frblan@msn.com

geisan.munique@hotmail.com

adairbasquetecuritiba@gmail.com

oliveirav457@gmail.com

gislainevagetti@hotmail.com

PhD em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Doutor e Mestre em Educação pela UFPR

Graduação em Educação Física e especialização em Atividade Física

pela Universidade Estadual de Ponta Grossa

Atualmente é Professor Colaborador no Departamento de Educação Física

da Universidade Estadual do Centro Oeste-Unicentro, Campus Cedeteg, Guarapuava

Pesquisador no Grupo de Pesquisa em Envelhecimento Humano (GPHE)

e no Grupo de Pesquisa em Fisiologia, Biomecânica

e Avaliação Aplicados à Saúde e ao Desempenho

Estudante no Grupo de Pesquisa em Cognição, Aprendizagem

e Desenvolvimento Humano (PPGE/UFPR)

**Mestra em Educação pela UFPR, na linha de Cognição, Aprendizagem

e Desenvolvimento Humano no Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação

e Movimento sob orientação do Prof. Dr. Guilherme da Silva Gasparotto

Especialista em Educação Física Escolar e Educação Especial (UNIFAVENI)

formada em Educação Física Licenciatura pela Faculdade Sant'Ana

Cursando Letras Libras (Uniasselvi)

e curso extensão em Libras (Faculdade São Basílio Magno - FASBAM)

***Bacharel e Licenciatura em Educação Física pela Faculdade Dom Bosco

Mestre em Educação na UFPR na linha de Cognição, Aprendizagem

e Desenvolvimento Humano na Educação Física

Doutorando em Educação na UFPR

Membro do Centro de Pesquisa em Educação e Pedagogia do Esporte

Membro da Rede Internacional de Basquete Educativo (RIBE)

Professor de Ensino Superior da Pontifícia Universidade Católica de Curitiba (PUCPR)

+Doutor e Mestre em Educação Física pela Unicamp/SP

Professor Associado do Departamento de Educação Física da UFPR

Estágio Pós Doutoral em Ciências Pedagógicas do Desporto

pelo Instituto de Cultura Física de Moscou/Rússia

Especialista em Ciências, Pedagógicas do Treinamento Desportivo Unopar

Colaborador do Instituto Olímpico, CBF Academy

Professor do PPGE, Programa de Pós-graduação stricto-sensu

em Educação a nível de Mestrado e Doutorado do PPGE/UFPR

Líder do Centro de Pesquisa em Educação e Pedagogia do Esporte (CEPEPE/UFPR)

++Doutora em Educação Física pela UFPR

Mestrado com pesquisa em processo ensino-aprendizagem na educação física

para idosos, pela Universidade Estadual de Maringá - UEM

Professora Associada da Universidade Estadual do Paraná

Orienta Iniciação Científica na UNESPAR,

com apoio do CNPq e Fundação Araucária

Professora do Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu

em Educação (PPGE/UFPR/CAPES 7), na linha Cognição Aprendizagem

e Desenvolvimento Humano, com o projeto Educação, Cognição

e Qualidade de Vida no Envelhecimento humano

Professora do Programa de Pós-Graduação em Música (PPG-Mus)

na UNESPAR, na linha Música, Cultura e Sociedade

Líder do Grupo de Pesquisa em Envelhecimento Humano (GPEH)

da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

Vice-líder do Centro de Pesquisa em Educação

e Pedagogia do Esporte (CEPEPE) da UFPR

Membro do grupo de pesquisa em Cognição, Aprendizagem

e Desenvolvimento Humano (UFPR) e do Grupo de Estudos

e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia (NEPIM) da UNESPAR

(Brasil)

Recepção: 19/05/2023 - Aceitação: 09/08/2023

1ª Revisão: 24/07/2023 - 2ª Revisão: 05/08/2023

Documento acessível. Lei N° 26.653. WCAG 2.0

Citação sugerida: Gomes, F.R.H., Giovanetti-Gomes, G.M., Rocha, A.J.P. da, Oliveira, V. de, e Vagetti, G.C. (2023). Esportes ao longo da vida, educação e desenvolvimento humano: uma revisão integrativa. Lecturas: Educación Física y Deportes, 28(305), 145-168. https://doi.org/10.46642/efd.v28i305.4056

 

Resumo

    O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre o esporte ao longo da vida e a educação no desenvolvimento humano de atletas. Utilizou-se a busca sistematizada nas seguintes bases: Scielo, Science Direct, EBESCO, Pubmed/Medline, Lilacs, BVS, Eric, Psycinfo, Redalyc, Web of Science, Scopus, Portal de periódicos da CAPES e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDtd). Os descritores foram: Educação, Desenvolvimento Humano, Esportes ao longo da vida segundo o DECS/MESH e o Eric. Foram incluídos estudos nos idiomas na língua portuguesa, inglesa e espanhola entre janeiro de 2000 a junho de 2022, junto dos operadores booleanos AND e OR. A Busca resultou 1353 pesquisas, e seguindo os critérios de inclusão e exclusão, 32 estudos compuseram esta revisão. Dos estudos emergiram temas como a carreira esportiva, dupla carreira e analises da trajetória esportiva e suas transições, e que podem ser explicadas pela Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano e seu paradigma da Pessoa, Processo, Contexto e do Tempo. Conclui-se que o esporte e a educação são carreiras concorrentes para os atletas, mais ainda o esporte pode colaborar para o rendimento escolar e propiciar um desenvolvimento humano positivo nas diferentes transições da carreira esportiva, e que a família é o principal suporte na aposentadoria do atleta.

    Unitermos: Esporte rendimento. Desenvolvimento humano. Educação. Carreira esportiva. Teoria Bioecológica.

