A corporeidade e suas relações com a Educação Física escolar

Corporeity and its relationships with school Physical Education

La corporeidad y sus relaciones con la Educación Física escolar

 

Gildiney Penaves de Alencar*

gildiney.gpa@gmail.com

Maria da Graça de Lira Pereira**

maria.lira@live.com

Thiago Teixeira Pereira***

thiagoteixeira.ef@gmail.com

Cristiane Martins Viegas de Oliveira****

cris.mestradoucdb@gmail.com

Camila Souza de Morais*****

nutricionistacamila@outlook.com

Gabriel Elias Ota******

gabriel.elias.ota@gmail.com

 

*Graduado em Educação Física pela Universidade Católica

Dom Bosco (UCDB / MS) - Licenciatura (2014) e Bacharelado (2015)

Especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo (2016)

pelas Faculdades Integradas de Cassilândia / Instituto de Educação

e Pesquisa Alfredo Torres (FIC / IEPAT / MS)

**Possui Graduação de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física (2016)

pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Atualmente cursa a especialização

em Medicina da Atividade Física e do Esporte pelo Instituto de Educação

e Pesquisa Alfredo Torres (IEPAT/2018)

***Graduado em Educação Física Licenciatura pela UCDB

Graduando em Educação Física Bacharelado pela UCDB (2018)

Cursando Especialização em Educação Especial pela UCDB (2019). Possui curso técnico

em Agricultura e em Florestal pela ETEC de Presidente Prudente - SP

****Mestranda do Programa de Mestrado/Doutorado em Desenvolvimento Local

em Contexto de Territorialidades pela UCDB - Bolsista CAPES

Co-orientadora voluntária do Programa de Iniciação Científica (PIBIC)

do Curso de Direito - UCDB. Presidente dos Discentes do Programa

de Mestrado/Doutorado em Desenvolvimento Local

em Contexto de Territorialidades pela UCDB

*****Bacharel em Nutrição pela Universidade Anhanguera - Uniderp (2014)

com bolsa de estudos no Programa Universidade para Todos - PROUNI - Governo Federal

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde e Desenvolvimento

na Região Centro-Oeste, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

e com bolsa de estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal

de Nível Superior (CAPES)

******Mestre em Saúde e Desenvolvimento (UFMS)

e Docente na Faculdade Estácio de Sá, Campo Grande

Profissional de Educação Física. Especialista em Fisiologia do Exercício

e Treinamento Esportivo

(Brasil)

 

Recepção: 15/09/2018 - Aceitação: 04/05/2019

1ª Revisão: 20/01//2019 - 2ª Revisão: 19/04/2019

 

Este trabalho está sob uma licença Creative Commons

Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt

 

Resumo

    A corporeidade diz respeito ao corpo e a forma como ele é utilizado nas relações com o mundo e assume relações diretas com a Educação Física Escolar. O objetivo deste estudo é realizar uma breve discussão e relacionar a importância da corporeidade e a Educação Física Escolar, nas etapas da Educação Básica. Para investigação, foram realizadas diversas buscas na literatura científica, de modo a identificar tal relação. Quando à corporeidade, a literatura nos remete a significados relacionados ao corpo, como ele se comporta frente à sociedade e as experiências que ele pode vivenciar. Se levarmos em consideração a questão do processo de desenvolvimento, este está intimamente ligado com a corporeidade, inclusive nos primeiros anos de vida. Quando a criança adentra no espaço da Educação Infantil, além da relação com a mãe, este corpo terá uma outra alternativa para que se comunique através do movimento. Dando sequência, no Ensino Fundamental, é possível observar que a corporeidade também está presente, onde o movimento é tratado como uma maneira de se expressar, almejando uma consciência crítica que promove uma emancipação do ser humano em si. Quanto ao Ensino Médio, concluiu-se que as práticas pedagógicas precisam estar atentas à faixa etária dos alunos, por passarem por transformações físicas, cognitivas e até mesmo sociais.

    Unitermos: Corporeidade. Manifestação corporal. Educação Física escolar.

 

Abstract

    Corporeity refers to the body and the way it is used in relationships with the world and assumes direct relationships with School Physical Education. The purpose of this study is to conduct a brief discussion and to relate the importance of corporeity and Physical School Education in the stages of Basic Education For research, several searches were carried out in the scientific literature, in order to identify such relationship. When referring to corporeity, literature refers us to meanings related to the body, how it behaves towards society and the experiences that it can experience. If we take into account the issue of the development process, it is intimately connected with corporeality, even in the early years of life. When the child enters the space of Early Childhood Education, in addition to the relationship with the mother, this body will have another alternative to communicate through movement. Following in Elementary School, it is possible to observe that corporeity is also present, where the movement is treated as a way of expressing itself, aiming at a critical awareness that promotes an emancipation of the human being itself. As for high school, it was concluded that pedagogical practices need to be attentive to the age group of students, as they undergo physical, cognitive and even social transformations.

