Lecturas: Educación Física y Deportes | http://www.efdeportes.com

ISSN 1514-3465

 

A utilização de testes no solo e na água para avaliação de nadadores: scoping review

The Use of Dry-Land and Water Tests to Evaluate Swimmers: Scoping Review

El uso de pruebas en tierra y agua para evaluar a los nadadores: revisión panorámica

 

Lucas Felipe Miyasato*

lucasmiyasato@gmail.com

Thiago dos Santos Palhares**

thiagopalhares05@gmail.com

Diorginis José Soares Ferreira+

diorginis.soares@univasf.edu.br

Fabíola Bertú Medeiros++

fabiola.bertu@univasf.edu.br

 

*Bacharel em Educação Física

pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Mestrando em Educação Física pela UNIVASF

**Bacharel em Educação Física (Bacharel) pela UNIVASF

localizada na sede de Petrolina

Atuou como voluntário do Projeto de Extensão Natação para Iniciantes

na UNIVASF e oi bolsista de Iniciação Científica

+Graduado em Educação Física pela Universidade de Pernambuco (UFPE).

Especialista em Fisiologia do Exercício: Prescrição do Exercício

pela Universidade Gama Filho

Mestre e Doutor em Neurociências pela UFPe

Atualmente é professor Adjunto do Colegiado de Educação Física

da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Integrante do grupo de pesquisa de Bioenergética Mitocondrial,

Metabolismo Celular e Plasticidade Fenotípica

++Graduada em Educação Física (Licenciatura e Bacharelado)

pela Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora e Mestra em Ciências do Esporte

com ênfase na análise Biomecânica da técnica esportiva,

mais especificamente na temática de assimetria de membros inferiores,

títulos obtidos no Programa de Pós Graduação

de Ciência do Esporte (EEFFTO/UFMG)

Membro da Sociedade Brasileira de Biomecânica

Atualmente é Professora Adjunto A da UNIVASF

no Colegiado de Educação Física e vice coordenadora

do Grupo de Pesquisa Prática Baseada em Evidências da UNIVASF

(Brasil)

 

Recepción: 11/01/2024 - Aceptación: 04/04/2024

1ª Revisión: 02/03/2024 - 2ª Revisión: 30/03/2024

 

Level A conformance,
            W3C WAI Web Content Accessibility Guidelines 2.0
Documento acessível. Lei N° 26.653. WCAG 2.0

 

Creative Commons

Este trabalho está sob uma licença Creative Commons

Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt

Cita sugerida: Miyasato, L.F., Palhares, T. dos S., Ferreira, D.J.S., e Medeiros, F.B. (2024). A utilização de testes no solo e na água para avaliação de nadadores: scoping review. Lecturas: Educación Física y Deportes, 29(315), 175-193. https://doi.org/10.46642/efd.v29i315.7422

 

Resumo

    A natação é um dos esportes olímpicos que mais agregam medalhas para o quadro olímpico, fazendo com que cada vez mais pesquisas sobre o esporte sejam feitas a fim de extrair o máximo do desempenho do atleta durante um evento competitivo. Para isso, é necessário avaliar as capacidades físicas que a natação exige do atleta, dentro delas está a capacidade de produção de força. Além disto, para resultados precisos e fidedignos, é necessário que os testes atinjam a especificidade da natação. Atualmente, testes aquáticos como o teste de nado atado e testes no solo como o de saltos verticais são utilizados e descritos na literatura sendo capazes de mensurar a produção de força do nadador. Esta scoping review, teve como objetivo explorar e identificar os principais testes de força e de desempenho em solo e em aquáticos para avaliação de desempenho na natação. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Capes, Web of Science e Scielo. A identificação dos estudos avaliados se iniciou com a leitura apenas do título e do resumo, seguidos pela leitura integral e por fim pelos critérios de inclusão e exclusão propostos. Os artigos duplicados foram retirados antes da primeira etapa de avaliação. Foram encontrados 128 artigos e após o processo de triagem e identificação, foram incluídos nesta revisão 13 artigos. Nossos resultados apontam que, a utilização de testes de força no solo parecem ser uma opção viável para avaliação de desempenho de nadadores, porém, a utilização de testes aquáticos é indispensável para equipe técnica.

    Unitermos: Natação. Desempenho. Força.

 

Abstract

    Swimming is one of the Olympic sports that brings the most medals to the Olympic score, meaning that more and more research is being carried out on the sport to get the most out of the athlete's performance during a competitive event. For this, it is necessary to evaluate the physical capabilities that swimming requires from the athlete, including the ability to produce force. Furthermore, for accurate and reliable results, it is necessary that the tests reach swimming specificity. Currently, aquatic tests such as the tethered swim test and ground tests such as vertical jumps are used and described in the literature and can measure the swimmer's strength production. This scoping review aimed to explore and identify the main aquatic and dry-land tests for evaluating strength and swimming performance. Searches were carried out in the PubMed, Capes, Web of Science and Scielo databases. The identification of the studies evaluated began with reading only the title and abstract, followed by the full reading and finally the proposed inclusion and exclusion criteria. Duplicate articles were removed before the first stage of evaluation. 128 articles were found and after the screening and identification process, 13 articles were included in this review. Our results indicate that the use of strength tests on the ground seems to be a viable option for evaluating the performance of swimmers, however, the use of aquatic tests is essential for the technical team.

    Keywords: Swimming. Performance. Strength.