 

Abstract

    The present study aimed to carry out an integrative review on lifelong sport and education in the human development of athletes. A systematic search was used on the following bases: Scielo, Science Direct, EBESCO, Pubmed/Medline, Lilacs, BVS, Eric, Psycinfo, Redalyc, Web of Science, Scopus, CAPES journals portal and the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (BDtd). The descriptors were: Education, Human Development, Sports throughout life according to DECS/MESH and Eric. Studies in Portuguese, English and Spanish were included between January 2000 and June 2022, with the Boolean operators AND and OR. The search resulted in 1353 studies, and following the inclusion and exclusion criteria, 32 studies composed this review. From the studies emerged themes such as the sports career, dual career and analysis of the sports trajectory and its transitions, which can be explained by the Bioecological Theory of Human Development and its paradigm of Person, Process, Context and Time. It is concluded that sport and education are competing careers for athletes, even more so that sport can contribute to school performance and provide a positive human development in the different transitions of the sports career, and that the family is the main support in the retirement of the athlete.

    Keywords: Sports performance. Human development. Education. Sports career. Bioecological Theory.

 

Resumen

    El presente estudio tuvo como objetivo realizar una revisión integradora sobre el deporte a lo largo de la vida y la educación en el desarrollo humano de los deportistas. Se utilizó una búsqueda sistemática en las siguientes bases de datos: Scielo, Science Direct, EBESCO, Pubmed/Medline, Lilacs, BVS, Eric, Psycinfo, Redalyc, Web of Science, Scopus, Portal de periódicos de CAPES y la Biblioteca Digital Brasileña de Tesis y Disertaciones (BDtd). Los descriptores fueron: Educación, Desarrollo Humano, Deporte a lo largo de la vida según DECS/MESH y Eric. Se incluyeron estudios en portugués, inglés y español entre enero de 2000 y junio de 2022, así como los operadores booleanos AND y OR. La búsqueda resultó en 1353 búsquedas y, siguiendo los criterios de inclusión y exclusión, 32 estudios conformaron esta revisión. De los estudios surgieron temas como la carrera deportiva, la carrera dual y el análisis de la trayectoria deportiva y sus transiciones, que pueden ser explicadas por la Teoría Bioecológica del desarrollo humano y su paradigma de Persona, Proceso, Contexto y Tiempo. Se concluye que el deporte y la educación son carreras competitivas para los deportistas, más aún, el deporte puede contribuir al rendimiento escolar y brindar un desarrollo humano positivo en las diferentes transiciones de la carrera deportiva, y que la familia es el principal apoyo en el retiro del deportista.

    Palabras clave: Rendimiento deportivo. Desarrollo humano. Educación. Carrera deportiva. Teoría Bioecológica.

 

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 28, Núm. 305, Oct. (2023)

---

 

Introdução 

 

    O Esporte é uma das maiores manifestações socioculturais da humanidade nos últimos tempos, e pode ser compreendido nas diversas dimensões do ser humano, como cultura, educação, antropologia, política, e que de certa maneira, exercem influencias sobre as ações individuais e coletiva dos indivíduos que o praticam (Tubino, 2010; Pimenta, e Honorato, 2010). Tubino (2010) aponta três tipos de manifestação do esporte em nossa sociedade, sendo a educacional, a de participação e a de rendimento.

 

    O esporte rendimento está voltado ao treinamento e desempenho físico em competições, na busca dos melhores resultados e recordes (Galatti, 2017). Além da questão do desempenho, este tipo de esporte pode estar ligado a profissionalização, por meio da carreira esportiva. (Campos et al., 2018)

 

    Alguns estudos têm apontado a carreira esportiva e suas possíveis transições no decorrer do tempo na vida dos atletas (Brandão et al., 2000). No entanto, com a profissionalização do atleta, observa-se uma relação com o “esporte ao longo da vida”, visto que de alguma forma o atleta mesmo após a aposentadoria tende a desenvolver suas atividades laborativas ligadas ao esporte (Agresta et al., 2008). Mesmos aqueles que não obtiveram êxito profissional no esporte, mas o praticaram por algum tempo como amadorismo, por exemplo, podem ser influenciados, e neste sentido a pratica esportiva pode ocorrer ao longo da vida, e influenciá-lo no seu contexto social. (Oliveira, 2017)

 

    Neste contexto do atleta, tem-se outras dimensões, e uma delas é a educação. Dentre essas relações entre esporte e educação, estudos vem discutindo a dupla carreira, voltado ao questionamento da conciliação da profissionalização dos atletas e a sua jornada estudantil (Epiphanio, 2002). Uma das teorias que pode ajudar a explicar essa relação é a Teoria Bioecológica de Bronfenbrenner. (Santos, 2016)

 

    Na perspectiva de análise do desenvolvimento humano, pela Teoria Bioecológica, o atleta pode ser percebido como um ser ativo que sofre influência de outras pessoas e de outros contextos (família, escola, relações sociais, o trabalho), podendo estes estarem relacionados ou não, mas que de certa forma influência positivamente e negativamente e, ao mesmo tempo, pode determinar mudanças em seu desenvolvimento humano. (Santos et al., 2020; Szeremeta, 2018)

 

    Portanto, é possível verificar que tanto o esporte como a educação, podem contribuir para o desenvolvimento humano do indivíduo (Folle et al., 2015a). No entanto, a que ponto essas duas temáticas estão relacionadas na literatura, e como estas podem promover o desenvolvimento humano em atletas, e como isso se procede ao longo da vida a luz da Teoria Bioecológica? De acordo com o exposto, o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre o esporte ao longo da vida e a educação no desenvolvimento humano de atletas.

 

Método 

 

    A presente pesquisa apresenta-se como revisão integrativa, pois este método de revisão busca resumir o passado até o presente da literatura empírica ou teórica, fornecendo uma compreensão mais abrangente e detalhada de um fenômeno particular, que no caso deste estudo, permite conhecer o que foi publicado sobre determinado tema. (Botelho et al., 2011)

 

    Para realizar esta revisão, utilizou-se as seis etapas para revisões integrativas de Botelho et al. (2011), as quais podem ser verificadas na Figura 1 abaixo.

