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ISSN 1514-3465

 

Eficácia de um programa de taekwondo 

adaptado na flexibilidade de idosas com osteoporose

Effectiveness of an Adapted Taekwondo Program on the Flexibility of Elderly Women with Osteoporosis

Eficacia de un programa de taekwondo adaptado sobre la flexibilidad de mujeres mayores con osteoporosis

 

João Victor da Costa Alecrim*

joaovictoralecrim73@gmail.com

Alyne Tavares Honorato**

alyne_t.h@hotmail.com

Carlos Antonio Feu Galiasso***

carlosfeu@yahoo.com.br

 

*Mestre em Ciências da Saúde (PROCISA/UFRR)

Bacharel em Educação Física (UNOPAR)

Licenciado em Educação Física (IFRR)

Especialista em Biomecânica (FAECH), Judô (ICSH)

Nutrição Esportiva (UNOPAR), Treinamento Esportivo (UNOPAR)

Geriatria e Gerontologia (UNOPAR)

Vice-Coordenador do GT de Políticas Públicas

da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde (SBAFS)

Pesquisador do Laboratório de Biociências

e Motricidade Humana de Roraima (LABIMH/RR)

Atualmente é Professor Horista

da Universidade Estadual de Roraima (UERR)

**Acadêmica do Curso de Bacharelado em Educação Física, na UERR

Bolsista do Centro Paralímpico de Roraima

Pesquisadora do Laboratório de Biociências

e Motricidade Humana de Roraima

***Doutor pelo Programa de Pós-graduação

em Enfermagem e Biociências (PPENFBIO)

da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Mestre em Ciência do Movimento Humano

Especialista em Educação Física Escolar

Graduado em Educação Física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR

Vice-Presidente da Federação Roraimense de Taekwondo Olímpico

Classificador Nacional de Parataekwondo

Professor Efetivo da Universidade Estadual de Roraima (UERR)

Líder do Grupo de Pesquisa do Laboratório de Biociências

da Motricidade Humana de Roraima (LABIMH RR)

(Brasil)

 

Recepción: 08/04/2024 - Aceptación: 31/05/2024

1ª Revisión: 14/05/2024 - 2ª Revisión: 27/05/2024

 

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Cita sugerida: Alecrim, J.V. da C., Honorato, A.T., e Galiasso, C.A.F. (2024). Eficácia de um programa de taekwondo adaptado na flexibilidade de idosas com osteoporose. Lecturas: Educación Física y Deportes, 29(315), 125-141. https://doi.org/10.46642/efd.v29i315.7547

 

Resumo

    O envelhecimento é o resultado de uma complexa interação entre os processos de envelhecimento fisiológico. A perda da flexibilidade compromete a maior parte das funções necessárias à boa mobilidade, inclusive atividades diárias. O estudo teve como objetivo avaliar o efeito de um programa de Taekwondo Adaptado na flexibilidade de idosas. A flexibilidade foi avaliada por goniometria. Os movimentos avaliados foram: flexão horizontal do ombro (FHO), extensão horizontal do ombro (EHO), abdução do ombro (AO), flexão da coluna lombar (FCL), flexão do quadril (FQ) e extensão do quadril (EQ). Todos os ângulos foram medidos em graus e avaliados de acordo com o Índice do GDLAM, atribuindo as avaliações em Fraco, Regular, Bom e Muito Bom. O estudo contou com 12 idosas, com idade de 69,6±3,9 anos. A FHO apresentou um de 13,6%; a EHO apresentou uma evolução de 23,2%, e sua avaliação qualitativa evoluiu de regular para muito bom; a AO apresentou evolução de 16,6%, de fraca para boa; a FCL apresentou ganho de 77,7% na amplitude, qualitativamente a evolução foi de fraca para muito boa. A FQ não teve aumento estatisticamente significativo e um aumento de 5,4%, mantendo a avaliação de fraca pré e pós intervenção a EQ também apresentou dados notáveis com um aumento de 55,2%, a avaliação passou de fraca para muito boa. Dessa forma, o Taekwondo Adaptado apresenta ser uma opção interessante para ganho de flexibilidade e consequente mobilidade em algumas articulações. Às não beneficiadas, sugere-se que possam ser corrigidas através de alongamentos específicos ou outras atividades.

    Unitermos: Senescencia. Flexibilidade. Gerontologia. Saúde.