 

Resumen

    La natación es uno de los deportes olímpicos que más medallas suma al cuadro olímpico, provocando que cada vez se realicen más investigaciones sobre el deporte con el fin de sacar el máximo rendimiento del deportista durante una prueba competitiva. Para ello, es necesario evaluar las capacidades físicas que la natación requiere del deportista, incluida la capacidad de producir fuerza. Además, para obtener resultados precisos y fiables, es necesario que las pruebas sean específicas de la natación. Actualmente, pruebas acuáticas como la prueba de nado atado y pruebas en tierra como los saltos verticales que se utilizan y se describen en la literatura, son capaces de medir la fuerza del nadador. Esta revisión panorámica tuvo como objetivo explorar e identificar las principales pruebas de fuerza y ​​rendimiento en tierra y agua para evaluar el rendimiento en natación. Las búsquedas se realizaron en bases de datos PubMed, Capes, Web of Science y Scielo. La identificación de los estudios evaluados comenzó con la lectura únicamente del título y resumen, seguido de la lectura completa y finalmente de los criterios de inclusión y exclusión propuestos. Los artículos duplicados se eliminaron antes de la primera etapa de evaluación. Se encontraron 128 artículos y luego del proceso de selección e identificación, se incluyeron en esta revisión 13 artículos. Nuestros resultados indican que el uso de pruebas de fuerza en suelo parece ser una opción viable para evaluar el desempeño de los nadadores, sin embargo, el uso de pruebas acuáticas es fundamental para el equipo técnico.

    Palabras clave: Natación. Rendimiento. Fuerza.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 315, Ago. (2024)


 

Introdução 

 

    A natação é um dos esportes que integram as olimpíadas de verão, principal competição da modalidade, sendo um dos esportes que mais agregam medalhas aos comitês olímpicos nesta competição. Por essa razão, a ciência do esporte explora detalhadamente este esporte aquático afim de atingir o máximo de desempenho dos nadadores (Jones et al., 2018; Morais et al., 2018; Moreno et al., 2022). A literatura demonstra a necessidade do nadador em ter efetividade de produção de força durante o deslocamento do nadador (Born et al., 2020; Keiner et al., 2021; Sammoud et al., 2019). Entretanto, por se tratar do meio aquático, além da produção de forças de sustentação, o nadador precisa produzir forças propulsivas suficientes para vencer e minimizar as forças contrárias ao movimento (Zamparo et al., 2012). Para tanto, a força de membros superiores (MMSS) tem maior influência na produção dessas forças quando comparado com os membros inferiores (MMII). (Maglischo, 2010)

 

    Além disso, nos eventos competitivos do esporte, há uma considerável variação entre as distâncias percorridas (FINA, 2017) tendo como consequência, as diferentes manifestações da força. Nas provas de curta distância (25, 50 e 100 metros), o nadador necessita de maior produção de força explosiva, enquanto em provas de longa distância (800 e 1500 metros) a resistência de força é a manifestação predominante. E por fim, nas provas de meio fundo (200 e 400 metros) há um equilibro na dependência da resistência de força e da força explosiva (Maglischo, 2010). Portanto, para avaliação da força de um nadador, é necessária a aplicação de testes físicos capazes de atingir a especificidade desse esporte e da distância nadada na competição. Nesse sentido, a literatura apresenta uma gama de testes utilizados para a avaliação, sendo que esses testes podem ser realizados dentro d’agua (Bartolomei et al., 2020) e no solo. (Nagle et al., 2016; Papoti et al., 2017)

 

    Atualmente o teste mais bem descrito e utilizado na literatura é o Nado Atado (NA), o qual consiste em atar o nadador em uma das pontas de um cabo rígido, enquanto a outra ponta está fixada a um objeto, normalmente uma célula de carga, firmemente posicionado no solo. Neste teste, é possível analisar diferentes variáveis relacionadas ao desempenho como a velocidade média de nado, força média, pico de força, assimetria de forças entre membros superiores, etc. (Nagle et al., 2016; Papoti et al., 2017). O teste de nado atado apresenta forte correlação com o desempenho de natação, um dos fatores que podem influenciar essa correlação é a especificidade fornecida pelo teste, uma vez que há pouca ou quase nenhuma alteração no padrão de nado. (Kalva-Filho et al., 2018)

 

    Já para os testes realizados em solo, a fim de assemelhar ao máximo o padrão de movimento que o nadador realiza, o teste de contração isométrica voluntária máxima (CIVM) vem sendo empregado (Santos et al., 2017; Strzała et al., 2021). Esse teste consiste em posicionar o nadador, em decúbito ventral, em um banco com leve inclinação positiva (± 10º), e com auxílio de uma manopla e uma célula de carga acoplada a um cabo rígido, o nadador que estará com os cotovelos flexionados a aproximadamente 90º, realiza a extensão de ombros partindo de uma flexão no plano sagital. (Santos et al., 2017)

 

    Por fim, para que técnicos e preparadores físicos tenham sucesso com seus nadadores, é necessário que haja o monitoramento frequente do desempenho dos seus atletas. Para tanto, o conhecimento acerca dos testes específicos da modalidade é imprescindível, por esta razão, este estudo em forma de scoping review propõe explorar e identificar os principais testes de força e de desempenho em solo e em ambiente aquático para a avaliação de nadadores.