 

Fonte: Botelho et al. (2011, p. 129)

 

    Portanto, este estudo segue como procedimento as etapas elencadas acima, e identifica-se como tema desta revisão (Etapa 1) os Esportes ao longo da vida, Educação e Desenvolvimento Humano, tendo a seguinte questão norteadora: Como a literatura descreve e aponta as evidências sobre o esporte ao longo da vida e a educação no desenvolvimento humano de atletas?

 

    Seguindo na Etapa 1, utilizou-se a busca sistematizada em Bases de Dados eletrônicas, utilizadas como fonte para a seleção e coleta dos materiais, sendo elas: Scielo, Science Direct, EBESCO, Pubmed/Medline, Lilacs, BVS, Eric, Psycinfo, Redalyc, Web of Science, SCOPUS, Portal de periódicos da CAPES e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDtd). Após a escolha das bases de dados, foram identificados na plataforma Eric, na aba Thesaurus, e no DEC’S/MESH os descritores para as buscas, os quais foram: Educação, Desenvolvimento Humano, Esportes ao longo da vida, os quais foram organizados em uma sequência de busca construída utilizando os operadores booleanos AND e OR.

 

    A segunda etapa deste estudo contempla as buscas, as quais ocorreram durante o mês de julho de 2022, tendo sido incluído os idiomas na língua portuguesa, inglesa e espanhola com o recorte temporal referente ao período de janeiro de 2000 a junho de 2022.

 

    Dos critérios de inclusão: foram inclusas publicações científicas, artigos em periódicos revisados por pares (artigos originais e de revisão), teses e dissertações publicados no período acima estipulado, e que tinham relação com a temática: esporte ao longo da vida, a educação e o desenvolvimento humano. Para os critérios de exclusão: trabalhos que não tinham aproximação com o tema, publicações fora do período acima determinado, resumos de congressos e estudos duplicados.

 

    A terceira etapa foi a realização da busca pelas produções científicas e identificação dos estudos pertinentes a temática. Nesta fase foram encontradas1353 pesquisas com base nos critérios de inclusão e exclusão, os quais 55 foram pré-selecionadas. Após a leitura realizada por pares (Autor 1 e 3), 23 foram excluídos, ficando 32 trabalhos que vão ao encontro do objeto da pesquisa, o qual pode ser verificado no fluxograma desta revisão (Figura 2), sendo este nas normas do modelo PRISMA. (Page, 2021)

 

    Dando sequência nesta revisão, na quarta etapa realizou-se a análise crítica dos estudos bem como a síntese dos mesmos, sendo extraídos nome dos autores-ano, tema de trabalho, amostra, tipo de pesquisa e principal achado. A revisão dos estudos selecionados é apresentada seguindo a ordem cronológica de sua publicação, do mais antigo ao mais recente em dois quadros, sendo o primeiro de artigos e o segundo de teses e dissertações.

 

    A quinta etapa desta revisão é a apresentação e discussão dos resultados. Na etapa final (sexta etapa) é apresentada as considerações finais e tessituras sobre o principal achado desta revisão, bem como apontamentos necessários a novas pesquisas.

 

Resultados 

 

    Como resultado inicial, observa-se o fluxograma (Figura 2), com os detalhes da composição final desta revisão Integrativa.

 

Fonte: Os autores (2022) baseado no Prisma (Page, 2021)

 

    A composição final desta revisão foi de 32 estudos, nos quais foram extraídas as principais informações e estão dispostos nos Quadros 1 e 2 abaixo.

 