 

Abstract

    Ageing is the result of a complex interaction between physiological ageing processes. The loss of flexibility compromises most of the functions necessary for good mobility, including daily activities. The study aimed to evaluate the effect of an Adapted Taekwondo program on the flexibility of elderly women. Flexibility was assessed by goniometry. The movements evaluated were: horizontal shoulder flexion (HSF), horizontal shoulder extension (HSE), shoulder abduction (SA), lumbar spine flexion (LSF), hip flexion (HF) and hip extension (HE). All angles were measured in degrees and evaluated according to the GDLAM Index, assigning the evaluations in Poor, Fair, Good and Very Good. The study included 12 elderly women, with a mean age of 69.6±3.9 years. The HSF presented a 13.6%; the HSE presented an evolution of 23.2%, and its qualitative evaluation evolved from regular to very good; the SA presented an evolution of 16.6%, from poor to good; the LSF presented a gain of 77.7% in amplitude, qualitatively the evolution was from poor to very good. The HF had no statistically significant increase and an increase of 5.4%, maintaining the evaluation of weak pre and post intervention the HE also presented remarkable data with an increase of 55.2%, the evaluation went from weak to very good. Adapted Taekwondo is an interesting option to gain flexibility and consequent mobility in some joints, it is suggested that those not benefited can be corrected through specific stretching or other activities.

    Keywords: Senescence. Flexibility. Gerontology. Health.

 

Resumen

    El envejecimiento es resultado de una interacción compleja entre procesos fisiológicos de envejecimiento. La pérdida de flexibilidad compromete la mayoría de las funciones necesarias para una buena movilidad, incluidas las actividades diarias. El estudio tuvo como objetivo evaluar el efecto de un programa de Taekwondo Adaptado sobre la flexibilidad de mujeres mayores. La flexibilidad se evaluó mediante goniometría. Los movimientos evaluados fueron: flexión horizontal del hombro (FHO), extensión horizontal del hombro (EHO), abducción del hombro (AO), flexión de la columna lumbar (FCL), flexión de la cadera (FQ) y extensión de la cadera (EQ). Todos los ángulos fueron medidos en grados y evaluados según el Índice GDLAM, asignando evaluaciones como Pobre, Regular, Bueno y Muy Bueno. El estudio incluyó a 12 mujeres mayores, con edades de 69,6±3,9 años. FHO mostró un aumento del 13,6%; EHO mostró un aumento del 23,2% y su evaluación cualitativa evolucionó de regular a muy buena; AO mostró un aumento del 16,6%, de pobre a buena; FCL mostró una ganancia del 77,7% en amplitud cualitativamente la evolución pasó de pobre a muy buena. El FQ no tuvo incremento estadísticamente significativo y un aumento del 5,4%, manteniendo la valoración débil pre y post intervención; el EQ también presentó datos destacables con un aumento del 55,2%, la valoración pasó de pobre a muy buena. Por tanto, el Taekwondo Adaptado presenta una opción interesante para ganar flexibilidad y consecuente movilidad en algunas articulaciones. Para quienes no se beneficiaron, se sugiere que se puedan corregir mediante estiramientos específicos u otras actividades.

    Palabras clave: Senescencia. Flexibilidad. Gerontología. Salud.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 315, Ago. (2024)


 

Introdução 

 

    A Organização das Nações Unidas adota para países desenvolvidos o termo idoso para indivíduos a partir de 65 anos, o Brasil é considerado um país em desenvolvimento, em que a expectativa de vida é menor que nos países desenvolvidos, logo esse corte etário se dá aos 60 anos de idade.

 

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021 estimou-se que a população geral do país era de 212,7 milhões. Deste valor, 14,7% eram pessoas com 60 anos ou mais, contabilizando 31,2 milhões de idosos. Este público que contabilizava 22,3 milhões em 2012, sendo 11,3% da população, cresceu 39,8% entre os períodos. (Cabral, 2022)

 

    Segundo a OMS, no ano de 2030, o Brasil terá uma população com mais idosos do que jovens de 15 anos, calculando que em poucos anos, o percentual em torno dos 14% aumente até mais que 20%. Desta forma, torna-se evidente a preocupação para com a saúde do idoso afim de promover qualidade de vida, visando o desenvolvimento das capacidades individuais, gerando autonomia e transformando estereótipos de incapacidades relacionadas a este grupo. Sendo assim, tornar possível o envelhecimento ativo e saudável da população que mais cresce no país.

