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ISSN 1514-3465

 

Treinamento de força com oclusão vascular e sua

aplicabilidade em diferentes grupos populacionais

Strength Training with Vascular Occlusion and its Applicability in Different Population Groups

Entrenamiento de fuerza con oclusión vascular y su aplicabilidad en diferentes grupos poblacionales

 

Marckson da Silva Paula*

profmarckson@gmail.com

Jani Cleria Pereira Bezerra**

j.cleria@gmail.com

Neilson Duarte Gomes***

neilsondg@hotmail.com

Carlos Eduardo de Souza Pinto+

carlostop10@yahoo.com.br

Allan dos Santos Motta++

allanmotta79@gmail.com

Nilber Soares Ramos+++

nilber123@yahoo.com.br

 

*Pós-graduado em treinamento desportivo e fisiologia do exercício

Universidade Castelo Branco (UCB)

Aluno especial do curso de pós-graduação stricto sensu

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

**Doutora em Enfermagem e Biociências

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

***Pós-graduando em treinamento desportivo

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ)

+Pós-graduado em bases fisiológicas do treinamento personalizado,

nutrição esportiva e medicina avançada

Faculdade Metropolitana do Vale do Aço (FAMEV)

++Graduado em Educação Física - Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO)

+++Pós-graduado em treinamento desportivo e fisiologia do exercício

Universidade Castelo Branco (UCB)

(Brasil)

 

Recepción: 09/06/2024 - Aceptación: 02/11/2024

1ª Revisión: 02/09/2024 - 2ª Revisión: 26/10/2024

 

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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt

Cita sugerida: Paula, M. da S., Bezerra, J.C.P., Gomes, N.D., Pinto, C.E. de S., Motta, A. dos S., e Ramos, N.S. (2024). Treinamento de força com oclusão vascular e sua aplicabilidade em diferentes grupos populacionais. Lecturas: Educación Física y Deportes, 29(319), 190-211. https://doi.org/10.46642/efd.v29i319.7714

 

Resumo

    A pesquisa sobre métodos eficazes e viáveis para o treinamento de força, com o objetivo de aumentar a massa muscular, tem sido foco de estudo. Dentro desse contexto, o treinamento de força com oclusão vascular (TFOV) tem emergido como uma alternativa promissora para potencializar a hipertrofia muscular entre os praticantes desse tipo de treinamento, embora tenha sido um método pouco difundido e, com isso, faz-se necessário estudos sobre o tema. Objetivo: investigar as diferentes metodologias relacionadas ao TFOV e sua aplicabilidade em diversos grupos populacionais. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa, onde foram realizadas buscas em bases de dados como Google Acadêmico, SciELO, Lilacs e Capes. A busca foi dividida em duas etapas (B1 e B2). Resultados: na primeira etapa (B1), foram identificados 377 resultados relevantes, dos quais 26 foram selecionados após um processo de refinamento na segunda etapa (B2) e incluídos nesta revisão. Conclusão: os resultados destacam a crescente atenção ao TFOV, com informações metodológicas que respaldam sua aplicação segura e eficaz, sugerindo uma variedade de abordagens e protocolos adaptáveis a diferentes públicos e contextos de treinamento. Isso enfatiza a importância contínua da pesquisa para otimizar os benefícios do TFOV e sua aplicabilidade em populações diversas.

    Unitermos: Treinamento de força. Oclusão vascular. Kaatsu training. Restrição do fluxo sanguíneo.

 

Abstract

    Research on effective and viable methods for strength training aimed at increasing muscle mass has been a focal point of study. In this context, blood flow restriction training (BFRT) has emerged as a promising alternative to enhance muscle hypertrophy among practitioners of this type of training, although it has been a less widely disseminated method, necessitating further studies on the topic. Objective: To investigate the different methodologies related to BFRT and its applicability across various population groups. Methodology: this is an integrative review, involving searches in databases such as Google Scholar, SciELO, Lilacs, and Capes. The search was divided into two stages (B1 and B2). Results: In the first stage (B1), 377 relevant results were identified, of which 26 were selected after a refinement process in the second stage (B2) and included in this review. Conclusion: the results highlight the growing attention to BFRT, with methodological information supporting its safe and effective application, suggesting a variety of adaptable approaches and protocols for different audiences and training contexts. This emphasizes the ongoing importance of research to optimize the benefits of BFRT and its applicability in diverse populations.

    Keywords: Strength training. Vascular occlusion. Kaatsu training. Blood flow restriction.

