Lecturas: Educación Física y Deportes | http://www.efdeportes.com

ISSN 1514-3465

 

Ações pedagógicas no universo simbólico de 

crianças de 4 a 6 anos em Eirunepé, Amazonas

Pedagogical Actions in the Symbolic Universe of Children Aged 4 to 6 in Eirunepé, Amazonas

Acciones pedagógicas en el universo simbólico de niños y niñas de 4 a 6 años de Eirunepé, Amazonas

 

Francisco Irapuan Ribeiro*

irapuan.saude@hotmail.com

Antônio Arlen Alves da Silva**

aaads.edf19@uea.edu.br

Brendow Marques Siqueira de Souza+

bmsds.edf19@uea.edu.br

Eduardo Ribeiro de Araújo++

erda.edf19@uea.edu.br

 

*Pós-doutorando em Turismo e Hotelaria

pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Doutor em Turismo e Hotelaria (UNIVALI)

Mestre em Gestão de Turismo pela Universidade do Estado do Ceará (UECE)

Especialista em Educação Física Escolar (Faculdade Evolução)

Licenciado e Bacharelado em Educação Física (UVA, Sobral/CE)

Graduado em Gestão de Turismo (UNOPAR)

Professor IVA (UVA, Sobral); URCA (Iguatu, CE)

UEA (Anori/Novo Aripuanã/Presidente Figueiredo/AM)

UNEMAT; UEA (Eirunepé/AM)

Membro dos Grupos de Pesquisa: Rede de Estudos e Pesquisas

em Turismo na Amazônia e Centro de Estudo em Gerontologia, Extensão

e Pesquisa no Amazonas, CNPq

**Atualmente cursando o 7° período da Licenciatura em Educação Física

na Universidade do Estado do Amazonas

+Cursando o 7° período do curso de Licenciatura em Educação Física presencial

mediado por tecnologia no Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé - NESEIR

da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

++Atualmente cursando o 7° período da Licenciatura em Educação Física

na Universidade do Estado do Amazonas em Eirunepé, AM

(Brasil)

 

Recepção: 10/08/2023 - Aceitação: 13/09/2023

1ª Revisão: 22/08/2023 - 2ª Revisão: 11/09/2023

 

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Citação sugerida: Ribeiro, F.I., Silva, A.A.A. de, Souza, B.M.S. de, e Araújo, E.R. de (2023). Ações pedagógicas no universo simbólico de crianças de 4 a 6 anos em Eirunepé, Amazonas. Lecturas: Educación Física y Deportes, 28(305), 33-47. https://doi.org/10.46642/efd.v28i305.7167

 

Resumo

    O objetivo foi revelar possíveis oportunidades para o desenvolvimento de atividades lúdicas de forma pedagógica, destinadas a crianças de 4 a 6 anos em Eirunepé, AM. Empregou-se uma abordagem de pesquisa-ação, alicerçada em fundamentos teóricos que abrangem planejamento, implementação e avaliação. Contudo, esta abordagem permanece aberta a ajustes no processo e a possíveis adaptações em suas reproduções. Os resultados primordiais indicam que as crianças são capazes de relacionar as práticas às suas vivências anteriores, envolvendo-se ativamente nas atividades. Entretanto, é essencial implementar adaptações, tanto em termos de materiais quanto de abordagens metodológicas. Isso possibilitará a rápida reestruturação de estratégias diante de possíveis desinteresses por parte das crianças, alinhando-se a experiências que as mantenham engajadas no processo de aprendizagem. A conclusão é que, mesmo possuindo um planejamento preestabelecido, é imperativo abordar cada ação de maneira pedagógica, e com as devidas adaptações que devem estar alinhadas à faixa etária das crianças.

    Unitermos: Educação Física. Intervenção pedagógica. Escola.

 

Abstract

    The aim was to reveal possible opportunities for the development of pedagogically guided playful activities intended for children aged 4 to 6 in Eirunepé, AM, an action research approach was employed. This approach is grounded in theoretical principles encompassing planning, implementation, and evaluation. However, this approach remains open to adjustments in the process and potential adaptations in its reproductions. The primary results indicate that children can correlate practices with their previous experiences, engaging actively in the activities. Nevertheless, it is crucial to incorporate adaptations, both in terms of materials and methodological approaches. This will enable swift restructuring of strategies in the face of potential disinterest on the part of the children, aligning with experiences that keep them engaged in the learning process. The conclusion underscores the necessity of addressing each action pedagogically, even when armed with a pre-established plan, and making necessary adaptations that are attuned to the children's age group.

