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ISSN 1514-3465

 

Análise da hipotensão pós-exercício isométrico de preensão palmar em hipertensos

Analysis of Post Isometric Handgrip Exercise Hypotension in Hypertensive Individuals

Análisis de la hipotensión después del ejercicio isométrico de prensión manual en pacientes hipertensos

 

Beatriz Rodrigues da Cunha Alcântara*

beatriz.alcantara@aluno.imepac.edu.br

Bruno Borges Garcia*

bruno.garcia@aluno.imepac.edu.br

João Pedro Martins Teixeira Lima*

joao.lima@aluno.imepac.edu.br

Luis Fernando Tadeu de Assunção**

luis.assuncao@aluno.imepac.edu.br

Thiago Dutra de Miranda e Silva*

thiago.silva@aluno.imepac.edu.br

Alexandre Gonçalves+

alexandre.goncalves@imepac.edu.br

Leandro Teixeira Paranhos Lopes++

leandro.paranhos@imepac.edu.br

Hugo Ribeiro Zanetti+++

hugo.zanetti@imepac.edu.br

 

*Graduanda/o em Medicina

Centro Universitário IMEPAC

**Graduado em Educação Física

Centro Universitário IMEPAC

+Pós-doutor em Ciências da Saúde

pela Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Ciências da Saúde

pela Universidade de Brasília

Mestre em Ciências da Saúde

pela Universidade Federal de Uberlândia

Graduado em Educação Física

pela Universidade Federal de Uberlândia

Docente Centro Universitário IMEPAC

++Doutor em Ciências da Saúde

pela Universidade Federal de Uberlândia

Mestre em Ciências da Saúde

pela Universidade Federal de Uberlândia

Graduado em Educação Física

pelo Centro Universidade do Triângulo

Docente Centro Universitário IMEPAC

+++Pós-doutor em Educação Física

pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Doutor em Ciências da Saúde

pela Universidade Federal de Uberlândia

Mestre em Educação Física

pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Graduado em Educação Física

pela Universidade Presidente Antônio Carlos

Docente Centro Universitário IMEPAC

(Brasil)

 

Recepción: 18/03/2024 - Aceptación: 12/05/2024

1ª Revisión: 30/04/2024 - 2ª Revisión: 07/05/2024

 

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Cita sugerida: Alcântara, BRC, Garcia, BB, Lima, JPMT, Assunção, LFT, Silva, TDM, Gonçalves, A., Lopes, LTP, e Zanetti, HR (2024). Análise da hipotensão pós-exercício isométrico de preensão palmar em hipertensos. Lecturas: Educación Física y Deportes, 29(314), 113-123. https://doi.org/10.46642/efd.v29i314.7516

 

Resumo

    Introdução: O exercício físico pode promover respostas hipotensoras após uma única sessão. Objetivo: Analisar a hipotensão pós-exercício isométrica de preensão palmar (HPEIPM) em indivíduos hipertensos dois diferentes protocolos de execução. Métodos: Foram incluídos voluntários hipertensos medicados que foram submetidos à dois protocolos de execução de exercício isométrico de preensão palmar (EIPM). O protocolo contínuo (PC) consistiu na realização de quatro séries de 2 minutos de contração isométrica contínua com 30% da contração isométrica voluntária máxima, com dois minutos de intervalo entre as séries. O protocolo fracionado (PF)consistiu no mesmo protocolo porém o voluntário durante a série realizava um minuto de contração, descansava 20 segundos e mais um minuto de contração, finalizando a série. A pressão arterial sistólica (PAS) e frequência cardíaca (FC) foram mensuradas antes 30 minutos pós-exercício em ciclo de cinco minutos. O teste de Shapiro-Wilk verificou a normalidade dos dados. Foi utilizado a análise de variância para analisar as diferenças entre as séries do mesmo protocolo e comparar as séries entre os métodos, tendo significância quando p<0,05. Resultados: Foram recrutados dez voluntários. Não foram encontradas diferenças significativas da PAS, FC e duplo-produto pós-exercício em comparação ao repouso e, nem mesmo, diferença entre os protocolos executados. Conclusão: O EIPM não promoveu alterações pós-exercício em pessoas hipertensas medicadas.

    Unitermos: Sistema cardiovascular. Hipotensão. Exercício isométrico.