 

Resumen

    El foco de estudio ha sido la investigación de métodos eficaces y viables para el entrenamiento de fuerza, con el objetivo de aumentar la masa muscular. En este contexto, el entrenamiento de fuerza con oclusión vascular (EFOV) ha surgido como una alternativa prometedora para potenciar la hipertrofia muscular entre los practicantes de este tipo de entrenamiento, aunque no ha sido un método extendido y, por tanto, se necesitan estudios sobre el tema. Objetivo: Investigar las diferentes metodologías relacionadas con EFOV y su aplicabilidad en diferentes grupos poblacionales. Metodología: Se trata de una revisión integradora, donde se realizaron búsquedas en bases de datos como Google Scholar, SciELO, Lilacs y Capes. La búsqueda se dividió en dos etapas (B1 y B2). Resultados: En la primera etapa (B1) se identificaron 377 resultados relevantes, de los cuales 26 fueron seleccionados luego de un proceso de refinamiento en la segunda etapa (B2) e incluidos en esta revisión. Conclusión: Los resultados resaltan la creciente atención al EFOV, con información metodológica que respalda su aplicación segura y efectiva, sugiriendo una variedad de enfoques y protocolos adaptables a diferentes audiencias y contextos de capacitación. Esto enfatiza la importancia continua de la investigación para optimizar los beneficios de EFOV y su aplicabilidad a poblaciones diversas.

    Palabras clave: Entrenamiento de fuerza. Oclusión vascular. Entrenamiento Kaatsu. Restricción del flujo sanguíneo.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 319, Dic. (2024)


 

Introdução 

 

    O treinamento de força (TF) tem demonstrado benefícios significativos para o desempenho esportivo e a saúde, contribuindo para o aumento da força e massa muscular dos praticantes. A intensidade e o volume do treinamento são elementos essenciais para desencadear adaptações neuromusculares. Nesse contexto, o treinamento de força com oclusão vascular (TFOV) surge como uma alternativa interessante para promover tais adaptações, mesmo sendo realizado em baixa intensidade. (Clael et al., 2021)

 

    As pesquisas sobre o método de TFOV, também conhecido como Kaatsu Training (KT) ou treinamento de força com restrição do fluxo sanguíneo (TFRFS), estão em constante crescimento. Antes de tudo, é necessário definir esse método. Segundo Cesar et al. (2022), o TFOV ou TFRFS consiste na combinação de uma restrição moderada ou parcial do fluxo sanguíneo com a prática do treinamento de força em baixa intensidade. Os autores também destacam que esse tipo de método pode ser realizado utilizando torniquetes ou manguitos adaptados para membros inferiores e superiores, com o objetivo de induzir a oclusão vascular (OV) no local de aplicação dos equipamentos.

 

    De acordo com Souza et al. (2021), a aplicação do método de treinamento de força com oclusão vascular (TFOV) desencadeia estresse metabólico, aumenta a hipóxia tecidual, promove um maior recrutamento de fibras motoras e eleva a secreção hormonal. Essas respostas resultam da diminuição no suprimento de oxigênio na região, conforme destacado pelos autores, que enfatizam a importância da associação dessa técnica com baixa intensidade nos exercícios de TFOV para alcançar tais efeitos.

 

    Matheus, Pereira, e Jerônimo (2020) complementam essas informações ao descreverem que a intensidade de esforço recomendada para este tipo de treinamento varia entre 20 e 30% de 1RM, com a realização de 3 a 5 séries e de 15 repetições ou até a falha muscular, além de intervalos curtos de descanso entre 30 e 60 segundos. Os autores também destacam a importância da aplicação de uma pressão específica por meio dos manguitos nos grupos musculares alvo, sugerindo uma faixa de 100 a 160mmHg para membros superiores e de 160 a 240 mmHg para membros inferiores durante os exercícios de TFOV.

 

    O treinamento de força com oclusão vascular (TFOV) surge como uma alternativa para indivíduos incapazes de realizar o treinamento de força (TF) com cargas mais elevadas. Nunes et al. (2024) corroboram essa proposição, enfatizando que o TFOV viabiliza o uso de cargas mais leves, resultando em efeitos comparáveis ao TF tradicional. Essa abordagem minimiza o estresse mecânico associado ao TF convencional, o qual utiliza cargas superiores às preconizadas no TFOV para promover hipertrofia.

 

    Adicionalmente, Araújo et al. (2022) observam que o TFOV está sendo adotado em populações clínicas, com pressão de oclusão vascular (POV) variando entre 40 e 60%, demonstrando eficácia para esse público. Essas constatações enfatizam a importância do entendimento sobre a segurança na aplicação desse método.