    Keywords: Physical Education. Pedagogical intervention. School.

 

Resumen

    El objetivo fue revelar posibles oportunidades para el desarrollo de actividades lúdicas de forma pedagógica, dirigidas a niños y niñas de 4 a 6 años de Eirunepé, AM. Se utilizó un enfoque de investigación acción, basado en fundamentos teóricos que abarcan la planificación, implementación y evaluación. Sin embargo, este enfoque permanece abierto a ajustes en el proceso y posibles adaptaciones en sus reproducciones. Los resultados primarios indican que los niños y las niñas son capaces de relacionar las prácticas con sus experiencias anteriores, involucrándose activamente en las actividades. Sin embargo, es fundamental implementar adaptaciones, tanto en términos de materiales como de enfoques metodológicos. Esto permitirá reestructurar rápidamente las estrategias ante un posible desinterés por parte de los niños y las niñas, alineándolas con experiencias que los mantengan involucrados en el proceso de aprendizaje. La conclusión es que, incluso con un plan preestablecido, es imperativo abordar cada acción de manera pedagógica, y con las adaptaciones necesarias que deben estar alineadas con el grupo de edad de los niños y las niñas.

    Palabras clave: Educación Física. Intervención pedagógica. Escuela.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 28, Núm. 305, Oct. (2023)


 

Introdução 

 

    A Educação Física na educação infantil tem seus obstáculos, e eles devem ser superados diariamente pelo profissional da área. Na realidade do município de Eirunepé, AM, não tem sido diferente, visto que na maioria das escolas de educação infantil ainda não é ministrada por um professor de Educação Física, que não é declarada como componente curricular.

 

    Considerando que as dificuldades de aprendizagem de movimentos essenciais comprometem a execução de diversas atividades diárias. É notável a importância de introduzir na escola ideias que desenvolvam habilidades fundamentais. Como previsto na Base Nacional Comum Curricular - BNCC, os direitos de aprendizagem na Educação Infantil incluem a capacidade de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e se conhecer. (Brasil, 2017)

 

    A execução dessa pesquisa para o ambiente escolar trará contribuições significativas em diversos âmbitos. Primeiramente, enriquecerá a experiência na sala de aula, permitindo a aplicação prática do conhecimento adquirido ao longo da trajetória acadêmica. Além disso, possibilitará uma avaliação abrangente que envolve tanto o crescimento profissional do docente quanto a dinâmica de interação entre aluno e professor.

 

    O estudo teve como objetivo geral, revelar possíveis oportunidades para o desenvolvimento de atividades lúdicas estruturadas de forma pedagógica, destinadas a crianças de 4 a 6 anos em Eirunepé, AM. E, mais especificamente, investigar a percepção das crianças em relação às atividades lúdicas; avaliar o efeito das atividades lúdicas na promoção da interação social entre as crianças; assim como analisar os possíveis fatores impulsionados pela prática pedagógica organizada.

 

Imagem 1. A Educação Física na Educação Infantil desempenha um papel fundamental no

desenvolvimento das habilidades motoras, bem como nas esferas afetivas e cognitivas

Imagem 1. A Educação Física na Educação Infantil desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das habilidades motoras, bem como nas esferas afetivas e cognitivas

Fonte: Gerador de imagens de Bing (#Efdeportes)

 

    Este artigo segue uma estrutura clara, com seções que abordam na introdução, apresentação da a temática central do estudo; problematização, que explora os desafios relacionados ao tema; justificativa e objetivos, explicam as razões para o estudo e os objetivos; referencial teórico, destaca conceitos e pesquisas anteriores; metodologia onde é explicitado o ciclo de pesquisa-ação utilizado; resultados e discussões, onde se analisam os resultados, descrevem as atividades e avaliam seu impacto; considerações finais, resumem as considerações do estudo.

 

Referencial teórico 

 

    No cenário atual, torna-se inequívoca a relevância da Educação Física como componente curricular na Educação Básica. Ela desempenha um papel relevante na Educação Infantil, uma vez que é por meio da atividade lúdica que a criança explora seu corpo, interage com outros indivíduos e promove o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas, emocionais e motoras. (Davas et al., 2010)

 

    Diante das múltiplas transformações ocorridas nos últimos anos, emerge uma percepção do aumento do número de profissionais que se empenham em aprimorar suas habilidades nesta esfera. Conforme Farias et al. (2019), é notório o significativo avanço nos programas voltados ao estudo da Educação Física na Educação Infantil. A alocação dos estudos tem apresentado um foco maior em cursos de mestrado e doutorado, embora o tempo necessário para a conclusão desses cursos não seja insignificante. O consequente aumento de profissionais de Educação Física atuando na Educação Infantil está destinado a conferir maior proeminência a esse domínio, podendo inclusive reverberar até entre as autoridades governamentais.

