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Motivos de atletas 'riocuartenses'
para jogar voleibol

   
Mestres en "Ciência do Movimento Humano, Sub-área Comunicação,
Movimento e Mídia na Educação Física", Centro de Educação
Física e Desportos, Universidade Federal de Santa Maria/RS
(Brasil)
 
 
Esteban Manuel Barcelona
Gustavo Roese Sanfelice

emanubar@hotmail.com

 

 

 

 

 
Resumo
    Este estudo teve por objetivo identificar os principais motivos que levam atletas argentinos a praticarem o voleibol. Interessou-se também por identificar diferenças entre os dois grupos estudados dos clubes de atletas riocuartenses: o Centro de Educación Física nº 11, (C11), com ênfase ao esporte participação e o Club Pronóstico (CP)1, com ênfase ao esporte rendimento, ambos da cidade de Río Cuarto, Argentina. Como instrumento, utilizou-se o questionário de GILL et all (1983), que permite classificar a ordem de importância que os atletas adjudicam aos principais motivos pelos quais praticam voleibol. Os dados foram analisados conforme as categorias de motivação elaboradas por Passer, sobre o questionário de GILL et all. Ente os resultados observa-se que na perspetiva estatística os grupos não se apresentam semelhantes, mesmo assim que uma leitura rápida sugira essa similitude. Conclui-se também, que os diferentes objetivos de ambos grupos sendo desenvolver habilidades o motivo principal da equipe do C11 e aptidão o principal motivo da equipe do CP, incidem na explicitação dos motivos consignados.
    Unitermos: Psicologia Desportiva. Motivação. Voleibol.

Agadece-se as colaborações de correção e de tradução dos professores Gustavo Cimadevilla e Sergio Centurión.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 78 - Noviembre de 2004

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Introdução

    A motivação é um componente fundamental em qualquer área de atuação laboral, tanto individual como grupal. No cenário esportivo, não se foge a essa regra, mas, mesmo assim, muitos treinadores desportivos não acreditam, não valorizam ou simplesmente desconhecem a importância deste componente psicológico no treinamento de seus jogadores e, portanto, no seu rendimento2.

    Dentre os vários componentes psicológicos a motivação é um fator de importância significativa no rendimento total do atleta, partindo da premissa de que o rendimento está relacionado a três sub-áreas de treinamento: o físico, o psicológico e o técnico tático.

    No que tange a variável psicológica, a motivação é determinante na estimulação de uma equipe em relação ao estabelecimento de metas individuais e coletivas, gestão de grupos, comunicação inter-atleta e atleta-técnico. Estas relações coadjuvam na área da psicologia do esporte, em conceitos como: auto-estima, ansiedade, tensão psicológica, competência percebida, etc. Assim, a motivação e os outros conceitos são muito estudados por pesquisadores de todo o mundo científico.

    Este estudo pretende seguir essa línha de preocupação e tem por objetivo identificar os principais motivos que direcionam a jugadores "riocuatenses" a practicar o voleibol. Nesse sentido, interesou-se também por identificar diferenças entre as equipes analisadas: a de Centro de Educación Física nº 11 (C11) que pratica voleibol recreativo e a do Club Pronóstico (CP) que procura uma prática mais competitiva. Como instrumento de avaliação utilizou-se o questionário de GILL et all. (1983) que permite classificar a ordem de importância que os atletas atribuem aos principais motivos pelos quais jogam voleibol. Os dados foram analisados segundo as categorias de motivação elaboradas por Passer, sobre o questionário de GILL et all.


Alguns antecedentes da relação motivação esporte

    Segundo FIORESE (1993) várias teorias têm abordado a motivação dentro de diferentes enfoques. Dentre elas temos: a do impulso "Drive" de Hull, a da hipótese do "U" invertido de Dodson e Yerkes, a da atribuição de Heider, a da motivação eficiente de White e a da motivação competente de Harter.

    A teoria do "Drive", para citar um caso, pressupõe que o aumento do nível motivacional resulta no aumento da performance. Sobre a teoria, Cratty apud FIORESE (1993), destaca que a teoria sugere que "quanto melhor se treina, melhor será a sua atuação."