 

    O envelhecimento é o resultado de uma complexa interação entre os processos de envelhecimento fisiológico, de órgãos e sistemas, com fatores ambientais, nutricionais e biopsicossociais. O envelhecimento é um processo gradual, universal e irreversível, causando uma perda funcional progressiva no organismo. (Nahas, 2009)

 

    Esse processo é marcado por alterações orgânicas, como a redução do equilíbrio e da mobilidade, das capacidades fisiológicas e modificações psicológicas e alterações no contexto social, características essas diretamente associadas ao conceito de saúde proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que saúde é o bem-estar biopsicossocial do indivíduo.

 

    Veras e colaboradores (2019) demonstram que associado ao processo de senescência, acontece o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, interferindo diretamente na qualidade de vida desse grupo, sendo esse um fator determinante em sua autonomia funcional, uma vez que há uma diminuição nos componentes do condicionamento físico relacionados à saúde, sendo a força, resistência muscular, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade e composição corporal.

 

    Durante o envelhecimento, há uma redução dos níveis de flexibilidade em razão das mudanças musculoesqueléticas e fisiológicas. Segundo Mascarin, e Andrade (2016), a mobilidade articular influencia diretamente a flexibilidade, existindo diversas alterações intra-articulares, periarticulares e extra-articulares podendo comprometer a amplitude de movimento e consequentemente a flexibilidade.

 

    Ainda segundo os autores em relação aos fatores intra-articulares, existe a deficiência de liquido sinovial, formado pela membrana sinovial. A diminuição desse liquido prejudicará a lubrificação das articulações, promovendo rigidez e prejudicando a mobilidade articular.

 

    Visando a proteção da articulação, a prática de atividade física pode ser uma alternativa para proteger a articulação até certo ponto, contra a deficiência de líquido sinovial, uma vez que a maior força aplicada à articulação estimula a produção do líquido sinovial, promovendo o efeito lubrificante.

 

    A perda da flexibilidade compromete a maior parte das funções necessárias à boa mobilidade, inclusive em movimentos básicos utilizados no dia-a-dia, como curvar-se, abaixar-se, levantar objetos, alcançar, caminhar e subir degraus. (Badley et al., 1984; Konczak et al., 1992)

 

    Nos membros superiores, região do ombro, a amplitude adequada de movimento é necessária para funções simples como pentear os cabelos, fechar um zíper nas costas, vestir ou retirar roupas pela cabeça, retirar uma carteira do bolso traseiro ou colocar o cinto de segurança. (Manske, e Magee, 2020)

 

    Ruzene, e Navega (2014), Roma e colaboradores (2013) e Simão e colaboradores (2011) relatam que níveis elevados de flexibilidade estão fortemente associados com a diminuição de episódios de lombalgias, incidências de lesões, alterações no equilíbrio e na postura, bem como ocorrência de quedas em idosos. Os acidentes com idosos, intra e extradomiciliares, ocupam a quinta causa de morte desse público. Entre os dados dos óbitos, a queda é responsável por 70% dessas mortes acidentais. (Bento et al., 2010)

 

    Devido as mudanças fisiológicas que ocorrem no processo de envelhecimento, há um prejuízo ligado ao aparelho locomotor, no qual acarreta na perda da massa muscular e perda do equilíbrio corporal.Então, devido a este processo fisiológico, as quedas podem tornar-se um evento frequente e limitante na vida do indivíduo, gerando risco de hospitalização, morte e incapacidade. (Alves, e Scheicher, 2011)

 

    As hospitalizações dos idosos apresentam permanência mais prolongada e recuperação mais lenta, apresentando repercussões na capacidade funcional e mudanças na qualidade de vida, muitas vezes de forma irreversível. (Chaimowicz, 1997; Coelho Filho, 2000; King, 2006)

 

    Associando as perdas fisiológicas existentes no processo de envelhecimento e os benefícios da atividade física, torna-se possível a prevenção para o quadro de quedas e doenças em idosos, diminuindo dessa forma as hospitalizações e óbitos.