Autores/ Ano	Tema do trabalho	Amostra	Tipo de pesquisa	Principais achados
1. Brandão et al. (2000)	Causas e consequências da transição da carreira esportiva	0	Revisão	Modelos explicativos para a transição da carreira. Aposentadoria de atletas. Necessidade de programas de inserção social de atletas aposentados.
2. Epiphanio (2002)	Conflitos vivenciados por jovens atletas, e a prática esportiva como uma atividade prioritária em suas vidas.	27 atletas	Intervenção	Conflito com relação ao desejo manifesto pelo esporte. As renúncias que são necessárias para ser um atleta competitivo também exercem um papel importante na formação desses conflitos.
3. Machado et al. (2007)	Projeto esportivo no desenvolvimento infantil.	39 crianças	Intervenção	Houve aumento significativo no desempenho escolar. O stress diminuiu para todas as crianças, a percepção da qualidade de vida diminuiu, não houve diferença significativa na avaliação dos alunos.
4. Agresta et al. (2008)	Impacto do término de carreira esportiva na situação econômica e profissional de jogadores de futebol profissional.	57 atletas	Quanti	São raros os ex-atletas que receberam ajuda dos clubes ou associações esportivas, mas oferecido pelos familiares. Muitos tentaram se engajar em uma nova carreira e conseguiram ter sucesso no novo estilo de vida.
5. Agresta et al. (2008)	Aposentadoria da carreira esportiva, suas causas e consequências físicas e emocionais.	79 ex-atletas de auto rendimento.	Quanti	Os atletas terem experiência do uma carreira esportiva longa, o momento de se aposentar no esporte trouxe sentimento de tristeza. Por outro lado, a idade é um limitador para a carreira esportiva e reconhecer isso levou ao conformismo.
6. Barros (2008)	Transição na carreira esportiva e a compreensão pela área da psicologia do esporte.	0	Revisão	A atuação do psicólogo do esporte é ainda pouco desenvolvida, encontrando-se escassa referência bibliográfica, especificamente no Brasil, onde foram relacionadas somente duas revisões de literatura a respeito do tema.
7. Viana et al. (2011)	Iniciação esportiva em velejadores Brasileiros de alto rendimento.	13 atletas	Quali	Influência da família para a prática na iniciação foi considerada prazerosa pela maioria dos velejadores. Iniciar cedo nas competições não pareceu ter prejudicado psicologicamente ou no desenvolvimento esportivo destes ao longo de sua carreira.
8. Carlin, e Ruiz (2012)	Transições da carreira esportiva e suporte de integração na sociedade	0	Revisão	O estudo apresenta os principais países e autores sobre a temática da transição da carreira esportiva, bem como os programas de inserção social de atletas no fim da carreira esportiva.
9. Folle et al. (2015)	Atributos pessoais de atletas delineado pela Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano	31 atletas e 2 treinadores de basquetebol	Quali	Os atributos pessoais das atletas, somados ao processo formativo ocorrido no ambiente esportivo, têm possibilitado a vivência de resultados de competência no processo de desenvolvimento de atletas do basquetebol feminino.
10. Hernández et al. (2015)	Formação acadêmica de esportistas de elite, carga de treinamento, conciliação de estudos e treinos.	648 atletas	Quanti	Atletas de esportes individuais perceberam maior dificuldade em conciliar vida esportiva e estudos, mostraram barreiras individuais em maior grau do que os atletas de esportes coletivos. As mulheres apresentaram mais barreiras relacionadas à gestão do tempo do que os homens. Os atletas de esportes individuais são um grupo em risco de sofrer exclusão acadêmica.
11. Folle et al. (2015)	Processo de identificação e desenvolvimento de talentos esportivos.	42 artigos	Revisão sistemática	Maior preocupação dos investigadores em desvendar os fatores e os estágios de desenvolvimento da carreira esportiva, com investigação em torno dos fatores de treinamento e das influências sociais que contribuem para o processo de formação esportiva.
12. Melo et al. (2016)	Formação de atleta profissional e à escola básica.	228 atletas	Quanti	Tempo destinado ao esporte sugere uma concorrência com a formação escolar, pode criar dificuldade para uma vida escolar dedicada e para uma formação cultural de qualidade.
13. Campos et al. (2018)	Características do esporte de alto rendimento como carreira profissional.	6 atletas de alto rendimento	Quali	Esporte de alto rendimento é de fato uma carreira profissional, à prática do esporte tem uma característica lúdica e vinculada ao talento inato.
14. Miró et al. (2018)	Barreiras que forçam a escolha entre o esporte e os estudos universitários durante a transição do ensino médio para a universidade.	10 atletas	Quali	Atletas que continuaram a combinar seus estudos com o esporte identificaram o planejamento de carreira como o facilitador mais importante. Por outro lado, os atletas que optaram pelo estudo ou pelo esporte, identificaram a gestão ineficaz do tempo como barreira fundamental para continuar combinando.
15. Andrés, e Goellner (2018)	Trajetórias esportivas de jogadoras de handebol e suas narrativas sobre ser profissional da modalidade.	15 atletas	Quali	Estreita relação construída entre sua trajetória esportiva e sua formação acadêmica. O entendimento que expressam sobre ser uma profissional da modalidade se dá mediante a relação que estabelecem com a prática do esporte e não a partir de vínculos trabalhistas que façam dessa atividade uma profissão.
16. McKay, e Park (2019)	Atitudes cognitivas de estudantes universitários com deficiência em atividades físicas e esportivas ao longo da vida.	192 estudantes	Intervenção	Os resultados deste estudo fornecem suporte cientifico da eficácia de um programa para facilitar a mudança de atitude cognitiva para estudantes/atletas universitários paralímpicos.
17. Santos et al. (2020)	Teoria Bioecológica de Bronfenbrenner aplicada ao esporte.	38 estudos	Revisão Integrativa	Para produzir os efeitos no desenvolvimento do atleta o esporte precisa de disposições pessoais e adesão ao longo do tempo, o que requer estrutura física, política, pessoal, familiar, escolar e conhecimento científico aplicado na metodologia de treino.
18. Ponce-Carbajal et al. (2020)	Influência do contexto social na personalidade resistente em atletas.	174 atletas	Quanti	Treinador e gestores esportivos e a equipe multidisciplinar impactam no desempenho esportivo e promovem o compromisso e gosto por desafios em atletas.
19. Melo et al. (2020)	Modelos de conciliação das rotinas na dupla carreira, esportiva e escolar	131 atletas	Quali	Diante dos obstáculos da dupla carreira, atletas, clube, escola e famílias passam adotar táticas de conciliação e mesmo burla dos programas de suporte à formação esportiva.
20. Martins et al. (2021)	Oportunidades e incentivos que homens e mulheres têm na carreira esportiva do futsal, e carreira vocacional.	182 atletas	Quanti	As diferenças entre gêneros demonstram a desigualdade de desenvolvimento do futsal, inclusive na remuneração no esporte e na carreira vocacional.
21. Motta et al. (2021)	Carreira e trajetória esportiva de atletas de Squash	6 atletas	Quali	Características pessoais, relações interpessoais e o contexto de prática esportiva possibilitam o desenvolvimento da carreira esportiva.
22. Costa et al. (2021)	Perfil educacional e esportivo dos atletas, dupla carreira.	15 atletas de saltos ornamentais	Mista	Compatibilidade entre as formações esportiva e educacional em uma perspectiva denominada trajetórias de transição fluidas, observando-se casos de descontinuação na formação superior.
23. Rocha et al. (2021)	Tempo de Permanência na Escola (TPE) dos estudantes-atletas de futebol.	62 atletas estudantes	Quanti	Os resultados do estudo sugerem que o problema da redução do TPE dos estudantes-atletas é provocado pelo descumprimento e pela flexibilização das normas escolares por parte da própria instituição escolar.

Fonte: Os autores

 

    Dos 32 estudos encontrados, 3 são teses de doutorado e 6 são dissertações de mestrado. A seguir, no Quadro 2 são sintetizados os principais achados nestes estudos.

