| |
---|---|
Creatina como suplemento ergogênico
|
|
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 9 - N° 60 - Mayo de 2003 |
2 / 2
De trinta e dois estudos que avaliaram o efeito da suplementação de creatina sobre a força e resistência isotônicas tais como 1 RM e o número de repetições até a fadiga, vinte e três demonstraram melhoras e nove não demonstraram efeitos ergogênicos significantes. Catorze estudos utilizaram regimes de suplementação mais longos, de 4 a 5 semanas (KELLY & JENKINS, 1998; KREIDER et al, 1998b; STONE et al, 1999), 6 a 8 semanas (BURKE et al, 2001; CHRUSCH et al, 2001; KNEHANS et al, 1998; NOOMAN et al 1998b; PEARSON et al, 1998; PEETERS et al, 1999; SYROTUIK et al, 2001; TARNOPOLSKY et al, 2001; WOOD et al, 1998) e 10 a 13 semanas (LARSON et al, 1998; WILDER et al, 2002). Cinco desses estudos (KNEHANS et al, 1998; NOOMAN et al 1998b; PEARSON et al, 1998; PEETERS et al, 1999; VOLEK et al, 1999) apresentaram evidências de melhoras no desempenho após 4 semanas.
Desta forma parece haver influencia da suplementação de creatina sobre as atividades de alta intensidade e curta duração realizadas em laboratório que dependem principalmente do sistema energético ATP-CP. O mesmo não parece ocorrer para as atividades aplicadas ao cenário esportivo ou de campo. No QUADRO 4, onde estão listados os estudos que investigaram o efeito ergogênico com suplementação de creatina nas atividades de campo como salto vertical, velocidade máxima (sprints) de corrida e natação e outras atividades competitivas de alta intensidade e duração não superior a 30 s, verifica-se que dos vinte e seis estudos citados, dezoito acusaram efeitos ergogênicos e vinte e quatro não reportaram efeitos significativos.
Pode-se observar ainda que alguns estudos apresentaram resultados conflitantes ou analisaram mais do que uma variável, sendo que em nenhum deles foi relatado qualquer efeito ergolítico (piora do rendimento).
QUADRO 4: Estudos que analisaram o efeito da creatina sobre a potência anaeróbia em atividades
de campo (atividades de alta intensidade e curta duração, < 30 s), arranjadas por tipo de atividade e efeito ergogênico.
Melhoras significativas no desempenho de salto (protocolos de saltos vertical ou de saltos repetitivos) após suplementação de creatina foram encontradas em cinco estudos, contudo, em outros cinco estudos não foram reportados resultados significativos. Dois deles reportaram tanto resultados ergogênicos como não significativos. Os indivíduos participantes desses estudos eram atletas com habilidade de saltar e portanto com alta percentagem de fibras musculares do tipo IIb. Considerando que a creatina seria preferencialmente assimilada por fibras do tipo IIb, quaisquer efeitos ergogênicos estariam relacionados ao aumento da concentração de creatina fosfato nessas fibras (CASEY & GREENHAFF, 2000), parece que a suplementação de creatina pode aumentar o desempenho do salto em alguns, mas não em todos os atletas de elite que participam de esportes de alta potência. Essa controvérsia pode ser ilustrada pelos resultados positivos e nulos, respectivamente para o atletismo (BOSCO et al, 1997; KIRKSEY et al, 1997) e jogadores de futebol americano (GOLDBERG & BECHTEL, 1997; STOUT et al, 1999; STONE et al, 1999). É possível como sugerido por MISZKO et al (1998) que o ganho excessivo de massa corporal venha comprometer o desempenho de salto.
O desempenho da velocidade (sprint) na corrida, isto é, execuções únicas ou repetidas em distâncias de 20 a 150 m (QUADRO 4), melhorou em cinco estudos, ao passo que em outros nove estudos não foram observados efeitos ergogênicos significativos. Com relação à velocidade no nado, ou seja, execuções únicas ou repetidas em distâncias variando de 25 a 50 m na natação, apenas três estudos demonstraram melhoras no desempenho, enquanto, sete estudos relataram piora no desempenho do nado, possivelmente associada com o aumento da massa corporal e resultante aumento do atrito (MUJIKA et al, 1996; PEYREBRUNE et al, 1998). Os estudos de LEENDERS et al (1999) e PEYREBRUNE et al (1998) reportaram tanto efeito ergogênico quanto ausência dos mesmos.
QUADRO 5: Estudos que analisaram marcadores bioquímicos na potência anaeróbia em atividades
de campo e laboratoriais (atividades de alta intensidade e curta duração, < 30 s)
arranjadas por tipo de atividade e efeito ergogênico.
Os efeitos da suplementação de creatina sobre o desempenho em atividades mistas como patinação no gelo, lançamentos no beisebol e basquetebol, tênis, futebol e remo são divergentes, com quatro estudos demonstrando efeito ergogênico e três não. Ainda que existam dados científicos sugerindo que a suplementação de creatina possa ser ergogênica para algumas tarefas esportivas, ainda falta confirmação mais detalhada, em razão de muitos fatores externos não controlados influenciarem o desempenho esportivo real.
Os estudos, listados na QUADRO 5, mensuraram marcadores bioquímicos do metabolismo energético na potência anaeróbia, tais como a concentração plasmática de lactato, NH3 e hipoxantina, além das medidas de desempenho. O aumento do sistema ATP-CP por meio da suplementação de creatina poderia ajudar a manter a carga de fosfagênio celular, reduzindo, portanto a dependência da glicólise e diminuindo a produção de lactato, e de amônia (NH3) durante tarefas únicas ou repetidas de alta intensidade e de curta duração. Os estudos que registraram menores concentrações de lactato após suplementação aguda de creatina foram os de ANDREWS et al (1998) em pacientes com deficiência cardíacas, os estudos de BALSOM et al (1995) e KAMBER et al (1999) em homens fisicamente ativos em cicloergômetro e COX et al (2002) em atletas de ambos os sexos de futebol, após exercício repetitivo na velocidade de corrida. YQUEL et al (2002) encontrou aumento de pH após suplementação aguda de creatina medida por ressonância nuclear magnética. A maioria dos estudos remanescentes, reportou ausência de mudanças ou aumento (BOSCO et al, 1995; VOLEK et al, 1997 b e TARNOPOLSKY & MacLEMMAN, 2000) da concentração de lactato após suplementação aguda com creatina. Menores concentrações plasmáticas de amônia após suplementação com creatina foram relatadas nos estudos de ANDREWS et al (1998), BIRCH et al (1994) e GREENHAFF et al (1993a).
