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ISSN 1514-3465

 

O QR code enquanto recurso educacional nas aulas 

de Educação Física: uma narrativa descritiva

The QR Code as an Educational Resource in Physical Education Classes: A Descriptive Narrative

El código QR como recurso educativo en las clases de Educación Física: una narrativa descriptiva

 

André Magno Gomes da Silva*

amagno488@gmail.com

Marcio Romeu Ribas de Oliveira**

marcioromeu72@gmail.com

 

*Licenciado em Educação Física

pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

da Paraíba (IFPB) Campus- Sousa

Especialista em Educação Física Escolar

Especialista em Docência do Ensino Superior

Mestrado acadêmico pelo Programa de Pós-graduação em Educação Física (PPGEF)

da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRGN)

Participou do projeto de extensão: liga de combate à obesidade infantil

e do projeto de extensão MoviMente

Atualmente, professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência

e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), Campus Jaboatão dos Guararapes

**Licenciado em Educação Física

pela Universidade Estadual de Ponta Grossa

Estudante do mestrado na área de Teoria e Prática Pedagógica,

no programa de pós-graduação em Educação Física

na Universidade Federal de Santa Catarina

Doutor em Educação ProPEd/UERJ

Professor Adjunto no Departamento de Educação Física

do Centro de Ciências da Saúde na UFRGN

Participa em Grupo de Estudos em Corpo e Cultura de Movimento (GEPEC/UFRN),

do Laboratório de Estudos em Educação Física, Esporte e Mídia (LEFEM/UFRN)

Laboratório e Observatório da Mídia Esportiva (LaboMídia/UFSC)

Grupo de Pesquisas Transdisciplinar em Comunicação e Cultura (Marginália/UFRN)

e do Grupo de Estudos em Ludomotricidade (GEL/UFRN)

(Brasil)

 

Recepción: 21/03/2024 - Aceptación: 19/05/2024

1ª Revisión: 13/05/2024 - 2ª Revisión: 15/05/2024

 

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https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt

Cita sugerida: Silva, A.M.G. da, e Oliveira, M.R.R. de (2024). O QR code enquanto recurso educacional nas aulas de Educação Física: uma narrativa descritiva. Lecturas: Educación Física y Deportes, 29(314), 34-49. https://doi.org/10.46642/efd.v29i314.7522

 

Resumo

    Objetivo deste artigo foi descrever a utilização do QR code enquanto recurso educacional nas aulas de Educação Física. O presente estudo originou-se a partir de um recorte de uma sequência didática de um professor que fazia parte de uma formação continuada. Tanto a pesquisa quanto a formação foram estruturados por meio dos pressupostos das pesquisas colaborativas. Como resultado e consequência de uma situação-problema, emergiu-se a necessidade de incluir os smartphones na sequência didática e, por conseguinte, a utilização do QR code enquanto recurso educacional. Os resultados e discussões foram elaborados a partir da narração descritiva. Em síntese, a metodologia adotada parece ser a mais apropriada para formações do tipo em serviço, os smartphones foram incluídos para fins pedagógicos e o QR code pode ser um recurso educacional, desde que seu uso seja contextualizado e problematizado.

    Unitermos: Tecnologia Digital de Informação e Comunicação (TDIC). Formação continuada. QR code. Pesquisa colaborativa. Educação Física.

 

Abstract

    The aim of this article is to describe the use of the QR code as a teaching resource in Physical Education classes. This study originates from an excerpt from a didactic sequence by a teacher who was part of continued formation. Both the research and the training were structured using the assumptions of collaborative research. As a result and consequence of a problem situation, the need arose to include smartphones in the didactic sequence and, consequently, the use of the QR code as an educational resource. The results and discussions were drawn up by means of a descriptive narrative. In summary, the methodology adopted seems to be the most appropriate for in-service formation, smartphones were included for pedagogical purposes and the QR code can be an educational resource, as long as its use is contextualized and problematized.

    Keywords: Digital Information and Communication Technology (DICT). Continued formation. QR code. Collaborative research. Physical Education.

