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ISSN 1514-3465

 

Estratégias para atuação gerencial eficiente 

das unidades de saúde na Atenção Primária à Saúde

Strategies for Efficient Management of Health Units in Primary Health Care

Estrategias para la gestión eficiente de las unidades de salud en Atención Primaria de Salud

 

Larayne Gallo Farias Oliveira*

larayne@usp.br

Lislaine Aparecida Fracolli**

lislaine@usp.br

Denise Maria Campos de Lima Castro***

denise.castro@einstein.br

Alexandre Ramiro Pinto****

alexandreramiro31@hotmail.com

Daniela Cristina Geraldo*****

daniela.crisg@usp.br

Alfredo Almeida Pina-Oliveira******

alfredopina@usp.br

Anna Luiza de Fátima Pinho Lins Gryschek+

gryschek@usp.br

Raphael Piovesan Porto Siqueira++

raphael.siqueira@usp.br

Jessica Elias Teotonio+++

jessica.teotonio5@gmail.com

Daniela Silva Campos++++

danyaguanil@gmail.com

Deborah Schmidt Pontano+++++

deborah_schmidt2006@hotmail.com

Jerusa Costa dos Santos++++++

jerusacs@usp.br

 

*Graduada em Enfermagem. Doutoranda em Ciências

pelo Programa Interunidades em Enfermagem

pela Escola de Enfermagem da USP (EEUSP)

Mestra em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz

Mestra em Ensino e Relações Étnico Raciais

pela Universidade Federal do Sul da Bahia

**Graduada em Enfermagem e Obstetrícia

Doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP

Professora Titular: Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva

da Escola de Enfermagem da USP (EEUSP)

***Graduanda em Enfermagem. Mestra em Ciências da Saúde

pelo Programa de Pós-graduação Mestrado Profissional

em Enfermagem na Atenção Primária em Saúde

no Sistema Único de Saúde (MPAPS- EEUSP)

Gerente de Unidade Básica de Saúde-SP

Hospital Israelita Albert Einstein/Prefeitura Municipal de São Paulo

****Graduado em Fisioterapia e graduando em Enfermagem

Doutor em Ciências da Saúde (EEUSP)

Mestre em Ciências da Saúde (EEUSP)

Especialista em Avaliação de Serviços em Saúde

Gestão de Instituição Hospitalar e Atenção Básica, Ortopedia e Traumatologia

*****Graduanda em Enfermagem. Mestranda pela Escola de Enfermagem

da Universidade de São Paulo no programa Mestrado Profissional

em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde (MPAPS- EEUSP)

******Graduado em Enfermagem. Doutor em Ciências

pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP-SP)

Professor Doutor no Departamento de Enfermagem

em Saúde Coletiva (ENS) da EEUSP

+Graduada em Enfermagem. Doutora em Enfermagem

pela Universidade de São Paulo. Professora Associada

do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da EEUSP

++Graduado em Medicina e Filosofia

Especialista em Psiquiatria (residência médica - USP)

Pós-graduação em Medicina de Família (Hospital Albert Einstein)

Mestrando em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde

no Sistema Único de Saúde pela Escola de Enfermagem

da Universidade de São Paulo (MPAPS- EEUSP)

+++Graduada em Enfermagem. Especialista em Atenção Primária

com Ênfase na Prática Clínica (FICSAE)

Enfermeira no Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein

++++Graduanda em Enfermagem. Mestra em Enfermagem

na Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde

pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (MPAPS- EEUSP)

+++++Graduação em Enfermagem pelo Centro Universitário São Camilo

Especialista em enfermagem psiquiátrica, Saúde Coletiva com ênfase

em Estratégia Saúde da Família e em Gestão Pública em Serviços de Saúde

Enfermeira Responsável Técnica de Unidade Básica de Saúde-SP

Hospital Israelita Albert Einstein/Prefeitura Municipal de São Paulo-SP

++++++Graduação em Enfermagem

pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo

Especialista em Perinatologia e Estratégia Saúde da Família

pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo

Mestrado Profissional em Atenção primária a saúde MPAPS- EEUSP

(Brasil)