 

    Diante desse cenário, torna-se justificável a realização de pesquisas para esclarecer as metodologias e as formas adequadas de aplicação e controle das variáveis durante o treinamento com oclusão vascular. O presente estudo tem como objetivo investigar as diferentes metodologias relacionadas ao TFOV e sua aplicabilidade em diversos grupos populacionais.

 

Métodos 

 

    O estudo em questão é uma revisão integrativa que foi realizada em quatro etapas metodológicas: definição do problema de pesquisa, busca avançada na literatura, seleção dos estudos e extração/síntese dos dados. A pergunta de pesquisa formulada foi: “qual é a aplicabilidade do treinamento de força com oclusão vascular em diferentes grupos populacionais?”

 

    A busca avançada foi realizada nas bases de dados Google Acadêmico, SciELO, Lilacs e Capes, abrangendo o período de 2019 a 2024, com o objetivo de encontrar estudos recentes sobre o tema, sem restrição de idioma. Os critérios de inclusão exigiam que os artigos fossem de acesso aberto, contivessem as palavras-chave "treinamento de força", "oclusão vascular", "Kaatsu Training" e "restrição do fluxo sanguíneo", além de serem estudos experimentais. Em contrapartida, os critérios de exclusão abrangiam artigos não relacionados às palavras-chave, duplicados, incompletos, restritos, revisões bibliográficas e aqueles com intervenções de treinamento cardiorrespiratório. Não foi possível utilizar vocabulários controlados como DeCs (Descritores em Ciências da Saúde) ou Medical Subject Headings (MeSH), pois o tema envolve termos específicos que não estão presentes nessas plataformas.

 

    A busca foi realizada em duas etapas: Busca 1 (B1) e Busca 2 (B2). Na etapa B1, foram utilizados os termos "treinamento de força" e "oclusão vascular" (N1), "Kaatsu Training" (N2) e "treinamento de força" e "restrição do fluxo sanguíneo" (N3), resultando em um total de 377 artigos. Os títulos e resumos dos artigos obtidos foram revisados. Na etapa B2, os artigos selecionados em B1 foram analisados em detalhe e excluídos conforme os critérios de elegibilidade mencionados anteriormente. Ao final do processo, 26 artigos foram selecionados para inclusão neste estudo.

 

Resultados 

 

    A Figura 1 ilustra a pesquisa realizada por meio da consulta de artigos com as palavras-chave "oclusão vascular", "Kaatsu training" e "restrição do fluxo sanguíneo". Após a etapa inicial de consulta (B1), foram excluídos artigos duplicados, incompletos, restritos, indisponíveis e revisões bibliográficas na etapa seguinte (B2). Ao final do processo, 26 artigos foram selecionados.

 

    Destaca-se o estudo de Cirilo-Sousa et al. (2019), que teve como objetivo desenvolver uma equação preditiva para determinar a pressão de oclusão vascular (POV), a saber: POV (mmHg) = 65,290 + 1,110 (CC em cm) + 0,178 (PASB em mmHg) + 1,153 (idade em anos) - 7,984 (sexo, 1: masculino e 2: feminino), onde: POV = pressão de oclusão vascular; CC = circunferência da coxa; PASB: pressão arterial sistólica do braço.

 

    Após a seleção dos artigos, foi realizada uma análise detalhada, da qual foram extraídas informações sobre a metodologia de aplicação do treinamento de força com oclusão vascular (TFOV), conforme mostrado nos quadros 1 e 2. O objetivo dessa análise foi fornecer mais informações sobre a implementação desse método de treinamento, além de apresentar recomendações sobre os cuidados a serem observados durante sua execução.

 

Figura 1. Fluxograma de seleção dos artigos

Figura 1. Fluxograma de seleção dos artigos

N1 = Treinamento de força e oclusão vascular; N2 = Kaatsu training

N3 = treinamento de força e restrição do fluxo sanguíneo. 

Fonte: Elaboração própria

 

    A Tabela 1 apresenta as amostras dos estudos que utilizaram o método de TFOV. É possível notar uma diversidade de públicos nos quais o método foi aplicado, evidenciando sua ampla aplicabilidade e segurança no contexto do treinamento de força.