 

Autor/ Ano	Tema do trabalho	Amostra	Tipo de pesquisa	Principais achados
1. Santos (2021)	Trajetória esportiva pela perspectiva Bioecológica de Bronfenbrenner.	Um técnico e 30 atletas de atletismo	Quali	Trajetória esportiva dos atletas iniciantes teve influência do ambiente no seu micro, meso, exo e macro sobre o desenvolvimento esportivo, educacional e humano, no período do Cronossistema. Desenvolvimento da educação esportiva por meio da melhora dos resultados educacionais relacionados aos processos do desempenho acadêmico e autoeficácia.
2. Martins (2019)	Dupla Carreira de atletas beneficiados pelo Programa Bolsa-Atleta, Conciliação entre a trajetória esportiva e educacional.	70 atletas	Mista	O esporte não-espetacularizado praticado pelos atletas da amostra oferecem poucas oportunidades de retorno financeiro, fazendo com que procurem também se dedicar aos estudos por vislumbrarem um caminho mais certo de obterem seu sustento. A família aparece como importante influenciador tanto ao esporte como aos estudos.
3. Miranda (2019)	Transição e Dupla carreira de ex-atletas beneficiadas pelo programa bolsa atleta.	10 ex-atletas	Quali	A maioria das ex-atletas priorização os estudos na conciliação e o ingresso de quase toda a amostra no ensino superior, influência da família bem escolarizada. O término voluntário da carreira esportiva como um evento normativo mediante aposta nos estudos como preparação para concorrência por vagas no ensino superior de qualidade.
4. Szeremeta (2018)	Construção e validação do Instrumento para avaliar a trajetória esportiva sob a ótica do Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner.	118 atletas	Quanti, construção de instrumento	O instrumento foi construído e validado de acordo com os índices propostos pela literatura, entender melhor as funções do esporte de rendimento na vida dos praticantes.
5. Oliveira (2017)	Conhecimento acumulado de professores/técnicos, atuantes em escolas públicas, desenvolvimento humano/esportivo e educacional da Luta Olímpica no Brasil.	9 professores	Quali	Em relação à pessoa - as lutas auxiliam diretamente os alunos-atletas durante a sua trajetória esportiva no ambiente escolar. Processo de ensino - ainda não está claro o que se deve ensinar quando os assuntos versam acerca de conteúdo, meios, métodos e processo pedagógico. Contexto: As escolas são ainda, no modelo brasileiro, o melhor ambiente contextual para as etapas de formação de alunos/atletas.
6. Filho (2016)	Carreira e formação esportiva de jogadores de voleibol.	5 atletas	Quali	Os atletas vivenciaram uma formação esportiva repleta de jogos deliberados e participação esportiva variada com especialização em idades. Identificaram que o esporte atrapalhou a trajetória escolar, devido a rotina, viagens e perdas de aulas.
7. Silva (2016)	Escolarização formal e a formação profissional para o esporte de alto desempenho, dupla carreira.	18 atletas	Quali	O sucesso nos acordos de dupla carreira depende da boa vontade das partes envolvidas e assim percebemos a necessidade de um instrumento sistematizado.
8. Santos (2016)	Trajetória do desenvolvimento humano e educação esportiva de atletas embasado no estudo do paradigma Bioecológico (pessoa - processo - contexto - tempo).	1 técnico e 20 atletas	Quali	A trajetória dos atletas por meio da prática da modalidade de atletismo, na qual, pessoa - processo - contexto - tempo, e o ciclo de vida ao longo do tempo promoveram e auxiliaram no desenvolvimento da educação esportiva e no desenvolvimento humano dos atletas.
9. Folle (2014)	Processo de formação esportiva pautada na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano.	31 atletas e 2 treinadores	Quali	Desenvolvimento de atributos pessoais, as experiências em termos de atividades molares, relações interpessoais e papéis sociais proporcionados pelo microssistema esportivo, bem como a superação de transições nos domínios tanto esportivo quanto não esportivo.

Fonte: Os autores

 

Discussão 

 

    O presente estudo buscou revisar a literatura sobre a temática Esportes ao longo da vida, Educação e Desenvolvimento Humano no período de janeiro de 2000 até junho de 2022 pelo método da revisão integrativa. Neste período foram encontrados 32 estudos, entre artigos, teses e dissertações que buscaram tratar sobre a temática esportes ao longo da vida, educação e Desenvolvimento Humano. Sobre a teoria Bioecológica de Bronfenbrenner, percebeu-se que alguns estudos tratavam sobre este tema, no entanto foi possível observar que de forma indireta, este tema foi abordado em todos os estudos. Devido a esta percepção, será discutido e apresentado as evidências advindas do resultado através do paradigma bioecológico de Bronfenbrenner (2011), sendo eles, a Pessoa, o Processo, o Contexto e o Tempo.

 

    No paradigma da Pessoa, identificamos aqui que em todos os estudos o atleta é o centro, no entanto, sempre ligado a mais um adjetivo ou mais interlocutores. Os estudos apresentaram analises em atletas de esportes individuais, como Velejadores (Viana et al., 2011), Atletismo (Santos, 2016; Melo et al., 2020; Santos, 2021), Squah (Motta et al., 2021), Saltos ornamentais (Costa et al., 2021), Judô e Natação (Melo et al., 2020). Nos esportes Coletivos as investigações trataram de esportes como o Futebol (Agresta et al., 2008; Melo et al., 2016; Rocha et al., 2021), Basquetebol (Agresta et al., 2008; Folle et al., 2015; Folle, 2014), Handebol (Andrés, e Goellner, 2018) e Voleibol (Filho, 2016). Percebe-se nos estudos uma preferência pela modalidade do atletismo nos esportes individuais, bem como o Futebol e o Basquetebol pelos esportes coletivos. Na questão do atletismo como escolha, isso pode ser explicado pelo fato deste esporte ser baseado em movimentos naturais, os quais são primeiramente aprendidos em brincadeiras populares e no ambiente escolar (Santos, 2016). Já a questão do Basquetebol e Futebol, pode ser explicado pela cultura popular, já que o Futebol está enraizado em nossa sociedade como febre nacional (Agresta et al., 2008) e o Basquetebol pelos feitos de grandes jogadores e equipes brasileiras no século passado, os quais provocaram a expansão e gosto por essa modalidade pelo país. (Folle, 2014)

 