    Keywords: Corporeity. Body manifestation. School Physical Education.

 

Resumen

    La corporeidad se refiere al cuerpo y la forma en que se utiliza en las relaciones con el mundo y asume relaciones directas con la Educación Física Escolar. El objetivo de este estudio es realizar una breve discusión y relacionar la importancia de la corporeidad y la Educación Física Escolar, en las etapas de la Educación Básica. Para la investigación, se realizaron diversas búsquedas en la literatura científica, para identificar dicha relación. En relación a la corporeidad, la literatura nos remite a significados relacionados al cuerpo, como se comporta frente a la sociedad y las experiencias que puede experimentar. Si tomamos en consideración la cuestión del proceso de desarrollo, éste está íntimamente ligado con la corporeidad, incluso en los primeros años de vida. Cuando el niño ingresa en el espacio de la Educación Infantil, además de la relación con la madre, este cuerpo tendrá otra alternativa para que se comunique a través del movimiento. En la Escuela Primaria, es posible observar que la corporeidad también está presente, donde el movimiento es tratado como una manera de expresarse, anhelando una conciencia crítica que promueve una emancipación del ser humano en sí. En cuanto a la Enseñanza Media, se concluyó que las prácticas pedagógicas necesitan estar atentas a la franja etaria de los alumnos, por pasar por transformaciones físicas, cognitivas e incluso sociales.

    Palabras clave: Corporeidad. Manifestación corporal. Educación Física escolar.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 24, Núm. 252, May. (2019)


 

Introdução

 

    O termo corporeidade possui uma associação direta com a Educação Física Escolar, as quais precisam ser compreendidas e discutidas pelos profissionais da área. A corporeidade se caracteriza como o corpo e a forma como ele é utilizado nas relações com o mundo, sobre um contexto de inseparabilidade, um corpo que ocupa um lugar no espaço e se movimenta, o qual localiza o ser humano como um ser no mundo (Ahlert, 2010).

 

    Desta forma, ao pensarmos na associação com a Educação Física Escolar e em seu componente curricular, a corporeidade está presente nos primeiros anos em que a criança inicia sua jornada escolar, em suas manifestações de desejos e vontades por meio dos movimentos, com destaque para alunos da Educação Infantil. Entretanto, não é somente nesta etapa da Educação Básica que é possível observar a expressividade do corpo como forma de manifestação.

 

    Pensando em uma perspectiva na atuação em sala de aula, Cavalaro e Muller (2009) argumentam sobre as práticas pedagógicas do professor de Educação Física, a qual precisa se pautar em promover diversas experiências motoras, de modo a ampliar a vivência e a diversidade de conhecimento das crianças, respeitando suas limitações e oportunizar o desenvolvimento, de maneira a contribuir com o aluno de forma integral em toda sua jornada escolar. Lorenzon e Rocha (2018), afirmam que nas aulas de Educação Física muitos alunos são preteridos das atividades por não conseguirem coordenar certas habilidades sobre os movimentos técnicos. Neste sentido, afirmam que é possível observar a importância da compreensão da corporeidade e suas relações com a educação física escolar, pois as respostas aos estímulos e movimentos corporais não devem ser observados somente por meio de uma percepção biológica, mas sim envolvidos como uma manifestação cultural. Portanto, o objetivo do presente trabalho é discutir a associação entre a corporeidade e a educação física escolar.

 

Materiais e métodos

 

    Para atingir o objetivo deste estudo, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, exploratória e documental nos artigos científicos já publicados, livros, periódicos especializados e documentos norteadores, interligando os assuntos da corporeidade e Educação Física Escolar. Para Gil (2008), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Já a exploratória, o intuito é proporcionar maior familiaridade com o problema, de modo a explicitá-lo, podendo envolver levantamento bibliográfico.

 

    Quanto à pesquisa documental podem ser utilizados materiais que ainda não receberam um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão”, existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações (Gil, 2008).

 

    Quando mencionamos o conceito de corporeidade, a literatura nos remete a significados relacionados ao corpo, a como este corpo se comporta frente à sociedade e as experiências que este corpo pode vivenciar, em que localiza o indivíduo no próprio ambiente (Loro, 2006).