 

Abstract

    Introduction: Physical exercise can promote hypotensive response after a only session. Purpose: To analyze post isometric handgrip exercise hypotension (PIHEH) in hypertensive individuals using two different execution protocols. Methods: Medicated hypertensive volunteers who underwent two isometric handgrip exercise (IHG) protocols were included. The continuous protocol (CP) consisted of four sets of 2 minutes of continuous isometric contraction with 30% of the maximum voluntary isometric contraction, with a two-minute break between sets. The fractional protocol (FP) consisted of the same protocol, but during the series the volunteer performed one minute of contraction, rested for 20 seconds and another minute of contraction, finishing the series. Systolic blood pressure (SBP) and heart rate (HR) were measured 30 minutes post-exercise in a five-minute cycle. The Shapiro-Wilk test verified the normality of the data. Analysis of variance was used to analyze differences between series of the same protocol and compare series between methods, with significance when p<0.05. Results: Ten volunteers were recruited. No significant differences were found in post-exercise SBP, HR and double-product compared to rest, nor even any difference between the protocols performed. Conclusion: IHG did not promote post-exercise changes in medicated hypertensive individuals.

    Keywords: Cardiovascular system. Hypotension. Isometric exercise.

 

Resumen

    Introducción: El ejercicio físico puede promover respuestas hipotensivas después de una sola sesión. Objetivo: Analizar la hipotensión después del ejercicio isométrico de prensión manual (HPEIPM) en individuos hipertensos utilizando dos protocolos de ejecución diferentes. Métodos: Se incluyeron voluntarios hipertensos medicados que se sometieron a dos protocolos de ejercicios de agarre manual isométrico (EIPM). El protocolo continuo (PC) consistió en cuatro series de 2 minutos de contracción isométrica continua con un 30% de la contracción isométrica voluntaria máxima, con un descanso de dos minutos entre series. El protocolo fraccionado (PF) consistió en el mismo protocolo, pero durante la serie el voluntario realizó un minuto de contracción, descansó 20 segundos y otro minuto de contracción, finalizando la serie. La presión arterial sistólica (PAS) y la frecuencia cardíaca (FC) se midieron 30 minutos después del ejercicio en un ciclo de cinco minutos. La prueba de Shapiro-Wilk verificó la normalidad de los datos. Se utilizó el análisis de varianza para analizar diferencias entre series de un mismo protocolo y comparar series entre métodos, siendo significativo cuando p<0,05. Resultados: Se reclutaron diez voluntarios. No se encontraron diferencias significativas en la PAS, la FC y el doble producto post-ejercicio en comparación con el reposo, ni siquiera entre los protocolos realizados. Conclusión: El EIPM no promovió cambios post-ejercicio en hipertensos medicados.

    Palabras clave: Sistema cardiovascular. Hipotensión. Ejercicio isométrico.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 314, Jul. (2024)


 

Introdução 

 

    O exercício físico tem sido proposto como uma ferramenta não medicamentosa para tratamento da hipertensão. Estudos prévios evidenciaram que a prática de exercícios dinâmicos, de forma crônica, proporcionou reduções significativas na pressão arterial (PA) de repouso. (Carvalho et al., 2020; Edwards et al., 2023; Henkin et al., 2023; Paluch et al., 2024)

 

    Além dos benefícios à longo prazo, uma única sessão de exercício físico pode levar a reduções da PA pós-exercício, fenômeno chamado de hipotensão pós-exercício (HPE), podendo durar até 48 horas, reforçando a importância dessa intervenção tanto para a melhora quanto recuperação da saúde cardiovascular. (Le Bourvellec et al., 2024; Marcal et al., 2021)

 

    No entanto os exercícios isométricos, principalmente aqueles realizados com dinamômetros, também podem apresentam tais benefícios. Evidências anteriores demonstraram que, de forma crônica, o exercício isométrico de preensão palmar (EIPM) proporcionou reduções significativas na pressão arterial de repouso. (Almeida et al., 2022; Farah et al., 2017; Augustovski, e Castro, 2009; Pena et al., 2018)

Embora há tais achados, os estudos que avaliaram a hipotensão pós-exercício isométrico de preensão palmar (HPEIPM), em diferentes métodos de treinamento, permanecem inconclusivos, principalmente aqueles que envolveram pessoas hipertensas. (Goessler et al., 2016; Olher et al., 2013)

 

    Dessa forma, procurando contribuir com o avanço científico nesta área, o objetivo do presente estudo foi avaliar a hipotensão, FC e DP pós esforço de exercício isométrico de preensão manual (HPEIPM) em idosos hipertensos.

