2 / 2

Velocidade

• A velocidade é o indicador motor que melhor distingue os dois grupos.

• A Velocidade é fundamental na organização do jogoOfensivo e Defensivo.

• Os jogadores avançados são mais lentos (mais pesados e mais altos).

• Em termos internacionais os nossos jogadores serão menos eficazes.

• Os resultados confirmam a opinião generalizada entre os dois grupos.

Agilidade 10 x 5 metros

• Permitiu diferenciar os jogadores de acordo com as posiçães ocupadas.

• Importante para a capacidade de mudança de direcção e leitura do jogo.

• Os jogadores da linha atrasada revelaram melhores valores na agilidade.

• Especialistas no transporte de bola/ Maior frequência nas mudança de direcção.

• Esta capacidade permite interpretar melhor o jogo.

Mesomorfismo / Endomorfismo / Ectomorfismo

    Mesomorfismo é a componente que mais distingue os dois grupos:

• Os Avançados apresentaram-se como :

  • Mais Ectomórficos (Lineariedade Relativa).

  • Mais Endomorfos (Mais Tecido adiposo).

  • Menos Mesomorfos (Menos Desenvolvidos no plano Osteo-Muscular)

• A Linha Atrasada apresentaram-se como :

  • Mais Mesomorfos (Mais desenvolvidos no plano Osteo-Muscular).

  • Menos Ectomórficos (Menos Lineariedade Relativa).

  • Menos Endomorfos (Menos Tecido adiposo).

VO₂ Máx ( Multistage Fitness Teste)

• Permitiu diferenciar os jogadores de acordo com as posiçães ocupadas.

• Os Avançados , Mais Pesados, obtiveram menores resultados no teste.

• Os nossos jogadores poderão apresentar dificuldades acrescidas nas fases terminais do jogo, ou após uma sequência prolongada com recuperaçães curtas.

• Estas diferenças podem estar associadas às Menores Exigências dos Campeonatos Nacionais, no Reduzido Volume de Treino de Resistência, assim como, na Falta de Motivação para este tipo de treino.

Esta Capacidade Aeróbia Permite:

1. Retardar os Efeitos de Fadiga mantendo elevados níveis de actividade durante os 80 minutos do jogo.

2. Facilita a Recuperação após a realização de um exercício intenso.

3. Possibilita um Maior Volume e Intensidade do Exercício durante o treino, factor que se reproduz de forma indirecta no rendimento do jogo.

4. Garante a Manutenção de Bons Níveis de Condição Física Geral ao longo da época.

Tabela 5 - Do total dos casos , 90,24% estão correctamente Reclassificados.

Conclusães finais do estudo

• Verificam-se diferenças significativas entre os indicadores que definem o perfil morfo-funcional dos nossos jogadores avançados e linha atrasada.

• Os indicadores somáticos permitiram-nos concluir com clareza as diferenças existentes entre os jogadores nas diferentes posiçães.

• Os jogadores Avançados registaram os valores mais elevados de estatura, e de peso, sendo simultaneamente os que sugerem um maior cuidado na sua selecção, em função das exigências da estrutura do próprio jogo.

• Os Avançados, não revelaram grandes capacidades de manifestação de Força, associado ao seu menor desenvolvimento osteo.muscular, no entanto revelaram-se com características mais endomorfas que se torna importante no constante confronto físico do jogo, pela necessidade de peso, sobretudo nos jogadores avançados.

• A Linha Atrasada, apresentou um Perfil mais homogéneo, na qual a estrutura do seu esforço específico, revelou ser a velocidade, combinada com grandes índices de habilidade, destreza e coordenação.

• Concluímos que os jogadores juniores actuais são mais altos e significativamente mais pesados que os observados por (Ferreira em 1985), no entanto são evidentes as diferenças somáticas relativamente aos valores apresentados pelos jogadores de nível competitivo mais elevado, que o nosso.

• Concluímos que os indicadores utilizados no presente estudo evidenciaram sensibilidade suficiente para distinguir, em cada grupo os jogadores em função da sua posição.

• Entendemos que se torna urgente uma Séria Reflexão na prescrição do treino dos nossos jogadores de rugby nacional, no sentido de melhorarem as suas capacidades morfológicas e funcionais, para que a adaptação ás exigências técnicas e tácticas que o jogo de alto nível exige seja menos morosa e complexa.

Bibliografia consultada

• Bale, P (1986), A review of the physique and performance qualities characterististics of game in specific positions of the field of play . J. Sports Med. 26: 109 - 122.

• Bell, W. (1980 -1991), Body composition and maximal power of rugby union forwards. Sports Med . Phys. Fit. ; 20, 447-451.

• Black, Alan (1990), How to Coach Rugby Football, Johannesburg: Willow Books.

• Boennec, P.; Prevot. M. & Ginet, S. (1980), Somatotype du sportif de haut niveau. Resultats dans huit disciplines differents. In Medicine du Sport. T. 54, 55. 309-318.

• Carlson, B. R.; Carter J.E.L. & Col. (1994), Physique and motor performance characteristics of US national rugby players, J. Sports Med.; 12, 403 - 412.

• Carter, J.E.L. (1975), The Health - Carter somatotype method. San Diego State University.

• Casagrande, G. & Viviani, F. (1993) : Somatotype of italian rugby players . J. Sports Med. Med. Physical Fit.; 33, 65-69.