 

    Quanto as práticas dos exercícios físicos, o taekwondo é um esporte capaz de aumentar os níveis de flexibilidade e força do praticante (Rikli, e Jones, 2013). Guedes, e Guedes (2006) relata que os componentes motores da aptidão física relacionada a saúde podem estar ligados a alguma proteção contra o surgimento e desenvolvimento de disfunções degenerativas induzidas pelo estilo de vida sedentário, um desses componentes é a flexibilidade que se apresenta vantajoso para a melhora da qualidade de vida do idoso e capacidade funcional do mesmo.

 

    Dessa forma, Sartori, e colaboradores (2012) definem o treinamento de flexibilidade como um grande aliado para o idoso, melhorando a mobilidade e sua capacidade funcional, autonomia e independência. Benefícios como a capacidade de aumentar sua expectativa de vida, contribuir na melhora dos níveis de saúde e qualidade de vida também são observados.

 

    Dito isso, a atividade física associada a flexibilidade, torna-se um conjunto vantajoso na prevenção de lesões, na mobilidade articular e autonomia do idoso em virtude de fatores associados a proteção articular como ganho da amplitude de movimento e produção de líquido sinovial.

 

    O Taekwondo é uma arte marcial de origem coreana, cuja tradução significa “a arte de usar os pés e as mãos na luta”. (W.J. Lee et al., 1978)

 

    Os movimentos técnicos específicos do Taekwondo são pautados na ciência moderna, em especial os princípios da física newtoniana, em especial a terceira lei de Newton, o que permite atingir a potência máxima ao executá-los.

 

    É mais comum observar a movimentação dos membros inferiores (MMII) para golpear o oponente, fazendo com que a flexibilidade e a velocidade atribuem uma plasticidade aos movimentos, desta forma, tornando a modalidade de combate estética e eficiente para diversos fins.

 

    O objetivo desse estudo é analisar os efeitos de um programa de taekwondo adaptado na flexibilidade de idosas.

 

Metodologia 

 

    O presente estudo trata-se de um modelo longitudinal, com idosas que frequentam um centro de referência de assistência social em Boa Vista, Roraima, Brasil. As voluntárias que participaram do Grupo de Treinamento de Taekwondo Adaptado (TKDA), tiveram sessões de exercícios com duração de 60 minutos em dois dias alternados durante a semana, segunda e quarta-feira no período matutino.

 

    A periodização do treinamento teve 4 meses de duração, divididos em 8 ciclos quinzenais, com diferentes intensidades de esforço com aumento progressivo, de acordo com a escala subjetiva de Borg. (Borg, 1982)

 

    O presente estudo obedeceu às normas para realização de pesquisa em seres humanos, de acordo com a Resolução nº 466 de 2012, do Conselho Nacional de Saúde, em conformidade com a Declaração de Helsinque de 1964, submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) parecer nº 1.869.352, CAAE: 62655616.2.0000.5285.

 

    A flexibilidade foi avaliada por goniometria, mensurando a amplitude máxima de movimento através do protocolo goniométrico de Dantas, Carvalho, e Fonseca. (Dantas et al., 1997)

 

    Os movimentos avaliados foram: flexão horizontal do ombro (FHO), extensão horizontal do ombro (EHO), abdução do ombro (AO), flexão da coluna lombar (FCL), flexão do quadril (FQ) e extensão do quadril (EQ).

 

    Todos os ângulos foram medidos em graus e avaliados de acordo com o Índice do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade - GDLAM proposto por Varejão e Dantas (Varejão, e Dantas, 2006), os mesmos atribuíram as avaliações em Fraco, Regular, Bom e Muito Bom.

 

    O treinamento de Taekwondo adaptado (TKDA), ocorreu duas vezes por semana, sendo dividido em três partes fundamentais: a preparação com a saudação inicial, atividade de aquecimento, alongamento e exercícios de força; a intervenção: treinamento técnico de Taekwondo: Movimentos Básicos e Técnicas de Mão (Kibon Don Jak), Técnicas de Pé (Bal ki Sui) e Formas (Poomsae). Na parte final trabalhou-se alongamentos leves focados nos grupos musculares priorizados na parte principal.

 

    Os movimentos de Bases e Técnicas de Mão incluem exercícios de postura corporal e técnicas de ataque e defesa com as mãos. Este treino consiste em repetições das técnicas sem deslocações e com deslocações para a frente e para trás. No treino, as repetições das técnicas podem ser utilizadas em pares e num círculo formado por todos os participantes.