 

Resumen

    El objetivo de este artículo fue describir el uso del código QR como recurso educativo en las clases de Educación Física. El presente estudio se originó a partir de un extracto de una secuencia de enseñanza de un docente que formaba parte de la educación continua. Tanto la investigación como la formación se estructuraron a través de los supuestos de la investigación colaborativa. Producto y consecuencia de una situación problemática, surgió la necesidad de incluir los smartphones en la secuencia didáctica y, en consecuencia, el uso del código QR como recurso educativo. Los resultados y discusiones se extrajeron de la narración descriptiva. En resumen, la metodología adoptada parece ser la más adecuada para la formación en servicio; se incluyeron los smartphones con fines pedagógicos y el código QR puede ser un recurso educativo, siempre y cuando su uso esté contextualizado y problematizado.

    Palabras clave: Tecnologías de la Información y la Comunicación Digital (TDIC). Formación continua. Código QR. Investigación colaborativa. Educación Física.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 314, Jul. (2024)


 

Introdução 

 

    Atualmente, as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) estão bastante presentes na sociedade e, no ambiente escolar, não é diferente, pois já há, na literatura, alguns estudos que tratam do uso dessas tecnologias e de suas funcionalidades para fins educativos (Bittencourt, e Albino, 2017; Maia, e Barreto, 2012) e alguns mais recentes (Carvalho, e Leal, 2024; Loureiro, e Lopes, 2024). Para Lima, Lima, e Martins (2023), as TDIC se tornaram elementos fundamentais no ambiente escolar.

 

    Especificamente, na Educação Física, alguns autores já buscam utilizar as TDIC nas aulas (Baracho, Grip, e Lima, 2012; Oliveira, e Oliveira, 2021), entretanto, não é uma tarefa simples, visto que muitos docentes sentem dificuldades para associar as TDIC aos conteúdos da Educação Física. (Torres et al., 2016)

 

    Em boa parte, essas dificuldades se dão devido à má formação inicial (Marcon, Graça, e Nascimento, 2013) e/ou a não participação em formação continuada após estarem em serviço (Fiorini, e Manzini, 2017). Segundo Lima, Lima, e Martins (2023), os professores precisam se apropriar das TDIC para terem um melhor resultado no processo de ensino-aprendizagem. Dessarte, oportunizar que os docentes possam participar de formações continuadas estando em serviço pode ser uma alternativa a fim de que consigam transpor a essas barreiras e permitir a inclusão das TDIC nas aulas.

 

    Dessa maneira, foi realizada uma formação continuada com professores de Educação Física no sertão da Paraíba, entre os meses de setembro a dezembro de 2022, a qual foi realizada/ministrada/mediada por um professor-pesquisador de Educação Física. Essa formação fez parte de um projeto de pesquisa que estava sendo desenvolvido.

 

    Portanto, este artigo originou-se a partir de um recorte dessa formação continuada, por meio de uma situação-problema que emergiu durante a experimentação de uma sequência didática de um dos professores participantes, culminando na inclusão de smartphones em suas aulas, depois de uma reorganização metodológica.

 

    Com a utilização dos smartphones, o docente fez uso do QR code, o qual é um código de barras (bidimensional), tendo como função armazenar links da web, além de textos e imagens (Soon, 2008). Alguns autores já destacam o papel do QR code na Educação (Ferreira, Ribeiro, e Cleophas, 2018; Law, e So, 2010) e também na Educação Física, conforme pode ser verificado na revisão realizada por Paludo, e Neuenfeldt (2023).

 

    À vista disso, o objetivo deste artigo foi descrever a utilização do QR code enquanto recurso educacional nas aulas de Educação Física.Para tal, foi descrito o que deu origem para a sua inserção (situação-problema) e os recursos didático-pedagógicos adotados para experienciar (contextualização e problematização), além de levar em consideração as diferenças culturais e subjetivas.

 

Sendas metodológicas 

 

    Este trabalho foi um recorte de uma formação continuada, aprovada sob o Parecer: 5.631.161; e o CAEE 60613722.7.0000.5537. Foi realizada/ministrada/mediada por um professor-pesquisador de Educação Física no ano de 2022, entre os meses de setembro a dezembro no sertão da Paraíba. A abordagem qualitativa parece ser a mais coerente para com as escolhas metodológicas adotadas tanto na própria formação quanto neste trabalho, já que possibilita que práticas pedagógicas de professores possam ser descritas enquanto possibilidade de (re)criar o processo de ensino-aprendizagem. (Freire, Rodrigues, e Urt, 2024; Severino, 2017)

 

    Como objeto de investigação, foi usado um recorte de uma sequência didática de um dos professores participantes da formação. Por questões éticas, o respectivo docente é denominado pela sigla P1. Essa sequência didática correspondia a uma das etapas da formação continuada. Compreendendo os limites deste artigo, segue uma síntese dos momentos da formação continuada para melhor contextualizá-lo de onde emergiu:

  1. Etapa conceitual: durante cinco encontros, os docentes participantes (cinco ao todo) puderam dialogar a respeito das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) enquanto possibilidade mídia-educativa nas aulas de Educação Física.

