Evaluación del Síndrome de Burnout de profesores de Educación Física según variables sociodemográficas
Resumen
Al considerar la actividad docente, es posible analizar que en el cotidiano de los docentes existen estresores relacionados con la reestructuración de las actividades profesionales; la alta demanda del mercado laboral y la alta competitividad pueden conducir al desencadenamiento de enfermedades relacionadas con el trabajo. Así, el objetivo de este estudio fue evaluar los niveles de Síndrome de Burnout de profesores de Educación Física de Educación Básica según variables sociodemográficas. La muestra incluyó a 59 profesores de Educación Física que trabajaban en la ciudad de Arapongas (Paraná, Brasil) que tenían una relación laboral con las redes de educación estatales y municipales. Para la recolección de datos, los docentes respondieron dos cuestionarios, el primero de los cuales abordó variables sociodemográficas, y el segundo fue la Escala de Caracterización del Burnout. Para el análisis de los datos, se utilizaron las siguientes pruebas: prueba U de Mann-Whitney y Kruskal-Wallis, adoptando un nivel de significación del 95% (p<0,05). Los resultados mostraron que los docentes que no tenían pluriempleo presentaban mayores índices de Agotamiento Emocional y los docentes con hasta 10 años de experiencia docente presentaban un mayor índice de Deshumanización, ya que la necesidad de complementar los ingresos al inicio de su carrera, así como la falta de estabilidad en el ambiente de trabajo, contribuyen a que los profesores presenten un sentimiento de distanciamiento, indiferencia y desapego en las relaciones interpersonales en el trabajo.
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