Género y Educación Física escolar en la ciudad de Río Grande, RS. Un estudio exploratorio

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar cómo se abordan las cuestiones de género en las clases de Educación Física de una escuela municipal de Rio Grande, RS. Se trata de un estudio piloto/exploratorio que utilizó un cuestionario como instrumento de recolección, aplicado a estudiantes de 9º grado que aceptaron participar en la investigación, y una entrevista semiestructurada realizada con el docente de Educación Física. El lugar de investigación fue una escuela primaria en esa ciudad, ubicada en su área rural. Como resultado, se notó que, por un lado, tenemos sujetos que diferencian géneros, reforzando roles y estereotipos sociales, y por otro lado, tenemos individuos que intentan transformar la lógica social existente, manifestando ideales de un sociedad más igualitaria. En cuanto a la Educación Física en la escuela, encontramos que las cuestiones de género no se discuten con frecuencia en clase, ya que algunas situaciones se perciben como naturales. Además, algunas estrategias didácticas empleadas refuerzan la caracterización de la fragilidad femenina, contribuyendo al mantenimiento del sistema binario y sexista. Como conclusión del estudio, consideramos que la escuela es efectivamente un lugar donde necesitamos y debemos debatir estos temas, ya que sigue siendo un espacio que segrega, diferencia y oprime a los sujetos, sintonizando así con la opresiva sociedad actual.

Palabras clave: Género, Educación Física, Escuela, Opresiones

Referencias

Araújo, P.F. de, e Gueriero, D.A. (2004). Educação física escolar ou esportivização escolar? Lecturas: Educación física y deportes, 10(78). https://www.efdeportes.com/efd78/esportiv.htm

Bogdan, R., e Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em Educação: fundamentos, métodos e técnicas. In: Investigação qualitativa em educação (pp. 15-80). Porto Editora.

Brasil (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais (1ª à 4ª série): Educação Física. Secretaria de Educação Fundamental. MEC/SEF.

Brasil (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª à 8ª série): Educação Física. Secretaria de Educação Fundamental. MEC/SEF.

Brasil (2012). Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União. Conselho Nacional de Saúde. Ministério da Saúde.

Castellani Filho, L., Lúcia, S.C., Taffarel, C.N.Z., Varjal, E., Escobar, M.O., e Bracht, V. (2014). Metodologia do ensino de educação física. Cortez Editora.

Catani, A.M. (2017). O que é capitalismo. Brasiliense.

Cisne, M. (2018). Feminismo e marxismo: apontamentos teórico-políticos para o enfrentamento das desigualdades sociais. Serviço Social & Sociedade, (132), 211-230. https://doi.org/10.1590/0101-6628.138

Darido, S.C. (2004). A educação física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Revista brasileira de educação física e esporte, 18(1), 61-80. https://doi.org/10.1590/S1807-55092004000100006

Davis, A. (2016). Mulheres, raça e classe. Boitempo Editorial.

Delphy, C. (2009). Patriarcado (teorias do). Dicionário crítico do feminismo (pp. 173-178). Editora UNESP,

Dornelles, P.G., e Fraga, A.B. (2009). Aula mista versus aula separada? Uma questão de gênero recorrente na educação física escolar. Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física, 1(1), 141-156. http://www.saosebastiao.sp.gov.br/ef/pages/linguagem/relacoes/leituras/a2.pdf

Ferguson, S., e McNally, D. (2017). Capital, força de trabalho e relações de gênero. Revista Outubro, 29, 23-59. http://outubrorevista.com.br/wp-content/uploads/2017/11/02_McNally-e-Ferguson_2017.pdf

Godoy, A.S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE - Revista de administração de empresas, 35(2), 57-63. https://www.scielo.br/j/rae/a/wf9CgwXVjpLFVgpwNkCgnnC/?format=pdf&lang=pt

Gomes, N.L. (1996). Educação, raça e gênero: relações imersas na alteridade. Cadernos Pagu, (6/7), 67-82. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1862