 

    O público-alvo mais frequentemente envolvido nos estudos com a intervenção de TFOV foi composto por adultos do sexo masculino (Bonorino et al., 2020; Júnior et al., 2022; Lima et al., 2020; Matheus, Pereira, e Jerônimo, 2020; Silva et al., 2022; Viana, Luciano, e Farias, 2023). A população idosa também foi alvo de intervenções com TFOV (Moraes Pinto, 2023; Souza, 2020), incluindo aqueles que apresentaram osteoartrite. (De Paula, 2022; França, 2022)

 

    Além disso, o TFOV foi aplicado a grupos especiais, como demonstrado em um estudo que incluiu indivíduos hipertensos. (Silva et al., 2020)

 

Tabela 1. Sujeitos das pesquisas realizadas com o método de TFOV

Público-alvo

Referências

Adultos (sexo masculino)

Bonorino et al. (2020), Júnior et al. (2022), Lima et al. (2020), Matheus, Pereira, e Jerônimo (2020); Silva et al. (2022); Viana, Luciano, e Farias (2023)

Adultos (sexo feminino)

Gianoni et al. (2020), Jales (2021), Martins et al. (2023)

Adultos (ambos os sexos)

Clael et al. (2021), De Araujo Pessôa Matte (2023), Dos Santos et al. (2019); Souza et al. (2021)

Idosos (ambos os sexos)

Moraes Pinto (2023), Souza (2020)

Adultos/Idosos com osteoartrite (ambos sexos)

De Paula (2022), França (2022)

Adultos com dores no joelho (sexo feminino)

Girardi, e Guenka (2022)

Adultos hipertensos (sexo feminino)

Silva et al. (2020)

Jovens e Adultos (sexo masculino)

Pereira-Neto et al. (2021), Sousa (2021)

Fonte: Elaboração própria

 

    O Quadro 1 destaca um dos aspectos metodológicos mais relevantes do treinamento de força com oclusão vascular (TFOV): a pressão do manguito utilizada durante a execução do método. A pressão do manguito é um parâmetro que exige atenção especial, pois a utilização de uma pressão superior à recomendada na literatura pode resultar em danos à saúde do praticante de TFOV.

 

Quadro 1. Pressão do manguito utilizada no TFOV

Pressão de oclusão vascular - POV (mmHg) e local de aplicação

Autor(es)

A POV foi definida como 70% da PAS de repouso (com valores variando entre 74 e 109 mmHg e um resultado médio de 89,97 ± 9,20 mmHg), conforme foi realizada.

Bonorino et al. (2020)

A POV foi de 100 mmHg, aplicada na parte proximal do braço, próxima à origem do músculo bíceps braquial e à inserção do músculo deltoide.

Clael et al. (2021)

A POV foi de 50%, alcançada utilizando o equipamento de oclusão vascular na região proximal da coxa, de forma unilateral.

De Araujo Pessôa Amatte (2023)

A POV variou de 60 a 80% da pressão obtida por meio da POVT, aplicada na região proximal das coxas.

De Paula (2022)

A POV foi de 50% da PAS de repouso, aplicada a 2 cm abaixo da prega glútea.

Dos Santos et al. (2019)

A POV foi de 60%, obtida utilizando o equipamento de oclusão vascular na região proximal das coxas.

França (2022)

A POV foi calculada utilizando a equação (PAS repouso x 1,3) mmHg.

Gianoni et al. (2020)

A POV foi calculada utilizando a equação (20 mmHg + PAS repouso) e aplicada na região proximal da coxa.

Girardi, e Guenka (2022)

A POV foi de 60%, alcançada utilizando o equipamento de oclusão vascular, sendo aplicado na artéria radial, próxima ao punho.

Jales (2021)

A POV foi obtida através da POVT, com um desconto de 20% do valor individual em milímetros de mercúrio (mmHg). O local de posicionamento do manguito não foi especificado.

Júnior et al. (2022)

A POV foi de 200 mmHg, aplicada na parte proximal da região axilar do membro a ser exercitado.

Lima et al. (2020)

A POV foi de 50%, obtida utilizando a POVT e aplicada acima da artéria tibial e abaixo do ligamento inguinal.

Martins et al. (2023)

A POV foi de 100 mmHg, aplicada com o manguito posicionado de 2 a 3 cm da fossa cubital, centralizado e acima da artéria braquial.

Matheus, Pereira, e Jerônimo (2020)

A POV foi de 80%, alcançada utilizando a POVT, aplicada na região inguinal das coxas.

Pereira-Neto et al. (2021)

A POV foi de 50%, obtida utilizando a POVT, com valores médios de 89,23 ± 10,37 mmHg para os MMSS e de 93,07 ± 14,33 mmHg para os MMII.

Silva et al. (2020)

A POV foi de 80%, obtida utilizando a POVT, por meio do método palpatório na artéria radial.

Silva et al. (2022)

A POV foi de 50%, obtida utilizando a POVT, e o manguito foi colocado na região proximal das coxas, o mais próximo possível da prega inguinal.

