Jogos dos povos amazônicos: re-significando o arco e flecha em contexto urbano Los juegos de los pueblos amazónicos: resignificando el arco y la flecha en el contexto urbano |
|||
*Graduado em Educação Física - Treinamento Esportivo pela FEFF da Universidade Federal do Amazonas/UFAM. Pós-graduando (Lato Sensu) em Treinamento Esportivo pela UNIASSELVI/Manaus Membro do Laboratório de Estudos Socioculturais onde desenvolve atividades com as temáticas indígena e meio ambiente. ** Profª. Drª. da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia - FEFF/UFAM Professora da Pós- graduação – PPGSCA/UFAM. Coordenadora do Laboratório de Estudos Socioculturais e Tutora do PET-INDÍGENA/UFAM |
Adenildo Vieira de Souza* Artemis de Araujo Soares** (Brasil) |
|
|
Resumo O presente estudo é um recorte de um Trabalho de Conclusão de Curso onde descreve e discute a importância dos jogos tradicionais indígenas arco e flecha para os indígenas residentes em meio urbano que foram disputados durante a realização dos Primeiros Jogos Interculturais Indígenas na comunidade Nossa Senhora do Livramento em Manaus-Am. Como metodologia utilizamos a pesquisa documental a qual nos deu a possibilidade de investigar fontes como livros, artigos, relatórios, regulamentos e fotos dos jogos disputados, sendo esta pesquisa de abordagem qualitativa e caracterizada como estudo transversal. Foi constatado que tal evento cumpriu seu papel, afirmando assim a finalidade dos jogos Interculturais Indígenas: o fortalecimento, incentivo e a valorização dos jogos tradicionais. Unitermos: Jogos tradicionais. Jogos interculturais. Esporte indígena.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 182 - Julio de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
1. Introdução
O esporte é um fenômeno mundial que atingi vários grupos étnicos, dentre indígenas e comunidades quilombolas e etc. O que vem chamando a atenção atualmente é a forma com que o esporte é praticado entre os povos indígenas, tanto o esporte ocidental tais como futebol e voleibol, tanto quanto os esportes tradicionais como zarabatana, arco e flecha entre outros. Ambos possuem grande aceitabilidade por parte dos indígenas. Os indígenas vêm lutando por políticas publicas para melhoria da educação e por moradias para que possam viver com dignidade. Eles querem viver conforme sua cultura com suas crenças, seus hábitos e valores. Aqueles que moram nas suas respectivas comunidades e principalmente os que moram em meio urbano vêm enfrentando grandes problemas. Conforme Silva (s.d. p.2): A cidadania que os índios hoje prezam nada mais é que o respeito de sua cultura em vários âmbitos desde seu modo de viver, suas crenças e atitudes, para que venha a si identificar com seus antepassados, já que atualmente isso não vem acontecendo, porque os não índios são maioria e isso acaba predominando a cultura não indígena, dentro da própria comunidade e muitos não resistem adaptando-se a nova cultura.
De acordo com a autora citada percebe-se que os indígenas buscam o respeito em vários âmbitos para que possam viver com dignidade praticando e vivenciando seus costumes e valores da forma com que seus antepassados viviam.
Uma das formas dos indígenas participarem e interagirem entre si é justamente por meio de jogos tradicionais. Esses jogos são adaptados e recebem características de esportes ocidentais, sendo contextualizados no meio urbano como é o caso do arco e flecha, lanças e zarabatana, quando recebem regras para a disputa.
Os indigenistas conseguiram uma grande conquista que foi a realização dos Jogos dos Povos Indígenas, tendo como idealizadores os irmãos Marcos e Carlos Terena. A partir dessa conquista aumentou o interesse pela prática esportiva tanto por parte dos indígenas, quanto dos não indígenas que vem se preocupando com a cultura e também com a divulgação dos Jogos dando a conhecer seu significado para o indígena.