 

Metodologia 

 

    As buscas de artigos, foram realizadas em diferentes bases de dados: PubMed, Capes, Web of Science e Scielo. As palavras chaves utilizadas para busca foram “Swiming AND Strenght”, “Swimming AND Strenght AND Performance”, “Perfomance AND Strenght AND Swim OR Swimmer”, “Natação AND Força”. As combinações foram modificadas de acordo com os requisitos e nuances dos bancos de dados utilizados. Os critérios de inclusão adotados para este estudo foram: (1) serem nadadores; (2) idade maior que 18 anos; (3) não possuir deficiência motora e/ou intelectual; (4) apresentar testes de força no meio aquático e no solo; (5) período de publicação entre 2011 e 2021; (6) ser escrito em inglês ou português ou espanhol ou japonês; (7) ser artigo científico completo. Foram utilizados os seguintes critérios de exclusão; (1) ser jogador de pólo aquático e/ou salto ornamental e/ou nado sincronizado e/ou triatleta. O processo de identificação dos estudos avaliados se iniciou com a leitura apenas do título e do resumo, seguidos pela leitura integral e por fim pelos critérios de inclusão e exclusão propostos. Os artigos duplicados foram retirados antes da primeira etapa de avaliação.

 

    Esta scoping review tem registro na plataforma PROSPERO com número CRD42021233282 e suas buscas foram realizadas no período de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022. Dois avaliadores realizaram a busca e a seleção dos artigos incluídos, caso houvesse divergência na seleção, um terceiro avaliador tomava a decisão de incluir ou não o estudo em questão.

 

Resultados 

 

    A Figura 1 apresenta o fluxograma de seleção dos artigos para esta scoping review.

 

Figura 1. Fluxograma da identificação e seleção de artigos incluídos

Figura 1. Fluxograma da identificação e seleção de artigos incluídos

Fonte: Elaboração própria 

 

    Foram encontrados 128 artigos, sendo 21 artigos duplicados excluídos no processo de identificação, restando 107 artigos. Após isso, foram removidos 59 artigos dos 107 artigos restantes devido a leitura do título e resumo por utilização apenas de testes aquáticos. Em seguida, os 48 artigos restantes foram selecionados para leitura integral, onde 10 estudos foram excluídos por utilização dos testes de força para indicadores de lesão, por fim, dos 38 artigos restantes, foram removidos 25 artigos por critérios de exclusão (serem nadadores, maior de 18 anos, não possuir deficiência motora e/ou intelectual e ser publicado entre 2011 e 2021) resultando em um total de 13 artigos incluídos.

 

    Dentro dos 13 estudos incluídos, 6 estudos avaliaram força de membros inferiores, 4 estudos avaliaram força de membros superiores, 3 estudos avaliaram membros inferiores e superiores conjuntamente (Tabela 1).

 

Tabela 1. Quadro sinóptico

Título

Autor/es

Ano

Aspectos cinemáticos e neuromusculares relacionados com o desempenho da saída do bloco na natação

Detanico et al., 2011

Objetivo

Relacionar o desempenho (distância e tempo de vôo) realizado pelos nadadores no bloco de saída com variáveis cinemáticas e neuromusculares.

Participantes

10 nadadores meio-fundistas.

Protocolo

Para a análise cinemática, foi utilizada uma câmera filmadora, posicionada a 3 metros de distância do bloco de saída e a uma altura 1,20 metros. Para a avaliação da potência muscular, foi utilizado o salto em agachamento.

Principais resultados

Não foi observada correlação significativa da distância e do tempo de vôo com as variáveis neuromusculares.

Conclusão

O desempenho inicial da saída de bloco na natação está relacionado diretamente com o ângulo de saída do bloco, sendo que menores ângulos de saída tendem a resultar numa maior distância e menor o tempo de vôo, representando um melhor desempenho.

Título

Autor/es

Ano

Plyometric training improves swimming performance in recreationally-trained swimmers

Cañas-Jamett et al., 2020

Objetivo

Comparar alterações da circunferência da coxa, flexibilidade dos isquiotibiais, altura do salto em agachamento e tempo de prova de natação de 200 metros depois de treinamento pliométrico em nadadores recreativos.

Participantes

18 nadadores recreativos do sexo masculino.

Protocolo

Foram avaliadas características físicas, circunferência da coxa, flexibilidade dos isquiotibiais, altura do salto de agachamento e tempo de corrida de 200 metros de natação foram medidos antes e depois do programa de treinamento de seis semanas.

Principais resultados

O principal achado deste estudo mostrou que adicionar o treinamento pliométrico a um período de seis semanas o regime de treinamento de natação de velocidade tradicional melhora o desempenho de natação em corridas curtas em nadadores recreacionais adultos treinados causando mudanças na circunferência da coxa.

Conclusão

Um treinamento pliométrico de alta intensidade de curto prazo, juntamente com uma velocidade programa de treinamento de natação por seis semanas, melhora a altura do salto, flexibilidade e desempenho de natação de 200 metros em treinados recreativos nadadores adultos do sexo masculino.

Título

Autor/es

Ano

Relationship between the kick start performance and the isometric / isokinetic muscular strength in competitive swimming

Suito et al., 2015

Objetivo

Esclarecer a relação entre o desempenho de saída e força muscular de membros inferiores em nadadores competitivos.

Participantes

6 nadadores competitivos do sexo masculino.

Protocolo

Foi coletado o tempo de 6 esforços máximos de 20m como avaliação do desempenho de saída, além de utilização de câmera para análise do movimento. Contração voluntária máxima isométrica e isocinética de extensão de joelho foi utilizada para avaliação da força no solo.

Principais resultados

Altos coeficientes (r = 0,962, P 0.01) de correlação foram identificados entre o desempenho de saída e contração voluntária máxima isométrica.

Conclusão

O resultado sugere a utilização de força isométrica pode melhorar o desempenho de saída de nadadores competitivos.