 

Recepción: 30/08/2024 - Aceptación: 14/11/2024

1ª Revisión: 07/11/2024 - 2ª Revisión: 11/11/2024

 

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Cita sugerida: Oliveira, LGF, Fracolli, LA, Castro, DMCL, Pinto, AR, Geraldo, DC, Pina-Oliveira, AA, Gryschek, ALFPL, Siqueira, RPP, Teotonio, JE, Campos, DS, Pontano, DS, e Santos, JS (2024). Estratégias para atuação gerencial eficiente das unidades de saúde na Atenção Primária à Saúde. Lecturas: Educación Física y Deportes, 29(319), 157-172. https://doi.org/10.46642/efd.v29i319.7872

 

Resumo

    Introdução: A gestão eficiente das unidades de saúde na Atenção Primária à Saúde representa um dos maiores desafios para o Sistema Único de Saúde, pois é crucial garantir um atendimento de qualidade, acessível e produtivo. Para isso, é necessário um planejamento cuidadoso que permita realizar o máximo de atividades no menor tempo possível e com menos recursos, atendendo prazos e, sempre que possível, antecipando-os. Objetivo: Refletir acerca de como as unidades de saúde podem funcionar com mais eficiência. Método: Este estudo é um artigo de opinião a partir de propostas do Grupo de Pesquisa Modelos Técno-Assistenciais da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, a partir do questionamento: Como fazer as unidades de saúde funcionarem com mais eficiência? Resultados: Os autores deste estudo se debruçaram nesta questão e elegeram três eixos principais para responder a este questionamento: Gestão, Estrutura e Atendimento. Conclusões: Para melhorar a eficiência da Atenção Primária à Saúde, é necessário um esforço conjunto em gestão participativa, estrutura adequada e atendimento centrado nas necessidades da população. Estratégias como otimização de processos, capacitação profissional, gestão eficiente de recursos e uso de tecnologias são essenciais. Investir em pesquisa e desenvolvimento contínuos também é crucial para adaptar práticas às mudanças de saúde e garantir que a Atenção Primária à Saúde continue eficaz na promoção da saúde e bem-estar.

    Unitermos: Eficiência organizacional. Tomada de decisões gerenciais. Unidade de Saúde. Atenção Primária à Saúde.

 

Abstract

    Introduction: Efficient management of health units in Primary Health Care represents one of the greatest challenges for the Unified Health System, since it is crucial to ensure quality, accessible and productive care. To achieve this, careful planning is necessary to perform the maximum number of activities in the shortest possible time and with the fewest resources, meeting deadlines and, whenever possible, anticipating them. Objective: To reflect on how health centers can operate more efficiently. Method: This study is an opinion article based on proposals from the Technical-Care Models Research Group of the School of Nursing of the University of São Paulo, based on the question: How can health centers operate more efficiently? Results: The authors of this study focused on this issue and chose three main axes to answer this question: Management, Structure and Service. Conclusions: To improve the efficiency of Primary Health Care, a joint effort is needed in participatory management, adequate structure and service focused on the needs of the population. Strategies such as process optimization, professional training, efficient resource management and use of technologies are essential. Investing in continuous research and development is also crucial to adapt practices to health changes and ensure that Primary Health Care remains effective in promoting health and well-being.

    Keywords: Organizational efficiency. Management decision making. Health Unit. Primary Health Care.