Teoricamente, a concentração muscular de creatina fosfato aumentada por meio da suplementação pode elevar o desempenho em tarefas mais prolongadas de alta intensidade com duração entre 30 e 150 segundos. Isso por intermédio de mecanismos como tamponamento da acidez, diminuição da formação de ácido lático e redução da dependência da glicólise como uma fonte de reposição de ATP. Os estudos nesta área estão listados no QUADRO 6 e pode-se observar que são conflitantes.
Dentre os estudos do desempenho laboratorial em cicloergômetro com suplementação aguda de creatina, sete apresentaram efeito ergogênico e sete não. No desempenho de corrida, quatro estudos demonstraram melhoras e apenas um não apresentou efeito ergogênico significante, ao passo que tanto na natação como nas tarefas mistas apenas um estudo apresentou resultados favoráveis contra cinco e quatro desfavoráveis, respectivamente. Quanto à concentração de lactato, observou-se também resultados conflitantes com predominância na ausência de efeito ergogênico significante.
QUADRO 6: Estudos que analisaram o efeito da creatina sobre a resistência anaeróbia em atividades
de laboratório e de campo (atividades de alta intensidade e curta duração, > 30 e < 150 s),
arranjadas por tipo de atividade e efeito ergogênico.
Em contraste com os achados para as atividades de alta intensidade e curta duração (< 30 s), parece ser menos provável que a suplementação de creatina à curto prazo aumente o desempenho em tarefas de alta intensidade e duração mais prolongada (entre 30 e 150 s) realizadas em laboratório ou no campo. A menor incidência de efeito ergogênico pode ser explicada pela especificidade do sistema energético, isto é, o potencial ergogênico da suplementação de creatina parece ser limitado em tarefas que dependam principalmente da glicólise anaeróbia para ressíntese de ATP.
Potência aeróbiaA suplementação de creatina é sugerida por alguns autores para modificar a utilização de substratos e possivelmente melhorar o desempenho durante exercícios prolongados (> 150 s), submáximos e em estado estável ou de segmentos intervalados de exercício incorporados em eventos aeróbios mais prolongados, tais como os múltiplos sprints de bicicleta durante um triatlo.
QUADRO 7: Estudos que analisaram o efeito da creatina sobre a potência aeróbia em atividades de
laboratório e campo (atividades de alta intensidade e longa duração, > 150 s),
arranjadas por tipo de atividade e efeito ergogênico.
Dentre os estudos envolvendo os efeitos da suplementação de creatina sobre o desempenho aeróbio em cicloergômetro, QUADRO 7, três estudos demonstraram melhoras no desempenho do trabalho intervalado dentro de uma tarefa primariamente dependente da produção aeróbia de energia, melhora no tempo até a exaustão e aumento na tolerância ao exercício. Não foram encontrados efeitos ergogênicos da suplementação aguda de creatina sobre o consumo de oxigênio pico em cicloergômetro (BARNETT et al, 1996; NELSON et al, 1998 e 2000) e o mesmo ocorreu para a suplementação crônica de creatina (SYROTUIK et al, 2001). Com suplementação de creatina a longo prazo, BOSCO et al (1995) demonstraram efeitos ergogênicos no teste de corrida de doze minutos e VIRU et al (1994) demonstraram diminuição significativa no tempo de corrida repetidas de 1000 m. Em outros estudos, a suplementação não foi capaz de melhorar as respostas metabólicas ou o tempo corrida aeróbia em esteira. O estudo de BALSOM et al (1993b) demonstrou queda no desempenho na corrida de 6 km, possivelmente por causa do aumento da massa corporal dos corredores. Nos estudos com tarefas mistas, foram encontrados efeitos ergogênicos para 300 segundos em ergômetro de canoagem e no desempenho de 1000 m simulados no remo e não foram encontrados efeitos significativos no nado de 400 m.
Dos estudos sobre exercícios aeróbios e a suplementação de creatina um único trabalho (NELSON et al, 1998) relatou concentrações mais baixas de lactato e amônia no exercício aeróbio máximo. Entretanto, o tratamento com creatina seguiu uma condição não suplementada, podendo aí ter sofrido interferência do efeito de ordem. Já BALSON et al (1993 b) e McNAUGHTON et al (1998) reportaram concentração de lactato mais alta em resposta a suplementação aguda de creatina quando comparada a placebo. Os outros estudos não demonstraram alteração no lactacidemia.
Parece haver pouca evidência de que a creatina modifica a utilização de substratos durante o exercício aeróbio de alta intensidade. Os estudos de McNAUGHTON et al (1998), ROSSITER et al (1996), SMITH et al (1998 a) e VIRU et al (1994) fornecem algum suporte científico de que a suplementação aguda de creatina pode aumentar o desempenho em tarefas aeróbias de alta intensidade e curta duração únicas ou repetidas, que podem apresentar alguma dependência do metabolismo energético anaeróbio. No entanto, parece existir um menor suporte científico quanto a tarefas de duração maior, essencialmente, dependente do metabolismo oxidativo dos carboidratos e lipídios endógenos.
Massa corporalTeoricamente, a suplementação de creatina pode influenciar a massa corporal e a composição corporal, ou pelo aumento da água intracelular ou estimulando a síntese protéica e/ou diminuindo a degradação protéica.