Título

Autor/es

Ano

The prediction of swim start performance based on squat jump force-time characteristics

Thng et al., 2019

Objetivo

Desenvolver um modelo de regressão múltipla para determinação do desempenho de saído por meio do salto agachado.

Participantes

38 homens e 34 mulheres que competiram em nível internacional ou nacional.

Protocolo

Foi feito três saltos em agachamento e três tomadas de tempo de desempenho de saída (5 e 15 metros iniciais).

Principais resultados

O coeficiente de correlação entre o salto em agachamento para os 5m foi de r² = 0,659 e para os de 15 m r² = 0,807.

Conclusão

O estudo ressalta a importância da força e potência de membros inferiores para o desempenho de saída de nadadores.

Título

Autor/es

Ano

The transfer of dry-land strength & power into thrust in competitive swimming

Tan et al., 2021

Objetivo

Comparar a transferência da força e potência no solo de rotadores de ombro em impulso no nado crawl entre nadadores competitivos de diferentes níveis.

Participantes

4 nadadores de elite e 6 nadadores da sub-elite.

Protocolo

A força de rotadores externos de ombro do membro dominante e não dominante foi coletada por meio de um dinamômetro isocinético. Por meio de sensores desenvolvido pela própria equipe de pesquisadores e posicionados nos dedos dos participantes, foi pedido que os participantes nadassem em velocidade de 400, 200 metros e máxima.

Principais resultados

Correlações fortes entre pico de torque, média de torque, média de potência e nível de natação (P < 0.001, η2 = 0.79 P = 0.005, η2 = 0.79 P = 0.001, η2 = 0.70, respectivamente).

Conclusão

Nadadores com maior nível de natação parecem ser mais eficientes do que nadadores de nível menor na transferência de força e potência no solo.

Título

Autor/es

Ano

The effects of dry-land strength training on competitive sprinter swimmers

Lopes et al., 2021

Objetivo

Examinar o efeito de oito semanas de treinamento de força no solo com treino de natação no desenvolvimento de força de membros superiores e inferiores, habilidade de salto e desempenho de natação em nadadores velocistas competitivos.

Participantes

20 nadadores de nível nacional.

Protocolo

Divididos em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). O GE realizou 8 semanas de treinamento no solo além do mesmo treino de natação do GC. Para avaliação de força no solo foi utilizado o agachamento livre com barra e o supino reto e para avaliação do desempenho de natação foi utilizado o desempenho nos 50 e 100 metros crawl.

Principais resultados

Significantes melhoras no desempenho de 50m e 100m crawl para o GE (p < 0.01, d = 0.47;100 m: p < 0.05, d = 0.42).

Conclusão

A complementação do treino de natação com o treinamento de força no solo parece ser relevante na melhora do desempenho de 50 e 100 metros crawl.

Título

Autor/es

Ano

The effect of different loads on semi-tethered swimming and its relationship with dry-land performance variables

Cuenca-Fernández et al., 2020

Objetivo

Avaliar do desempenho de natação nas diferentes intensidades em um nado semi atado e analisar a relação entre velocidades de nado em diferentes variáveis obtidas em um teste de força de membros inferiores no solo.

Participantes

16 nadadores competitivos.

Protocolo

Pra força no solo foram analisadas 15, 30, 45 e 60% da carga máxima. O deitado em decúbito ventral em um banco inclinado a 45º realizava uma completa extensão de ombros em velocidade máxima, voltava para posição inicial e realizava um segundo movimento. Para o desempenho de natação foi utilizado um esforço máximo de 25 metros e o teste de nado semi atado, no qual era um teste incremental que se iniciava com 1 kg, aumentando a carga a cada repetição sucedida.

Principais resultados

Correlações moderadas foram detectadas entre o teste de força no solo e velocidade de nado (r = 0.529, p = 0.035).

Conclusão

O nado semi atado pare trazer informações valiosas sobre a velocidade intraciclica ou variações de forças, o que fornece dados para os técnicos conseguirem melhorar o desempenho de natação dos seus atletas.

Título

Autor/es

Ano

Front Crawl Swimming Performance and Bi-Lateral Force Asymmetry during Land-Based and Tethered Swimming Tests

Santos et al., 2017

Objetivo

Investigar se testes de força no solo e o teste de nado atado pode explicar a performance nos 200 metros crawl e se esses testes são capazes de identificar simetria de produção de força.

Participantes

18 nadadores competitivos.

Protocolo

Foi feito um esforço máximo de 200 metros crawl e após descansar, foi feito um esforço máximo de 15s de nado atado. Foi utilizado uma câmera para captura de variáveis cinéticas e cinemática. Em outro dia, foi feito um teste no solo de contração voluntária máxima que consistia em o nadador ficar em uma posição pronada no banco com o cotovelo flexionado aproximadamente a 90° e o dedão aproximadamente na linha do osso externo, essa posição representa o meio da braçada do crawl. 3 esforços máximos desse teste forram feito com descanso de aproximadamente 2-3 minutos.

Principais resultados

Pico de forço do nado atado e força isométrica foram significantemente correlacionados para o membro mais forte e mais fraco (r = 0,58 e r = 0,63, respectivamente; p < 0,05).

Conclusão

O desempenho nos 200 metros crawl pode ser parcialmente explicado pelo teste de nado atado, enquanto, o teste no solo não teme essa capacidade. Assimetria de MMSS pode ser explicada pelos dois testes.

Título

Autor/es

Ano

Plyometric Long Jump Training with Progressive Loading Improves Kinetic and Kinematic Swimming Start Parameters

Rebutini et al., 2017

Objetivo

Determinar o efeito do treinamento pliométrico no torque de membros inferiores e a cinética e cinemática na partida do bloco.