 

    Em determinadas unidades federativas, profissionais especializados na área da educação física estão atuando na educação infantil, desempenhando um papel exemplar e servindo de paradigma para aqueles estados que ainda não adotaram essa prática. Esse movimento tem motivado outras regiões a se empenharem na compreensão da necessidade tanto para as instituições educacionais quanto para as crianças de serem expostas, desde os anos iniciais, às práticas da cultura corporal do movimento, incluindo jogos, brincadeiras, danças, ginásticas e outras atividades afins. Vale ressaltar que somente um educador com competência na área possui a capacidade de propiciar tais experiências enriquecedoras. (Farias et al., 2019)

 

    É clara a noção de que persiste a constatação de que há um percurso significativo a ser percorrido para efetivar a valorização dos profissionais que atuam na área da Educação Física, mesmo nos dias atuais. No âmbito específico da educação infantil, essa situação assume um caráter ainda mais evidente. Vale considerar que, embora a Educação Física possua sustentação legal e seja amplamente reconhecida em seu valor por pais, diretores e professores com habilidades diversas, nem sempre se concretiza a realização das aulas previstas. (Magalhães, Kobal, e Godoy, 2009)

 

    Sob essa ótica, torna-se evidente a emergência de diversas circunstâncias que incitam à reflexão acerca do papel desempenhado pela Educação Física como componente curricular nas instituições de ensino, especialmente no contexto da educação infantil. Nesse contexto, Bonfietti et al. (2019) indicam que fatores externos não são exclusivamente responsáveis pela situação, havendo também uma passividade por parte de muitos profissionais de Educação Física quanto aos avanços conquistados historicamente. Observa-se uma desvalorização intrínseca dos próprios profissionais, juntamente a um desinteresse em aprofundar o envolvimento com o ambiente escolar.

 

    Por outro ângulo, não é possível negligenciar os desafios enfrentados por esses profissionais. Conforme apontam Nascimento et al. (2022), os elementos predominantes nesse contexto são a remuneração, compensação e as condições de trabalho.

 

    A ausência do professor de Educação Física na educação infantil resulta na possibilidade de subvalorização dos conteúdos e métodos peculiares à área, uma vez que aqueles que ministram as aulas frequentemente carecem de qualificação. De acordo com essa perspectiva, são justamente esses profissionais que possuem a expertise para explorar a cultura corporal do movimento, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades motoras, como corrida, salto, arremesso, recepção e equilíbrio, entre outras. Além disso, esses profissionais promovem o avanço das habilidades cognitivas das crianças, aprimorando seus processos de pensamento, bem como fomentam as habilidades sociais, fundamentais para a interação e socialização com seus pares. (Bonfietti et al., 2019)

 

    Permitir que uma aula se desvie das propostas e resultados esperados implica em assumir grandes riscos, abrindo espaço para o inesperado e podendo resultar em consequências adversas que podem desmotivar tanto o docente quanto o discente. Portanto, Bonfietti et al. (2019) incentivam a reflexão acerca da necessidade de adotar uma proposta curricular específica para a Educação Física em cada município. Isso possibilita que as aulas alcancem os resultados pretendidos, permitindo que a criança não se limite à rotina fechada de uma sala de aula, mas que tenha acesso a atividades e dinâmicas em ambientes abertos, fomentando seu desenvolvimento através do brincar. Além disso, ressaltam os perigos de permitir que uma rotina escolar monótona se estabeleça, o que pode resultar em impactos negativos na participação e interação das crianças.

 

    Quando se aborda a criação de um planejamento curricular para a disciplina de Educação Física na Educação Infantil, é fundamental reconhecer a presença de um universo infantil distinto, repleto de habilidades e competências únicas. Nesse contexto, a evolução contínua do professor torna-se crucial para se adaptar de maneira eficaz a essa nova realidade do aluno refletindo na diminuição de problemas educacionais ao longo do processo. (Guimarães et al., 2023)

 

    Nesse contexto, embora se reconheça as mudanças tecnológicas significativas e a diversidade de perfis de alunos, cada um com suas particularidades, a Educação Física, como disciplina e instrumento de desenvolvimento humano, deve continuar a buscar sua legitimidade no papel transformador da sociedade. (Ribeiro, e Borges Neto, 2023)

 