HULTMAN et al (1996) e ZIEGENFUSS et al (1997) reportaram aumento de água corporal total e intracelular sem mudanças da água extracelular após ingestão de creatina. Esses autores indicaram que o ganho de peso associado com a suplementação aguda de creatina é primariamente um resultado da retenção hídrica, sendo a maior parte dela ocorre no compartimento intracelular. VOLEK et al (1997a e b), ZIEGENFUSS et al (1997a e b) e KREIDER et al (1998b) reportaram evidências de um status de nitrogênio melhorado após treinamento de força. A maioria dos estudos desenvolvidos apóia a descoberta de que a suplementação aguda de creatina (sobrecarga) aumenta a massa corporal em diversos grupos de indivíduos, incluindo sedentários, fisicamente ativos, atletas recreacionais e atletas treinados e indivíduos treinados em força. No entanto, os estudos que investigaram os efeitos da suplementação de creatina a longo prazo sobre a massa e a composição corporal têm sido conduzidos principalmente em indivíduos fisicamente ativos ou atletas que normalmente estavam envolvidos em alguma forma de treinamento de força ou específico para sua modalidade esportiva. Nos estudos que não foram demonstrados estes efeitos, os indivíduos, na realidade ganharam peso, mas o ganho não foi estatisticamente significativo. O QUADRO 8, mostra os estudos realizados com suplementação de creatina separados por efeito ergogênico na massa corporal e composição corporal a curto e longo prazo.
Dos cinquenta estudos que utilizaram suplementação aguda de creatina trinta e três deles demonstraram aumento de massa muscular ao passo que dezoito não demonstraram aumento significativo. Já dos vinte e cinco estudos com suplementação crônica de creatina, apenas seis não demonstraram efeito ergogênico na massa corporal.
QUADRO 8: Estudos que analisaram o efeito da suplementação de creatina à curto (até 15 dias) e a longo
(2 a 12 semanas) prazo sobre a massa corporal ou a composição corporal, arranjadas por efeito ergogênico.
Ganhos de massa muscular podem ser ergogênicos para alguns atletas, como levantadores de peso, mas contraproducentes (ergolíticos) para outros, como corredores de distância ou lutadores (MUJIKA et al, 1996; MISZKO et al, 1998; SMART et al, 1998). No entanto, esses autores relataram aumento de massa corporal sem demonstrar redução no desempenho de exercícios com exceção de BALSOM et al (1993b).
No geral, a suplementação aguda de creatina pode contribuir para a massa corporal total aumentada, ainda que esse aumento possa ser atribuído, em grande parte, à retenção de água mais que à proteína contrátil aumentada. Já a suplementação crônica de creatina, combinada com treinamento de força, pode aumentar a massa corporal magra.
No entanto, mais estudos devem ser desenvolvidos para determinar a eficácia e os possíveis mecanismos adjacentes, principalmente, sobre a retenção de fluido e conteúdo de água corporal, sobre a síntese protéica.
ConclusõesExistem evidências de que a suplementação com creatina exercem influencia nas atividades de alta intensidade e curta duração, realizadas em laboratório que dependem principalmente do sistema energético ATP-CP. O mesmo não parece ocorrer para as atividades aplicadas ao cenário esportivo ou de campo. Ainda que existam dados científicos sugerindo que a suplementação de creatina possa ser ergogênica para algumas tarefas esportivas, falta confirmação mais detalhada, em razão de muitos fatores externos não controlados influenciarem o desempenho esportivo real. Existe a possibilidade de que o ganho excessivo de massa corporal venha comprometer o desempenho de salto. Em contraste com os achados para as atividades de alta intensidade e curta duração (< 30 s), parece ser menos provável que a suplementação de creatina à curto prazo aumente o desempenho em tarefas de alta intensidade e duração mais prolongada (entre 30 e 150 s) realizadas em laboratório ou no campo.
A suplementação de creatina não apresentou resultados consistentes a favor dos efeitos ergogênicos a nível metabólico, isto é, nos marcadores tais como a latacidemia, NH33 e hipoxantina. Porém, pode contribuir para o aumento da massa corporal total, ainda que esse aumento possa ser atribuído, em grande parte, à retenção de água mais que ao aumento de proteína contrátil. Já a suplementação crônica de creatina, combinada com treinamento de força, pode aumentar a massa corporal magra.
Mais pesquisas experimentais bem controladas e em populações diversas devem ser realizadas na tentativa de fornecer mais subsídios para esclarecer o real papel ergogênico da suplementação com creatina.
Referências bibliográficas
AASERUD R et al (1998). Creatine supplementation delays onset of fatigue during repeated bouts of sprint running. Scand J Med Sci Sports 8:247-251.
ALMADA A et al (1995). Effects of ingesting a supplement containing creatine monohydrate for 28 days on isokinetic performance. Med Sci Sports Exerc 27:S146. (abstract)
ANDREWS R et al (1998). The effects of dietary creatine supplementation on skeletal muscle metabolism in congestive heart failure. Eur Heart J 19(4):617-622.
BALSOM P; SÖDERLUND K; EKBLOM B (1994). Creatine in humans with special reference to creatine supplementation. Sports Med 18(4): 268-80.
BALSOM P et al (1995). Skeletal muscle metabolism during short duration high-intense exercise: influence of creatine supplmentation. Acta Physiol Scand 115(3): 303-10.
BALSOM PD et al (1993a). Creatine supplementation and dynamic high-intensity intermittent exercise. Scand J Med Sci Sports 3:143-149.
BALSOM PD et al (1993b). Creatine supplementation per se does not enhance endurance exercise performance. Acta Physiol Scand. 149(4): 521-3
BANGSBO J (1994). Energy demands in competitive soccer. J Sports Sci 12:S5-S12.
BARNETT C; HINDS M; JENKINS DG (1996). Effects of oral creatine supplementation on multiple sprint cycle performance. Aust J Sci Med Sports Exerc 298:35-39.
BECQUE MD; LOCHMANN JD; MELROSE DR (1997). Effects of creatine supplementation during strength training on 1-RM and body composition. Med Sci Sports Exerc 29:S146. (abstract)
BECQUE MD; LOCHMANN JD; MELROSE DR (2000). Effects of oral creatine supplementation on muscular strength and body composition. Med Sci Sports Exerc 32(3):654-658.