Participantes

10 nadadores competitivos.

Protocolo

Três períodos de coleta: Inicial, imediatamente antes do programa de treinamento e imediatamente após o programa de treinamento. O treinamento consistia em exercícios pliométricos de salta a distância. Foi utilizado um teste de contração isométrica voluntária máxima para obtenção do torque de extensores de quadril e joelho. Para o teste de partida do bloco foi utilizada uma plataforma de força em cima do bloco de partida e foi pedido para que os participantes fizessem dois esforços máximos de saída até a marca dos 15 metros.

Principais resultados

O pico de melhorou significantemente da coleta inicial para imediatamente pós programa de treinamento nas duas articulações estudas (quadril = 47%-108%; joelho = 24% - 41%).

Conclusão

Esses achados sugerem que treinadores trabalhem salto em distância ao invés de saltos verticais.

Título

Autor/es

Ano

Dry-land strength training vs. Electrical stimulation in sprint swimming performance

Girold et al., 2012

Objetivo

Comparar os efeitos da combinação entre treino de força no solo e programa de treino de natação e o mesmo programa de natação utilizando estimulação elétrica.

Participantes

12 homes e 12 mulheres de nível nacional.

Protocolo

Divididos em 3 grupos: Treino de força no solo, estimulação elétrica e grupo controle. Para a velocidade de nado foi utilizado um esforço máximo de 50m crawl. Foi analisado frequência e comprimento por meio de filmagem. Para a análise de força foi utilizado um dinamômetro isocinético na extensão do braço dominante.

Principais resultados

Uma melhora significativa na velocidade dos 50 metros crawl foi vista (p<0,05) nos grupos de treino de força e de estimulação elétrica.

Conclusão

De acordo com o estudo, parece que praticar natação combinado com sessões de estimulação elétrica é melhor do que apenas realizar treinos de natação.

Título

Autor/es

Ano

Strength and power predictors of swimming starts in international sprint swimmers

West, 2011

Objetivo

Examinar a força e potência muscular como preditores de desempenho nos 50 metros livre.

Participantes

11 nadadores velocistas.

Protocolo

Foram realizadas três repetições máxima de agachamento livre e três saltos contramovimento como testes de solo. Para o teste de desempenho de saída foi pedido ao participante que fizesse um esforço máximo até a marca dos 15 metros.

Principais resultados

Desempenho de saída foi significantemente relacionado com o teste de repetições máximas (r=20,74), altura de alto (r=20,69) pico e potência relativa (r=20,85; r =20,66, respectivamente).

Conclusão

O estudo ressalta a importância da força e potência muscular de membros inferiores de nadadores   velocistas no desempenho de saída.

Título

Autor/es

Ano

Relationship Between Dryland Strength and Swimming Performance: Pull-Up Mechanics as a Predictor of Swimming Speed

Perez-Olea et al., 2018

Objetivo

Examinar a validade do salto contramovimento e Pull-up como preditores de desempenho.

Participantes

12 nadadores competitivos.

Protocolo

Para o teste do salto contramovimento foram utilizados 2 protocolos: altura máxima em cinco tentativas; salto com intervalo de um minuto entre cada tentativa e 30 saltos contramovimento a cada dois segundos marcados por um sinal acústico. Para o teste de pullup foi utilizado um dinamômetro preso na cintura do sujeito e foram utilizados dois protocolos: cinco pullups com um minuto de descanso realizando a fase concêntrica o mais rápido possível e o máximo de pullups até a falha muscular (não é mais capaz de ultrapassar a barra com o queixo). Para o desempenho de nado, foi feito um esforço máximo de 50 metros livre e um esforço máximo de 50m apenas com as pernas.

Principais resultados

O teste de 50 metros livre foi fortemente correlacionado com o os dois protocolos de pullup (r = -0,76 e r = -0,64; p<0,05).

Conclusão

Ambos protocolos de pullups parecem ser bons preditores de desempenho de natação em distâncias curtas.

Título

Autor/es

Ano

Relationship between performance, dry-land power and kinematics in master swimmers

Espada et al., 2016

Objetivo

Analisar a relação entre desempenho de natação, potência no solo e cinemática em nadadores masters.

Participantes

22 nadadores masters competitivos.

Protocolo

Os participantes foram divididos em dois grupos de acordo com sua idade (i) 30-39 e (ii) 40-49 anos de idade. Para potência no solo foram utilizados o salto contra movimento e lançamento de medicine ball. Foram utilizados esforços máximos de 15, 25 e 50 metros crawl, além de coletados frequência de braçada comprimento de braçada e índice de braçada.

Principais resultados

Nenhuma relação entre os testes no solo e testes aquáticos foram encontradas em andadores másters.

Conclusão

O desempenho de nadadores masters parece estar mais relacionada com a cinemática do movimento do que com parâmetros de força.

 

Discussão 

 

    O objetivo desta scoping review foi explorar e identificar os principais testes de força e de desempenho em solo e em ambiente aquático para a avaliação de nadadores. Para isso, foram incluídos 13 estudos nos quais utilizaram diferentes testes de força e potência no solo e na água e correlacionaram com diferentes protocolos de avaliação de desempenho na natação.