Sousa (2021)

A POV não foi especificada neste estudo. Os autores contaram com a participação de um especialista para determinar a POV individualmente, mas a metodologia utilizada para essa determinação não foi detalhada.

 Souza (2020)

A POV para MMSS e MMII foi definida como 80% da PAS no membro sendo exercitado.

Souza et al. (2021)

POV em MMII: (PAS x 1,3) mmHg; POV em MMSS: 0,514 (PAS)+0,339 (PAD)+1461 (CB)+17236. A POV de MMII foi calculada como 1,3xPAS (mmHg).

Viana, Luciano, e Farias (2023)

POV = pressão de oclusão vascular; POVT = pressão de oclusão vascular total; PAS = pressão arterial sistólica; 

PAD = pressão arterial diastólica; MMSS = membros superiores; MMII = membros inferiores; CB = circunferência do braço.

Fonte: Elaboração própria

 

    Outros fatores metodológicos importantes no TFOV incluem a intensidade, o volume, a densidade e a frequência semanal do treinamento. A intensidade é geralmente determinada por meio de testes de uma repetição máxima (1RM) ou métodos equivalentes. Para o TFOV, recomenda-se que o treinamento seja realizado em baixa intensidade, a fim de garantir a segurança dos praticantes, ao mesmo tempo que se obtêm os efeitos desejados.

 

    O Quadro 2 apresenta as intensidades adotadas nos estudos analisados, destacando a importância de observar esse aspecto durante a aplicação do TFOV.

 

Quadro 2. Variáveis do TFOV

Descrição das variáveis de treinamento aplicadas

Autor(es)

Intensidade: 30% de 1RM

Volume: 3x15 na rosca direta com barra e agachamento na máquina

Descanso: 40 segundos entre séries

Cadência: 1,5 segundos em ambas as fases (concêntrica e excêntrica) - metrônomo digital utilizado para tal procedimento

Frequência semanal: 4 sessões de treinamento, intervalo de 5 a 7 dias entre as sessões e o teste de 1RM

Tempo total da intervenção: 4 sessões de treinamento

Bonorino et al. (2020)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 4xFcon agachamento livre com barra e 4xFcon rosca bíceps com barra

Descanso: 30 segundos entre séries

Frequência semanal: Não informado

Tempo total da intervenção: Não informado

Clael et al. (2021)

Observação: Nesse estudo foram realizados 3 protocolos de TFOV: Tradicional (Trad), Clinical cadenciado (Clin-C) e Clinical autorregulado (Clin-A)

Intensidade: 30% de 1RM

Volume: 3xFcon na cadeira extensora unilateral (Trad), 6x o número total de repetições realizadas no método Trad e dividido por 6 (Clin-C e Clin-A)

Descanso: 60 segundos entre séries

Cadência: 1,5 segundos em ambas as fases (concêntrica e excêntrica) - Metrônomo digital utilizado para tal procedimento (apenas o protocolo Clin-C)

Frequência semanal: Realizava-se uma sessão de um protocolo com intervalo de 7 dias entre cada protocolo

Tempo total da intervenção: 4 sessões de treinamento no total

De Araujo Pessôa Amatte (2023)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 3-4x15 no leg press horizontal unilateral

Descanso: 60 segundos entre séries

Frequência semanal: 2 sessões de treinamento por semana, intervalo de 72 horas entre as sessões

Tempo total da intervenção: 12 semanas (24 sessões)

De Paula (2022)

Intensidade: 30% de 1RM

Volume: 3x15 na extensão de joelho unilateral

Descanso: 60 segundos entre séries

Frequência semanal: 3 sessões de treinamento, sendo 2 sessões de treinamento com oclusão (parcial e total) e 1 sessão sem oclusão

Tempo total da intervenção: 3 sessões de treinamento, intervalo de 48 horas entre elas

Dos Santos et al. (2019)

Intensidade: 10% de 1RM

Volume: 1x30 + 3x15 no Hack machine e cadeira extensora

Descanso: 30 segundos entre séries, 1 minuto entre exercícios

Frequência semanal: 2 sessões de treinamento por semana

Tempo total da intervenção: 3 meses (24 sessões)

França (2022)

Intensidade: 30% de 1RM

Volume: 3xFcon no leg press 45º

Descanso: 30 segundos entre séries

Cadência: 2 segundos em ambas as fases (concêntrica e excêntrica) - metrônomo digital utilizado para tal procedimento

Frequência semanal: 5 sessões de treinamento, intervalo de 48 horas entre as sessões