    Para Ferreira, apud FIORESE (1993), o entendimento da motivação no esporte torna-se importante no momento em que focamos a motivação como um processo para despertar a ação ou sustentar a atividade. Em termos gerais a palavra motivação refere-se aos fatores e processos que levam as pessoas a uma ação ou a uma inércia em diversas situações (Cratty apud FIORESE, 1993). De modo mais específico, o estudo dos motivos implica examinar as reações pelas quais se escolhe fazer algo ou executar alguma tarefa com maior empenho do que as outras.

    Dada a complexidade da personalidade humana, deve-se conhecer que estímulos vão influenciar de maneira mais positiva o atleta e, através disso, adaptar o tipo de motivação a personalidade de cada jogador, porém a sua individualidade e nunca tentar adaptar a personalidade a motivação. Por isso os objetivos da equipe devem ser estabelecidos pelo grupo democraticamente, mas nunca autoritariamente.

    Partindo do pressuposto que os comportamentos orientados por determinados objetivos podem ser explicados através de suas motivações, faz-se necessário reconhecer que isso implica certa complexidade e multidimensionalidade na motivação e que não pode ser comprendida ou fundamentada por uma única razão ou teoria, portanto, são necessárias especulações variadas se queremos abrir caminho sobre a motivação e o esporte.

    Para DAVIDOFF (1983), os psicólogos estudam os motivos nas seguintes categorias: impulsos básicos, motivos sociais, motivos para estimulação sensorial, motivos de crescimento e ideais como motivos. Os impulsos básicos são aqueles que atuam no comportamento, visando satisfazer necessidades relacionadas à sobrevivência, com raízes na fisiologia. Os motivos sociais referem-se àqueles cujo cumprimento depende do contrato com os outros seres humanos, surgindo para satisfazer as necessidades de sentir-se amado, aceito, aprovado, estimado. Os motivos para estimulação sensorial, vinculam-se a experiências sensoriais (exploração, manipulação). Os motivos de crescimento podem ser descritos pela existência de necessidades básicas de desenvolver competência e potencialidades. Por fim, os ideais como motivos tratam do fato que as pessoas procuram valores, crenças, metas e planos para guiarem seu comportamento. (DAVIDOFF, 1983).

    A Teoria Humanista, entanto, proposta por psicólogos contemporâneos insatisfeitos com as concepções já existentes, tem como referência o psicólogo Abraham Maslow, cujo trabalho tem como base a motivação como meio para o desenvolvimento e a realização, através de uma hierarquia de necessidades, apresentado na forma de uma pirâmide, onde as necessidades básicas possuem uma hierarquia de urgência. São elas: necessidades fisiológicas, necessidade de segurança, necessidade de amor e de pertencer, necessidades de estima e necessidade de auto-realização. Cada etapa das necessidades precisa ser pelo menos parcialmente satisfeita antes que a seguinte se torne importante para o indivíduo.

    Para compreendermos um pouco mais é necessário evidenciar a importância dos estímulos motivacionais. Nesse sentido CRATTY (1984) distingue dois tipos de motivação: a intrínseca e a extrínseca. A primeira seria a estimulação pela própria tarefa, a outra se relaciona a um esforço modelado por prêmios materiais e sociais, externos à natureza e ao interesse na tarefa. Um indivíduo pode se empenhar na execução de uma determinada atividade por vários motivos. Thomas e Tennarnt apud CRATTY (1984), por exemplo, julgam que as crianças motivadas intrinsecamente possuem maiores níveis de persistência e desempenho na realização de tarefas, do que as que requerem reforçadores externos.

    Vallerand e Losier citados por PALMEIRA (1999) afirmam que as motivações dos atletas derivam das suas necessidades psicológicas de: competência, autonomia e relação. As primeiras referem-se ao desejo que o indivíduo tem de interagir eficazmente com o meio que o envolve. A segunda, ao impulso de sermos nós próprios a iniciar nossas ações. E as terceiras resultam da necessidade de nos sentirmos ligados a outras pessoas que consideramos importantes. De acordo com estes autores, as necessidades psicológicas atuam segundo percepções de fatos sociais (sucesso/fracasso; competição/cooperação; comportamento do treinador).