BEMBEN MG et al (2001). Creatine supplementation during resistance training in college football athletes. Med Sci Sports Exerc. 33(10):1667-1672.
BERMON S et al (1998). Effects of creatine monohydrate ingestion in sedentary and weight-trained older adults. Acta Physiol Scand 164(2):147-155.
BIRCH R, NOBEL D, GREENHAFF P (1994). The influence of dietary creatine supplementation on performance during repeated bouts of maximal isokinetic cycling in man. Eur J Appl Physiol 69(3), 268-76.
BOGDANIS GC et al (1995). Recovery of power output and muscle metabolism following 30 s of maximal sprint cycling in man. J Physiol 482:467-480.
BOSCO C et al (1997) Effect of oral creatine supplementation on jumping and running performance. Int J Sports Med 18:369-372.
BOSCO C et al (1995). Influence of oral creatine supplementation with creatine monohydrate on physical capacity evaluated in laboratory and field tests. Med Sport 48:391-397.
BREES AJ et al (1994). Creatine ingestion does not influence leg extension power in meat eating and vegetarian females. FASEB Journal 8:A308. (abstract)
BURKE DG et al (2001). The effect of whey protein supplementation with and without creatine monohydrate combined with resistance training on lean tissue mass and muscle strength. Int J Sport Nutr Exerc Metab 11(3):349-64.
BURKE LM; PYNE LD; TELFORD R (1996). Effect of oral creatine supplementation on single-effort sprint performance in elite swimmers. Int J Sports Nutr 6, 222-33.
CASEY A; GREENHAFF PL (2000). Does dietary creatine supplementation play a role in skeletal muscle metabolism and performance? Am J Clin Nutr 72(2Suppl):607S-617S.
CASEY A et al (1996). Creatine ingestion favorably affects performance and muscle metabolism during maximal exercise in humans. Am J Physiol 271, E31-7.
CHETLIN R et al (1998). The effects of two forms of oral creatine supplementation on anaerobic performance during the Wingate test. J Strength Cond Res 12:273. (abstract)
CHRUSCH MJ et al (2001). Creatine supplementation combined with resistance training in older men. Med Sci Sports Exerc 33(12):2111-17.
CLARK JF (1998). Creatine: A review of its nutritional applications in sports. Nutrition 14:322-324.
CONWAY MA; CLARK JF (1996). Creatine and creatine phosphate: Scientific and clinical perspectives. San Diego: Academic Press.
COOKE WH; BARNES WS (1997). The influence of recovery duration on high-intensity exercise performance after oral creatine supplementation. Can J Appl Physiol 22:454-467.
COOKE WH et al (1995) Effect of oral creatine supplementation on power output and fatigue during bicycle ergometry. J Appl Physiol 78(2): 670-3.
COTTRELL GT; COAST JR; HERB RA (2002). Effect of recovery interval on multiple-bout sprint cycling performance after acute creatine supplementation. J Strenght Cond Res 16(1):109-16.
COX G et al (2002). Acute creatine supplementation and performance during a field test simulating match play in elite female soccer players. Int J Sport Nutr Exerc Met, 12: 33-46.
CROWDER T et al (1998). Influence of creatine type and diet on strength and body composition of collegiate lightweight football players. Med Sci Sports Exerc 30:S264. (abstract)
DAWSON B et al (1995). Effects of oral creatine loading on single and repeated maximal short sprints. Aust J Sci Medic Sports 27:56-61.
DAWSON B; VLADICH T; BLANKSBY BA (2002). Effects of 4 weeks of creatine supplementation in junior swimmers on freestyle sprint and swim bench performance. J Strength Cond Res 16(4(:485-490.
DEUTEKOM M et al (2000). No acute effects of short-term creatine supplementation on muscle properties and sprint performance. Eur J Appl Physiol 82(3); 223-229.
EARNEST C et al (1995). The effect of creatine monohydrate ingestion on anaerobic power indices muscular strength and body composition. Acta Physiol Scand 153, 207-9.
EARNEST CP; ALMADA AL; MITCHELL TL (1997). Effects of creatine monohydrate ingestion on intermediate duration anaerobic treadmill running to exhaustion. J Strength Cond Res 11:234-238.
ENGELHARDT M et al (1998). Creatine supplementation in endurance sports. Med Sci Sports Exerc 30:S141.
ENSIGN WY et al (1998). Effects of creatine supplementation on short-term anaerobic exercise performance of U S Navy seals. Med Sci Sports Exerc 30:S265. (abstract)
FEBBRAIO MA et al (1995). Effect of creatine supplementation on intramuscular TCr metabolism and performance during intermittent supramaximal exercise in humans. Acta Physiol Scand 155, 387-95.
FINN JP et al (2001). Effect of creatine supplementation on metabolism and performance in human during intermittent sprint cycling. Eur J Appl Physiol 84(3):238-43.
FRANCAUX M et al (2000). Effects of exogenous creatine supplementation on muscle PCr metabolism. Int J Sports Med 21(2):139-145.
FRANCAUX M; POORTMANS JR (1999). Effects of training and creatine supplement on muscle strength and body mass. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 80(2):165-168.
GILLIAM JD et al (2000). Effects of oral creatine supplementation on isokinetic torque production. Med Sci Sports Exerc 32(5):993-996.
GODLY A; YATES JW (1997). Effects of creatine supplementation on endurance cycling combined with short, high-intensity bouts. Med Sci Sports Exerc 29:S251. (abstract)
GOLDBERG PG; BECHTEL PJ (1997). Effects of low dose creatine supplementation on strength, speed and power events by male athletes. Med Sci Sports Exerc 29:S251. (abstract)
GONZALEZ DE SUSO JM et al (1995). P-MRS detects an increase in muscle phosphocreatine content after oral creatine supplementation in trained subjects. Third IOC World Congress on Sports Sciences Congress Proceedings, p. 347. Atlanta: Xerox Docutech 135 Network Publishers. (abstract)
GOTSHALK LA et al (2002). Creatine supplementation improves muscular performance in older men. Med Sci Sports Exerc 34(3):537-43.