    No que concerne aos aspectos relacionados à contribuição da Educação Física no âmbito da educação infantil, fica claro que ela desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das habilidades motoras, bem como nas esferas afetivas e cognitivas. Através dos jogos e brincadeiras, é possível promover experiências de valor, conforme destacam Palmieri, e Branco (2007). Essas interações significativas proporcionam à criança a oportunidade de integrar vivências de cooperação e competição, contribuindo para um desenvolvimento diversificado e uma internalização construtiva de valores sociais, como a ajuda mútua, colaboração, empatia e solidariedade. Também pode se considerar que o jogo “contribui, de certa forma, para a construção de sua identidade social, que pode se dar livremente nas suas interações com o mundo-vida, mas também pode ser planejada”. (Martins, e Lemos, p. 9)

 

    Ademais, a psicomotricidade, com seu papel fundamental, pode desempenhar um papel sólido nas escolas do município, contribuindo para o desenvolvimento dos alunos ao promover a maturação corporal, bem como a construção de relações com o mundo e consigo mesmo. Conforme destaca Almeida (2009), a psicomotricidade refere-se à concepção de movimentos integrados e organizados, moldados pelas experiências de cada indivíduo em suas interações verbais e sociais.

 

    No processo de desenvolvimento infantil, as brincadeiras e jogos desempenham um papel central. É através do ato de brincar que as crianças têm a oportunidade de explorar seus sentimentos, emoções, medos e angústias de maneira natural. Para tanto, deve-se considerar que o jogo é influenciado por diversos aspectos como “espaços físico e temporal, a trajetória do indivíduo com suas experiências pessoais e familiares, seus recursos, suas motivações, as pressões e condições sociais que o cercam, as atitudes dos pais, entre outros”. (Carneiro et al., 2018, p. 11)

 

    Também devem ser consideradas as às abordagens psicomotoras e desenvolvimentistas, ressaltadas por Martins, Tostes, e Mello (2018), elas ganham grande relevância na Educação Física voltada à educação infantil. Por meio dessas abordagens, as crianças são encaradas como seres universais com princípios de desenvolvimento estabelecidos pela maturação biológica do organismo.

 

    Ao considerar os temas pertinentes a essa faixa etária, segundo Tostes, Mello, e Martins (2018), os jogos e brincadeiras despertam a curiosidade das crianças, uma vez que fazem parte da cultura infantil. Eles são reconhecidos como facilitadores do desenvolvimento, constituindo um meio e não um fim, no processo educacional da Educação Física na Educação Infantil.

 

    Como ressaltado por Mello, Martins, e Tostes (2018), na Educação Infantil, as práticas pedagógicas da Educação Física precisam estar intrinsecamente ligadas aos elementos culturais, lúdicos e sociais que permeiam a vida cotidiana das crianças e suas famílias, consolidando, assim, ações socialmente referenciadas.

 

    No contexto da Educação Infantil, a BNCC define "seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento" que devem ser garantidos às crianças, embasados nos eixos estruturantes. Esses direitos abrangem a capacidade de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer a si mesmas. (Brasil, 2017)

 

Metodologia 

 

    A pesquisa-ação se configura como uma abordagem investigativa que busca aprimorar práticas ou solucionar problemas específicos por meio da colaboração entre pesquisadores e os participantes inseridos no contexto analisado. Nesse sentido, a abordagem segue um processo cíclico composto por etapas de planejamento, implementação e avaliação, com foco tanto na prática quanto na investigação. (Tripp, 2005)

 

    Na fase de planejamento, o processo teve início com a identificação do problema de pesquisa, que tratou da adaptação de atividades normalmente realizadas em salas de aula convencionais para um ambiente de intervenção adaptado. Foi seguida por uma revisão bibliográfica, na qual foram consultados autores que abordam a Educação Física na Educação Infantil (Palmieri, e Branco, 2007; Magalhães, Kobal, e Godoy, 2009; Farias et al., 2019; Bonfietti et al., 2019; Nascimento et al., 2022). Também foram explorados temas como a importância do simbolismo contrastando com a realidade interna do indivíduo (Geraldi, 2016; Alves, 2022; Fernandes, e Oliveira, 2023), práticas pedagógicas e suas adaptações com crianças (Almeida, 2009; Tostes, e Mello; Martins, 2018) e a Base Nacional Comum Curricular. (Brasil, 2017)

 

    Na etapa de planejamento, foram delineadas as atividades a serem aplicadas, bem como suas sequências metodológicas, alinhadas com os objetivos propostos. Vale ressaltar a preparação da sala, com decoração que tornasse o ambiente lúdico e acolhedor, estimulando o interesse das crianças.