2. Como tudo começou
Os jogos da cultura indígena vêm tendo repercussão e ganhado espaço em caráter nacional e internacional por meio da realização dos Jogos Nacionais Indígenas que tiveram como idealizadores os irmãos Carlos e Marcos Terena. Tudo começou com uma reivindicação dos indígenas por direito ao esporte tomando como base o Art.217 da Constituição Federal de 1988. Para Terena (2010, p. 21) “Esse direito gera o dever do Estado em fomentar praticas esportivas formais e não formais, cujas estruturas estejam relacionadas com os espaços culturais, lúdicos e históricos do povo Brasileiro”.
Os jogos dos povos indígenas são realizados em locais com características do próprio ambiente nos quais eles convivem, facilitando a familiarização e integração entre os povos. Como afirma Terena, M. (2010, p.18) “(...) toda vez que fazemos esse evento, procuramos fazer num local onde tenha rio, tenha mata, onde a gente sabe que aquele índio precisa entender que ele esta indo para a cidade não para ganhar de outro parente”.
O primeiro evento esportivo com a participação de indígenas aconteceu em 19 de Abril 1979. Foi uma disputa de uma equipe indígena composta por estudantes das etnias Karajá, Terena, Bakairi, Xavante e Tuxá que formaram a equipe Kurumim. Esta mostrou o futebol em vários estados Brasileiros e jogou até no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (TERENA, 2010). O autor citado descreve os locais que já sediaram os jogos dos povos indígenas, os quais tiveram sua primeira edição em Goiânia (GO) em 1996, quando reuniu mais de 500 atletas de 24 etnias. A estrutura física e a escolha de modalidades ficaram sob responsabilidade e coordenação de lideranças indígenas dentre elas o comitê intertribal Memória e Ciência Indígena. Os outros Estados foram assim representados: Cuirá/PR (1999), Marabá/PA (2000), Campo Grande/MS (2001), Marapani/PA (2002), Palmas/TO (2003, Porto Seguro/BA (2004) e Fortaleza/CE (2005). A nona edição ocorreu em 2007 nas cidades de Recife e Olinda em Pernambuco.
Durante a realização de todas as edições dos Jogos dos Povos Indígenas, centenas de indígenas participaram das diversas modalidades que fazem parte da programação. São elas: arco e flecha, a zarabatana, o futebol de cabeça, o futebol tradicional, a peteca, o cabo de guerra dentre outros. Este evento é uma forma de resgatar jogos que já não são mais praticados dentre alguns grupos étnicos, também uma forma de intercambio cultural, em que parentes vivenciam costumes, valores e se socializam. Outro ponto importante é a valorização e a vivência de tais costumes, sendo este um dos principais motivos de realização dos Jogos indígenas, pois segundo Terena, M. (2010, p.18) “[...] o objetivo é que os índios que participam dos jogos indígenas venham como competidores e também para resgatar as suas cores, a sua identidade de povo indígena”.
3. O que são os Jogos Tradicionais Indígenas?
Os jogos tradicionais fazem parte da cultura dos povos indígenas, onde estes demonstram seus valores e costumes por meio de seus rituais, preparando as crianças e jovens para a vida adulta, possibilitando momentos de alegria e prazer dentre os adultos, crianças e idosos. Para (ROCHA FERREIRA et al, 2006, p.33) os jogos tradicionais indígenas têm a seguinte definição:
Os jogos tradicionais indígenas são atividades corporais, com características lúdicas, pelas quais permeiam os mitos e os valores culturais. Eles requerem um aprendizado específico de habilidades motoras, estratégias e/ou chances. Geralmente, são jogados em rituais, para agradar a um ser sobrenatural e/ou para obter fertilidade, chuva, alimentos, saúde, condicionamento físico, sucesso na guerra, entre outros. Visam, também, a preparação do jovem para a vida adulta, a socialização, a cooperação e/ou a formação de guerreiros. Os jogos ocorrem em períodos e locais determinados, as regras são dinamicamente estabelecidas, não há geralmente limite de idade para os jogadores, não existem necessariamente ganhadores/perdedores e nem requerem premiação, exceto prestígio. A participação em si está carregada de significados e promove experiências que são incorporadas pelo grupo e pelo indivíduo. No contato com os colonizadores e, depois, com a sociedade contemporânea alguns jogos se mantiveram, outros entraram em desuso e outros foram esvaziados do sentido sócio-cultural original. Atualmente, com o reconhecimento, ainda que tardio, da riqueza das culturas dos povos indígenas que fazem parte da construção da cidadania brasileira, incentiva-se a retomada desses jogos tradicionais e sua re-significação no contexto da atualidade. Neste contexto, impõe-se o registro da memória dessas manifestações, para se conhecer e compreender a riqueza da ludodiversidade humana, entendida como a imensurável variedade de formas de jogar e dos significados dessas expressões humanas.