GREEN AL et al 1996a). Carbohydrate feeding augments skeletal muscle creatine accumulation during creatine supplementation in humans. Am J Physiol 271, E821-6.
GREEN AL et al (1996b). Carbohydrate ingestion augments creatine retention during creatine feeding in humans. Acta Physiol Scand 158, 195-202.
GREEN JM et al (2001). The effects of creatine supplementation on repeated upper-and lower-body Wingate performance. J Strength Cond Res 15(1):36-41.
GREENHAFF PL (1995). Creatine and its application as an ergogenic aid. Int J Sport Nut 5:S100-110.
GREENHAFF PL (1997). The nutritional biochemistry of creatine. J Nutr Biochem 8(11):610-618.
GREENHAFF PL (1998). Renal dysfunction accompanying oral creatine supplements. Lancet 352:233-234.
GREENHAFF PL et al (1993a). The influence of oral creatine supplementation on muscle phosphocreatine resynthesis following intense contraction in man. J Physiol 467, 75P. (abstract)
GREENHAFF PL et al (1994a). Effect of oral creatine supplementation on skeletal muscle phosphocreatine resynthesis. Am J Physiol 266,(5.1): E725-30.
GREENHAFF PL et al (1993b). Influence of oral creatine supplementation on muscle torque during repeated bouts of maximal voluntary exercise in man. Clin Sci 84, 565-71.
GREENHAFF PL et al (1994b). The effect of oral creatine supplementation on skeletal muscle ATP degradation during repeated bouts of maximal voluntary exercise in man. J Physiol 476, 84P. (abstract)
GRINDSTAFF P et al (1995). Effects of ingesting a supplement containing creatine monohydrate for 7 days on isokinetic performance. Med Sci Sports Exerc 27:S146. (abstract)
GRINDSTAFF PD et al (1997). Effects of creatine supplementation on repetitive sprint performance and body composition in competitive swimmers. Int J Sports Nutr 7, 330-46.
HAMILTON-WARD K et al (1997). Effect of creatine supplementation on upper extremity anaerobic response in females. Med Sci Sports Exerc 29:S146. (abstract)
HARRIS RC; SODERLUND K; HULTMAN E (1992). Elevation of creatine in resting and exercised muscle of normal subjects by creatine supplementation. Clin Sci 83: 367-74.
HART LE et al (2000). Creatine supplementation and heavy resistance training in men. Clin J Sport Med 10(2):156.
HOCHACHKA PW; MOSSEY MKP (1998). Does muscle creatine phosphokinase have access to the total pool of phosphocreatine plus creatine? Am J Physiol 274 (43):R868-R872.
HULTMAN E; SAHLIN K (1980). Acid-base balance during exercise. Exerc Sport Sci Reviews 8:41-128.
HULTMAN E; SÖDERLAND K; TIMMONS JA (1996). Muscle creatine loading in men. J Appl Physiol 81,232-7
HUSO ME et al (2002). Creatine supplementation influences substrate utilization at rest. J Appl Physiol 93(6)2018-2022.
INGWALL JS et al (1974). Specificity of creatine in the control of muscle protein synthesis. J Cell Biolog 63:145-151.
IZQUIERDO M et al (2002). Effects of creatine supplementation on muscle power, endurance, and sprint performance. Med Sci Sports Exerc 34(2):332-43.
JACOBI JM et al (2000). Contractile properties, fatigue and recovery are not influenced by short-term creatine supplementation in human muscle. Experimental Physiol 85(4):451-460.
JACOBS I, BLEUE S, GOODMAN J (1997). Creatine ingestion increases anaerobic capacity and maximal accumulated oxygen deficit. Can J Appl Physiol 22:231-243.
JAVIERRE C et al (1998). Creatine supplementation does not improve physical performance in a 150 m race. J Physiol Biochem 53(4):343-348.
JOHNSON KD; SMODIC B; HILL R (1997). The effects of creatine monohydrate supplementation on muscular power and work. Med Sci Sports Exerc 29:S251. (abstract)
JONES AM; ATTER T; GEORG KP (1999). Oral creatine supplementation improves sprint performance in elite ice-hockey players. J Sports Med Phys Fitness 39(3)189-196.
JONES AM et al (2002). Effect of creatine supplementation on oxygen uptake kinetcs during submaximal cycle exercise. J Appl Physiol 92(6):2571-7.
KAMBER M et al (1999). Creatine supplementation. Part I. Performance, clinical chemistry and muscle volume. Med Sci Sports Exerc 31(12):1763-69
KELLY VG; JENKINS DG (1998). Effect of oral creatine supplementation on near-maximal strength sets of high-intensity bench press exercise. J Strength Cond Res 12(2):109-115.
KILDUFF LP et al (2002). Effects of creatine on isometric bench-press performance in resistance-trained humans. Med Sci Sports Exerc 34(7):1176-83.
KIRKSEY KB et al (1997). The effect of six weeks of creatine monohydrate supplementation in male and female track athletes. Med Sci Sports Exerc 29:S145. (abstract)
KNEHANS A et al (1998). Creatine supplementation affects body composition and neuromuscular performance in football athletes. FASEB Journal 12:A863. (abstract)
KREIDER RB (1997). Creatine supplementation, analysis of ergogenic value, medical safety, and concerns. J Exerc Physiol Online 1:7-18, www.css.edu/users/tboone2/asep/ jan3.html
KREIDER RB (1998). Creatine, the next ergogenic supplement? In: Sportscience Training & Technology. Internet Society for Sport Science. http://www.sportsci.org/traintech/ creatine/ rbk.html.
KREIDER RB (1999a). Dietary supplements and the promotion of muscle growth with resistance training. Sports Med 27, 97-110.
KREIDER RB (1999b). Effects of protein and amino acid supplementation on athletic performance. Sportscience 3(1), sportsci.org/jour/9901/rbk.html.