Gupta, GR, Oomman, N., Grown, C., Conn, K., Hawkes, S., Shawar, YR, Shiffman, J., Buse, K., Mehra, R., Bah, CA, Heise, L., Greene, ME, Weber, AM, Heymann, J., Hay, K., Raj, A., Henry, S., Klugman, J., e Darmstadt, GL (2019). Gender equality and gender norms: framing the opportunities for health. The Lancet, 393(10190), 2550-2562. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(19)30651-8

Kergoaf, D. (2002). A relação social de sexo da reprodução das relações sociais à sua subversão. Pro-posições, 13(1), 47-59. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643968/11424

Lima, F.M. de, e Dinis, N.F. (2008). O discurso sobre a homossexualidade na visão de estudantes de Educação Física. Perspectiva, 26(2), 693-716. https://doi.org/10.5007/2175-795x.2008v26n2p693

Martins, A.P.V. (1998). Possibilidades de diálogo: classe e gênero. História Social, 4(5), 135-156. https://www.culturaegenero.com.br/wp-content/uploads/2011/08/Genero-e-Classe-Paula-Vosne.pdf

Neves Pedruzzi, A. das, Schmidt, E.B., Carmo Galiazzi, M. do, e Podewils, T.L. (2015). Análise textual discursiva: os movimentos da metodologia de pesquisa. Atos de pesquisa em Educação, 10(2), 584-604. http://dx.doi.org/10.7867/1809-0354.2015v10n2p584-604

Nogueira, C.M. (2010). As relações sociais de gênero no trabalho e na reprodução. Revista Aurora, 3(2). https://doi.org/10.36311/1982-8004.2010.v3n2.1231

Oliveira, M.A. (2009). Educação física e equidade de gênero: perspectivas e possibilidades. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/771-4.pdf

Pulido, L. (2016). Flint, environmental racism, and racial capitalism. Capitalism Nature Socialism, 27(3), 1-16. https://doi.org/10.1080/10455752.2016.1213013

Ribeiro, D. (2019). Pequeno manual antirracista. Companhia das Letras.

Saffioti, H.I.B. (1987). O poder do macho (Vol. 10). Editora Moderna.

Saffioti, H.I.B. (2001). Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos Pagu, (16), 115-136. https://doi.org/10.1590/S0104-83332001000100007

Saffioti, H.I.B. (2004). Gênero, patriarcado, violência. In: Gênero, patriarcado, violência (pp. 151-151). Editora Fundação Perseu Abramo.

Santos, V.C. dos (2010). Indícios de sentidos e significados de feminilidade e de masculinidade em aulas de Educação Física. Motriz. Journal of Physical Education, UNESP, 16(4), 841-852. https://doi.org/10.5016/1980-6574.2010v16n4p841

Sousa, F.E.V. de (org.) (2020). Reflexões sobre questões de gênero nas aulas de Educação Física Escolar. Pimenta Cultural. https://doi.org/10.31560/pimentacultural/2019.645

Souza Ferreira, A.C. de (2015). Gênero e relações de opressão: breves reflexões. Gênero & Direito, 4(1). https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ged/article/view/23836

Werneck, C.L.G. (1996). Dissimulação do uso social e político do corpo na Educação Física. In Coletânea. 3º Congresso Latino-Americano de Esporte, Educação e Saúde no movimento humano. Gráfica Universitária.

Biografía del autor/a

Thais Mortola Dias,

http://lattes.cnpq.br/3141926928316306

Billy Graeff,

http://lattes.cnpq.br/2466544554010765

Giovanni Frizzo,

http://lattes.cnpq.br/2344138672288053

Publicado
2021-12-01
Cómo citar
Dias, T. M., Graeff, B., & Frizzo, G. (2021). Género y Educación Física escolar en la ciudad de Río Grande, RS. Un estudio exploratorio. Lecturas: Educación Física Y Deportes, 26(283), 47-63. https://doi.org/10.46642/efd.v26i283.2620
Sección
Artículos de Investigación