  2. Etapa prática: a partir de tudo que foi trabalhado na etapa anterior, os professores tiveram que elaborar uma sequência didática de três semanas de intervenções (cada semana tinha o equivalente a duas aulas de 45 minutos cada) e vivenciar em suas respectivas aulas.

  3. Etapa avaliativa: foi realizada uma avaliação de tudo que foi feito nas duas etapas anteriores, por meio de uma entrevista semiestruturada do tipo colaborativa.

    Para a elaboração dos resultados e das discussões, foram utilizados os pressupostos das pesquisas colaborativas, tendo como base conceitual (Desgagné, 2007; Ibiapina, 2008). Assim, a narrativa descritiva surge como uma forma de descrever os resultados e as discussões das pesquisas do tipo colaborativa (Colombo, 2005). Nesta narrativa, foi exposto como o professor fez a vivência de sua sequência didática que culminou na utilização do QR code.

 

    É importante frisar que não estava nos planos do professor fazer o uso de tal tecnologia, apesar disso, por meio de uma situação-problema (uso excessivo dos smartphones em momentos inapropriados), o docente, após a primeira semana de intervenção, depois de uma reformulação de suas aulas, resolveu incluí-los e, por conseguinte, fez o uso do QR code. Além disso, o professor-pesquisador acompanhou, in lócus, a intervenção de P1, realizando observações do andamento das aulas, fazendo anotações pontuais, além do registro fotográfico de alguns momentos. Nenhum tipo de intervenção direta foi efetuado pelo professor-pesquisador.

 

Narrando a intervenção do professor P1 

 

    O conteúdo dos planos de aula abordado por P1 tinha como temática principal a copa do mundo, com alunos do 9º ano do ensino fundamental. Na primeira semana, o professor iniciou a aula explicando o que seria feito ao longo das três semanas. O desenvolvimento da aula se deu por meio de um quiz, com alternativas para acertos e erros. Para cada questão abordada, havia comentários do professor sobre o tema, numa espécie de conversa com base nas perguntas. Não houve nenhuma espécie de ranqueamento, no sentido de evidenciar um ganhador ou um perdedor, visto que isso pode mais prejudicar o processo de ensino-aprendizagem do que contribuir (Almeida et al., 2023; Vieira, e Lukoski, 2023) além de propiciar a sensação de fracasso, como pode ser verificado em Espig, e Domingues (2020).

 

    Durante essa sua primeira semana de intervenção, P1 observou um uso inapropriado e fora do contexto dos smartphones por parte dos alunos (vale ressaltar que tal conduta já acontecia antes, mas foi o momento em que o docente aproveitou o eixo temático da formação para uma possível conversa com o professor-pesquisador para, a partir disso, utilizá-lo numa intervenção). Esse tipo de uso inapropriado das tecnologias também é relatado em outros estudos (Reinaldo et al., 2016; Zuin, e Ferreira, 2024). No entanto, cabe frisar que P1, durante essa atividade proposta, não deixou explícito se podia ou não pesquisar as respostas das perguntas do quiz pelo smartphone, assim sendo, os discentes utilizaram-no de modo informal.

 

    Esse uso informal, sem querer deixar que o professor percebesse, pode ser explicado a partir dos pressupostos de uma perspectiva sócio-material (Pischetola, Miranda, e Albuquerque, 2021), visto que as TDIC não se configuravam como um elemento legítimo da sala de aula e os alunos tinham receio de que o professor os visse pesquisando, na internet, as respostas. Associado a isso, o fato de não saber como incluir essas TDIC como elemento das práticas pedagógicas pode ser um fator que aumente essa não legitimação. (Macedo, Lima, e Santos, 2022)