 

    Os exercícios de técnica de pés característicos do Taekwondo são constituídos por diversas variações de pontapés em linha reta, semicirculares, circulares e com rotação. Os exercícios de pontapés foram executados em máquinas de pontapés e as repetições foram realizadas com mudanças de posição (direita e esquerda), sempre em parceria (dupla) ou com apoio, com alvos posicionados a baixa e média altura, de forma a atender às exigências de equilíbrio e mobilidade das idosas.

 

    O treino de Formas compreende uma sequência de movimentos de ataque e defesa que representam um combate imaginário. Este treino consistirá em repetições das técnicas de ataque e defesa com movimentos nas quatro direções (frente, trás, direita e esquerda), por pequenos grupos e/ou por todos os participantes. A sequência de movimentos será fragmentada em pequenas partes para que os idosos a memorizem melhor. Podem ser utilizadas fitas no chão para indicar a direção dos movimentos.

 

    Os dados foram submetidos a um test-t pareado para análise intragrupo. Esse método foi escolhido pelo fato de o indivíduo ser o controle de si mesmo, evitando a influência da variabilidade biológica entre os sujeitos do tratamento. Para avaliar diferenças estatisticamente significativas, foi adotado p<0,005. Os dados foram processados e analisados no software Bioestat 4.0 para Windows.

 

Resultados 

 

    O estudo contou com 12 idosas, com média de idade de 69,6±3,9 anos, participantes de um programa municipal de assistência social que tinham interesse em participar das atividades propostas por esta pesquisa.

 

    Os dados apontaram que o Taekwondo adaptado apresentou benefícios significativos para a maioria dos pontos relacionados à flexibilidade das idosas. Analisando as amplitudes dos membros superiores, a Flexão Horizontal do Ombro (FHO) apresentou um declínio em seu índice com perda significativa de 13,6% da flexibilidade (p=0,004), esse declínio pode ser corrigido com trabalhos de alongamento mais específicos ou acentuação de movimentos que gerem alongamento dos músculos responsáveis por esse movimento, porém, de acordo com a avaliação qualitativa os índices permaneceram avaliados como muito bons.

 

    A Extensão Horizontal do Ombro (EHO) apresentou uma evolução com valores estatisticamente não significativos (p=0,06), porém um aumento de 23,2% na amplitude, apesar disso, sua avaliação qualitativa evoluiu de regular para muito bom.

 

    A Abdução do Ombro (AO) apresentou uma evolução estatisticamente significativa, apesar da percentagem relativamente baixa, 16,6% (p=0,008), qualitativamente a avaliação evoluiu de fraca para boa.

 

    As avaliações relacionadas com a coluna vertebral e o quadril apresentaram dados muito promissores. A Flexão da Coluna Lombar (FCL) apresentou ganhos estatísticos e numéricos notáveis com p<0,0001 e 77,7% de ganho de amplitude, qualitativamente a evolução foi de fraca para muito boa.

 

    A Flexão de Quadril (FQ) não teve aumento estatisticamente significativo (p=0,15) e um aumento de 5,4%, mantendo a avaliação de fraca pré e pós intervenção. A Extensão da Quadril (EQ) também apresentou dados notáveis com um aumento de 55,2% e p<0,0001, a avaliação passou de fraca para muito boa.

 

Tabela 1. Resultado da flexibilidade pré e pós intervenção

Mov

Pré

Av Pré

Pos

Av Pós

Pos Pre

%

(p) =

FHO

±

95,33°

Muito Bom

84,9°

Muito Bom

-10,9°

13,6%

0,004*

S

9,4

9,7

EHO

±

35,5°

Regular

46,2°

Muito Bom

+10,7°

23,2%

0,06

S

17,4

10,1

AO

±

149,5°

Fraco

179,3°

Bom

+29,8°

16,6%

0,008*

S

33,7

8,5

FCL

±

20,8°

Fraco

93,1°

Muito Bom

+72,3°

77,7%

<0,0001*

S

9,6

18,7

FQ

±

70,2°

Fraco

74,2°

Fraco

+4°

5,4%

0,15

S

10,1

14,4

EQ

±

13,8°

Fraco

30,8°

Muito Bom

+17°

55,2%

<0,0001*

S

2,9

9,9

Legenda: MOV = Movimento Realizado; ±= Média; S = Desvio Padrão; ∆% = Delta percentual; p = significância; 

AV PRÉ = Avaliação Qualitativa Pré Intervenção; AV PÓS = Avaliação Qualitativa Pós Intervenção; 

FHO = Flexão Horizontal do Ombro; EHO = Extensão Horizontal do Ombro; AO = Abdução do Ombro; 

FCL = Flexão da Coluna Lombar; FQ = Flexão do Quadril; EQ = Extensão de Quadril

 

Discussão 

 

    Os idosos, em virtude dos processos naturais de envelhecimento, tendem a ser menos flexíveis, como consequência possuem menor mobilidade articular e elasticidade muscular. É válido ressaltar que a flexibilidade é fundamental para realização de muitas atividades diárias, de maneira direta e indireta.