 

Métodos 

 

    Trata-se de um estudo transversal do tipo quase-experimento que foi realizado entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023 no Laboratório de Fisiologia do Exercício do Centro Universitário IMEPAC.

 

Critérios de elegibilidade 

 

    Foram incluídos adultos (>18 anos) hipertensos, devidamente medicados, de ambos os sexos, que são atendidos, regularmente, no LAFEX. Foram retirados da pesquisa aqueles com insuficiência cardíaca, doenças osteomioarticulares no membro de execução do exercício, pressão arterial de repouso >180/100 mmHg nos dias de aplicação dos protocolos de intervenção. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Centro Universitário IMEPAC (nº 5.595.220). Todos os participantes elegíveis foram esclarecidos sobre os objetivos e procedimentos da pesquisa e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.

 

Procedimentos 

 

    Os participantes foram submetidos à realização de dois protocolos de EIPM sendo as variáveis hemodinâmicas aferidas durante 30 minutos pós-exercício. Todas as visitas foram realizadas com intervalo mínimo de 72 horas.

 

Protocolos 

 

    O protocolo contínuo (PC) consistiu na realização de quatro séries de 2 minutos de contração isométrica contínua com 30% do valor mensurado no teste de contração voluntária máxima, com dois minutos de intervalo entre as séries.

 

    O protocolo fracionado (PF) consistiu na realização de quatro séries de dois minutos fracionados. Em cada série o voluntário realizava um minuto de contração isométrica contínua com descanso de 20 segundo e mais um minuto de contração contínua.

 

Aferição da pressão arterial e frequência cardíaca 

 

    Para aferição da pressão arterial sistólica (PAS) e frequência cardíaca (FC) de repouso e após o exercício, o participante foi orientado a permanecer sentado e em repouso em uma sala à temperatura ambiente (~25ºC). Após o exercício, os voluntários permaneceram 30 minutos no local, sendo as variáveis hemodinâmicas verificadas a cada cinco minutos. A pressão arterial foi aferida por método auscultatório com auxílio de estetoscópio e esfigmomanômetro (BD®, EUA). A FC foi verificada por frequencímetro (Polar®, Finlândia).

 

Análise estatística 

 

    Os dados foram tabulados no software Excel e transportados para o software Social Package for Social Science (SPSS) versão 20.0. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados e posteriormente foi utilizado a análise de variância (ANOVA) para analisar as diferenças entre as séries do mesmo protocolo bem como comparar as séries entre os protocolos, tendo nível de significância quando p<0,05.

 

Resultados 

 

    A Tabela 1 demonstra as respostas da PAS. Não foram observadas diferenças significativas da PAS pós-exercício em comparação ao repouso.

 

Tabela 1. Respostas da PAS (mmHg) pós-exercício

 

PC

PF

Repouso

119,3 ± 10,9

119,1 ± 13,3

5’

118,3 ± 11,6

119,7 ± 9,9

10’

120,1 ± 10,9

121,1 ± 10,3

15’

119,8 ± 11,3

120,9 ± 11,4

20’

120,8 ± 9,4

120,6 ± 10,2

25’

121,6 ± 12,3

120,7 ± 11,3

30’

119,5 ± 8,4

191,4 ± 10,2

Notas: PC: protocolo contínuo. PF: protocolo fracionado. Fonte: Datos de pesquisa

 

    A Tabela 2 demonstra as respostas da FC. Não foram observadas diferenças significativas da FC pós-exercício em comparação ao repouso.

 

Tabela 2. Respostas da FC (bpm) pós-exercício

 

PC

PF

Repouso

71,6 ± 14,9

70,9 ± 13,5

5’

73,3 ± 16,3

72,9 ± 15,2

10’

73,1 ± 13,2

73,2 ± 13,2

15’

73,9 ± 15,1

72,5 ± 13,8

20’

74,1 ± 14,3

74, 1 ± 14,1

25’

72,9 ± 12,6

73,5 ± 13,6

30’

73,1 ± 14,6

71,5 ± 14,1

Notas: PC: protocolo contínuo. PF: protocolo fracionado. Fonte: Datos de pesquisa

 

    A Tabela 3 demonstra as respostas da duplo-produto (DP). Não foram observadas diferenças significativas da FC pós-exercício em comparação ao repouso.