    Ainda no paradigma da Pessoa, alguns estudos trouxeram outros atores e adjetivos como Treinadores (Santos, 2016; Ponce-Carbajal et al., 2020; Santos, 2021), Professores (Oliveira, 2017), Atletas Estudantes (Szeremeta, 2018) participantes de projetos esportivos (Machado et al., 2007); esporte paraolímpico (Mckay e Park, 2019) e ex-atletas/aposentados (Agresta et al., 2008; Martins, 2019). Esses atores estão interligados no contexto esportivo devido a manifestação esportiva em nossa sociedade atual. (Tubino, 2010; Galatti, 2017)

 

    No Paradigma do Processo, estudos levantaram situações relacionados a carreira esportiva, transições na carreira esportiva e a dupla carreira (esportiva e estudantil). Dentre as evidências Brandão et al. (2000) já apontava modelos explicativos das transições na carreira esportiva, desde a iniciação, especialização, profissionalização e aposentadoria. Barros (2008) aponta a necessidade da compreensão da carreira esportiva pela psicologia do esporte, visto que há necessidade de lidar com as emoções e sentimentos positivos e negativos que podem advir das transições da carreira esportiva, nas quais os impactos podem ser reduzidos pela ação do psicólogo do esporte, bem como programas de inserção social para atletas que estão para se aposentar ou aposentados. (Carlin, e Ruiz, 2012)

 

    Na carreira esportiva, é possível verificar sentimentos relacionados ao esporte, como ausência de objetivos, afastamento do prazer inicial pela pratica do esporte e as possíveis renuncias para ascensão na carreira (Epiphanio, 2002). Além destes aspectos, a literatura ressalta em sua maioria, os aspectos relacionados ao auxílio dos familiares (Viana et al., 2011) e questões econômicas, que de certa forma afetam a carreira do atleta com causas físicas e emocionais (Agresta et al., 2008) tanto durante a carreira como no seu termino (aposentadoria). No entanto, ressalta-se que o processo propiciado pelo ambiente esportivo, como vivências, disciplina de treinos, são fatores formativos que possibilitam ações positivas no desenvolvimento humano dos atletas. (Folle et al., 2015; Santos et al., 2020; Santos, 2021)

 

    Alguns estudos apontaram a questão da dupla carreira, ou seja, a de atleta estudante. Estas pesquisas evidenciaram aspectos como a dificuldade de conciliar ambas as carreiras devido a barreiras individuais e a possível exclusão estudantil (Hernández et al., 2015). Este fator é ressaltado por Melo et al. (2016), pois o tempo gasto no rendimento esportivo concorre a formação escolar. Por outro lado, um planejamento do tempo gasto nestas atividades pode ser efetivo para a dupla carreira, contribuindo assim para o desenvolvimento humano e pessoal dos atletas (Silva, 2016; Miró et al., 2018). Contrariando os dois primeiros estudos, Santos (2016) e Santos (2021) apontam que dá iniciação esportiva até os resultados positivos na modalidade, como recordes e reconhecimento esportivo, influenciam e promovem o desenvolvimento humano, e propiciam uma melhora nos índices escolares dos seus praticantes/atletas, e uma melhor inserção no mercado de trabalho ao fim da carreira esportiva (Miranda, 2019). Corroborando ainda, professores da pesquisa de Oliveira (2017), apontam a pratica esportiva como um fator positivo para o rendimento escolar. (Machado et al., 2017)

 

    Ao buscar sobre o paradigma do Contexto nos estudos, as evidencias cientificas apontam além do ambiente esportivo (Folle et al., 2015), outros contextos que podem influenciar o esporte ao longo da vida (Folle et al., 2015), entre eles está o familiar (Agresta et al., 2008; Viana et al., 2011; Martins, 2019), estrutura física e política (Ponce-Carbajal et al., 2020; Santos et al., 2020) e a escola (Oliveira, 2017). Neste aspecto vale ressaltar que esses microssistemas (Folle, 2014) podem estar interligados ou não, porem ambos exercem possibilidade de influências positivas ou negativas na formação esportiva ao longo da vida, bem como influenciar nas escolhas da carreira profissional fora do esporte (Bronfenbrenner, 2011). Ao observar os estudos, o desenvolvimento humano depende destes contextos, e que no caso do atleta profissional, mostra-se como pilares na transformação social destes (Santos, 2016). No caso do sucesso esportivo e educacional - dupla carreira, são importantes o planejamento pessoal e a colaboração das partes envolvidas na formação do atleta (Silva, 2016), que num sentido mais amplo, pode promover uma maior esperança de sucesso pessoal, no qual o contexto esportivo torna-se fundamental para a transformação social. (Santos, 2021)

 

    No ultimo paradigma, o Tempo, as evidências apontam dois aspectos importantes, o primeiro é o tempo decorrido como atleta que se pode vincular ao cronossistema (Bronfenbrenner, 2011), e o segundo é o tempo envolvido durante a ação de atleta. O primeiro observa-se como carreira esportiva e dupla carreira, as quais demandam interações e ações com pessoas e estruturas esportivas e ou educacionais que influenciam de forma direta no desenvolvimento humano (Santos et al., 2020, Santos, 2016). A segunda, diz respeito a gestão do tempo diário, o qual demanda planejamento e necessidade de agentes externos (exossistema) flexibilizar ações para melhor desenvolvimento do atleta estudantes (Hernández et al., 2015; Melo et al., 2016), pois sem esta ação, essa gestão do tempo pode tornar-se ineficaz, mostrando-se como aspecto negativo a dupla carreira dos atletas, o que pode modificar a percepção positiva de desenvolvimento humano. (Miró et al., 2018, Rocha et al., 2021)

 

    Ressalta-se ainda que a maioria dos estudos são qualitativos, e poucos utilizam a metodologia quantitativa. No estudo de Szeremeta (2018), a pesquisadora se propôs a construir e validar internamente um instrumento para avaliar a trajetória esportiva, este foi baseado no paradigma bioecológico (Pessoa-Processo-Contexto-Tempo). Portanto, as evidências quantitativas, que ainda são raras na literatura sobre esta temática, tendem a aumentar após a validação externa deste instrumento, que pode auxiliar na construção do conhecimento sobre a trajetória esportiva e a importância do esporte e da educação para o desenvolvimento humano.