 

Resumen

    Introducción: La gestión eficiente de las unidades de salud en Atención Primaria de Salud representa uno de los mayores desafíos para el Sistema Único de Salud, pues es crucial garantizar una atención de calidad, accesible y productiva. Para conseguirlo, es necesaria una planificación cuidadosa que permita realizar el máximo de actividades en el menor tiempo posible y con menos recursos, cumpliendo los plazos y, siempre que sea posible, anticipándose a ellos. Objetivo: Reflexionar sobre cómo las unidades de salud pueden funcionar de manera más eficiente. Método: Este estudio es un artículo de opinión basado en propuestas del Grupo de Investigación en Modelos Técnico-Asistenciales de la Escuela de Enfermería de la Universidad de São Paulo, a partir de la pregunta: ¿Cómo hacer que las unidades de salud funcionen más eficientemente? Resultados: Los autores de este estudio se centraron en esta cuestión y eligieron tres ejes principales para responder a esta pregunta: Gestión, Estructura y Servicio. Conclusiones: Para mejorar la eficiencia de la Atención Primaria de Salud es necesario un esfuerzo conjunto en gestión participativa, estructura adecuada y atención centrada en las necesidades de la población. Estrategias como la optimización de procesos, la formación profesional, la gestión eficiente de recursos y el uso de tecnologías son fundamentales. Invertir en investigación y desarrollo continuos también es crucial para adaptar las prácticas a los cambios en salud y garantizar que la Atención Primaria de Salud siga siendo eficaz para promover la salud y el bienestar.

    Palabras clave: Eficiencia organizacional. Toma de decisiones gerenciales. Unidad de Salud. Atención Primaria de Salud.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 319, Dic. (2024)


 

Introdução 

 

    A gestão eficiente das unidades de saúde na Atenção Primária à Saúde (APS) talvez seja o maior desafio do Sistema Único de Saúde (SUS). É essencial assegurar um atendimento de qualidade que seja acessível a toda a população de maneira eficiente, minimizando desperdícios e alcançando alta produtividade (Pessoa, Ramos, Dias, Souza, Rêgo, e Gonzaga, 2020). Isso requer um planejamento cuidadoso para executar o máximo de atividades possível, no menor tempo e com menos recursos, cumprindo e, quando possível, antecipando prazos. (Oliveira, 2021)

 

    Além disto, a APS é a porta de entrada para o sistema de saúde e desempenha um papel essencial na prevenção de doenças, promoção da saúde e coordenação do cuidado (Medina, Giovanella, Bousquat, Mendonça, e Aquino, 2020). Diante disso, conforme defende Oliveira (2021), é crucial adotar estratégias gerenciais que aprimorem a organização, a alocação de recursos e o funcionamento das unidades de saúde, assegurando que as necessidades da comunidade sejam atendidas de maneira eficaz e equitativa.

 

    Neste sentido, a eficácia da gestão em saúde na APS depende diretamente da habilidade de promover um modelo de cuidado que seja centrado tanto nas necessidades individuais quanto nas coletivas (Costa, Trindade, Chaves, Ferreira, Lima, Costa, e da Silva Neto 2020). Para isso, é fundamental estabelecer uma relação sólida entre gestores, profissionais de saúde e a comunidade. Essa conexão é crucial para entender e atender às demandas específicas, garantindo equidade no acesso aos serviços de saúde.

 

    Da mesma forma, a gestão em saúde na APS desempenha um papel que vai além da simples organização de recursos; envolve a criação e execução de estratégias inovadoras para reforçar a prevenção e a promoção da saúde (Pires, Vandresen, Machado, Machado, e Amadigi, 2019). A combinação de tecnologias com abordagens preventivas, junto com uma gestão eficaz de dados, promove um sistema de APS mais dinâmico e ajustado às demandas da população.

 

    Neste sentido, esta deve ser orientada por uma busca contínua por inovações e adaptações. O cenário dinâmico da saúde exige gestores proativos, que sejam capazes de antecipar desafios, adotar novas tecnologias e promover a melhoria constante dos processos de cuidado. (Oliveira, 2021)

 

    Do mesmo modo, a gestão também pode ser vista como um instrumento crucial para a implementação de políticas, atuando de maneira que tanto condiciona quanto é condicionada pela forma como os serviços são organizados (Cancian, Cavalcante, e Pinho, 2023). Nesse sentido, a gestão é tanto criadora quanto produto do processo, tornando-o aberto aos agentes que influenciam as políticas de saúde.