 

    Na etapa de implementação, houve a participação de três acadêmicos que, na ocasião, estavam no 5º período do curso de Educação Física e, para fins didáticos, serão referidos como professores neste texto. Esses acadêmicos foram os autores da pesquisa-ação, sob a orientação e revisão de um profissional de Educação Física, que também é autor deste artigo. Nesse contexto, 13 crianças entre 4 e 6 anos participaram das atividades, pertencentes a diferentes escolas do município Eirunepé, incluindo escolas municipais (Maria dos Anjos, Alba Cunha, Almeron Caminha, Maria Delfina Aziz) e uma escola particular (Centro Educacional Gênesis).

 

    A coleta de dados e diagnóstico foram fundamentados nos desafios encontrados para a adaptação das atividades.

 

    Para tanto, utilizou-se diários de campo, visto que são indicados para realizar anotações pessoais durante as observações em sala de aula e em outros espaços do ambiente escolar, onde a criança participa de suas atividades cotidianas. (Teixeira, Pacífico, e Barros, 2023)

 

    As observações detalhadas das etapas foram realizadas desde o início do trabalho. Ao término das atividades, reflexões sobre dificuldades e superações foram conduzidas, descritas nas análises de cada atividade, apresentadas em um mosaico de imagens na seção de discussão dos resultados.

 

    A análise dos dados incluiu a descrição das situações que surtiram efeito positivo ou que demandaram adaptações durante a implementação, realizada pelos três acadêmicos. Isso possibilitou a vislumbrar a replicação das atividades em outros contextos.

 

    O plano de intervenção foi estruturado em quatro encontros de cinco horas. Todos organizados com uma sequência de etapas, incluindo rodas de conversa, freio inibitório, ginástica de aquecimento, aula prática e encerramento em uma roda final. Além disso, a ética e o respeito aos participantes foram mantidos como prioridades ao longo de todo o processo.

 

    A avaliação, reflexão, revisão e novos ciclos de ações são detalhados nas conclusões deste trabalho. A pesquisa-ação é um processo iterativo, permitindo a repetição dos ciclos até que o problema seja adequadamente abordado e as práticas sejam refinadas.

 

Resultados e discussões 

 

    A análise e discussão dos resultados são apresentadas conforme delineamento metodológico previamente estabelecido. Os resultados, que foram planejados com base no embasamento teórico, consideraram a estruturação das atividades de acordo com o perfil dos alunos, a duração das atividades e a organização da sala de aula.

 

Estruturação das atividades e organização da sala de aula 

 

    É fundamental que tenham a oportunidade de se envolver em atividades físicas de natureza lúdica, porém com objetivos claros. Durante esse período, a Educação Física deve abranger mais do que simples brincadeiras (Gava et al., 2010). Nesse sentido, quando se trata da estruturação das atividades e da organização da sala de aula, era previsto que poderiam surgir algumas dificuldades, uma vez que o ambiente naturalmente não estava destinado a atividades infantis. No entanto, antecipava-se que, para minimizar as possíveis barreiras na execução das aulas, seria necessário realizar algumas adaptações.

 

    A sala em que as aulas foram ministradas foi adaptada e decorada com tecidos coloridos, jogos, tatame como revestimento no piso da área onde as práticas ocorreram, além de elementos de musicalização infantil, exibição de vídeos divertidos e uma variedade de brinquedos espalhados pelo espaço. Essa ambientação diferenciada tornou-se acolhedora para todas as crianças que participaram. Tal ação, tornou evidente que o espaço da sala foi otimamente aproveitado para a realização das brincadeiras. Algumas cadeiras e objetos grandes foram removidos, o que proporcionou um amplo espaço para a movimentação das crianças. Isso também contribuiu para a segurança, permitindo que as crianças corressem e se envolvessem nas brincadeiras sem restrições. Em certos momentos, algumas atividades também ocorreram fora da sala, fazendo uso de áreas externas arborizadas, pátios e corredores da instituição em questão.

 

Análise dos dados de intervenção 

 

    Embora haja espaço para aprimoramentos em futuras intervenções, é inegável que as crianças foram inseridas em uma variedade de movimentos anteriormente não experimentados por elas como recomendam Guimarães et al. (2023). Esse cenário foi enriquecido pela execução de tarefas que guardam semelhança com as atividades do dia a dia, além de incentivar a interação com seus pares e o ambiente circundante. Essa experiência desempenha um papel essencial no desenvolvimento das habilidades motoras, afetivas e cognitivas das crianças.