 

    Este estudo apresenta algumas limitações, a primeira é o corte temporal, pois algum estudo abaixo dos anos 2000 podem não estar representados neste estudo. Outra limitação pode ser a utilização de filtros na busca por estudos, o que pode ter deixado de fora desta revisão alguma pesquisa relevante. No entanto, o ponto máximo deste estudo está na quantidade de bases investigadas, o que mostra um ponto forte da pesquisa em questão.

 

Conclusões 

 

    O presente estudo objetivou realizar uma revisão integrativa sobre o esporte ao longo da vida e a educação no desenvolvimento humano de atletas. Dentre as evidências encontradas na temática, observou-se que o tema abrange as transições da carreira esportiva, a própria carreira esportiva e a dupla carreira (atleta-estudante). Evidências dos estudos observados a luz da Teoria Bioecológica de Bronfenbrenner, apontam contextos como família, escola e estrutura como possíveis ambientes que afetam o desenvolvimento humano, como também são essenciais no momento do fim da carreira esportiva. Na questão educacional, a literatura contrasta-se em apoiar a melhora do desempenho escolar nos atletas iniciantes e profissionais, no entanto, ainda acontece uma concorrência entre o tempo disponível para o estudo e o esporte, o qual pode atrapalhar o rendimento estudantil. Recomenda-se uma maior investigação cientifica em diferenciados esportes, de forma quantitativa, visto que a construção de um instrumento que avalia a trajetória a luz da Teoria Bioecológica mostra-se promissor para a investigação neste método de pesquisa.

 

Referências 

 

Agresta, M.C., Brandao, M.R.F., e Neto, T.L. de B. (2008). Impacto do término de carreira esportiva na situação econômica e profissional de jogadores de futebol profissional. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 16(1), 31-38. https://www.researchgate.net/publication/277212022

 

Agresta, M.C., Brandao, M.R.F., e Neto, T.L. de B. (2008). Causas e consequências físicas e emocionais do término de carreira esportiva. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 14(6), 504-508. https://doi.org/10.1590/S1517-86922008000600006

 

Andrés, S.D.S., e Goellner, S.V. (2018). Trajetórias esportivas de jogadoras de handebol e suas narrativas sobre ser profissional da modalidade. Movimento (ESEFID/UFRGS), 24(2), 527. https://doi.org/10.22456/1982-8918.79795

 

Barros, K.S. de (2008). Recortes da transição na carreira esportiva. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, 2(1), 01-27. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-91452008000100002

 

Botelho, L.L.R., Cunha, C.C. de A., e Macedo, M. (2011). O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade, 5(11), 121-136. https://doi.org/10.21171/ges.v5i11.1220

 

Brandão, M.R.F., Akel, M.C., Andrade, S.A., Guiselini, M.A.N., Martini, L.A., e Nastás, M.A. (2000). Causas e consequências da transição de carreira esportiva: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. 8(1), 49-58. https://doi.org/10.18511/rbcm.v8i1.355

 

Bronfenbrenner, U. (2011). Bioecologia do Desenvolvimento Humano: Tornando os Seres Humanos Mais Humanos. Tradução Andre de Carvalho Barreto. Artmed Editora.

 

Campos, R.C., Cappelle, M.C.A., e Maciel, L.H.R. (2018). Carreira Esportiva: O Esporte de Alto Rendimento como Trabalho, Profissão e Carreira. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 18(1), 31-41. https://doi.org/10.26707/1984-7270/2017v18n1p31

 

Carlin, M., e Garcés de Los Fayos Ruiz, E. (2012). Transición de carrera deportiva a un nuevo contexto vital: perspectivas actuales. Cuadernos de Psicología del Deporte, 12(1), 103-110. https://doi.org/10.4321/s1578-84232012000100009

 

Costa, F.R. da, Miranda, I.S. de Hagström, L., Santos, C.R.L. dos, e Rezende, A.L.G. de (2021). Dupla carreira esporte-educação: a realidade dos atletas da elite dos saltos ornamentais brasileiros. Movimento (ESEFID/UFRGS), 27, e27016. https://doi.org/10.22456/1982-8918.109456

 

Epiphanio, E.H. (2002). Conflitos vivenciados por atletas quanto à manutenção da prática esportiva de alto rendimento. Estudos de Psicologia (Campinas), 19(1), 15-22. https://doi.org/10.1590/s0103-166x2002000100002

 

Filho, L.A.L. (2016). A Carreira de Jogadores de voleibol de alto rendimento: Relatos sobre a própria formação esportiva [Dissertação de Mestrado à Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo]. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59140/tde-15072016-182754/pt-br.php

 

Folle, A. (2014). Processo de formação esportiva: estudo em ambiente de sucesso no desenvolvimento de talentos do basquetebol feminino [Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina]. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128826

 

Folle, A., Nascimento, J.V. do, e Graça, A.B. dos S. (2015). Processo de formação esportiva: da identificação ao desenvolvimento de talentos esportivos. Revista da Educação Física/UEM, 26(2), 317. https://doi.org/10.4025/reveducfis.v26i2.23891

 

Folle, A., Ramos, V., e Nascimento, J. V. do. (2015). Atributos pessoais de atletas de basquetebol feminino em formação. Brazilian Journal of Kinanthropometry and Human Performance, 17(6), 672. https://doi.org/10.5007/1980-0037.2015v17n6p672

 

Galatti, L.R. (2017). AFEs, Desenvolvimento Humano e Esporte de Alto Rendimento. Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano do Brasil. ONU. https://www.researchgate.net/publication/320161827

 

Hernández, C.L.S. et al. (2015). Análisis de las barreras percibidas por los deportistas de élite españoles para acceder a los estudios. Cuadernos de Psicología del Deporte, 15(1), 265-274. https://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1578-84232015000100025

 

Machado, P.X., Cassepp-Borges, V., Dell'Aglio, D.D., e Koller, S.H. (2007). O impacto de um projeto de educação pelo esporte no desenvolvimento infantil. Psicologia Escolar e Educacional, 11(1), 51-62. https://doi.org/10.1590/s1413-85572007000100006