 

    De fato, a gestão é a espinha dorsal de qualquer serviço de saúde eficiente (Oliveira, 2021). No processo de implementação de melhorias no campo da saúde, o papel do gestor se torna fundamental, exigindo que ele exerça funções de liderança que vão além de trabalhar em equipe; requer também a habilidade de desenvolver estratégias para enfrentar os desafios encontrados. (Inacio, Ribeiro, Ramos, Lombardi, Benvindo, Oliveira, e Amado, 2024)

 

    Assim, a gestão eficaz das ações envolve a organização completa da equipe das Unidades Básicas de Saúde (UBS), e o sucesso depende da integração de todos os membros e do alinhamento da comunidade com a realidade local (Cancian, Cavalcante, e Pinho, 2023). De forma geral, a função gerencial desempenhada pelo enfermeiro tem como objetivo organizar os serviços prestados em diferentes setores, garantindo autonomia e eficiência nas ações. No contexto da saúde, especialmente em uma UBS, cabe ao gestor utilizar tanto seus conhecimentos administrativos quanto técnicos para planejar, programar, desenvolver e monitorar as atividades da equipe, os processos de produção, os resultados e o sistema como um todo.

 

    Estas provocações resultaram neste estudo, quando durante uma reunião do Grupo de Pesquisa Modelos Técno-Assistenciais da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, refletiram em um questionamento: Como fazer as unidades de saúde funcionarem com mais eficiência? Assim, este estudo teve como objetivo refletir acerca de como as unidades de saúde podem funcionar com mais eficiência. Sendo assim, os autores deste estudo se debruçaram nesta questão e elegeram três eixos principais para responder a este questionamento: Gestão, Estrutura e Atendimento que serão tratados a seguir, conforme ilustrado na Figura 1.

 

Figura 1. Eixos principais da gestão eficiente das Unidades de Saúde

Figura 1. Eixos principais da gestão eficiente das Unidades de Saúde

Fonte: Elaborado pelos autores

 

Gestão 

 

    Uma equipe bem treinada e qualificada garantirá um atendimento de qualidade, baseado em práticas atualizadas e evidências científicas. A capacitação e qualificação da equipe multiprofissional são fundamentais para a APS, pois uma equipe bem treinada é capaz de oferecer um cuidado integral e centrado no usuário, abordando suas necessidades de forma holística. (Oliveira, Fracolli, Pina-Oliveira, Lins, Silva, Campos, e Macedo, 2024)

 

    Profissionais qualificados conseguem realizar diagnósticos mais precisos, desenvolver planos de cuidado personalizados, e implementar ações de promoção e prevenção em saúde de maneira eficaz (Oliveira, Fracolli, Castro, Lins, Pina-Oliveira, Silva, e Geraldo, 2023). Além disso, o treinamento contínuo permite a incorporação de novas práticas e tecnologias, melhorando a qualidade dos serviços prestados e garantindo um atendimento mais humanizado e eficiente à comunidade.

 

    Da mesma forma, a gestão participativa permite que sejam consideradas diversas sugestões e soluções, aumentando a eficiência do serviço (Casanova, Teixeira, e Montenegro, 2014). A tomada de decisões deve ser feita de forma conjunta, envolvendo tanto a equipe de saúde quanto a comunidade (Clemente, Pinto, e Martins, 2021). A participação ativa de todos. Nesse sentido, a parceria com o Conselho Municipal de Saúde será fundamental para garantir que as demandas locais sejam atendidas e que o serviço seja constantemente avaliado e otimizado. (Prado, Sarmento, Costa, e Costa, 2015)

 

    Ademais, a adoção de um prontuário eletrônico acessível e integrado com a rede de saúde é essencial (Ribeiro, e Cavalcanti, 2020). Isso garantirá agilidade e precisão nas informações, otimizando tempo e recursos. Um sistema de gestão eficiente para análise epidemiológica também é necessário para melhorar o planejamento das ações de saúde. (Laguardia, Domingues, Carvalho, Lauerman, Macário, e Glatt, 2004)

