasquim, H.M. (2020). Atividade física nas prioridades da OMS: ensaio teórico a partir da determinação social de saúde. Revista Pensar a Prática, 23. https://doi.org/10.5216/rpp.v23.61098

Nunes Júnior, O.F., Teles, L.A. de C., e Silva, I. (2022). O uso da mobilidade ativa por crianças e adolescentes: uma revisão integrativa. Revista Interação Interdisciplinar, 1(2), 239–251. https://doi.org/10.35685/revintera.v1i2.2344

OMS (2018). Plano de ação global sobre atividade física 2018 - 2030: pessoas mais ativas para um mundo mais saudável. World Health Organization. https://iris.who.int/handle/10665/272721

OMS (2020). Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário: num piscar de olhos. Organização Mundial de Saúde. Tradução de CAMARGO, Edna Maria de, e Añez, Ciro Romélio Rodriguez. https://www.who.int/publications/i/item/9789240015128

ONU (2015). Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Traduzido pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). https://brasil.un.org/sites/default/files/2020-09/agenda2030-pt-br.pdf

Pavelka, J., Sigmundová, D., Hamrík, Z., Kalman, M., Sigmund, E., e Mathisen, F. (2017). Trends in active commuting to school among Czech Schoolchildren from 2006 to 2014. Cent Eur J Public Health, 25(1), S21-S25. https://doi.org/10.21101/cejph.a5095

Pereira, R., e Vieira, J. (2024). Tendências e desigualdades da mobilidade urbana no Brasil III: o uso da mobilidade ativa. Texto para Discussão, n. 3024. 60 Ipea. http://dx.doi.org/10.38116/td3024-port

PNUD (2017). Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional – Movimento é Vida: Atividades Físicas e Esportivas para Todas as Pessoas: 2017. PNUD. https://mid.curitiba.pr.gov.br/2018/00223852.pdf

Silva, D., Pelegrini, A., Christofaro, D., Ferrari, E., Ferrari, G., Silva, K., Lima, L., Nardo Jr, N., Silva, R., e Barbosa Filho, V. (2022). Boletim Brasil 2022: As crianças e os adolescentes são o futuro do Brasil!. Relatório sobre atividade física em crianças e adolescentes brasileiros. Active Healthy Kids Global Alliance. https://www.activehealthykids.org/wp-content/uploads/2022/08/Brazil-report-card-long-form-2022-pt.pdf

Silva, R.G., Vilela, S.H., Fontes, I.A., Seabra, V. da S., Cardoso, P.V., e Oliveira, R.B. de (2024). A importância da mobilidade ativa e do ambiente construído sobre os níveis de atividade física de adolescentes vulneráveis: escolha ou necessidade? Cuadernos de Educación y Desarrollo, 16(10), e6103. https://doi.org/10.55905/cuadv16n10-169

Silva, R., Lima, N., Queiroz, D., e Pompílio, R. (2014). Características sociodemográficas e deslocamento ativo em adolescentes escolares. Revista Saúde e Pesquisa, 7(3), 383-8. https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/3349

Soares, C., Leão, O., Freitas, M., Hallal, P., e Wagner, B. (2023). Tendência temporal de atividade física em adolescentes brasileiros: análise da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2009 a 2019. Cadernos de Saúde Pública, 39(10). https://doi.org/10.1590/0102-311XPT063423

Streb, A., Graup, S., Bergmann, M., e Bergmann, G. (2016). Excesso de peso e deslocamento para a escola em adolescentes de Uruguaiana/RS. Rev Bras Ativ Fís Saúde, 21(3), 255-262. https://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/5469/6028

Tagliari, I., e Pawlowsky, U. (2021). A mobilidade ativa e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030, com foco na educação para a saúde e para o meio ambiente: Uma análise a partir das características do indivíduo, do ambiente e da tarefa. Research, Society and Development, 10(6), e47510616052. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.16052

Teles, L., Oliveira, F., Rodrigues, J., e Nogueira, J. (2020). Transporte ativo no trajeto escolar: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 28(2), 61-8. https://doi.org/10.31501/rbcm.v28i2.10617

UCB (2016). A bicicleta como promotora dos ODS: contexto brasileiro. União de Ciclistas. https://uniaodeciclistas.org.br/uploads/2016/07/BicicletaEosODS.pdf

Victo, E., Figueiredo, T., Sole, D, Werneck, A., Silva, D., e Ferrari, G. (2021). Systematic review of active transportation to school in youth – an update from Brazil’s Report Card. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum, 23, e81169. http://doi.org/10.1590/19800037.2021v23e81169

Wilson, K., Clark, A., e Gilliland, J. (2018). Understanding children's and parents' perceptions of barriers that influence children's active school trips. BMC Public Health, 18, 1053. https://doi.org/10.1186/s12889-018-5874-y

Yang, Y., Ivey, S., Levy, M., Royne, M., e Klesges, L. (2016). Active Travel to School: Findings from the Survey of US Health Behavior in School-Aged Children, 2009-2010. J Sch Health, 86(6), 464-471. https://doi.org/10.1111/josh.12395

Biografía del autor/a

Livia Alessandra de Carvalho Teles,

https://lattes.cnpq.br/4671731677335835

Júlia Aparecida Devidé Nogueira,

http://lattes.cnpq.br/4100059268154953

Publicado
2025-11-02
Cómo citar
Teles, L. A. de C., & Nogueira, J. A. D. (2025). Movilidad activa en el trayecto escolar: Un estudio con estudiantes de 5º grado de la red pública de educación de Anápolis (GO). Lecturas: Educación Física Y Deportes, 30(330), 83-97. https://doi.org/10.46642/efd.v30i330.7941
Sección
Artículos de Investigación