KREIDER RB et al (1998a). Effects of creatine supplementation with and without glucose on repetitive sprint performance in trained and untrained men and women. Int J Sports Nutr 8:204-205. (abstract)
KREIDER RB et al (1998b). Effects of creatine supplementation on body composition, strength, and sprint performance. Med Sci Sports Exerc 30(1):73-82.
KREIDER RB et al (1996a). Effects of ingesting a lean mass promoting supplement during resistance training on isokinetic performance. Med Sci Sports Exerc 18:S36. (abstract)
KREIDER RB et al (1996b). Effects of ingesting supplements designed to promote lean tissue accretion on body composition during resistance training. Int J Sports Nutr 6:234-246.
KREIDER RB et al (1995). Effects of ingesting a supplement containing creatine monohydrate on isokinetic performance. J Strength Cond Res 9:282-283. (abstract)
KREIS R et al (1999). Creatine supplementation - part II: in vivo magnetic resonance spectroscopy. Med Sci Sports Exerc 31(12):1770-1777.
KUROSAWA Y et al (1997). Effects of oral creatine supplementation on high and low intensity grip exercise performance. Med Sci Sports Exerc 29:S251 (abstract)
LARSON DE et al (1998) Creatine supplementation and performance during off-season training in female soccer players. Med Sci Sports Exerc 30:S264. (abstract)
LEDFORD A; BRANCH JD (1999). Creatine supplementation does not increase peak power production and work capacity during repetitive Wingate testing in women. J Strength Cond Res 13(4):394-399.
LEEMDERS N et al (1996). Dietary creatine supplementation and swimming performance. Overtraining and Overreaching in Sports Conference Abstracts 1:80.
LEENDERS NM; LAMB DR; NELSON TE (1999). Creatine supplementation and swimming performance. Int J Sports Nutr 9(3):251-262.
LEFAVI RG et al al (1998) Effects of creatine monohydrate on performance of collegiate baseball and basketball players. J Strength Cond Res 12:275. (abstract)
LEMON P et al (1995). Effects of oral creatine supplementation on energetic during repeated maximal muscle contraction. Med Sci Sports Exerc. 27:S204. (abstract)
LEMON PW (2002). Dietary creatine supplementation and exercise performance: why inconsistent results? Can J Appl Physiol 27(6):663-81.
MA TM; FRIEDMAN DL; ROBERTS R (1996). Creatine phosphate shuttle pathway in tissues with dynamic energy demand. In Creatine and creatine phosphate: Scientific and clinical perspectives, ed M.A. Conway and J.F. Clark, pp 17-32. San Diego: Academis Press.
MAGANARIS CN; MAUGHAN R (1998). Creatine supplementation enhances maximum voluntary isometric force and endurance capacity in resistance trained men. Acta Physiol Scand 163(3):279-287.
McKENNA MJ et al (1999). Creatine supplementation increases muscle total creatine but not maximal intermittent exercise performance. J Appl Physiol 87(6):2244-2252.
McNAUGHTON LR; DALTON B; TARR J (1998). The effects of creatine supplementation on high-intensity exercise performance in elite performers. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 78(3):236-240.
MIHIC S et al (2000). Acute creatine loading increases fat-free mass but does not affect blood pressure, plasma creatinine, or CK activity in man and women. Med Sci Sports Exerc 32(2):291-296.
MIHIC S et al (1998). The effect of creatine supplementation on blood pressure, plasma creatinekinase, and body composition. FASEB Journal 12:A652. (abstract)
MILLER EE, EVANS AE, COHN M (1993). Inhibition of rate of tumor growth by creatine and cyclocreatine. Proc Nat Academy Sci 90:3304-3308.
MISZKO TA; BAYER JT; VANDERBERGH PM (1998). The effect of creatine loading on body mass and vertical jump of female athletes. Med Sci Sports Exerc 30:S141. (abstract)
MUJIKA I; PADILLA S (1997). Creatine supplementation as a ergogenic aid for sports performance in highly trained athletes: A critical review. Int J Sports Med 18(7):491-496.
MUJIKA I et al (1996). Creatine supplementation does not improve sprint performance in competitive swimmers. Med Sci Sports Exerc 28:1435-1441.
MUJIKA I et al (2000). Creatine supplementation and sprint performance in soccer players. Med Sci Sports Exerc 32(2):518-525.
MYBURGH KH et al TD (1996). Creatine supplementation and sprint training in cyclists: metabolic and performance effects. Med Sci Sports Exerc 28:S81. (abstract)
NELSON A et al (2000). Creatine supplementation alters the response to a graded cycle ergometer test. Eur J Appl Physiol 83(1):89-94.
NELSON A et al (1997). Creatine supplementation raises anaerobic threshold. FASEB Journal 11:A589.
NEWSHOLME EA; BEIS I (1996). Old and new ideas on the roles of phosphagens and their kinases. In Creatine and creatine phosphate: scientific and clinical perspectives, ed M A Conway and J F Clark, pp 3-15. San Diego: Academic Press.
NOOMAN D; FRENCH J; STREET G (1998a). Creatine supplementation and multiple skating task performance in division I hockey players. Med Sci Sports Exerc 30:S310. (abstract)
NOOMAN D et al (1998b). Effects of varying dosages of creatine relative to fat free body mass on strength and body composition. J Strength Cond Res 12:104-108.
ODLAND LM et al (1997). Effects of oral creatine supplementation on muscle [PCr] and short-term maximum power output. Med Sci Sports Exerc 29(2):216-219.
OOPIK V et al (1998). Effect of creatine supplementation during rapid body mass reduction on metabolism and isokinetic muscle performance capacity. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 78(1):83-92.
OP'T EIJNDE B; HESPEL P (2001). Short-term creatine supplementation does not alter the hormonal response to resistance training. Med Sci Sport Exer. 33(3):449-453.
OP'T EIJNDE B; VERGAUWEN L; HESPEL P (2001). Creatine loading does not impact on stroke performance tennis. Int J Sports Med 22(1):76-80.