Tempo total da intervenção: 5 sessões de treinamento

Gianoni et al. (2020)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 1x30 + 3x15 na cadeira extensora

Descanso: 20 segundos entre séries

Frequência semanal: 3 sessões de treinamento por semana

Tempo total da intervenção: 6 semanas (18 sessões)

Girardi, e Guenka (2022)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 4x15 na rotação externa do ombro em DL, “soco do serrátil” no supino e abdução horizontal em DV com rotação externa

Descanso: 30 segundos entre séries, 1 minuto entre exercícios

Frequência semanal: 2 sessões de treinamento por semana, intervalo de 48 horas entre as sessões

Tempo total da intervenção: 8 semanas (16 sessões)

Jales (2021)

Intensidade: 30% de 1RM

Volume: 4x12 a 15 na rosca direta com halteres, rosca scott com halteres e rosca martelo

Descanso: 60 segundos entre séries

Frequência semanal: 3 sessões de treinamento por semana

Tempo total da intervenção: 4 semanas (12 sessões)

Júnior et al. (2022)

Intensidade: 30% de 1RM

Volume: 3xFcon na flexão de punho com halter

Descanso: 60 segundos entre séries

Frequência semanal: 2 sessões de treinamento por semana

Tempo total da intervenção: 5 semanas (10 sessões)

Lima et al. (2020)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 3x15 na cadeira extensora

Descanso: 30 segundos entre séries

Frequência semanal: 1 sessão de treinamento, intervalo de 72 a 96 horas entre a sessão de TFOV e as 2 sessões de TF

Tempo total da intervenção: 1 sessão de treinamento

Martins et al. (2023)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 1x30 rosca direta com barra, rosca alternada e rosca martelo.

Descanso: Não houve, pois, foi série única

Cadência: 2 segundos em ambas as fases (concêntrica e excêntrica) - metrônomo digital utilizado para tal procedimento

Frequência semanal: 2 sessões de treinamento por semana

Tempo total da intervenção: 3 semanas (6 sessões)

Matheus, Pereira, e Jerônimo (2020)

Intensidade: 30% de 1RM

Volume: 4x15 no agachamento na barra guiada

Descanso: 60 segundos entre séries

Frequência semanal: 2 sessões de treinamento por semana

Tempo total da intervenção: 4 semanas (8 sessões)

Pereira-Neto et al. (2021)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 4 séries na flexão unilateral do cotovelo direito com halter e 4 séries de extensão unilateral do joelho direito na cadeira extensora. Não foi informado o número de repetições nesse estudo

Descanso: 30 segundos entre séries

Frequência semanal: 4 sessões de treinamento em dias não consecutivos

Tempo total da intervenção: 4 sessões

Silva et al. (2020)

Intensidade: 30% de 1RM

Volume: 3xFcon na rosca direta com barra

Descanso: 30 segundos entre séries

Frequência semanal: 3 sessões de treinamento, intervalo de 72 horas.

Tempo total da intervenção: 3 sessões

Silva et al. (2022)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 1x30 + 3x15 no leg 45º

Descanso: 45 segundos entre séries

Cadência: 1 segundo em ambas as fases (concêntrica e excêntrica) - metrônomo digital utilizado para tal procedimento

Frequência semanal: 8 sessões de treinamento, intervalo de 72 a 96 horas entre as sessões

Tempo total da intervenção: 8 sessões (aproximadamente 2,5 semanas)

Sousa (2021)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 3x15 na cadeira extensora e leg press horizontal

Descanso: 20 segundos entre séries

Cadência: 1 segundo em ambas as fases (concêntrica e excêntrica) - metrônomo digital utilizado para tal procedimento

Frequência semanal: 1 sessão de treinamento por semana

Tempo total da intervenção: 2 semanas (2 sessões)

Souza (2020)

Intensidade: 30% de 10RM

Volume: 1x30 + 3x15 no agachamento na barra guiada, stiff com barra, supino reto com barra, remada curvada com barra e elevação lateral com halteres

Descanso: 30 segundos entre séries, 1 minuto entre exercícios

Cadência: 1,5 segundos em ambas as fases (concêntrica e excêntrica) - metrônomo digital utilizado para tal procedimento

Frequência semanal: 2 sessões de treinamento, intervalo de 48 a 72 horas entre as sessões

Tempo total da intervenção: 2 sessões de treinamento

Souza et al. (2021)

Intensidade: 20% de 1RM

Volume: 1x30 + 3x15 na cadeira extensora

Descanso: 30 a 60 segundos entre séries

Frequência semanal: 1 sessão de treinamento

Tempo total da intervenção: 1 sessão

Viana, Luciano, e Farias (2023)

1RM: 1 repetição máxima; Fcon = falha concêntrica; TF = treinamento de força; 

TFOV: treinamento de força com oclusão vascular; DL = decúbito lateral; DV = decúbito ventral. 