 

    Da mesma forma, é essencial que haja interação entre os diferentes serviços da rede de saúde para manter o usuário na linha de cuidado. A referência e a contra referência devem ser bem definidas para garantir a continuidade do tratamento. (Marrafon, Alcantra, Buges, Melo, e Costa, 2024)

 

    A organização das agendas dos profissionais deve ser adaptada às necessidades dos usuários, ampliando o horário de atendimento e garantindo um atendimento personalizado. Neste quesito, é imprescindível revisar o tamanho da população cadastrada (demanda). O Ministério da Saúde orienta as UBS a terem uma população cadastrada de 2000 a 3500 pessoas por equipe. Contudo, na prática a população acaba sendo maior que 3500 pessoas. Murray, Davies, e Boushon (2007) e Breton et al. (2023) sugerem um cálculo para encontrar o tamanho ideal. Nesta perspectiva, deve-se analisar se a oferta (consultas) é suficiente para o tamanho da demanda. Se a oferta for menor que a demanda nenhuma mudança será eficaz. Se não for suficiente será necessário rever o quadro de profissionais.

 

    Assim, eliminar a lista de espera será a próxima etapa. É necessário que para alcançar esse propósito seja necessário entendimento e envolvimento da equipe (Oliveira, e Fracolli, 2023). Estas autoras sugerem que para este envolvimento é necessário educação permanente, partilha de responsabilidades, disposição, ética e comprometimento profissional.

 

    Para isto, uma excelente estratégia é a implantação do Modelo Acesso Avançado (AA). O modelo de AA é uma abordagem inovadora para melhorar o acesso dos usuários aos serviços de saúde, focando em reduzir o tempo de espera e aumentar a eficiência no atendimento (Castro, Oliveira, Geraldo, e Fracolli, 2023). Este modelo prioriza a oferta de consultas no mesmo dia ou no dia seguinte à solicitação do usuário, eliminando a necessidade de agendamentos antecipados e longos períodos de espera (Oliveira, Anjos, Anjos, e Fracolli, 2023). A ideia central é reorganizar a agenda dos profissionais de saúde para que tenham capacidade de atender à demanda imediata, promovendo uma gestão mais eficiente do tempo e recursos.

 

    Além de melhorar a satisfação dos usuários, o AA também visa melhorar os resultados de saúde ao garantir que os usuários tenham acesso oportuno aos cuidados necessários, o que pode ser especialmente benéfico para o manejo de condições crônicas e na prevenção de complicações mais graves (Cirino, Schneider Filho, Nichiata, e Fracolli, 2020; Santos, 2019). Implantar um modelo de gestão do acesso que permita o acesso oportuno, como o AA. Para isso, existem algumas etapas de preparação, implantação e sustentabilidade do modelo. (Castro, Oliveira, Geraldo, e Fracolli, 2023)

 

Estrutura 

 

    A estrutura física das unidades de saúde também é um fator determinante para a eficiência no atendimento. Todas as UBS devem dispor de espaço físico, mobiliário, equipamentos e instrumentos necessários para um atendimento de qualidade. Para isto, torna-se necessário que haja um sistema de controle eficaz e informatizado para evitar a falta de suprimentos e o desperdício, garantindo a continuidade do tratamento. A manutenção preventiva é igualmente importante para evitar prejuízos, como a perda de vacinas devido a problemas com equipamentos. (Barcella, Assis, Padilha, Carli, Pappen, Siqueira, e Krug, 2024)

 

    A atuação na APS depende de uma ampla gama de equipamentos, desde dispositivos simples, como estetoscópios e termômetros, até tecnologias mais complexas, como desfibriladores, ultrassonografias e autoclaves. Esses equipamentos são essenciais para o diagnóstico precoce, o monitoramento de condições crônicas, a realização de procedimentos e a promoção da saúde. Portanto, a manutenção adequada dos equipamentos é fundamental não apenas para a segurança dos usuários, mas também para a eficácia e a eficiência do atendimento.