 

    Manter a autossuficiência durante o curso do envelhecimento é um alvo indispensável para os indivíduos. Além de que, o envelhecimento ocorre dentro de uma conjuntura social, que envolve outras pessoas família, amigos, companheiros de trabalho, etc. (Castro et al., 2018)

Para retardar os efeitos deletérios do envelhecimento sobre a mesma, exercícios para melhora e manutenção devem ser praticados, em especial porque a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas estão diretamente ligados à flexibilidade, em virtude da correlação desta com o movimento humano.

 

    Somado a isso as quedas, que são a segunda causa de mortalidade no mundo e afetam especialmente a população com mais de 60 anos, são uma das síndromes geriátricas mais importantes que demandam atenção. Além disso, existe um elevado risco de que possam ocorrer sequelas que afetem a sua funcionalidade.

 

    A implementação de um programa de exercício ativo é considerada um requisito indispensável para evitar quedas ocorram em idosos institucionalizados. Os programas devem incluir treinamento de força e potência muscular, resistência aeróbica, equilíbrio e flexibilidade. (Solanas et al., 2023)

 

    A literatura aborda diversas atividades para melhora e manutenção dessa capacidade física, como o estudo de Kneip e colaboradores (2018), que diagnosticou melhora significativa na flexibilidade de idosos após 15 sessões de intervenção com o método Pilates solo. Pestana e colaboradores (2013) mostraram que esse método também melhora marcha e equilíbrio, pontos importantes para esse público.

 

    Bento e colaboradores (2010) relata que componentes de força e/ou equilíbrio, além de outras formas de intervenção, realizadas no mínimo duas vezes por semana e que tenham acompanhado os indivíduos, em média, de três a seis meses após a intervenção mostraram-se mais efetivos em diminuir o risco de queda em idosos. A intervenção de TKDA da nossa pesquisa utilizou o período de 16 semanas com duas sessões semanais de treinamento.

 

    Zambon e colaboradores (2015) observou que houve melhora da flexibilidade dos grupos de ativas praticantes de hidroginástica e treinamento combinado, evidenciando pelos maiores valores de flexão e extensão do quadril em relação ao grupo não ativo. Dias e colaboradores (2021) submeteu idosos com disfunções traumato-ortopédicas a um protocolo de Lian Gong, todos os participantes obtiveram ganho de amplitude, com resultados estatisticamente significativos.

 

    Vale e colaboradores (2005) verificaram que através de um método de treinamento de flexionamento dinâmico, idosos apresentaram melhorias na flexibilidade e correlacionado a isso também apresentaram evolução nos índices relacionados a qualidade de vida. Vieira e colaboradores (2022), concluíram que um programa de pratica de capoterapia e um de dança sênior em idosos também foram eficazes no ganho de flexibilidade e na qualidade de vida.

    

    Há também evidências de que exercícios aeróbicos, treinamento de equilíbrio e flexibilidade têm efeitos benéficos na sarcopenia (Carraro, 2020; Furst et al., 2018). As atividades gerais de fortalecimento muscular, alongamento e calistenia estão prospectivamente associadas à diminuição do risco de limitação funcional incidente em adultos geralmente saudáveis, de meia-idade e mais velhos. Assim, tanto os programas de saúde pública quanto de reabilitação devem destacar a importância das atividades de flexibilidade e fortalecimento muscular durante a idade adulta para ajudar a preservar a capacidade funcional. (Pfeifer et al., 2022)

 

    Pfeifer e colaboradores (2022) também reforça que a participação geral em atividades de fortalecimento muscular está associada a um menor risco de desenvolver limitação funcional, abrangendo uma variedade de atividades, incluindo atividades recreativas, domésticas, diárias e de cuidados pessoais, com isso a participação em alongamentos ou exercícios calistênicos para flexibilidade é protetora contra limitação funcional incidente.