 

    No campo da Educação Física este termo está relacionado à motricidade humana, onde “na corporeidade há a fusão do sensível, do inteligível e do motor”, devendo ser estimulado estes três aspectos no ser humano em si, fazendo com que o mesmo tenha a consciência de seu corpo e as possibilidades que este pode se expressar (Moreira, Scaglia & Campos, 2017, p. 46).

 

    Desde os primeiros momentos de vida, Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) relatam que o ser humano se comunica e se expressa através do movimento, utilizando seu corpo para demonstrar seus desejos e vontades, principalmente quanto às necessidades fisiológicas, o que corrobora Loro (2006, p.4), como “o instinto de sobrevivência (respiração, fluxo sanguíneo, batimentos cardíacos, sucção na amamentação), contrariedades e desconforto (choro), alegria (risos), entre tantas outras manifestações que ocorrem através de movimentos”. Se levarmos em consideração a questão do processo de desenvolvimento, este está intimamente ligado com a corporeidade, inclusive nos primeiros anos de vida. Henri Wallon, Jean Piaget e Vygotski em suas teorias do desenvolvimento relacionado à aprendizagem mencionam que a criança já manifesta sensações e ações através do movimento, principalmente na relação com a mãe, é o que afirma Queiroz (2008).

 

    Quando a criança adentra no espaço da Educação Infantil, esta terá além da relação com a mãe, uma outra alternativa para que se comunique através do movimento, mesmo que seja por movimentos reflexos (Giustia, 2013).

 

    Asseveram Cavalaro & Muller (2009), que prevê a Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que a Educação Infantil tem o objetivo de desenvolver o aluno integralmente, seja no aspecto físico, psicológico, intelectual e social, sendo a Educação Física um componente curricular capaz de atingir esses objetivos. Seguindo os princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil (DCNE), a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação elaborou um Manual de Orientação Pedagógica denominado Brinquedos e Brincadeiras de Creche (Brasil, 2012), documento organizado em cinco módulos, separados por assuntos relacionados às brincadeiras e brinquedos adequados às faixas etárias. Em todo o documento, é possível perceber que a corporeidade se faz presente, principalmente pelo fato da brincadeira ser a principal ferramenta da criança para se expressar.

 

    O brincar ou a brincadeira - considerados com o mesmo significado neste texto – é atividade principal da criança. Sua importância reside no fato de ser uma ação livre, iniciada e conduzida pela criança com a finalidade de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, os outros e o mundo em que vive. Brincar é repetir e recriar ações prazerosas, expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com outras pessoas, expressar sua individualidade e sua identidade, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se, e participar da cultura lúdica para compreender seu universo (Brasil, 2012, p. 11).

 

    Trebells (2006) trata o movimento como uma maneira de se expressar e do existir no mundo, almejando uma consciência crítica que promove uma emancipação do ser humano em si, muito visível durante esta fase.

 

    Segundo Nogueira (2005), através do movimento, é possível conhecer e compreender diversas culturas e, esta capacidade de explorar e conhecer as habilidades e competências colocadas pelo professor permite que o aluno consiga ampliar e demonstrar todo seu repertório de conhecimento motor.

 

    Costa, Miranda e Lavoura (2016) afirmam que a Educação Física faz parte dos componentes curriculares da Educação Básica, conforme explanado também nos Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998), e esta disciplina permite ao aluno uma autorreflexão que são exteriorizadas pela expressão corporal como atividades voltadas aos jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, entre outras (Frizzo, 2013).

 

    Queiroz (2008) e Giustia (2013) citam que a interação da criança com o meio e as experiências vivenciadas por ela, somadas às características individuais, é fator determinante para que o indivíduo construa seus próprios valores e conhecimentos e, através do movimento, é possível evidenciar todas essas experiências.

 

    Quando mencionamos a tarefa motora, todas as vivências praticadas durante as aulas de Educação Física são primordiais para a formação integral da criança e o professor deve estar atento a adequar cada prática de acordo com a faixa etária, respeitando a individualidade biológica de cada um (Gallahue, Ozmun & Goodway, 2013). Neste sentido, avança Moreira (2013) que fomentando o respeito às regras e estabelecendo uma relação de respeito para que os alunos convivam em sociedade, muito além do simples fazer o movimento em si, mostrando que a corporeidade não é simplesmente fazer o movimento por fazer, mas atribuir um significado.