 

    Dentre os testes de solo mais utilizados estão o salto agachado e o salto com contramovimento, sendo a altura de salto a variável mais analisada pelos (Cañas-Jamett et al., 2020; Detanico et al., 2011; Espada et al., 2016; Keiner et al., 2021; Lopes et al., 2021; Pérez-Olea et al., 2018; Thng et al., 2019; West et al., 2011). Esta variável, nos estudos incluídos desta revisão, está correlacionada com o desempenho de saída, ou seja, o tempo do sinal de partida até os 15 metros iniciais de uma prova. Tal correlação acontece, pois a explosão muscular utilizada por nadadores em eventos competitivos é ainda mais evidente no momento da saída do bloco, onde o atleta salta do bloco de partida e atinge sua maior velocidade durante a prova. (Maglischo, 2010)

 

    Os estudos publicados na literatura atual vão de encontro entre si quanto a aplicação de testes de força no solo para avaliação de desempenho, principalmente quando se diz respeito a provas de curtas distâncias, assim como apresentado na revisão sistemática realizado por Kwok et al. (2021). West e colaboradores (2011) realizaram um estudo no qual analisaram o desempenho de saída de nadadores ingleses de nível internacional, para tanto, foram realizadas três repetições máximas de agachamento livre e o teste de salto com contramovimento, e para avaliação do desempenho de saída de nado foram feitas duas tentativas de saídas de 15 metros em condições de uma prova de 50 metros nado livre. O desempenho de saída foi fortemente correlacionado com o desempenho nos testes de repetições máximas (r = -0,74; p < 0,05), altura de salto (r = -0,69; p < 0,05) pico e potência relativa (r = -0,85; r = -0,66; p < 0,05, respectivamente), gerando evidências de que a força de membros inferiores pode ser um ponto determinante no desempenho de saída 50 metros livre de atletas de nível internacional. Estes resultados corroboram os achados de Thng e colaboradores (2019) em que, além do desempenho de saída de 15 metros, os pesquisadores analisaram também uma distância de 5 metros. Para o teste no solo, foi utilizado um protocolo de salto agachado, neste teste foram avaliadas 46 variáveis diferentes, sendo que o impulso concêntrico foi a que mais contribuiu para o desempenho de saída de 5 metros (R² = 0,693; p < 0,001) e para o desempenho de saída de 15 metros (R² = 0,746; p < 0,001). Os autores do estudo concluíram que a curva força-tempo de membros inferiores no impulso concêntrico do salto agachado pode ser uma característica chave de desempenho de saída em nadadores de alto nível.

 

    Outro teste de força no solo bastante realizado dentro dos estudos incluídos, foi o teste de contração voluntária máxima isométrica e isocinética (Santos et al., 2017). A principal diferença entre o teste isocinético e isométrico está no equipamento utilizado para avaliação da força muscular. Enquanto o dinamômetro isocinético mantém a velocidade angular constante, criando uma resistência que se adapta a qualquer mudança de velocidade, o dinamômetro isométrico de tração permite autonomia do avaliado para que possa realizar sua força máxima com liberdade de movimento. Neste teste é pedido que o participante realize uma contração máxima do músculo estudado e então por meio dos dinamômetros, os cientistas são capazes de determinar algumas variáveis, sendo a principal nos estudos incluídos o pico de força. A capacidade de produção de força parece ser importante na natação quando se faz necessária a produção de forças propulsivas e de sustentação, uma vez que meio líquido é instável.

 

    Pensando em estudos que analisaram tanto a força de membros inferiores quanto de membros superiores, os resultados também vão de encontro uns com os outros, confirmando cada vez mais que a força muscular pode ser um bom preditor de desempenho aquático. Pérez-Olea e colaboradores (2018) analisaram se o salto com contramovimento e Pull-up podem ser validados como avaliadores de desempenho de natação. Para tanto, foi coletada a altura máxima de salto por meio do tempo de vôo e no Pull-up foi medida a força que os voluntários realizavam ao suspender acima da cabeça em uma barra com a mão em pronação e com seus cotovelos totalmente estendidos.

 

    Foi coletada a força na fase ascendente do movimento por meio de um transdutor de força linear preso ao quadril do participante. Os participantes também realizaram um teste de repetições máximas até a fadiga. Para avaliação do desempenho de natação foi realizado um esforço máximo de 50m livre e um esforço máximo de 50m livre realizando apenas pernadas. O teste de número máximo de repetições foi significantemente correlacionado com o desempenho nos 50 metros livre (p < 0,001) e com a força relativa (p < 0,01). Não foram encontradas relações significantes entre os testes de salto contramovimento e desempenho de natação.

 

    No entanto, os testes de força no solo podem sofrer vieses quando é pensado no nível de natação do atleta. Nos estudos discutidos acima, todos os participantes são nadadores competitivos, ou seja, o conhecimento e a técnica de nado avançada podem ter influência na avaliação de desempenho por meio de testes de força e potência no solo. Para analisar a diferença de transferência entre nadadores de diferentes níveis, Tan e colaboradores (2021) submeteram quatro nadadores de elite (±12,4 anos de treino e experiência competitiva) e seis nadadores de sub-elite (±6,7 anos de treino e experiência competitiva) a testes de força e potência no solo e analisaram o impulso gerado durante o nado. Tais testes no solo foram a força de rotadores internos e externos de ombro no membro dominante e não dominante em um dinamômetro isocinético. Para avaliação de desempenho na piscina, foram utilizados sensores presos entre a 3ª e 4ª falange proximal de cada mão, com esses sensores foi possível identificar o impulso produzido durante o nado, além da utilização de câmeras subaquáticas. Foi pedido que os nadadores nadassem 25 metros livre em ritmos de 400 metros, 200 metros e na velocidade máxima. Os pesquisadores concluíram que os coeficientes de correlação entre a força média de impulso e força no solo são moderadamente fortes e maiores nos nadadores de elite (R = 0,95; p = 0,003) em outras palavras, nadadores de elite são mais eficientes na transferência de força e potência no solo para água do que nadadores de sub-elite.