Já na segunda semana, após uma conversa entre P1 e o professor-pesquisador, o docente resolveu incluir os smartphones em suas atividades. Contudo, considerava que apenas utilizá-los para fins de pesquisa não seria suficiente, como foi realizado em Silva (2015) e em Tyska (2018). Dessa forma, com o intuito de instigar os discentes a relacionarem as mudanças culturais propiciadas pelo avanço das TDIC, P1 fez a utilização do QR code, o qual é um código que permite acesso facilitado a conteúdos de forma instantânea (Soon, 2008), próximo ao que foi realizado por Almeida (2010), além de experiências que vão além do simples fazer, como o blog acadêmico proposto por Garcés Quilambaqui, Montero Ordoñez, e Suárez Garcés (2019); a análise de postagens no Facebook (Fernandes et al., 2019); e, até mesmo, modelos de ensino (Morales Neira et al., 2018). Para acessar o QR code, é necessário um intermediador, no caso, uma TDIC; ademais, os próprios smartphones conseguem fazer a decodificação (leitura).

 

    A Figura 1 representa o momento inicial da segunda semana de intervenção, pós-reformulação da sequência didática e correspondendo à etapa inicial da aula, cujo docente explica para a turma como seria a dinâmica da aula.

 

Figura 1. Momento inicial: explicando a dinâmica da aula

Figura 1. Momento inicial: explicando a dinâmica da aula

Fonte: Figura registrada pelo professor-pesquisador, semana 2, no dia 06/12/2022

 

    P1 mostrou à turma os papeis os quais continham os infográficos dos QR codes. Também falou dos locais onde seriam postos, da formação dos grupos, como esses grupos deviam trabalhar e a opinião deles sobre a atividade. Ao todo, ele elaborou 5 QR codes e os colocou, cada um, num documento em Portable Document Format (PDF). Depois, foram impressos e fixados em locais estratégicos, tendo em vista as limitações postas pela péssima qualidade da internet (Wi-Fi). Essas dificuldades de acesso à Internet, nas escolas, também foram relatadas em outras intervenções já realizadas. (Arruda, e Nascimento, 2021; Silva, Almeida, e Fernandes Neto, 2022)

 

    Cada QR code representava um tipo de informação contida na mídia digital referente à copa do mundo. Por oportuno, o docente explicou à turma o porquê de ter escolhido determinados sites e o processo de validação das informações, abordando a temática das Fake News. Para Silva, e Tinoco (2019), é de suma importância que as escolas trabalhem com a temática (Fake News), não no sentido partidário/ideológico, mas instruindo os discentes a saberem como verificar se determinadas notícias vinculadas, principalmente, pelas mídias digitais, são verídicas. As mídias digitais, além de propagar essas informações inverídicas, também podem influenciar no comportamento dos alunos (Chagas et al., 2020). Assim, as informações contidas, na internet, foram previamente selecionadas pelo docente. E quais eram essas informações? Elementos ligados às equipes/atletas participantes e ao contexto social, político e cultural do país sede.

 

    Como já fora dito, os alunos foram divididos, em grupos, para realizarem a atividade proposta. Essa divisão se deu pelo fato de nem todos os discentes possuírem smartphones. De acordo com Catanante, Dantas, e Campos (2023), tal situação de desigualdade de acesso às TDIC veio à tona, sobretudo, durante o período da pandemia da COVID-19, em que ficou explícito a má qualidade da internet e a necessidade de ter que dividir com os familiares (irmãos) um único aparelho digital para assistir às aulas on-line.

 

    A Figura 2 representa o momento da vivência dos alunos com os QR codes. Segundo P1, os alunos gostaram da forma como esses códigos agilizaram o acesso às informações.

 

Figura 2. Desenvolvimento da aula

Figura 2. Desenvolvimento da aula

Fonte: Figura registrada pelo professor-pesquisador, semana 2, no dia 06/12/2022

 

    Conforme pode ser observado na figura, os discentes que tinham os smartphones foram colocados, em grupos separados, com aqueles que não tinham para propiciar o maior acesso possível. Como os grupos eram compostos por até cinco integrantes, cada aluno teve a oportunidade de manusear o aparelho para realizar a decodificação. Ao realizarem a leitura, por meio dos smartphones, os códigos direcionavam aos respectivos sites.

 

    Além disso, os alunos tinham que ler as informações contidas nos sites e sintetizar as informações para, no terceiro momento da aula, debater com os outros grupos e com o docente as informações contidas nessas mídias digitais. De acordo com Barbato, Corrêa, e Souza (2010), ao trabalhar com a metodologia de grupos, é importante que haja uma diversificação das funções e se ater para que todos participem de igual forma.