 

    Assim, tanto os esforços de saúde pública quanto os programas de reabilitação devem destacar a importância da flexibilidade e das atividades de fortalecimento muscular durante a idade adulta para ajudar a preservar a capacidade de realizar de forma independente as atividades da vida diária.

 

    Linhares e colaboradores (2022) analisaram estudos que combinaram de dois a quatro tipos diferentes de exercícios, incluindo força, aeróbica, equilíbrio, flexibilidade e/ou treinamento físico funcional e notaram melhorias na força, flexibilidade, qualidade de vida, densidade mineral óssea, equilíbrio e aptidão funcional e reduziu o risco de quedas em mulheres mais velhas com osteoporose, sendo assim o treinamento multicomponente mostrou-se eficaz na melhoria das variáveis relacionadas à saúde em mulheres idosas com osteoporose.

 

    As lutas tem sido adotadas como mais uma ferramenta para pratica de exercícios físicos em idosos, estudos que retratam modelos de Taekwondo Adaptado no publico da terceira idade mostraram-se eficazes ao melhorar marcadores relacionados a saúde.

 

    Bai e colaboradores (2023) aponta que o treinamento Taijiquan, que tem como alvo os principais grupos musculares de corpo inteiro, poderiam melhorar a flexibilidade crítica ao envelhecimento, a aptidão muscular e o equilíbrio em mulheres mais velhas.

 

    Cho, e Roh (2019) evidenciaram que um grupo experimental de taekwondo aumentou significativamente a força e flexibilidade da parte inferior do corpo, os níveis de resistência aeróbia, os níveis séricos de fator neurotrófico derivado do cérebro, fator de crescimento endotelial vascular e IGF-1, bem como as pontuações do teste de palavras coloridas.

 

    Ku e colaboradores (2021) apontaram que um programa de Taekwondo de 12 semanas em mulheres na pós-menopausa foi eficaz na melhoria da agilidade, do estresse oxidativo e as respostas inflamatórias. Lee e colaboradores (2019) analisaram também por 12 semanas a pratica de taekwondo por um grupo de mulheres hipertensas pós-menopausa e notaram que a modalidade pode ser um modo novo e benéfico de exercício para melhorar a função cardiovascular e a força muscular nesta população.

 

    Kim e colaboradores (2021) ao analisarem 12 semanas de taekwondo em idosas hipertensas observou melhoras na composição corporal, pressão arterial, aptidão física relacionada a saúde, diminuição de fatores de risco de doenças cardiovasculares e fatores inflamatórios e tecido epicárdico. Pons Van Dijk e colaboradores (2013) observaram que um ano de prática da modalidade adaptada melhora aspectos relacionados ao equilíbrio em pessoas saudáveis acima de 40 anos.

 

    Nosso estudo expõe a melhora significativa da flexibilidade em idosas com osteoporose em alguns movimentos e segmentos dos membros superiores e inferiores, além da coluna lombar.

 

    Sugere-se que as características da movimentação da modalidade remetem a um trabalho de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP). Essa técnica caracteriza-se pelo uso de contração muscular ativa com o objetivo de ocasionar inibição autogênica do músculo alongado (Burke et al., 2000) e mostrou-se eficiente para ganhos de flexilidade.

 

    O Kibon Don Jak, o Bal ki Sui e o Poomsae estimulam o alongamento do músculo para conclusão do movimento e a utilização de uma adaptação promove uma progressão nas amplitudes de movimento e consequente aumento de estímulo.

 

Conclusão 

 

    Conclui-se então que o Taekwondo Adaptado é significativamente eficaz no ganho de amplitude nos movimentos abdução de ombro, flexão da coluna lombar e extensão de quadril, e ganhos estatisticamente não significativos na extensão horizontal de ombro e na flexão de quadril. E um decréscimo estatisticamente significativo na flexão horizontal do ombro, que pode ser corrigido através de um alongamento específico.

 

    Sendo a flexibilidade uma capacidade de relevante importância na manutenção de padrões de qualidade de vida e autonomia funcional o taekwondo passa a integrar o acervo de atividades esportivas que beneficiam o publico idosos, não só no ganho da amplitude de movimento como também em outros marcadores citados na discussão.

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 315, Ago. (2024)