PARISE G; MIHIC S; MacLENNAN et al (2001). Effects of acute creatine monohydrate supplementation on leucine kinetics and mixed-muscle protein synthesis. J Appl Physiol 91(3)1041-7.
PEARSON DR et al (1998). Chronic effects of creatine monohydrate on strength and power. J Strength Cond Res 12:276. (abstract)
PEETERS BM; LANTZ CD; MAYHEW JL (1999). Effect of oral creatine monohydrate and creatine phosphate supplementation on maximal strength indices, body composition, and blood pressure. J Strength Cond Res 13(1):3-9.
PEYREBRUNE MC et al (1998). The effects of oral creatine supplementation on performance in single and repeated sprint swimming. J Sports Sci 16(3):271-279.
PIROLA V; PISANI L; TERUZZI P (1991). Evaluation of the recovery of muscular trophicityin aged pacients with femoral fractures treated with creatine phosphate and physiokinesitherapy. ClinTerapeut 139:115-119.
PODEWILS L J (1998). The effect of creatine supplementation on exercise performance in the heat. http;//www.rohan.sdsu.edu/``thesis/Exphys/podewils. htlm. 21/12/2001.
PREEN D et al (2002). Pre-exercise oral creatine ingestion does not improve prolonged intermittent sprint exercise in humans. J Sports Med Phys Fitness 42(3):320-9.
PREVOST MC; NELSON AG; MORRIS GS (1997). Creatine supplementation enhances intermittent work performance. Res Quart Exerc Sport 68, 233-40.
RAWSON ES; CLARKSON PM (2000). Acute creatine supplementation in older men. Int J Sports Med 21(1):71-75.
RAWSON ES; CLARCKSON PM; MELANSON EL (1998). The effects of oral creatine supplementation on body mass, isometric strength, and isokinetic performance in older individuals. Med Sci Sports Exerc 30:S140. (abstract)
REDONDO D et al (1996). The effect of oral creatine monohydrate supplementation on running velocity. Int J Sports Nutr 6, 213-21.
RICO-SANZ J & MARCO TM (2000). Creatine enhances oxygen uptake and performance during alternating intensity exercise. Med Sci Sport Exer 32(2):379-385.
RICO-SANZ J (2000). Creatine reduces human muscle PCr and pH decrements and P(i) accumulation during low-intensity exercise. J Appl Physiol 88(4):1181-1191.
ROCKWELL JA; RANKIN JW; TODERICO B (2001). Creatine supplementation affects muscle creatine during energy restriction. Med Sci Sport Exerc. 33(1):61-68.
ROMER LM; BARRINGTON JP; JEUKENDRUG AE (2001). Effects of oral creatine supplementation on high intensity exercise performance in competitive squash players. Int J Sports Med 22(8):546-52.
ROSSITER HB, CANNELL ER, JAKEMAN P M (1996). The effect of oral creatine supplementation on the 1000 m performance of competitive rowers. J Sports Sci 14:175-179.
ROSSOUW F; KRUGER PE; ROSSOUW J (2000). The effect of cretine monohydrate loading on maximal intermittent exercise and sport-specific strength in well trained power-lifters. Nutr Res 20(4):505-514.
RUDEN T et al (1996) Effects of oral creatine supplementation on performance and muscle metabolism during maximal exercise. Med Sci Sports Exerc 28:S81. (abstract)
SAHLIN K (1998). Anaerobic metabolism, acid-base balance, and muscle fatigue during high intensity exercise. In Oxford textbook of sports medicine, ed M. Harries, C. Williams, WD Stanish, and LJ Micheli, pp. 69-76. Oxford: Oxford University Press.
SCHNEIDER DA et al (1997). Creatine supplementation and the total work performed during 15 s and 1 min bouts of maximal cycling. Aust J Sci Med Sports 29: 65-68.
SHOMRAT A; WEISTEIN Y; KATZ A (2000). Effect of creatine feeding on maximal exercise performance in vegetarians. Eur J Appl Physiol 82(4):321-325.
SIPILÄ I et al (1981). Supplementary creatine as a treatment for gyrate atrophy of the choroid and retina. New Eng J Med, 304:867-870.
SMART NA et al (1998). Creatine supplementation does not improve repeat sprint performance in soccer player. Med Sci Sports Exerc 30:S140. (abstract)
SMITH JC et al (1998a). Effects of oral creatine on parameters of the work rate-time relationship and time to exhaustion in high-intensity cycling. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 77(4):360-365.
SMITH SA et al (1998b). Creatine supplementation and age influence muscle metabolism during exercise. J Appl Physiol 85(4):1349-1356.
SNOW RJ et al (1998). Effect of creatine supplementation on sprint exercise performance and muscle metabolism. J Appl Physiol 84(5):1667-1673.
SÓDERLUND K; BALSOM PD; ELKBOLOM B (1994). Creatine supplementation and high intense exercise: Influence on performance and muscle metabolism. Clin Sci 87(Suppl):120-121.
STEENGE GR; SIMPSON EJ; GREENHAFF PL (2000). Protein- and carbohydrate-induced augmentation of wole body creatine retention in humans. J Appl Physiol. 89(3):1165-1171.
STEVENSON SW; DUDLEY GA (1998). Creatine supplementation and resistance exercise. J Strenght Cond Res 12:278. (abstract)
STEVENSON SW; DUDLEY GA (2001). Creatine loading, resistance exercise, and muscle mechanics. J Strenght Cond Res 15(4):413-9.
STONE MH et al (1999). Effects of in-season (5 weeks) creatine and pyruvate supplementation on anaerobic performance and body composition in American football players. Int J Sports Nutr 9(2):146-165.
STOUT JR et al (1999). Effects of 8 weeks of creatine supplement on exercise performance and fat-free weight in football players during training. Nutr Res 19(2), 217-225.
STROUD MA et al (1994) Effect of oral creatine supplementation on respiratory gas exchange and blood lactate accumulation during steady-state incremental treadmill exercise and recovery in man. Clin Sci 87(6): 707-710.