 

    Dando continuidade, os testes aquáticos mais utilizados pelos pesquisadores foram simulações de eventos competitivos, principalmente de 50 e 100 metros nado livre. Em testes como estes é pedido que o atleta nade a distância proposta o mais rápido possível, simulando uma prova durante uma competição (Espada et al., 2016; Lopes et al., 2021; Pérez-Olea et al., 2018). As variáveis mais analisadas são a frequência de braçada, comprimento de braçada, velocidade de nado e o desempenho de saída. Em seguida, o teste de nado atado também foi utilizado para avaliação do desempenho aquático. Neste teste, assim como na simulação de eventos competitivos é possível realizar a avaliação de frequência de braçada, comprimento de braçada, velocidade de nado, porém, pode-se ainda avaliar a força de nado por meio do dinamômetro. Santos e colaboradores (2017) investigaram se testes de força no solo e o nado atado podiam explicar o desempenho nos 200 metros crawl e se esses mesmos testes também eram capazes de identificar assimetria de força bilateral. Como teste de força no solo, os autores do estudo utilizaram contração isométrica voluntária máxima de membros superiores. Os participantes eram posicionados em decúbito ventral com os seus cotovelos flexionados em 90º em um banco, essa posição representa o meio da fase propulsiva do nado crawl, então, era pedido que o participante realizasse a contração voluntária máxima. Foram coletadas o pico de força e taxa de desenvolvimento de força para cada membro superior. No nado atado, também foram coletadas o pico de força e a taxa de desenvolvimento de força. Os resultados mostraram que a única variável do teste de nado atado que se correlacionou significantemente com o desempenho nos 200 metros crawl foi o pico de força (r = 0,55; p < 0,05), além disso os picos de força do teste de contração isométrica voluntária máxima e do teste de nado atado se correlacionaram para o membro superior mais fraco e o mais forte (r = 0,58 e r = 0,63 respectivamente; p < 0,05).

 

    Atual revisão apresenta limitações na faixa etária utilizada para a busca por artigos, tendo em vista que a grande maioria dos estudos sobre o tema utilizam jovens menores de 18 anos de idade. No entanto, é fornecido a treinadores e preparadores físicos de nadadores máster e de alto rendimento, conhecimentos de utilidade prática para avaliação de nadadores no solo. Tal conhecimento tem sua devida importância pois a facilidade de aplicação de testes no solo é maior quando comparada a testes em ambientes aquáticos.

 

Conclusão 

 

    Em testes realizados no ambiente aquática, variáveis como frequência de braçada, comprimento de braçada e velocidade média e desempenho de saída foram as que tiveram predominância dentro dos estudos incluídos. Tais variáveis estão diretamente ligadas ao desempenho de natação, por tanto, a utilização de testes de desempenho na água fornece a treinadores e preparadores físicos resultados confiáveis e precisos, uma vez que eles atendem a especificidade de padrão de movimento da natação.

 

    Depois, os testes no solo mais utilizados em artigos incluídos neste estudo foram os testes de salto, além de testes de força máxima (isométrica ou não) e explosiva. Assim como no meio aquático, testes no solo também parecem ser uma alternativa viável a ser adotada para avaliação de desempenho em nadadores, tendo em vista que esses dois tipos de manifestação de força atuam diretamente no desempenho final de um nadador.

 

    Por fim, para que o nadador competitivo esteja sempre em seu melhor desempenho, testes de força tanto no solo quanto na água são interessantes opções a serem escolhidas, principalmente se o atleta é especialista em provas de 50 metros. Apesar dessa relação, mais estudos são necessários para a melhor do entendimento da relação dos testes de força, dentro e fora d’água, para especialistas de provas de médias e longas distâncias (200 a 1500 metros).

 

Referências 

 

Bartolomei, S., Gatta, G., e Cortesi, M. (2020). A Comparison between elite swimmers and kayakers on upper body push and pull strength and power performance. International Journal of Environmental Research and Public Health, 17(22), 8301. https://doi.org/10.3390/ijerph17228301

 

Born, D.P., Stöggl, T., Petrov, A., Burkhardt, D., Lüthy, F., e Romann, M. (2020). Analysis of freestyle swimming sprint start performance after maximal strength or vertical jump training in competitive female and male junior swimmers. Journal of Strength and Conditioning Research, 34(2), 323-331. https://doi.org/10.1519/JSC.0000000000003390

 

Cañas-Jamett, R., Figueroa-Puig, J., Ramirez-Campillo, R., e Tuesta, M. (2020). Plyometric training improves swimming performance in recreationally-trained swimmers. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 26, 436-440. https://doi.org/10.1590/1517-8692202026052019_0052

 

Detanico, D., Heidorn, S.I., Schütz, G.R., e Santos, S.G. dos (2011). Aspectos cinemáticos e neuromusculares relacionados com o desempenho da saída do bloco na natação. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 25, 559-566. https://doi.org/10.1590/S1807-55092011000400002

 

Espada, M.C., Costa, M.J., Costa, A.M., Silva, A.J., Barbosa, T.M., e Pereira, A.F. (2016). Relationship between performance, dry-land power and kinematics in master swimmers. Acta of Bioengineering and Biomechanics, 18(2), 145-151. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27406135/

 

FINA. Federação Internacional de Natação. (2017). Regulamentos da FINA. https://www.worldaquatics.com/rules/competition-regulations

 