Fonte: Elaboração própria

 

Discussão 

 

    Esta revisão teve como objetivo investigar as diferentes metodologias relacionadas ao treinamento de força com oclusão vascular (TFOV) e sua aplicabilidade em diversos grupos populacionais. A aplicabilidade foi analisada por meio de aspectos como a pressão de oclusão vascular comumente utilizada, a localização do manguito, a intensidade do treinamento e outras variáveis do treinamento de força, incluindo volume, frequência semanal, tempo total de intervenção, descanso entre séries e cadência.

 

    A aplicação do TFOV foi realizada de diversas maneiras, conforme evidenciado na análise dos estudos citados (quadros 1 e 2). A frequência semanal variou entre 1 e 3 vezes, com alguns estudos realizando apenas uma intervenção semanal ou única (Viana, Luciano, e Farias, 2023; Souza, 2020; Martins et al., 2023; De Araujo Pessôa Amatte, 2023), enquanto outros incluíram até 24 sessões de treinamento no total. (De Paula, 2022; França, 2022)

 

    Araújo et al. (2022) conduziram uma revisão sistemática na qual apresentaram nove artigos sobre o TFOV. Os autores observaram que algumas intervenções tinham uma duração maior do que as discutidas neste estudo, com frequências semanais variando entre 2 e 3 vezes, e intervenções que se estendiam de 3 semanas a até 6 meses. Além disso, em um dos estudos incluídos na revisão, foi relatada uma intervenção de TFOV realizada duas vezes ao dia de segunda a quinta-feira e uma vez na sexta-feira. Essa abordagem também foi observada em um dos estudos da revisão sistemática conduzida por Costa et al. (2012), reforçando a ideia de que o método é seguro, desde que os procedimentos metodológicos adequados sejam respeitados.

 

    Uma variável relevante nesse tipo de treinamento é a pressão de oclusão vascular (POV), que variou entre 50% e 80%. A POV é geralmente determinada pela pressão arterial sistólica (PAS) de repouso ou pela pressão de oclusão vascular total (POVT), que envolve a insuflação do manguito até a completa restrição do fluxo sanguíneo, confirmada pelo método auscultatório. Outras abordagens incluíram o uso de equações que consideravam a PAS de repouso ou uma pressão fixa de 100 mmHg. Costa et al. (2012) também apresentaram as POVs de forma fixa, com pressões variando entre 70 e 250 mmHg.

 

    Os estudos analisados mostraram disparidade nas pressões de oclusão aplicadas, o que dificulta a reprodução do método. Essa falta de padronização na POV foi também relatada por Wolinski, Neves, e Pietrovski (2013), evidenciando a necessidade de um consenso sobre esse fator que compõe o método de TFOV.

 

    Com o intuito de padronizar a POV e permitir a reprodução do TFOV por demais profissionais interessados no método, Viana, Luciano, e Farias (2023), realizaram uma equação preditiva para calcular a POV. Os autores utilizaram a seguinte equação:

 

POV = 0,514 x PAS + 0,339 x PAD + 1461 x CB + 17236

 

    onde, POV representa a pressão de oclusão vascular (mmHg), PAS é a pressão arterial sistólica (mmHg), PAD é a pressão arterial diastólica (mmHg) e CB é a circunferência do braço em centímetros (cm). Essa equação foi aplicada para determinar a POV dos membros superiores. Por outro lado, para os membros inferiores, os autores utilizaram a seguinte equação: PAS x 1,3 em mmHg, uma abordagem também adotada por Gianoni et al. (2020).

 

    A localização da POV por meio do manguito deve ser cuidadosamente verificada para garantir a realização segura e eficiente do método, variando de acordo com o membro exercitado. Geralmente, ao aplicar o TFOV nos membros superiores, o torniquete é colocado na região proximal do braço, próxima à origem do músculo bíceps braquial e do músculo deltoide. Para os membros inferiores, a POV é aplicada na região proximal das coxas, próxima à região inguinal. (Clael et al., 2021; Girardi, e Guenka, 2022; Guimarães, Alves, e Lopes, 2020)

 