 

    Dentro do ambiente escolar, o movimento precisa ser abordado pedagogicamente visto de três dimensões, sendo elas a dimensão conceitual, dimensão procedimental e dimensão atitudinal (Freire, 1999; Freire & Oliveira, 2004). Na dimensão conceitual o aluno deve aprender o contexto que envolve determinado movimento ou prática corporal trabalhada, abordando conhecimento sobre e os conceitos envolvidos, como surgiu, qual o objetivo e a maneira mais eficiente da realização de determinado movimento, o saber sobre (Tani, 1991; Freire & Oliveira, 2004). Já na dimensão procedimental o aluno experimentará na prática tudo o que foi conhecido na dimensão conceitual, vivenciando as diversas manifestações do movimento, melhorando sua execução e testando as maneiras de se realizar determinada prática corporal com eficiência, o saber fazer (Freire & Oliveira, 2004).

 

    Além de saber sobre e saber fazer, existe a dimensão atitudinal em que preconiza o saber ser, onde os valores, atitudes e normas sobre o movimento devem estar explicitas durante a realização do movimento, como o respeito, a valorização dos colegas ensinam os alunos a enfrentarem situações cotidianas da própria sociedade, fomentando seu desenvolvimento integral (Freire, 1999; Freire & Oliveira, 2004; Silva & Pinheiro, 2013).

 

    De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, a Educação Física precisa proporcionar diversas práticas corporais e possibilidades dos sujeitos (alunos) se manifestarem e “o movimento humano está sempre inserido no âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um segmento corporal ou de um corpo todo” Ainda, está previsto que as práticas corporais desenvolvam o aluno para ter autonomia, seja capaz de compreender a cultura corporal do movimento e esteja capacitado em respeitar as diversas manifestações corporais, o que também pode ser utilizado na corporeidade (Brasil, 2017).

 

    Quanto ao Ensino Médio, as práticas pedagógicas precisam estar atentas à faixa etária dos alunos, já que os mesmos passam por transformações físicas, cognitivas e até mesmo sociais (Lima & Lima, 2017). Os autores ainda mencionam que é necessário o professor aliar seus conteúdos teóricos e práticos, de modo com que estes conteúdos sejam condizentes com que o aluno esteja vivenciando na sua realidade dentro da sociedade, sendo uma estratégia para que estes alunos se sintam atraídos.

 

    Conforme apresentado na proposta da Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio, nesta etapa, a Educação Física deve dar sequência aos conteúdos explorados no Ensino Fundamental, porém, ampliando e aprofundando o trabalho realizado anteriormente, (Brasil, 2018).

 

    Ainda, Pessoa, Leonardo, Oliveira e Silva (2017) relatam que o ambiente tem uma forte influência na aprendizagem, as experiências que o indivíduo vivencia proporciona uma expansão nos conhecimentos e o ambiente que o professor oferta aos alunos é imprescindível para que os alunos aprendam, e independente de qual for a etapa da Educação em que a Educação Física é inserida, a corporeidade precisa se fazer presente, sendo uma excelente estratégia de desenvolvimento e trabalho em sala de aula.

 

Conclusões

 

    Conforme abordado no texto, a corporeidade diz respeito ao corpo e a maneira como ele é utilizado nas relações com o mundo, um corpo que ocupa um lugar no espaço e se movimenta e localiza o ser humano como um ser no mundo.

 

    Neste sentido, foi possível observar que a corporeidade acompanha o ser humano desde os primeiros anos de vida e, pensando no contexto escolar, condiz com as manifestações corporais que a criança ou adolescente demonstra, muitas vezes carregadas de conhecimentos aprendidos na sociedade, o que é preciso respeitar e considerar ao planejar uma aula.

 

    No campo da Educação Física, dentro da Educação Infantil, o professor precisa estar atento em oferecer os estímulos adequados e proporcionar aulas que incitam a prática corporal através das brincadeiras e do lúdico, momentos em que a criança pode se desenvolver integralmente, experimentar as diversas formas de se movimentar e de se expressar.

 

    Quanto ao Ensino Fundamental e o Ensino Médio, é necessário deixar os alunos conscientes do que cerca determinado movimento, do caráter histórico e conceitual do mesmo, fazendo com que estes alunos se desenvolvam mais conscientes do que estão realizando na prática. Também, se faz necessário o trabalho com os valores que os movimentos podem proporcionar durante as aulas de Educação Física, pensando no relacionamento em sociedade desses alunos.

 

    Contudo, o ambiente que professor oportuniza influencia na aprendizagem dos alunos e independente de qual for a etapa da Educação em que a Educação Física é inserida, a corporeidade precisa se fazer presente, já que os alunos entendem como o corpo se comporta nas diversas manifestações, sendo uma excelente estratégia de desenvolvimento e trabalho em sala de aula.