Jones, J.V., Pyne, D.B., Haff, G.G., e Newton, R.U. (2018). Comparison between elite and subelite swimmers on dry land and tumble turn leg extensor force-time characteristics. Journal of Strength and Conditioning Research, 32(6), 1762-1769. https://doi.org/10.1519/JSC.0000000000002041

 

Kalva-Filho, C.A., Toubekis, A., Zagatto, A.M., Silva, A.S.R. da, Loures, J.P., Campos, E.Z., e Papoti, M. (2018). Reliability and validity of tethered swimming lactate minimum test and their relationship with performance in young swimmers. Pediatric Exercise Science, 30(3), 383-392. https://doi.org/10.1123/pes.2016-0247

 

Keiner, M., Wirth, K., Fuhrmann, S., Kunz, M., Hartmann, H., e Haff, G.G. (2021). The influence of upper- and lower-body maximum strength on swim block start, turn, and overall swim performance in sprint swimming. Journal of Strength and Conditioning Research, 35(10), 2839-2845. https://doi.org/10.1519/JSC.0000000000003229

 

Kwok, W.Y., So., B.C.L., Tse, D.H.T., Ng, S.S.M. (2021). A Systematic Review and Meta-Analysis: Biomechanical Evaluation of the Effectiveness of Strength and Conditioning Training Programs on Front Crawl Swimming Performance. Journal of Sports Science and Medicine, 20, 564-585. https://doi.org/10.52082/jssm.2021.564

 

Lopes, T.J., Neiva, H.P., Gonçalves, C.A., Nunes, C., e Marinho, D.A. (2021). The effects of dry-land strength training on competitive sprinter swimmers. Journal of Exercise Science and Fitness, 19(1), 32-39. https://doi.org/10.1016/j.jesf.2020.06.005

 

Maglischo, E.W. (2010). Nadando o mais rápido possível (3ª edição). Editora Manole.

 

Morais, J.E., Silva, A.J., Garrido, N.D., Marinho, D.A., e Barbosa, T.M. (2018). The transfer of strength and power into the stroke biomechanics of young swimmers over a 34-week period. European Journal of Sport Science, 18(6), 787-795. https://doi.org/10.1080/17461391.2018.1453869

 

Moreno, S.C., e Sánchez-Mateos, R.Z. (2022). Efectos del entrenamiento de la fuerza en nadadores jóvenes de distancia corta en crol. Una revisión sistemática (2017-2022). Revista de investigación en actividades acuáticas, 6(12), 92-100. https://doi.org/10.21134/riaa.v6i12.1941

 

Nagle, J.A., Abt, J., Beals, K., Connaboy, C., Dever, D., Olenick, A., e Nagle, E.F. (2016). Tethered swimming test: reliability and the association to swimming performance and land-based anaerobic performance. Medicine & Science in Sports & Exercise, 48, 439. https://doi.org/10.1249/01.mss.0000486321.10980.cf

 

Papoti, M., Silva, A. da, Kalva-Filho, C., Araujo, G., Santiago, V., Martins, L., Cunha, S., e Gobatto, C. (2017). Tethered swimming for the evaluation and prescription of resistance training in young swimmers. International Journal of Sports Medicine, 38(02), 125-133. https://doi.org/10.1055/s-0042-105017

 

Pérez-Olea, J.I., Valenzuela, P.L., Aponte, C., e Izquierdo, M. (2018). Relationship between dryland strength and swimming performance: pull-up mechanics as a predictor of swimming speed. Journal of Strength and Conditioning Research, 32(6), 1637-1642. https://doi.org/10.1519/JSC.0000000000002037

 

Sammoud, S., Negra, Y., Chaabene, H., Bouguezzi, R., e Moran, J. (2019). The effects of plyometric jump training on jumping and swimming performances in prepubertal male swimmers. Journal of sports science & medicine, 18(4), 805-811. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6873130/

 

Santos, K.B. dos, Bento, P.C.B., Pereira, G., Payton, C., e Rodacki, A.L.F. (2017). Front crawl swimming performance and bi-lateral force asymmetry during land-based and tethered swimming tests. Journal of Sports Science & Medicine, 16(4), 574-580. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5721189/

 

Strzała, M., Stanula, A., Krężałek, P., Rejdych, W., Karpiński, J., Maciejczyk, M., e Radecki-Pawlik, A. (2021). Specific and holistic predictors of sprint front crawl swimming performance. Journal of Human Kinetics, 78, 197-207. https://doi.org/10.2478/hukin-2021-0058

 

Tan, J.Q.J., Lee, M.J.C., Boey, D., Lum, D., Barbosa, T.M. (2021). The transfer of dry-land strength & power into thrust in competitive swimming. Sports Biomechanics, 1-12. https://doi.org/10.1080/14763141.2020.1869815

 

Thng, S., Pearson, S., Rathbone, E., e Keogh, J.W.L. (2019). The prediction of swim start performance based on squat jump force-time characteristics. PeerJ, 8, e9208. https://doi.org/10.7717/peerj.9208

 

West, D.J., Owen, N.J., Cunningham, D.J., Cook, C.J., e Kilduff, L.P. (2011). Strength and power predictors of swimming starts in international sprint swimmers. Journal of Strength and Conditioning Research, 25(4), 950-955. https://doi.org/10.1519/JSC.0b013e3181c8656f

 

Zamparo, P., Gatta, G., e di Prampero, P.E. (2012). The determinants of performance in master swimmers: An analysis of master world records. European Journal of Applied Physiology, 112(10), 3511-3518. https://doi.org/10.1007/s00421-012-2332-x


Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 29, Núm. 315, Ago. (2024)