 

    Em meio a diversas situações, a promoção da socialização se manifestou por meio da atividade denominada “espelho humano”. Inicialmente, os participantes foram orientados a formar um círculo no chão. Os professores deram início a essa dinâmica com movimentos básicos, como estender membros superiores e inferiores, buscando conquistar a atenção de todos. Em seguida, foi oferecida a cada criança a oportunidade de se posicionar no centro do círculo e liderar as ações. Importante destacar que a metáfora do "espelho humano", ao contrário do espelho físico, caracterizado por sua superfície polida e estável, retrata um reflexo ativo e vivo, suscetível a distorções de ambas as partes, sendo tais distorções intrínsecas ao processo (Geraldi, 2016, p. 49). Nesse sentido, o resultado mais proeminente foi a capacidade de estimular a participação, notadamente entre as crianças mais retraídas.

 

    Outra atividade que ganhou destaque por promover a socialização foi o "túnel humano". Para sua realização, o objetivo principal era alcançar o objeto no final da fila. Duas filas paralelas foram organizadas para esse propósito. Um objeto foi colocado no final de cada fila e, assim, o primeiro participante de cada fila deu início à jornada. Para cumprir essa tarefa, as crianças passaram sob as pernas dos colegas na fila. Sobre essa atividade prática, Alves (2022) destaca sua aceitação pela diversão que proporciona e pela sua capacidade de dinamizar o grupo. Além disso, ela propicia o surgimento de líderes de grupo que enfrentam os desafios com espírito de liderança. Recomenda-se uma breve explicação para garantir mais tempo de prática, e esse enfoque contribuiu para o sucesso dessa atividade, que foi bem recebida e executada pelos alunos.

 

    Outra atividade lúdica que se destaca pela promoção da socialização é o "esconde-esconde musical". Nessa brincadeira, os professores solicitam que os alunos fiquem de costas no fundo da sala enquanto eles escondem um objeto musical, que pode ser qualquer dispositivo que emita som. Em seguida, as crianças recebem autorização para procurar o objeto apenas pelo som que ele produz. Essa situação é especialmente adequada para a faixa etária, pois incorpora elementos de musicalização que, entre outros benefícios, estimulam o movimento e a ludicidade. (Bonfietti et al., 2018)

 

    No que diz respeito à brincadeira do "gato cego", a qual tem como foco questões inclusivas, houve uma valiosa oportunidade para as crianças vivenciarem os desafios enfrentados por pessoas com deficiência. Na atividade, as crianças formaram um círculo, e dois deles foram escolhidos para ficarem no centro. Um deles representava o cachorro e o outro, o gato, ambos com os olhos vendados. Sempre que o cachorro latia, o gato miava, enquanto o cachorro tentava pegá-lo. Quando o cachorro conseguia, outros assumiam o centro, e assim o ciclo se repetia. Essa dinâmica contribuiu para uma experiência que promoveu a reestruturação do pensamento, incentivando a superação e a transformação de padrões de comunicação negativos associados à deficiência, ao mesmo tempo em que proporcionava vivências positivas e construtivas. (Alves, 2022)

 

    No contexto do "Jogo do Labirinto", após a introdução inicial realizada em círculo, as crianças receberam um labirinto confeccionado a partir de papelão e Tecido Não Tecido - TNT. A atividade foi explicada e realizada inicialmente individualmente. Posteriormente, houve uma abordagem coletiva que permitiu uma variação em direção ao jogo cooperativo. Acredita-se, em concordância com Tostes, Mello, e Martins (2018), que esse tipo de jogo estimula a curiosidade das crianças, o que por sua vez facilita o desenvolvimento. Esse aspecto se fez evidente, uma vez que as crianças coordenaram seus esforços para movimentar o labirinto de forma sincronizada, com o objetivo de conduzir a bolinha até o ponto central. (Brasil, 2017)

 

    A "Dança do Tchutchuê" ganha vida com os sons dos instrumentos musicais durante as brincadeiras de faz de conta. Nessa atividade, os professores posicionam-se à frente das crianças, iniciando a música e guiando-os para reproduzirem os movimentos que foram introduzidos pela melodia. Essas ações, alinhadas com os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para crianças de 4 a 6 anos (Brasil, 2017), revelam-se marcantes. Notadamente, a diversão se destaca como um dos principais pilares de aprendizagem no contexto do modelo desenvolvimentista. (Alves, 2022)

 