    A respeito dos aspectos motivacionais inerentes ao ambiente do esporte competitivo, os estudos de Silva e Weinberg, apud FIORESE (1993), têm realçado dois pontos importantes. 1) a competição enfraquece a motivação intrínseca de uma atividade, o que não significa que esta seja desmotivada; e 2) a pessoa necessita da recompensa de vencer para persistir na atividade competitiva.

    Tratando-se de uma abordagem no esporte competitivo, vale entender este ambiente. Martens apud CONCEIÇÃO, define competição como um processo em que a comparação da performance de um indivíduo é feita com algum padrão na presença de no mínimo uma outra pessoa que seja conhecedora do critério para comparação e possa avaliar o processo. A competição, por exemplo, proporciona à criança oportunidades para avaliar ou testar suas capacidades e habilidades em relação a outras crianças. Quando a criança busca espontaneamente a competição, ou seja, oportunidades para comparação social, este processo pode ser altamente motivante e excitante. Pode também contribuir para a promoção de um auto-conceito equilibrado e coerente com as características de desenvolvimento que contemple tanto suas potencialidades quanto suas limitações. Entretanto, quanto à criança é colocada, por adultos, numa situação de competição, ela pode tornar-se apenas uma peça de um complexo jogo manipulado e controlado por adultos segundo seus interesses. Adultos colocam, muitas vezes, uma ênfase muito grande à vitória. Em outras palavras, as prioridades das crianças nem sempre são respeitadas. Além disso, é muito comum ver adultos que buscam satisfazer suas expectativas pessoais não realizadas no esporte, através da realização de seus filhos e, assim procedendo, colocam uma responsabilidade muito grande na criança. Essa responsabilidade acaba se transformando em pressão e gerando ansiedade insuportável (CONCEIÇÃO, 1994).

    Para outros autores, por exemplo Otero, a competição desportiva não degenera, pelo contrário, é uma situação pedagógica adequada para educar, posto que a perspectiva da vida emocional são vivências altamente desestabilizadoras (OTERO, 1999).

    Tomando em conta estas considerações, este trabalho tem por objetivo identificar os principais motivos que levam atletas "riocuartenses" a praticarem o voleibol. Ainda, observar se há diferença nos motivos que levam a prática nos grupos argentinos estudados, quais são: os atletas do C11 e os atletas do CP.

    Embora saibamos que quantificar a motivação seja difícil, ora sem parâmetros debidamente aprovados e científicamente validados, PASSER (1981), determinou, a partir de estudos, os motivos que levam indivíduos a praticar esportes, sendo divididos em seis categorias: afiliação; desenvolver habilidades; excitação/desafio; sucesso/status; aptidão e liberação de energia. (FIORESE, 1993).


Metodologia

    Este estudo caracterizou-se como uma pesquisa descritiva. A amostra é composta por jogadores masculinos de voleibol, da cidade de Río Cuarto, Córdoba, Argentina, num total de 27 homens, com idades entre 16 e 32 anos, de dois clubes diferentes. Os dados analisados registraram-se num questionário que se aplicou a 17 jogadores da equipe do Centro de Educación Física nº 11 e 10 jogadores da equipe do Club Pronóstico. A escolha das equipes, justifica-se pelo interes por comparar os grupos de características diferenciadas em quanto ao perfil de treinamento. Os objetivos gerais dos grupos surgiram do manifestado pelos seus treinadores numa entrevista pessoal previa à colheita dos dados.

    A equipe do CP tem um objetivo competitivo, treinando seriamente para o início de um campeonato regional em Río Cuarto (em formação). Esta equipe, mesmo não sendo uma equipe de ponta, tem entre seus objetivos mais importantes: primeiro, o de formar todas as categorias de ambos sexos, segundo, de competir na Liga Oficial da Federación Cordobesa de Voleibol (FCV), terceiro, o de proporcionando disputas oficiais contínuas para os atletas para ganhar experiência, e quarto, alimentar as categorias maiores com as categorias menores ou de base

    Já, a equipe do C11, tem objetivos mais diferenciados e menos competitivos. Seu principal objetivo é o voleibol participativo, tanto assim que em certos treinamentos se escalam times mistos (homens e mulheres). Como as instalações são municipais, são ofertadas práticas desportivas de baixo custo para atingir a maioria da população (por isso participativa). Os espaços são reduzidos em relação à quantidade de praticantes, assim, há dificuldades com relação a esporte competição. Os recursos didáticos são limitados. Porém, com o esporte competitivo, o número de praticantes iria diminuir de forma significativa, prejudicando assim o objetivo da instituição com o esporte.