Vimos o quanto os jogos representam aos povos tradicionais e por isso e preocupados com sua continuidade, pesquisadores vêm tentando procurar os significados e o porquê dos jogos e práticas tradicionais dentro de seus contextos bem como o apoio de políticas publicas para que essas práticas não sejam esquecidas.
4. Jogos Interculturais Indígenas de Manaus
4.1. O palco da realização dos Jogos Interculturais Indígenas de Manaus
Os jogos Interculturais Indígenas de Manaus foram realizados nos dias 30 de abril e primeiro de Maio de 2011, na comunidade Nossa Senhora do Livramento, Reserva de Desenvolvimento Sustentável, localizada às margens do Rio Tarumã Mirim. Estavam presentes cerca de 450 indígenas de 17 grupos étnicos, entre eles Wai Wai, Sateré Mawé, Karapãna, Baré, Kokama e Munduruku.
Na abertura do evento os indígenas fizeram rituais em recepção junto aos participantes dos jogos onde se pode pedir proteção a todos os envolvidos no evento. Os rituais apresentados foram a dança do Japurutu, Lenda dos Makiritare e historia do Ritual da Tucandeira.
4.2. Re-significação do arco e flecha
O arco e flecha é a prática tradicional que várias etnias começam a transmitir desde cedo às crianças por meio de brincadeiras encantando o universo infantil. No trabalho de (SOARES, 1999) verifica-se que entre as principais brincadeiras das crianças da etnia Tikuna o arco e a flecha são confeccionados com ripas e talas da palmeira do buriti. O arco e flecha ainda são utilizados para manter a subsistência de muitos grupos indígenas:
(FUNAI, 2011)¹.Os povos indígenas usavam muito esse instrumento como arma de guerra. Atualmente, é usado para a caça, pesca e rituais, e tornou-se também uma prática esportiva, sendo disputada entre aldeias e até com não-indígenas. Na maioria das tribos indígenas brasileiras, o arco é feito do caule de uma palmeira chamada tucum, de cor escura, muito encontrada próxima aos rios. O povo Gavião, do Pará o confecciona com a madeira de cor vermelha chamada aruerinha. Os povos do Xingu utilizam o pau-ferro, o aratazeiro, o pau d'arco e o ipê amarelo. Os índios do alto Amazonas usam muito a pupunha, e as tribos da língua tupi são as únicas que, às vezes, utilizam a madeira das palmeiras. O padrão do tamanho do arco obedece à necessidade de seu uso, de acordo com a cultura de cada povo
O arco e flecha é uma prática corporal presente no cotidiano dos povos indígenas. São utilizados, principalmente, para fins de caça e pesca comum entre essas populações, no entanto, tal prática vem sendo deixada de lado, pelo fato de escassez do próprio alimento pelo qual eles mantém sua subsistência e também por não terem como praticar ao mudarem de endereços para o meio urbano. É justamente por meio dessas problemáticas que os jogos Interculturais vêm tentando amenizar a ausência dessa prática (arco e flecha) que é uma das fortes características dos povos indígenas. Tal evento deve apenas engrandecer, pois o Estado do Amazonas é o que detém da maior população indígena do Brasil, ficando aí a responsabilidade de oferecer atividades que oportunizem a participação das populações tradicionais com os fins de proteger a riqueza cultural desses povos.