    No "Jogo Simbólico" inspirado na história de Davi, inicialmente ocorre a narração da trajetória desse pastor de ovelhas relatada na Bíblia. Posteriormente, os alunos são conduzidos para fora da sala de aula, onde, de forma individual, enfrentam um circuito composto por tarefas e desafios. A primeira etapa envolve a simulação de pegar ovelhas no pasto, seguida por passar por baixo de um obstáculo (representado por uma corda) e, em sequência, arremessar uma bolinha em um boneco gigante que personifica o imponente guerreiro Golias. Concluindo o ciclo, as crianças recolhem a ovelha no curral. Esse jogo simbólico, por meio do faz de conta, oferece às crianças a oportunidade de desenvolver funções psíquicas como a função simbólica e a imaginação, que são fundamentais na formação do pensamento (Fernandes, e Oliveira, 2023). Ademais, Guimarães et al. (2023) reforçam que os professores de Educação Física escolar, utilizem jogos que fazem parte do patrimônio cultural.

 

    Na brincadeira da "Ovelha Perdida," toda embasada na perspectiva do jogo simbólico, realizou-se uma contação de história encenada com o uso de objetos adaptados que instigassem a imaginação das crianças. Na etapa subsequente, as crianças partiram em busca dos pequenos flocos de algodão, simbolizando as ovelhas perdidas. Observou-se que algumas crianças encontraram os flocos de algodão rapidamente, enquanto outras enfrentaram certa dificuldade e contaram com a assistência dos professores. Como afirmam Martins, e Lemos (2023), tanto a vitória, quanto a derrota são as consequências desses atos da participação no ato de jogar. Fato que evidencia que o ato de brincar não apenas permite a simbolização, mas também confere sentido à vida. (Giraldi, 2016)

 

    Em outra atividade simbólica intitulada "Sol e Lua," o processo ocorreu da seguinte forma: os professores apresentaram figuras representando o sol, a lua, estrelas, nuvens e outros elementos. Inicialmente, eles mostraram os desenhos às crianças, explicando as cores e formas correspondentes a cada um. Posteriormente, com as crianças em fila, os professores mencionaram o nome da figura que estava entre as outras expostas, próxima às crianças. A criança que estava à frente na fila identificava e pegava a figura correspondente. Por meio dessas atividades lúdicas, as crianças se desenvolvem enquanto brincam, uma vez que boa parte da aprendizagem humana decorre da observação e imitação de comportamentos alheios e modelos simbólicos (Alves, 2022). Além disso, é fundamental reconhecer a importância do brincar em todas as fases da existência. (Giraldi, 2016)

 

    Foram inseridas atividades lúdicas de cunho motor, como a do Mini Golfe, que ocorreu no corredor de uma instituição educacional. Durante o momento de conversa em grupo, as crianças receberam orientações sobre como utilizar tacos de golfe confeccionados com materiais adaptados para passar pequenas bolinhas por arcos posicionados no chão, com o objetivo de acertá-las no alvo determinado. Em toda a ocasião, todas as crianças executaram a atividade com sucesso. Reforçando essa ideia, Ribeiro, Fraporti, e Bairros (2019) enfatizam que o minigolfe contribui para o aprimoramento do equilíbrio, coordenação motora e noção espacial, sendo ainda divertido e incentivando a participação de todos.

 

    A competitividade também esteve presente em atividades como o "Pega Pega Adaptado," projetado para enfatizar a lateralidade, equilíbrio e agilidade. Foram delimitadas áreas no chão com fitas adesivas, estabelecendo os espaços em que as crianças poderiam se mover. Para aumentar a emoção da perseguição, máscaras foram fornecidas aos "pegadores." Ao longo da atividade, notou-se um forte senso de competitividade, com o desejo de ser o mais rápido tanto na fuga quanto na captura dos outros participantes. Isso gerou um grande engajamento por parte de todos os envolvidos. Esse espírito competitivo, entre outros fatores, conforme Palmieri, e Branco (2007), emerge no contexto das atividades propostas no ambiente educacional para essa faixa etária.

 

    Na brincadeira de vôlei com balões, houve uma adaptação do tradicional voleibol para a faixa etária das crianças atendidas. Nesse caso, foram utilizados balões e fitas coloridas como simbolização da rede que dividia as equipes. O objetivo era fazer com que o balão passasse para o lado oposto da rede e também evitar que caísse do próprio lado. As equipes foram formadas espontaneamente pelas próprias crianças, incluindo meninos e meninas. Ao longo da brincadeira, a competitividade entre as equipes ficou evidente. No entanto, isso não comprometeu o desenvolvimento esperado da atividade. O ambiente predominante foi de socialização, enfatizando a compreensão do espaço para analisar cada movimento executado. Essa experiência está alinhada ao objetivo de aprendizagem, que busca demonstrar o controle e a adequação do uso do próprio corpo em brincadeiras e jogos, como ocorre no caso do vôlei com balões. (Brasil, 2017)