 

Martins, F.B. (2019). Análise da Dupla Carreira de atletas beneficiados pelo Programa Bolsa-Atleta do Governo do Distrito Federal: Conciliação entre a trajetória esportiva e educacional [Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação Strictu-Sensu em Educação Física. Universidade de Brasília]. https://repositorio.unb.br/handle/10482/37072

 

Martins, M.Z., Silva, B.S., e Souza, A.C.F. (2021). Dupla carreira e mobilidade social no futsal brasileiro: diferenças entre homens e mulheres. Journal of Physical Education, 32, e3249. https://doi.org/10.4025/JPHYSEDUC.V32I1.3249

 

McKay, C., e Park, J.Y. (2019). The impact of Paralympic skill lab on college student cognitive attitudes toward inclusive lifetime sport and fitness. International Journal of Kinesiology in Higher Education, 3(3), 67-76. https://doi.org/10.1080/24711616.2018.1551732

 

Melo, L.B.S. de, Rocha, H.P.A. da, Silva, A.L. da C., e Soares, A.J.C. (2016). Jornada escolar versus tempo de treinamento: a profissionalização no futebol e a formação na escola básica. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 38(4), 400-406. https://doi.org/10.1016/j.rbce.2015.11.003

 

Melo, L.B.S. de, Rocha, H.P.A. da, Romão, M.G., Dos Santos, W., e Soares, A.J.G. (2020). Dupla carreira: dilemas entre esporte e escola. Journal of Physical Education, 31(1), e3145. https://doi.org/10.4025/jphyseduc.v31i1.3145

 

Miranda, L.S. (2019). Transição para fora do esporte: a dupla carreira de ex-atletas beneficiadas pelo programa bolsa atleta do DF [Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade de Brasília]. https://repositorio.unb.br/handle/10482/37215

 

Miró, S., Perez-Rivases, A., Ramis, Y., e Torregrossa, M. (2018). ¿Compaginar o elegir?: La transición del bachillerato a la universidad de deportistas de alto rendimiento. Rev. Psicol. Deport., 27(2), 59-68. https://www.researchgate.net/publication/325171728

 

Motta, M.D.C., Lima, L.A. de, Ginciene, G., Hernandez, C.L. de S., e Galatti, L.R. (2021). Análise da carreira esportiva de atletas brasileiros de squash com nível internacional. Journal of Physical Education, 32, e3242. https://doi.org/10.4025/jphyseduc.v32i1.3242

 

Pimenta, T., e Honorato, T. (2010). Esporte moderno e mediação pedagógica nas aulas de educação física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 24(4), 493-505. https://doi.org/10.1590/s1807-55092010000400007

 

Oliveira, S.L. (2017). Desenvolvimento humano/esportivo: um diálogo educativo com professores/técnicos da modalidade luta olímpica [Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Educação. Universidade Federal do Paraná]. https://hdl.handle.net/1884/47930

 

Page, MJ, McKenzie, JE, Bossuyt, PM, Boutron, I., Hoffmann, TC, Mulrow, CD, Shamseer, L., Tetzlaff, JM, Akl, EA, Brennan, SE, Chou, R., Glanville, J., Grimshaw, JM, Hróbjartsson, A., Lalu, MM, Li, T., Loder, EW, Mayo-Wilson, E., McDonald, S., McGuinness, LA, Stewart, LA, Thomas, J., Tricco, AC, Welch, VA, Whiting, P., Moher, D. (2021). The PRISMA 2020 statement: an updated guideline for reporting systematic reviews. BMJ (Clinical Research Ed.), 372, n71. https://doi.org/10.1136/bmj.n71

 

Ponce-Carbajal, N., Tristán, J.L., Jaenes, J.C., Rodenas, L.T., e Peñaloza, R. (2020). El impacto del contexto social sobre la personalidad resistente en deportistas universitarios de México. Cuadernos de Psicología del Deporte, 20(2), 201-217. https://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1578-84232020000200016

 

Rocha, H.P.A.D.A., Melo, L.B.S.D.E., Costa, M.A.P.D.A., e Soares, A.J.G. (2021). Educação e esporte: analisando o tempo escolar do estudante-atleta de futebol. Educação em Revista, 37, e20719. https://doi.org/10.1590/0102-469820719

 

Santos, A.S.S. (2016). Desenvolvimento humano e educação esportiva:um diálogo sobre a trajetória de atletas da modalidade de Atletismo da cidade de Paranavaí-PR [Dissertação de Mestrado do Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal do Paraná]. https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/43161

 

Santos, A. S., Gomes, F. R. H., Bichels, A., Gomes, A. C., Vagetti, G. C., e De Oliveira, V. (2020). Teoria bioecológica aplicada ao esporte: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, 9(3). https://doi.org/10.31501/rbpe.v9i3.11358

 

Santos, A.S.S. (2021). A trajetória esportiva na modalidade atletismo: um estudo orientado pela perspectiva Bioecológica de Bronfenbrenner [Tese de Doutorado do Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal do Paraná]. https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/72237

 

Silva, A.L.C. (2016). Esporte e escolarização: projetos, biografias e programa governamental [Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação Física do Centro de Educação Física e Desportos. Universidade Federal do Espírito Santo]. http://repositorio.ufes.br/handle/10/7312

 

Szeremeta, T. (2018). Construção e validação de um instrumento de avaliação da trajetória esportiva sob a ótica do modelo bioecológico [Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal do Paraná]. https://www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/59712

 

Tubino, M.J.G. (2010). Estudos brasileiros sobre o esporte: ênfase no esporte-educação. Eduem.

 

Viana, M. da S., Andrade, A., e Brandt, R. (2011). Iniciação esportiva de velejadores Brasileiros: um estudo qualitativo diagnóstico. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 33(2), 283-301. https://doi.org/10.1590/s0101-32892011000200002

Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 28, Núm. 305, Oct. (2023)