    As duas equipes enfrentam problemas relacionados aos recursos materiais didáticos, isto se deve ao fato de não conseguir patrocínio e apoio das autoridades municipais, nem privadas. Também os recursos econômicos são limitados tratando-se de remuneração aos técnicos e professores de Educação Física.

    Como instrumento, utilizou-se o questionário de GILL et all (1983), que classifica os motivos pelos quais os atletas participam do esporte. Este teste foi aplicado em ambos grupos na última etapa de alongamento, com a leitura prévia e o esclarecimento de cada questão. Também os treinadores de cada equipe foram entrevistados previamente visando verificar os objetivos de cada equipe. Os dados foram analisados conforme as categorias de motivação elaboradas por Passer, apud FIORESE (1993), sobre o questionário de GILL et all.


Apresentação e discussão dos resultados

Tabela 01. Distribuição de frecuências medias sobre os motivos que levam
os atletas a pratica do voleibol, por equipe.


Negrito corresponde a diferença na ordem de motivos para jogar voley entre os grupos.

    Os números mais altos correspondem a una maior importância dada por cada grupo, e representada pelos resultados das suas médias de cada grupo. Os números variam entre 3 e 1 e significam segundo a resposta no questionário utilizado: três para muito importante, dois para pouco importante e um para não é importante. Desse modo, a categoría valorada com maior aproximação a 3, é a categoria que maior adesão tem para o grupo.

    A partir da tabela (01) acima, observa-se que as categorias que levam os atletas das equipes do C11, equipe de esporte participação, e os atletas da equipe do CP, equipe de rendimento, são diferentes.

    O tipo de motivo mais enfatizado nas respostas dos atletas do C11 é o de desenvolver habilidades, com 2,765 de média, já os atletas do CP, enfatizaram mais o motivo de aptidão, com 2,900 de média. O segundo tipo de motivo por ordem de importância para o C11 foi o de aptidão com 2,667 de média, e para o CP foi desenvolver habilidades com 2,733 de média.

    A categoria desenvolver habilidades incorpora os motivos de melhorar as habilidades, aprender novas habilidades e ir para um nível maior, referendando a preferência da equipe de rendimento deste estudo. Já a categoria aptidão inclui motivos de querer ficar em forma, gostar de fazer exercícios e estar bem fisicamente, sendo a preferência da equipe participação deste estudo, enfatizando objetivos mais individuais.

    No terceiro lugar para ambas as equipes tem-se a categoria excitação/desafio com 2,662 de média, para o C11 e 2,675 para o CP. Essa categoria inclui motivos como gostar de: estímulos, ação, competir e desafios.

    Seguindo, a quarta categoria que levam a prática para o C11 e para o CP é o de afiliação com 2,608 e 2,567, respectivamente. A categoria afiliação inclui os motivos de estar com amigos e encontrar novos amigos, dá ênfase a aspectos socializantes.

    A quinta e a sexta categoria que levam os atletas das equipes estudadas às suas práticas são liberação de energia e sucesso/status, respectivamente. Na equipe do C11, liberação de energia ficou com 2,412 de média e sucesso/status com 1,890 de média. Já na equipe do CP, liberação de energia ficou com 2,400 de média e a média de sucesso/status foi de 2,150.

    A categoria liberação de energia apresenta motivos como extravasar tensão e querer ganhar energia, onde pela sua ordem de importância nos dois grupos, se justifica pelas características destes e objetivos.

    Relacionando-se a categoria sucesso/status estão os motivos de gostar de: receber medalhas, vencer, querer ser notícia, gostar de recompensa, ser popular. A partir do grau de importância dado para esta categoria por ambos os grupos, entende-se que é positivo, pois, tanto na equipe competitiva, onde os objetivos do grupo estão acima das individualidades, quanto na participativa, onde este dado vem a referendar o seu caráter.