O ciberespaço (espaço virtual) é acessado por meio das TDIC, sendo caracterizado como o local onde ficam hospedados os sites que os alunos navegaram (Lévy, 2010). Segundo esse autor, numa visão futurista, esse espaço virtual iria se proliferar por meio de conexões, comunidades virtuais, simulações, imagens, textos e diversos outros signos, os quais teriam a função de mediar a inteligência coletiva humana. Dessa maneira, o QR code pode ser considerado um desses signos/imagens/conexão que proliferam o espaço virtual. É por meio das revoluções tecnológicas que se expandem a circulação e a troca de cultura, sendo o QR code uma dessas revoluções tecnológicas.

 

    A utilização desse código está presente em diversas esferas da sociedade, seja para direcionar informações (como no caso da prática do professor P1), seja para outras funções sociais (como no acesso ao sinal do Wi-Fi). Conforme Heinsfeld, e Pischetola (2017, p. 1352), “é evidente o valor simbólico que essas ações assumem na sociedade atual e a necessidade de se estudar as tecnologias digitais de um ponto de vista cultural”. Possibilitar que algo que faz parte das práticas sociais esteja presente, enquanto elemento de uma aula, permite aos alunos ressignificar a função social da própria escola, já que nem todos têm acesso às TDIC e o ambiente escolar também pode propiciar a inclusão digital (Bonilla, 2010). É importante sublinhar que a inclusão digital não ocorre somente quando um aluno possui determinada tecnologia, mas também, quando compreende as relações socioculturais a partir do contexto em que estão inseridos (Morais, e Fagundes, 2011). Além disso, ao fazer uso das TDIC, os discentes se sentem mais motivados a se manterem engajados no processo de ensino-aprendizagem. (Lima, Lima, e Martins, 2023)

 

    De acordo com P1, alguns alunos demonstraram maior facilidade em operar esse código da cultura digital (Lévy, 2010), enquanto outros não sabiam sequer como ativá-lo por meio de seus aparelhos. Tendo isso em vista, pode-se afirmar que essas mudanças propiciadas pelas TDIC não são homogêneas, porque pode haver outros tipos de mediações que fazem com que a subjetividade interfira no/como as TDIC permeiam os indivíduos. (Martín-Barbero, 2009; 2014)

 

    Além do fator subjetivo, outras situações já descritas podem ser associadas a uma possível causa dessa diferenciação, como o fato de nem todos os alunos possuírem smartphones. Não obstante, o simples fato de possuir também não é um indicativo fidedigno de que o indivíduo saiba utilizar as diversas funcionalidades que aquele aparelho possui, uma vez que havia alunos que os tinham, mas não sabiam como fazer a leitura do código. Corroborando essa ideia, Costa et al. (2024) constataram essa ausência de técnica para manusear certas funcionalidades que exigem além do uso cotidiano de certas redes sociais.

 

    Com base nisso, ao utilizar as TDIC, nas práticas pedagógicas, os professores, em geral, devem levar em consideração essas diferenças culturais quanto ao uso/acesso dessas tecnologias, posto que nem todos os alunos têm domínio amplo de uma grande quantidade de técnica de uso, quando, na verdade, há uma certa limitação a algumas funcionalidades básicas, sobretudo, de redes sociais.

 

    Após a atividade de pesquisa, os alunos retornaram à sala, a fim de iniciar um debate sobre as informações que constavam na mídia digital e sobre o procedimento adotado para a busca delas. A Figura 3 mostra esse momento final.

 

Figura 3. Momento final: avaliando as atividades desenvolvidas

Figura 3. Momento final: avaliando as atividades desenvolvidas

Fonte: Figura registrada pelo professor-pesquisador, semana 2, no dia 06/12/2022

 

    Numa espécie de roda de conversa, P1 fez uma avaliação com seus alunos, por meio de um debate informal, sobre os conteúdos vinculados nas mídias digitais, as informações sintetizadas por eles, levando, em consideração, as percepções quanto ao uso do QR code como recurso educacional na aula, e o espaço ocupado por ele,na sociedade, com ênfase nas mudanças estruturais que ele acarreta.