 

Referências

 

Ahlert, A. (2010). Corporeidade e educação: o corpo e os novos paradigmas da complexidade. Caderno de Educação Física, 9(17), 113-126.

 

Brasil. Ministério da Educação (2012). Brinquedos e brincadeiras de creches. Manual de Orientação Pedagógica. Brasília: MEC.

 

Brasil. Ministério da Educação (2017). Base Nacional Comum Curricular:educação é a base. Brasília: MEC.

 

Brasil. Ministério da Educação (2018). Base Nacional Comum Curricular: educação é a base – ensino médio. Brasília: MEC.

 

Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental (1998). Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos – educação física. Brasília: MEC/SEF.

 

Brasil. Presidência da República (1996). Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF.

 

Cavalaro, A. G., & Muller, V. R. (2009). Educação Física na Educação Infantil: uma realidade almejada. Educar em Revista, 25(34), 241-250.

 

Costa, J. B., Miranda, F. S. B., & Lavoura, T. N. (2016). Atividade de ensino na educação física e a formação do pensamento teórico. Psicologia da Educação, v. 42, 71-80.

 

Freire, E. S. (1999). Educação Física e conhecimento escolar nos anos iniciais do ensino fundamental. 99 f. Dissertação (Mestrado) – Escola de Educação Física, Universidade de São Paulo, São Paulo.

 

Freire, E. S., & Oliveira, J. G. M. (2004). Educação Física no ensino fundamental: identificando o conhecimento de natureza conceitual, procedimental e atitudinal. Motriz, 20(3), 140-151.

 

Frizzo, G. F. E. (2013). Objeto de estudo da educação física: as concepções materialistas e idealistas na produção do conhecimento. Motrivivência, 25(40), 192-206.

 

Gallahue, D. L., Ozmun, J. C., & Goodway, J. D. (2013). Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos (7ª ed.). Porto Alegre: AMGH.

 

Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa (4ª ed.). São Paulo: Atlas.

 

Giustia, A. S. (2013). Concepções de aprendizagem e práticas pedagógicas. Educação em Revista, 29(1), 17-36.

 

Lima, F. V., & Lima, N. R. (2017). A importância da educação física no ensino médio: saúde e qualidade de vida. Acta Brasileira do Movimento Humano, 7(3), 1-12.

 

Lorenzon, M., & Rocha, L. O. (2018). A corporeidade nos anos iniciais do ensino fundamental: reflexões a partir de uma prática de just dance. Revista Destaques Acadêmicos10(2).

 

Loro, A. P. (2006). Educação física escolar e experiência corporal de movimento: vivências significativas na infância. Revista Eletrônica de Ciências da Educação, 5(2). 1-14.

 

Moreira, P. L. (2013). Uma análise do julgamento moral em jovens adultos dos anos de 1988/1989 e 2011 e em adolescentes dos anos de 1996 e 2011. 213 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.

 

Moreira, W. W., Scaglia, A. J., & Campos, M. V. S. (2017). Corporeidade e motricidade na pedagogia do esporte: conhecimento e atitude indispensáveis para o ensino fundamental. Motricidades, 1(1). 42-51.

 

Nogueira, Q. W. C. (2005). Educação Física, cultura e a produção de significados. Educar, 21(26). 197-214.

 

Pessoa, C. T., Leonardo, N. S. T., Oliveira, C. C., & Silva, A. V. (2017). Concepções de educadores infantis sobre aprendizagem e desenvolvimento: análise pela psicologia histórico-cultural. Psicologia Escolar e Educacional, 21(2), 147-156.

 

Queiroz, E. M. (2008). Teorias da aprendizagem. São Paulo: Universidade Nove de Julho.

 

Rocha, B., Winterstein, P. J., & Amaral, S. C. F. (2009). Interação social em aulas de educação física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 23(3), 235-245.

 

Silva, M. P., & Pinheiro, M. F. G. (2013). Corporeidade, Educação Física e a formação de crianças na Educação Infantil. Revista Formação Docente, 5(1), 22-34.

 

Tani, G. (1991). Perspectivas para a Educação Física escolar. Revista Paulista de Educação Física, 5 (1/2), 61-69.

 

Trebells, A. (2006). A concepção dialógica do movimento humano: uma teoria do “se-movimentar”. In: E. Kunz, & A. H. Trebells, Educação física crítico-emancipatória: com uma perspectiva alemã do esporte. Ijuí: Unijuí.


Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 24, Núm. 252, May. (2019)