 

    Uma gestão eficiente da manutenção de equipamentos envolve a implementação de um plano de manutenção preventiva, corretiva e preditiva (Paranhos, Molina, Costa, Dias, e Vitor, 2024). A manutenção preventiva consiste em ações programadas e regulares para evitar falhas e prolongar a vida útil dos equipamentos. Isso inclui a calibração, a limpeza, a lubrificação e a substituição de peças conforme a recomendação do fabricante. Já a manutenção corretiva é realizada após a identificação de uma falha ou avaria, sendo geralmente mais onerosa e podendo causar interrupções no atendimento. Por isso, ela deve ser minimizada através de um planejamento adequado da manutenção preventiva. A manutenção preditiva, por sua vez, utiliza técnicas de monitoramento e análise de dados para prever falhas antes que ocorram, permitindo intervenções precisas e eficientes.

 

    Outro aspecto relevante na discussão sobre a manutenção de equipamentos na APS é a necessidade de qualificação e capacitação dos profissionais envolvidos nesse processo. Técnicos de manutenção e profissionais de saúde devem ser treinados para identificar sinais de desgaste, realizar pequenos reparos e utilizar os equipamentos de forma correta e segura. Além disso, é essencial que as unidades de saúde contem com protocolos claros de manutenção, que incluam a documentação detalhada de todas as atividades realizadas, como inspeções, reparos e substituições de peças. Essa documentação é crucial para garantir a rastreabilidade e a transparência do processo de manutenção, além de servir como base para auditorias e processos de melhoria contínua.

 

    A alocação de recursos financeiros para a manutenção de equipamentos também é um desafio constante na APS. Muitas unidades de saúde enfrentam limitações orçamentárias que dificultam a aquisição de equipamentos de qualidade e a implementação de um programa de manutenção robusto (Silva, Lima, Baptista, Vieira, e Andrade, 2024). Assim, é fundamental que gestores da saúde priorizem investimentos em manutenção, reconhecendo que o custo de falhas nos equipamentos - seja em termos de danos à saúde dos usuários, seja pela interrupção dos serviços - é significativamente maior do que o custo de manutenção regular e preventiva.

 

    Por fim, a manutenção de equipamentos na APS deve ser vista como um elemento estratégico dentro das políticas de saúde pública. Um sistema de saúde que investe na manutenção regular de seus equipamentos promove um ambiente seguro e eficiente para usuários e profissionais, reduzindo o risco de falhas técnicas, aumentando a vida útil dos equipamentos e, consequentemente, otimizando o uso dos recursos públicos. Portanto, é imperativo que as estratégias de gestão da manutenção sejam continuamente aprimoradas e alinhadas às melhores práticas e tecnologias disponíveis, garantindo que a APS possa cumprir seu papel de porta de entrada para o sistema de saúde com qualidade, segurança e eficiência.

 

Atendimento 

 

    Por fim, o atendimento ao usuário deve ser aprimorado para garantir a satisfação e a eficiência do serviço (Bezerra, Silva Filho, Sampaio, Silva, e Silva, 2024). É fundamental que a população seja bem informada sobre os serviços disponíveis e os fluxos de atendimento. O SUS é um direito de todos, e a clareza nas informações facilita o acesso e a utilização dos serviços de saúde.

 

    A informação clara e acessível é um direito de todos e um elemento essencial para a promoção da saúde e a autonomia dos usuários no cuidado de sua própria saúde. Quando a população conhece os serviços disponíveis, como agendar consultas, os horários de funcionamento, os profissionais que integram a equipe de saúde, os procedimentos realizados e as especialidades oferecidas, ela consegue utilizar os recursos de forma mais eficaz, evitando deslocamentos desnecessários e otimizando o uso dos serviços de saúde. (Rosendo, Oliveira, Carvalho, Menezes, Rodrigues, Heberle, e Guimaraes, 2024)

 

    A comunicação sobre os fluxos de atendimento é igualmente crucial. As orientações sobre os passos que devem ser seguidos pelos usuários, desde a chegada à unidade de saúde até o encaminhamento para outros níveis de atenção, ajudam a reduzir o tempo de espera, evitam filas e diminuem o risco de aglomerações desnecessárias (Previato, e Baldissera, 2018). A compreensão dos fluxos de atendimento também facilita o acesso aos cuidados de saúde de urgência e emergência, garantindo que os casos mais graves sejam priorizados e atendidos de maneira oportuna.