 

    Por isso, ao incluir as TDIC, na escola, os docentes devem ter, em vista, não só aqueles conhecimentos que são tidos como escolares, mas também os conhecimentos que advém das experiências dos alunos e das possíveis aprendizagens que poderão emergir desse processo (Heinsfeld, e Pischetola, 2017). Ao utilizar o smartphone,juntamente com o QR code, P1 conseguiu, a partir da sua situação-problema, relacionar práticas sociais que ocorrem fora do ambiente escolar com o conteúdo programado.

 

    Conforme visto nas figuras, os integrantes dos grupos tinham que cooperar entre si para conseguir realizar os procedimentos de busca, análise e avaliação das informações contidas na mídia digital. Heinsfeld, e Pischetola (2017, p. 1368) fazem a seguinte observação: “embora as novas mídias de comunicação favoreçam o desenvolvimento colaborativo e a inteligência coletiva, esse comportamento não é automaticamente determinado por elas, algo claramente observado nos discursos dos professores entrevistados”. Isso parece caminhar junto ao que foi observado em Casey, Goodyear, e Armour (2017), que, ao analisarem algumas práticas pedagógicos, verificaram que não foi a tecnologia em si que permitiu a colaboração e/ou uso de metodologias colaborativas, mas a forma como foi acionada. Dessa forma, a presença do smartphone,por si só, não garante que os alunos cooperem, sendo necessário uma mediação por parte dos professores, como ocorreu nesta intervenção realizada por P1.

 

    Segundo o docente, foi bem proveitoso e satisfatório para os alunos, porque foi usado aquilo que eles passam a maior parte do seu tempo, os smartphones, retirando da “informalidade” que foi observado pelo professor-pesquisador na primeira semana da intervenção, além do mais, a inclusão das TDIC facilitou a metodologia de ensino e tornou a aprendizagem mais idônea. Por fim, a principal dificuldade relatada por P1 foi o sinal de Wi-Fi, visto que só funcionava em/até determinados locais da escola. Caso houvesse uma internet de melhor qualidade, poderia ter explorado outros espaços da escola; porquanto, acabou se limitando a uma pequena área, concentrando bastante os grupos entre si em um restrito ambiente.

 

O que esta narrativa nos permite concluir? 

 

    Com base nas escolhas metodológicas adotadas, foi possível que uma situação-problema (uso inapropriado dos smartphones) pudesse ser externada e experienciada como parte de uma formação continuada. Como contribuição, as pesquisas do tipo colaborativa parecem ser as mais apropriadas para fornecer os subsídios necessário a uma formação continuada que investiga uma temática que faz parte do cotidiano escolar dos professores da educação básica, possibilitando a produção de conhecimento a nível de pesquisa.

 

    Ao incluir as TDIC, nas práticas pedagógicas, em específico, os smartphones, algumas limitações/dificuldades vieram à tona, como a péssima qualidade da internet e a exclusão digital pelo não acesso de alguns alunos às TDIC e o não conhecimento de como “ler” o QR code, sendo necessário o professor adaptar as estratégias metodológicas da aula. Cabe enfatizar que, além da exclusão digital, ainda permanece, no Brasil, inúmeros outros tipos de exclusões. (Ketzer et al., 2018)

 

    Por oportuno, por mais que as TDIC propiciem uma maior colaboração entre os indivíduos, tal conduta não é automática, e, ao unir o problema (Internet e poucos aparelhos) ao método grupal, P1 conseguiu criar um ambiente colaborativo entre os discentes. Em vista disso, por mais que as TDIC possam favorecer esse comportamento, faz-se necessário que os professores despertem esse espírito coletivo.

 

    No que se refere ao uso do QR code, pode-se afirmar que P1 conseguiu utilizá-lo enquanto recurso educacional em suas aulas. Como diferencial, esta pesquisa indica que mais importante do que utilizá-lo de forma instrumental é contextualizar e problematizar o seu uso, criando nexos com as práticas sociais que transpassam o cotidiano dos alunos, além de relacionar a questões econômicas, políticas e sociais.A partir disso, o conhecimento e a inclusão das TDIC, nas práticas pedagógicas, se tornam mais significativos. Por fim, ao se trabalhar com o QR code, recomenda-se que os docentes que venham a usá-lo entendam que haverá diferenças culturais quanto ao uso, já que nem todos os alunos possuem as mesmas experiências, subjetividades e valores significativos iguais para com esse código e as TDIC no geral.

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 314, Jul. (2024)