    Apesar dos resultados permitirem considerar que os dois grupos estudados têm critérios de motivação semelhantes que os levam a prática do voleibol (com exceção dos dois principais motivos, onde apenas se invertem as ordens do primeiro e o segundo motivo), a aplicação do Teste T nos leva estatisticamente a reconsiderar essa similitude, por quanto o grau de significância ficou inferior a 0,05, ou seja, que pela comparação de suas médias, não pertencem ao mesmo grupo de interesse.


Considerações finais

    Este trabalho teve por objetivo identificar os principais motivos que levam a atletas argentinos a praticarem o voleibol. Também a identificar os tipos de motivos que levam a prática nos dois grupos estudados, quais são: Centro de Educación Física nº 11 e Clube Pronóstico, da cidade de Río Cuarto, Córdoba, Argentina.

    A partir dos objetivos propostos, interpretamos que os motivos que levam os atletas das equipes "riocuartenses" estudadas diferem somente nos dois principais motivos, porém nos demais há igualdade de motivos, tratando-se da ordem de preferência.

    O C11, tem como primeiro motivo o de desenvolver habilidades, afirmando o caráter participativo desta equipe. Também pode-se relacionar este resultado a idade dos seus atletas, que tem média de 25,6 anos de idade e aos objetivos do grupo. Já a equipe do CP teve em primeiro lugar o motivo aptidão, reforçando o objetivo desta equipe, qual seja, competitiva. Ainda pela sua média de idade, que ficou em 20,7 anos.

    Por fim, consideramos também que outros fatores intervenientes venham a influenciar estes resultados, como a conduta e objetivos dos treinadores e a participação positiva ou negativa, parcial ou total da família na mentalidade do atleta, aspetos que outras análises mais qualitativas podem nos ajudar a compreender


Notas

  1. Agadece-se a predisposição do professor Hugo Fierro, do Centro de Educación Física nº 11, e ao professor Claudio Hernán Alarcón, do Club Pronóstico, pelo tempo da entrevista e da aplicação do questionário aos esportistas.

  2. Na atualidade, inclusive, há confusão sobre a diferença dos papéis que podem desempenhar o psicólogo desportivo e o psicólogo clínico. O psicólogo desportivo trabalha no aconselhamento esportivo individual e grupal dos atletas, incluindo o técnico, a comunicação e integração entre ele e os atletas, e os atletas entre si. Contrariamente, o psicólogo clínico trabalha de maneira individual e usa técnicas da psicologia clínica, tais como, psicanálise, psicoterapia, hipnose, etc. Dessa forma, há prejuízos às equipes desportivas no tocante a motivação de grupo e definição de objetivos coletivos. Logo, para ter sucesso no seu trabalho, o psicólogo esportivo depende da relação harmônica do triângulo formado entre o atleta, a família e o técnico.


Bibliografia

  • CONCEIÇÃO, J. A. N. Saúde Escolar: A criança, a vida e a escola. São Paulo: Sarvier, 1994.

  • CRATTY, B. J. Psicologia no Esporte: traduzido por Olivia Lustosa Bergier: 2 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1984.

  • DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

  • FIORESE, L. A relação entre a percepção de competência de atletas adolescentes e seus motivos para a prática esportiva. Santa Maria: Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal de Santa Maria. Dissertação de Mestrado, 1993.

  • OTERO, F. L. La lógica deportiva y las emociones. Sus implicaciones en la enseñanza. In: Revista Apunts: Educación Física y Deportes: Barcelona, 2º trimestre, 1999.

  • PALMEIRA, A. Vitórias e Derrotas, Intervenção do Treinador. In: Revista Treino Desportivo. Lisboa: Centro de Estudos e Formação Desportiva. Ano II, n. 7, 3 série, julho, 1999.

  • PASSER, M. W. Children in sport: particpation motives and psychological stress. Quest, 33 (2): 231-143, 1981.

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revista digital · Año 10 · N° 78 | Buenos Aires, Noviembre 2004  
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