 

    Para que a informação sobre os serviços e fluxos de atendimento seja efetiva, é importante que as unidades de saúde utilizem múltiplos canais de comunicação, como cartazes, folhetos informativos, redes sociais, sites institucionais e aplicativos móveis (Cirino, Aragão, Meyer, Campos, Gryschek, e Nichiata, 2021). Além disso, a linguagem utilizada deve ser simples e direta, considerando as especificidades culturais e linguísticas da população atendida, como o uso de Libras para a comunidade surda e adaptações para populações que falam diferentes línguas ou dialetos. Essa estratégia de comunicação inclusiva é fundamental para alcançar todos os grupos da comunidade, especialmente aqueles que têm maior dificuldade de acesso à informação, como idosos, pessoas com deficiência, imigrantes e populações vulneráveis.

 

    A educação em saúde é outra estratégia importante para garantir que a população esteja bem informada. Campanhas educativas, palestras, oficinas e rodas de conversa, realizadas em parceria com escolas, associações comunitárias e outros atores locais, podem ajudar a esclarecer dúvidas e incentivar a utilização adequada dos serviços de saúde (Barreto, Rebouças, Aguiar, Barbosa, Rocha, Cordeiro, e Freitas, 2019). A capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) também é essencial, pois eles desempenham um papel vital na disseminação de informações diretamente nas residências, fortalecendo o vínculo entre a comunidade e a unidade de saúde. (Zerbeto, Carvalho, Rossa, e Paula, 2020)

 

    Portanto, informar bem a população sobre os serviços disponíveis e os fluxos de atendimento é mais do que uma obrigação ética das unidades de saúde; é uma estratégia eficaz para promover a saúde, melhorar a utilização dos serviços e aumentar a satisfação dos usuários. Uma população informada e consciente dos seus direitos e deveres no acesso aos cuidados de saúde contribui para a construção de um sistema de saúde mais justo, acessível e eficiente, que atende melhor às necessidades de todos.

 

    Igualmente, fortalecer a APS é investir em uma população saudável. Neste sentido, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para agilizar o tratamento e proporcionar bem-estar aos usuários. A APS atua na identificação precoce de fatores de risco e na implementação de estratégias para reduzir a incidência de doenças, bem como no acompanhamento contínuo de condições crônicas, permitindo um cuidado integral que diminui a necessidade de intervenções hospitalares complexas e custos associados (Fernandez, Carvalho, Borges, Klitzke, e Tasca, 2021). Portanto, investir na APS é promover um sistema de saúde mais eficiente, acessível e capaz de atender de forma mais eficaz às necessidades da população.

 

Conclusões 

 

    Melhorar a eficiência da APS exige um esforço conjunto em várias frentes. Com uma gestão participativa, uma estrutura adequada e um atendimento focado nas necessidades da população, será possível oferecer um serviço de saúde mais eficiente e humanizado. Estratégias como a otimização dos processos de trabalho, o investimento na formação e capacitação dos profissionais, a gestão eficaz de recursos materiais e financeiros, e o uso de tecnologias da informação são fundamentais para melhorar a qualidade dos serviços prestados e garantir a sustentabilidade da APS.

 

    Por fim, a pesquisa e o desenvolvimento contínuo de novas estratégias gerenciais são necessários para adaptar as práticas às mudanças nas necessidades de saúde e aos desafios emergentes, garantindo que a APS continue sendo uma resposta eficaz para a promoção da saúde e o bem-estar da população.

 

Agradecimento 

 

    O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.

 

Referências 

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 319, Dic. (2024)