4.3. Local e etnias participantes
Participaram da competição cinco indígenas, sendo três do naipe masculino e dois do naipe feminino das seguintes etnias Munduruku, Kokama, Wai Wai, Waikyru e Bayoroá.
A competição da modalidade arco e flecha também foi realizada às margens do rio Tarumã, tendo a área sido demarcada com fita específica para segurança dos participantes e expectadores presentes. O alvo consistia num grande peixe desenhado e dividido em cinco partes para critério de contagem: acertando na barbatana marca 05 pontos; na cauda 03 pontos; na costela 06 pontos; na cabeça 15 pontos, e no olho 40 pontos. Caso o “arqueiro” acertasse e a base na qual o peixe ficou apoiado, ganharia apenas um ponto. Tanto na zarabatana quanto no arco e flecha cada atleta teve direito a três tentativas e ao final das tentativas somava-se a pontuação, obtendo-se assim a pontuação total deste atleta. Familiares e amigos dos atletas vibravam e torciam a cada flechada no alvo.
Figura 1. Peixe alvo do Arco e flecha
Fonte: Acervo do Programa Pet Conexões Indígenas/UFAM
Após todos terem concluído suas tentativas somou-se a pontuação dos atletas das determinadas etnias, tornando-se campeã a etnia na qual os atletas fizeram maiores pontuações.
Figura 2. Indígena na disputa do arco e flecha
Figura 3. Indígena na disputa do arco e flecha
Fonte: Retirado de http://educarmovimento.blogspot.com.br/2011/05/jogos-interculturais-indigenas.html.
Acesso em: 20 de Maio
4.4. Importância dos Jogos Interculturais de Manaus
O arco e flecha, objeto tradicional indígena utilizado com fins de caça e jogo tem um papal fundamental como pratica corporal dos povos indígenas. Esta prática foi realizada como jogo com o intuito de fomentar sua praticidade entre os indígenas, pois os mesmos sentem dificuldade em praticar o arco e flecha ao mudarem para o contexto citadino onde não hã espaço ou evento que possibilite a realização do mesmo. Como afirma a líder indígena:
²O evento foi fundamental para a valorização e resgate das nossas atividades. Muitos índios já não conseguem praticar o arco e flecha, por exemplo. Isso acontece porque eles moram na cidade, em espaços limitados. Temos que lembrar que esporte não são apenas as modalidades olímpicas e sim as diversas atividades inseridas na nossa vida [...]
Nos jogos interculturais percebeu-se a preocupação em manter os jogos tradicionais indígenas, havendo a participação empolgante dos indígenas, que representaram várias etnias tendo caráter de integração, celebração e valorização dos costumes e valores impregnados na cultura de cada etnia participante dos Jogos Interculturais. Isso confirma o que dizem os autores Toledo Camargo, Rocha Ferreira, Von Simson: (p. 654) “Em sua sabedoria milenar, a cultura indígena valoriza muito o celebrar [...]” todos participaram, promovendo a integração entre as diferentes etnias estabelecendo relações interculturais por meio da cultura e seus jogos e esportes tradicionais. É notória e enfática a grande contribuição que tal evento proporcionou aos indígenas, principalmente pelo fato da maioria residir em meio urbano o que torna difícil a assistência de políticas públicas relacionadas ao Lazer e Esporte tradicional.
5. Conclusões
Este trabalho descreveu e discutiu a importância das práticas tradicionais indígenas, especificamente o arco e flecha que foi realizado durante os Primeiros Jogos Interculturais Indígenas de Manaus, que teve como objetivo promover a integração, convívio e reviver os valores tradicionais indígenas por meio das suas práticas tradicionais.