SYROTUIK DG et al (1998). Absolute and relative strength performance following creatine monohydrate supplementation combined with periodized resistance training. J Strength Cond Res 12:278. (abstract)
SYROTUIK DG et al GJ (2001). Effects of creatine monohydrate supplementation during combined strength and high intensity rowing training on performance. Can J Appl Physiol 26(6):527-42.
TARNOPOLSKY MA; MacLENNAN DP (2000). Creatine monohydrate supplementation enhances high-intensity exercise performance in males and females. Int J Sports Nutr Exerc Metab 10(4):452-63
TARNOPOLSKY MA et al (1997). Postexercise protein-carbohydrate and carbohydrate supplements increase muscle glycogen in men and women. J Appl Physiol 83, 1877-83.
TARNOPOLSKY MA et al (2001). Creatine-dextrose and protein-dextrose induce similar strength gains during training. Med Sci Sports Exerc 33(12):2044-52.
TERRILLION KA et al (1997). The effect of creatine supplementation on two 700-m maximal running bouts. Int J Sports Nutr 7:138-43.
THEODORU AS et al (1998). The effect combined carbohydrate and creatine ingestion on anaerobic performance. Med Sci Sports Exerc 30:S272. (abstract)
THOMPSON CH et al (1996). Effects of creatine on aerobic and anaerobic metabolism in skeletal muscle in swimmers. Brit J Sports Med 30(3):222-225.
THORENSEN E et al (1998). The effect of creatine supplementation on repeated sprint performance. J Strength Cond Res 12:278. (abstract)
URBANSKI RL; VINCENT WJ; YASPELKIS BB (1999). Creatine supplementation differentially affects maximal isometric strength time to fatigue in large and small muscle groups. Int J Sports Nutr 9(2):136-145.
VANAKOSKI J et al (1998). Creatine and caffeine in anaerobic and aerobic exercise: Effects on physical performance and pharmacokinetic considerations. Int J Clin Pharmac Therapeutics 36(5):258-262.
VANDEBUERIE F et al (1998). Effect of creatine on endurance capacity and sprint power in cyclist. Int. J. Sports Med. 19(7):490-5.
VANDENBERGHE K et al (1996). Caffeine counteracts the ergogenic action of muscle creatine loading. J Appl Physiol 80, 452-7.
VANDENBERGHE K et al (1997). Long-term creatine intake is beneficial to muscle performance during resistance training. J Appl Physiol 83(6):2055-2063.
VANDENBERGHE K et al (1999). Phosphocreatine resynthesis is not affected by creatine loading. Med Sci Sports Exerc 31(2):236;-242.
VIRU M et al (1994). Effect of creatine intake on the performance capacity in middle-distance runners. Coaching Sports Sci J 1: 31-36.
VOLEK JS et al (1997a) Response of testosterone and cortisol concentrations to high-intensity resistance exercise following creatine supplementation. J Strength Cond Res 11:182-187.
VOLEK JS et al (1999). Performance and muscle fiber adaptations to creatine supplementation and heavy resistance training. Med Sci Spors Exerc. 31(8):1147-56.
VOLEK JS et al (2000). No effect of heavy resistance training and creatine supplementation on blood lipids. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 10(2):144-156.
VOLEK JS et al (1997b). Creatine supplementation enhances muscular performance during high-intensity resistance exercise. J Am Diet Assoc 97(7):765-770.
VOLEK JS et al (2001). Physiological responses to short-term exercise in the heat after creatine loading. Med Sci Sports Exerc 33(7):1101-8.
VUKOVICK MD; MICHAELIS J (1999). Effect of two different creatine supplementation products on muscular strength and power. Sports Med Training Rehabilitation 8:369-383.
WABER JP et al (1998). Effects of creatine monohydrate supplementation on physical performance. FASEB Journals 12:A1040. (abstract)
WABER JP et al (2002). The effect of creatine supplementation multiple bench on obstacle course and press performance. J Strength Cond Res 16(4): 500-508.
WALSH B et al (2001). The role of phosphorylcreatine and creatine in the regulation of mitocondrial respiration in human skeletal muscle. J Physiol (15);537(3):971-8.
WILDER N et al (2002). The effects of a 10-week, periodized, off season resistance-training program and creatine supplementation among collegiate football players. J Strength Cond Res 16(3):243-52.
WILLIAMS MH, KREIDER RB, BRANCH JD (2000). Creatina. Editora Manole LTDA, São Paulo.
WIROTH JB; BERMOM S; ANDREI S; DALLOZ E et al (2001). Effects of oral creatine supplementation on maximal pedallin performance in older adults. Eur J Appl Physiol 84(6):533-9.
WOOD KK et al (1998). The effects of creatine monohydrate supplementation on strength, lean body mass, and circumferences in male weightlifters. Med Sci Sports Exerc 30:S272. (abstract)
WYSS M; KADDURAH-DAOUK R (2000). Creatine and creatinine metabolism. Physiol Reviews 80(3):1107-1213.
YQUEL RJ et al (2002). Effect of creatine supplementation on phosphocreatine resynthesis, inorganic phosphate accumulation and pH during intermittent maximal exercise. J Sports Sci 20(5):427-37.
ZIEGENFUSS T et al (1998a). Performance benefits following a five day creatine loading procedure persist for at least four weeks. Med Sci Sports Exerc 30:S265. (abstract)
ZIEGENFUSS T et al (1997). Acute creatine ingestion: Effects on muscle volume, anaerobic power, fluid volumes, and protein turnover. Med Sci Sports Exerc 29:S127. (abstract)
ZIEGENFUSS T; LOWERY LM; LEMON PWR (1998b). Acute fluid volume changes in men during three days of creatine supplementation. J Exerc Physiol online 1(3): 1-9. http://www.css.edu/users/tboone2/asep/ jan13.htlm.
ZIEGENFUSS T et al (2002). Effect of creatine loading on anaerobic performance and skeletal muscle volume in NCAA Division I athletes. Nutrition 18(5):397-402.
| Inicio |
revista
digital · Año 9 · N° 60 | Buenos Aires, Mayo 2003 |