 

Tabela 3. Respostas do DP pós-exercício (mmHg.bpm/100)

 

PC

PF

Repouso

85,75 ± 20,98

84,44 ± 23,10

5’

86,9 ± 16,8

85,9 ± 20,1

10’

87,2 ± 18,6

86,3 ± 19,5

15’

85,9 ± 18,5

85,5 ± 21,2

20’

85,3 ± 19,5

84,9 ± 20,6

25’

85,9 ± 21,3

84,7 ± 22,1

30’

86,1 ± 17,6

84,9 ± 23,0

Notas: PC: protocolo contínuo. PF: protocolo fracionado. Fonte: Datos de pesquisa

 

Discussão 

 

    O objetivo do presente estudo foi analisar a HPEIPM em idosos hipertensos. Os resultados evidenciaram que não houve diferenças significativas nas respostas hemodinâmicas pós-exercício comparado com o repouso. Ressalta-se que o EIPM realizado com dinamômetro é seguro e apresenta alta taxa de adesão principalmente pela facilidade de execução, baixo custo financeiro e pode ser realizado em qualquer local (Carlson et al., 2014). Além disso, reforça-se a importância dos exercícios resistidos bem como isométricos para os parâmetros cardiovasculares, mesmo em pessoas com histórico de doenças cardiovasculares. (Carvalho et al., 2020)

 

    O presente estudo não observou diferenças significativas da PAS. Tais resultados corroboram com estudos prévios também não evidenciaram esse fenômeno (Olher et al., 2013; Silva, e Delgado, 2019). A semelhança do presente estudo referente aos protocolos e respostas hemodinâmicas com os anteriormente citados dá-se pelo volume de exercício proposto. Todavia, parece que a HPEIPM pode ser influenciada pelo volume de exercício, conforme demonstrado por um estudo que utilizou oito séries de 1 minuto de contração isométrica e que fora encontrado HPEIPM após 10 minutos de exercício em idosos hipertensos (Souza et al., 2018). Dessa forma, pode-se sugerir estudos futuros que envolvam diferentes volumes de exercício para analisar a HPEIPM.

 

    Os mecanismos envolvidos na HPEIPM são investigados e, até o presente momento, especula-se em alguns fatos. Durante a preensão manual ocorre oclusão parcial ou total da artéria, e após o término do exercício, o restabelecimento do fluxo sanguíneo promove vasodilatação de rebote, que pode até aumentar o diâmetro do vaso a longo prazo. Além disso, pode-se compreender que a redução dos parâmetros cardiovasculares é influenciada ao menor tempo de intervalo entre as repetições, ao menor tempo para recuperação após o exercício e ao menor tempo de tensão muscular, que combinados aumentam a vasoconstrição, a demanda metabólica e a intensidade do exercício físico, além da redução do estresse oxidativo e melhora da função endotelial vascular. (Baffour-Awuah et al., 2023)

 

    Ademais, pode-se verificar a segurança da execução do exercício resistido, visto que a ocorrência de eventos adversos foi inexistente. Dessa forma o risco de resultados adversos pode ser diminuído se os indivíduos com hipertensão arterial puderem reduzir a pressão arterial durante a realização, existe uma dose-resposta (Carlson et al., 2014; Carlson et al., 2016). Esse fato ganha ainda mais força devido a outros estudos encontrados na literatura não apresentarem desfechos adversos e sim benefícios na realização desse tipo de protocolo. (Zulantay, e Cancino-Lopez, 2020)

 

    Contudo, se deve destacar que, o fato de não tendo obtido uma resposta hipotensiva pós esforço, diminuição da FC e DP em relação ao repouso, pode estar relacionado ao fato de que os voluntários estavam medicados e, portanto, com a pressão arterial, FC e DP controlados. Assim, estudo futuros, envolvendo voluntários hipertensos não medicados, poderão contribuir com maiores informações sobre o efeito deste método de treinamento sobre a resposta hemodinâmica pós esforço para este público.

 

Conclusão 

 

    De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que o EIPM, tanto no método contínuo quanto fracionado, não levaram a resposta hipotensiva pós esforço, diminuição da FC e DP em relação ao repouso em pacientes hipertensos medicados e com pressão controlada.

 

Referencias 

 

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