As modalidades tradicionais dos Jogos Interculturais foram bem apreciadas e praticadas pelas etnias participantes do evento. Eventos dessa grandeza são importantes, principalmente quando contemplam os jogos tradicionais que estão impregnados da cultura ameríndia. Os indígenas ao saírem de suas comunidades, atraídos para cidade em busca de melhorias tanto financeira quanto educacional ou de saúde, acabam impossibilitados de continuar a vivência de suas tradições, pois o ambiente em que estão inseridos não propicia a vivência de sua cultura. Esses indígenas, os chamados citadinos, por meio dos Jogos Interculturais tiveram a oportunidade de praticar seus jogos tradicionais, mesmo residindo em meio urbano, revivendo alguns costumes para a disputa, como o preparo de pinturas corporais que continuam em suas raízes e memórias.
Notas
FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO. Modalidades dos Jogos Nacionais Indígenas. Disponível em: http://www.funai.gov.br/indios/indios.htm . Acesso em: 15 de Maio de 2012.
Entrevista concedida por Mara Kambeba ao jornal Amazonas 24 horas, em Manaus, em maio de 2011. Disponível em: www.amazonas24horas.com. Acesso em 20 de Abril de 2012.
Bibliografia
CAMARGO, Vera Regina Toledo; ROCHA FERREIRA, Maria Beatriz; VON SIMSON, Olga Rodrigues de Moraes. Jogos interculturais indígenas: “O mais importante não é ganhar, mais celebrar e participar”. 9º Simpósio Internacional de comunicação e cultura na America Latina, sessão 02 – EXTRAPRENSSA (USP), v.1, p. 653-658. 2010.
DECLARAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OS POVOS INDÍGENAS: perguntas e respostas. 2ª ed. – Rio de Janeiro : UNIC; Brasília : UNESCO, 2009. 80 p. Disponível em http:// unicrio.org.br/docs/declaração_direitos_povos_indigenas.pdf-. Acesso em 08 de Maio de 2012.
REGULAMENTO GERAL DOS JOGOS. Jogos Interculturais Indígenas de Manaus: a grande aldeia. SEMDEJ. Manaus, 2011. 23.p.
RELATÓRIO FINAL DOS JOGOS. Jogos Interculturais Indígenas de Manaus: a grande aldeia. SEMDEJ. Manaus, 2011.
ROCHA FERREIRA, Maria Beatriz. Jogos dos Povos Indígenas: tradição e mudança. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., São Paulo, v.20, p.50-52, set. 2006. Suplemento n.5.
ROCHA FERREIRA, Maria Beatriz et ali.Cultura corporal indígena .In:COSTA, Lamartine Pereira da (Org.). Atlas do Esporte No Brasil. Rio de Janeiro: Shape Editora e Promoções, 2005, p.35-36.
SILVA, Marta Jussara Bezerra da. Desaculturação e aculturação Indígena. Disponível em: http://www.webserver.falnatal.com.br/revista_nova/a4_v2/artigo_4.pdf. Acesso em: 26 de Março de 2012.
SOARES, Artemis de Araujo. Brincadeiras e jogos da criança indígena da Amazônia. Algumas brincadeiras da criança Tikuna. Disponível em: http://www.motricidade.com/index.php. Acesso em 31de Abril de 2012.
TERENA, Marcos. O brincar, Jogar e Viver indígena: os jogos para o comitê intertribal memória e ciência indígena. In: PINTO, Leila Mirtes Santos; GRANDO, Beleni Salete (orgs). Brincar, Jogar, Viver: IX Jogos dos Povos Indígenas. Cuiabá: Central de texto, 2010.256p.
______________. O importante não é ganhar, mas celebrar. Revista de Historia da Biblioteca Nacional, Julho de 2007. Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=735. Acesso em 20 de Abril de 2012.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista Digital · Año 18 · N° 182 | Buenos Aires,
Julio de 2013 |