• Cazorla, Georges; Godemet, Max (1987), Tests Spécifiques D’Évaluation du Rugbyman, Paris: F.F.R.

• Claro, L . (1995), Rugby Magazine, nº 10, 11-17.

• Collinet, Serge; Jean-Yves Nérin; Marcel Peyres Blanques (1992), Rugby « De l`école ... aux associations », Paris: Editions Revue E.P.S.

• Conquet, P. &, Devaluez, J. (1978), Les fondamentaux du rugby. Vigot, Paris.

• Corless, Barrie (1988), El Rugby Técnica, Táctica y Entrenamiento, :Hispano Europea.

• Dias, J.C.; Sarmento, P. & Rodrigues, J. (1994), Análise do comportamento do treinador de râguebi em competição. Ludens, Vol 14, nº4 43-46.

• Douge; B. (1988) The common threaas between the games, in Science and Football .E &F.N.

• Federação Portuguesa de Rugby (1994), Leis do jogo de Rugby , instruçães e notas sobre as leis, Lisboa: traduzido da edição International Rugby Football Board.

• Fédération Française de Rugby (1981), Les efforts en match et suggestions pour entrainement, F.F.R., Paris.

• Ferreira, J. & Cordovil, J. (1982), Rugby no ISEF. Prespectivas actuais e futuras , Ludens, ISEF UTL.; Vol. 6, 3, 77-80.

• Ferreira, J. (1985), Estudo morfológico do jogador de rugby em vários níveis etários, Motricidade Humana 62-80.

• Fonseca, A.M. & Rocha H. (1995), Comportamentos de liderança no rugby. Treinadores e atletas: prespectivas semelhantes? Rugby Magazine, 9, F.P.R., 23-24.

• Graça, Amândio; Oliveira, José (1995), O Ensino dos Jogos Desportivos. Porto: Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto, 11-25; 219-244.

• Godemet , A; (1987-1988), Rugby World Magazine , JAN, N & B ; 32-45.

• Greenwood, Jim (1978), Total Rugby , London:Lepus Books

• Hazeldine, Rex; McNab, Tom (1991), Fit for Rugby , London: B.P.C.C. Hazell Books.

• H, Coupon (1990), Observationts sure les jeux d´rugby , F.F.R., Paris.

• Heath, B.H. & Carter, J.E.L. (1967), A modified somatotype method . In AM. J. Phys. Leicestershire.

• Holmayard, D. & Hazeldine, R. (1993), Seasonal Variations in the antropometric and physiological characteristics of international rugby union players . In Science and football II, ( eds Reilly; T. Clarys, J. and Stibbe, A.) E & FN Spon, London. Pp 21-26

• Kirby, J. & Reilly, T. (1993) Anthropometric and fitness profiles of elite female rugby union players . In Science and footbal II,( eds Reilly; T. Clarys; J. and Stibbe,A.). E & FN Spon, London. pp 27-30.

• Maia, J. (1989), Auxologia Cineantropométrica; Desenvolvimento Somato-Motor e factores de Excelência Desportiva na População escolar portuguesa . Ministério da Educação. Gabinete do Desporto Escolar.21-31.

• Martín, Francisco U. (1993), Rugby Entrenamiento y Juego , Madrid: Campomanes Libros.

• Maud, P. J. (1983), Physiological and antrhropometric parameters that descritive a rugby union team , Brit. J Sports med.; 17, 16-23.

• Menchinelli, C.; Morandini, C. Gardini, F. (1989), Funcional and specific evaluation and physical fitness training of the rugby player . C.O.N.I.; FIR, Roma.

• Milburn, P.D. (1990) The Kinettics of rugby union , Jornal os Sports Sciences, 8, 47-60.

• Nerin, Jean-Peys; Peyresblanques, M. (1990), Rugby Entraînement Technique et Tactique , Paris: Editions Amphora.

• Peys, Jean (1991), Rugby Total et Entreaînement , Paris:Editions Vigot.

• Pilardeau, P. Jouyblin, M . Valeri, L. (1978), Choix du sport et taille , Med. du Sport, 52, pp 285-287.

• Poulain, Robert (1969), Rugby jeu et entrainement , Paris: Editions Amphora.

• Reilly T.; Ruhn W. (1991), ”Anaerobic performance and body composition of international Rugby Union players” , in: Phillips S. J.; Cooper S. M.; Cobner D.; Bell W.(Eds) Science and Football II, London: :E & FN Spon.15-20.

• Rodano (1988), Coaches Handbook The Intermediate Award , Twickenham: R.F.U.

• Sobral, F. (1980), Determinação antropométrica da densidade corporal em jovens desportistas, Algumas exploraçães quantitativas , Ludens, 4, 3, 5-11.

• Vidalin, H. (1992), Estude comparative de 460 jouers, minimes, cadets, juniores et séniores , Medicine du Sport, 63, 123-127.

• Villepreaux, P. (1987), Rugby de movement et disponibilité du jouer . Mémoire I.N.S.E.P.

• Williams, C. (1993), Observations on the aerobic power of university rugby players . Brit. J. Sports Med,390-391.

| Inicio |

	http://www.efdeportes.com/ · FreeFind
revista digital · Año 7 · N° 40 | Buenos Aires, Setiembre de 2001   © 1997-2001 Derechos reservados