 

Avaliação e reflexão, bem como a revisão e novos ciclos de ações 

 

    As crianças trazem consigo uma variedade de hábitos e comportamentos distintos, o que se torna uma das principais dificuldades encontradas. Lidar com essas diversas peculiaridades presentes na sala de aula requer a capacidade de enfrentar as adversidades individuais de cada criança, proporcionando um ambiente acolhedor no qual todos possam se sentir aceitos e compreendidos. Ter a oportunidade de transmitir o conhecimento adquiridos até agora e estimular as crianças a se envolverem em brincadeiras e atividades físicas é um imenso prazer.

 

    Efetivamente, para garantir uma Educação Física escolar de qualidade, é essencial quebrar os paradigmas que se acumularam ao longo dos anos em relação à figura do profissional de Educação Física. Caso contrário, ao nos deixarmos aprisionar pelas dificuldades, estaríamos desconsiderando todas as lutas e sacrifícios pelos quais essa comunidade passou para que o profissional de Educação Física fosse reconhecido de forma adequada.

Entender que o aluno é um ser completo com pensamentos, emoções, desejos e necessidades de interação social é fundamental para garantir um bem-estar completo, tanto interno quanto em relação ao meio ao seu redor, proporcionando assim uma vida mais plena e significativa.

 

    Em relação às dificuldades enfrentadas, a falta de materiais para realizar as atividades foi um desafio. Tive que reciclar alguns recursos e até adquirir outros. Além disso, manter o foco e a concentração das crianças durante toda a aula de atividades físicas foi um esforço constante, mas, no final, tudo ocorreu de maneira satisfatória.

 

    Para aqueles professores que usarão essas atividades como referência, a criatividade será uma grande aliada. Adaptar as atividades com os recursos alternativos disponíveis e utilizar materiais mais simples pode ser a chave para superar as dificuldades. Incluir os alunos nesse processo de solução de desafios e estimular a criatividade deles também é fundamental.

 

    A experiência de ministrar a aula de educação física para as crianças foi altamente enriquecedora. E, serve como estratégia de despertar o interesse delas, visto que por meio atividades e brincadeiras divertidas, incorporando músicas que elas já conheciam, provou ser eficaz para mantê-las atentas.

 

Conclusões 

 

    Entre as diversas reflexões que podem emergir a partir desta pesquisa, destacam-se as análises conclusivas que abarcam os resultados da investigação teórica, do planejamento estratégico, da implementação das atividades práticas e da avaliação, bem como as perspectivas para futuros estudos.

 

    Quanto ao impacto das atividades lúdicas, fica evidente que o planejamento cuidadoso da Educação Física exerce um papel motivador significativo nas crianças. Isso reforça a sua relevância no ambiente escolar, não apenas por fomentar a saúde e o bem-estar, mas também por promover um fortalecimento notável nos aspectos cognitivos e sociais das crianças, por meio das atividades e brincadeiras desenvolvidas.

 

    Os alicerces da prática pedagógica bem estruturada abarcam, por um lado, a formação na área, que confere a competência necessária para a realização de atividades alinhadas com os objetivos de aprendizagem da educação física. Por outro lado, a habilidade de adaptar essas atividades conforme a necessidade se mostra crucial.

 

    Em relação às estratégias práticas, é fundamental estar atento aos resultados obtidos, os quais podem servir como base para aprimoramentos na vida profissional. Alguns pontos merecem destaque: é essencial uma explicação clara das atividades, permitindo que as crianças compreendam os objetivos de cooperação, competição e outros, facilitando um maior engajamento; as atividades lúdicas têm o potencial de estimular a participação de crianças mais reservadas, possibilitando que elas se integrem nas brincadeiras e, assim, pratiquem interações sociais de forma mais efetiva; dentro desse mesmo contexto, é notável que o ato de brincar não apenas simboliza, mas também confere significado à vida.

 

    Ao reconhecer que este estudo pode ser replicado utilizando um modelo roteirizado de análise de pesquisa-ação em municípios da Amazônia, ou adaptado para outras realidades, abre-se a perspectiva de ampliar as descobertas. Importante ressaltar que, embora este método não esteja esgotado em suas possibilidades, é crucial considerar que futuros estudos poderão incorporar outras etapas de análise, comparáveis àquelas propostas aqui. Isso, por sua vez, poderá revelar descobertas até então não exploradas.

 

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Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 28, Núm. 305, Oct. (2023)