    A escolha da abordagem para determinar a POV deve levar em consideração a população-alvo e o local de aplicação do manguito. É essencial utilizar equações e pressões que tenham sido testadas e validadas previamente, a fim de minimizar os riscos associados a esse método de treinamento. Alguns autores destacam a importância de adotar precauções durante a aplicação do TFOV para reduzir as complicações relacionadas ao seu uso. Uma dessas precauções é o controle rigoroso da POV para evitar a isquemia resultante da restrição total do fluxo sanguíneo. Além disso, recomenda-se que o método seja realizado por profissionais treinados e experientes nesse tipo de treinamento, assegurando que o torniquete seja posicionado corretamente no local a ser exercitado. (Silva et al., 2024)

 

    A pressão aplicada no manguito do aparelho de pressão é essencial para a eficácia do TFOV, juntamente com a intensidade dos exercícios praticados. Pesquisas recentes enfatizam a recomendação de que o TFOV seja realizado com exercícios de baixa intensidade. Diversos estudos têm investigado a aplicação deste método em intensidades entre 20% e 30% de uma repetição máxima (1RM), combinadas com um elevado número de repetições, que variam de 15 a 30, e, em algumas situações, até mesmo até a falha concêntrica. Algumas análises incluíram uma série inicial de 30 repetições, seguidas por três séries de 15 repetições. Em outras circunstâncias, os participantes foram conduzidos até a falha concêntrica durante os exercícios, reforçando o princípio fundamental do método, que preconiza a realização de exercícios com baixa intensidade e alto volume de treinamento. (Souza et al., 2021; Girardi, e Guenka, 2022; Matheus, Pereira, e Jerônimo, 2020; Viana, Luciano, e Farias, 2023; Clael et al., 2021; Gianoni et al., 2020)

 

    Essas intensidades e volumes também são corroborados por uma revisão sistemática conduzida por Guimarães, Alves, e Lopes (2020), na qual os autores enfatizam que o TFOV deve ser realizado com baixa intensidade e alto volume. No entanto, alguns estudos apresentados nessa revisão divergiram dessa abordagem, utilizando intensidades superiores (50% e 75% de 1RM). Navarro (2010), em sua revisão da literatura, também mencionou estudos que realizaram intervenções com intensidades elevadas (entre 50% e 80% em alguns casos), o que reforça a segurança do método, uma vez que várias intervenções foram realizadas em intensidades moderadas e altas, além das baixas.

 

    Esse tipo de abordagem com intensidades mais baixas pode favorecer grupos que não conseguem realizar o treinamento físico em intensidades mais elevadas e, devido a esse método não ser invasivo e de baixo custo, ele pode ser utilizado até pela população idosa, para minimizar os efeitos negativos do envelhecimento sobre a função muscular, (Silva et al., 2024)

 

    Outros fatores analisados incluíram o tempo de descanso entre as séries, que variou entre 20 e 60 segundos na maioria dos estudos, e a cadência do movimento, que foi mantida entre 1 e 2 segundos em cada fase (concêntrica e excêntrica), sem variações significativas nos estudos examinados.

 

    É evidente que o TFOV associado a uma cadência de movimento mais lenta pode aumentar o estresse metabólico, uma vez que os músculos exercitados permanecem sob tensão por períodos mais prolongados em comparação com os mesmos exercícios realizados em uma cadência mais rápida.

 

    No entanto, são necessários estudos adicionais para avaliar os fatores hemodinâmicos em diferentes cadências e intervalos de recuperação, a fim de determinar se há algum impacto adverso decorrente do TFOV e do tempo sob tensão associado a cadências e intervalos de recuperação entre séries variados.

 

Conclusões 

 

    Conclui-se que, a aplicação do TFOV demonstrou uma ampla gama de abordagens na determinação da POV e na execução dos exercícios. O conhecimento sobre a base metodológica desse tipo de treinamento traz subsídios para uma melhor orientação, segurança e prescrição. Essas descobertas ressaltam a importância de protocolos bem definidos e validação das abordagens de aplicação da POV para garantir a segurança e eficácia do TFOV, especialmente em populações específicas, como os idosos. Porém, são necessárias mais pesquisas para compreender seus efeitos e aplicabilidade em diversas populações, destacando a importância do avanço do conhecimento científico sobre esse método.

 

    Cabe salientar também que o método carece de uma padronização, tanto da pressão de oclusão vascular utilizada para promover os efeitos almejados, quanto da intensidade utilizada. Embora a maioria dos estudos tenha sugerido a realização desse método em baixa intensidade, alguns autores também o realizaram com cargas moderadas a altas.

 

    Com isso, mais estudos devem ser realizados com diferentes populações, intensidades e pressões de oclusão vascular, a fim de que se padronize ainda mais o método, tornando-o mais seguro e aplicável a diversas populações.

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 319, Dic. (2024)