ISSN 1514-3465
Perfil profissional de professores de Educação Física
de universidades públicas do Nordeste do Brasil
Professional Profile of Physical Education Teachers at Public Universities in Northeast Brazil
Perfil profesional de los profesores de Educación Física en las universidades públicas del Nordeste de Brasil
Ubiratan Silva Alves*
http://lattes.cnpq.br/3660864010905086
ubiratan.alves@univasf.edu.br
Jonas Breno Nunes Sampaio**
http://lattes.cnpq.br/2902567263362472
breno-nunnes@hotmail.com
Rafael Eugênio Menezes Mudo**
http://lattes.cnpq.br/4838783712148453
rafaeleugeniomudo@hotmail.com
*Docente do Curso de Educação Física
**Graduado em Educação Física
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
(Brasil)
Recepção: 16/01/2023 - Aceitação: 03/04/2023
1ª Revisão: 02/03/2023 - 2ª Revisão: 31/03/2023
Documento acessível. Lei N° 26.653. WCAG 2.0
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Citação sugerida
: Alves, U.S., Sampaio, J.B.N., e Mudo, R.E.M. (2023). Perfil profissional de professores de Educação Física de Universidades públicas do Nordeste do Brasil. Lecturas: Educación Física y Deportes, 28(300), 33-49. https://doi.org/10.46642/efd.v28i300.3833
Resumo
Os cursos superiores em nível de graduação em Educação Física devem formar profissionais para fazerem intervenções no mercado de trabalho nas mais diferentes áreas possíveis, em especial de acordo com a necessidade social relacionada ao local e ao momento histórico. Para se formar profissionais de Educação Física que atendam estas necessidades sociais, acredita-se que os docentes formadores tenham de ter um mínimo de experiência prática de intervenção profissional a fim de aproximar aos temas científicos e teóricos das questões de caráter operacional prático e relacional. Esta pesquisa tem como objetivo apresentar os diferentes locais e o tempo de intervenção profissional na área de educação física de docentes das universidades públicas federais do nordeste brasileiro, mais especificamente dos estados de Pernambuco, Piauí e Bahia com graduação em educação física, antes do ingresso no serviço público. O método desta pesquisa trata de um estudo de caso de cunho qualitativo onde as informações foram coletadas através da plataforma Lattes. Os resultados mostraram que dos 109 profissionais pesquisados, 70 profissionais, ou seja, 64%, já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente destas Universidades Federais e 39 profissionais, ou seja, 36%, nunca atuaram antes de ingressarem nas Universidades Federais. Esses dados mostram um possível distanciamento entre as atividades de ensino e as atividades reais de intervenção prática da Educação Física visto que muitos professores das instituições pesquisadas nunca atuou no mercado de trabalho da Educação Física e irão formar profissionais para atuarem neste mesmo mercado.
Unitermos
: Educação Física. Graduação. Docente. Intervenção profissional. Mercado de trabalho.
Abstract
Higher education courses at the undergraduate level in Physical Education should train professionals to intervene in the labor market in the most different possible areas, especially according to the social need related to the place and historical moment. In order to train Physical Education professionals who meet these social needs, it is believed that teacher trainers must have a minimum of practical experience in professional intervention in order to bring scientific and theoretical themes closer to issues of a practical and relational operational nature. This research aims to present the different locations and time of professional intervention in the area of physical education by professors at federal public universities in northeastern Brazil, more specifically in the states of Pernambuco, Piauí and Bahia with a degree in Physical Education, before entering the public service. The method of this research deals with a qualitative case study where the information was collected through the Lattes platform. The results showed that of the 109 professionals surveyed, 70 professionals, that is, 64%, had already worked in the Physical Education job market before joining the teaching career of these Federal Universities and 39 professionals, that is, 36%, had never worked before enter Federal Universities. These data show a possible distance between teaching activities and actual activities of practical intervention in Physical Education, since many teachers from the institutions surveyed have never worked in the Physical Education job market and will train professionals to work in this same market.
Keywords
: Physical Education. Graduation. Teacher. Professional intervention. Labor market.
Resumen
Los cursos de educación superior de licenciatura en Educación Física deben formar profesionales para intervenir en el mercado laboral en las más diversas áreas posibles, especialmente de acuerdo con la necesidad social relacionada con el lugar y momento histórico. Para formar profesionales de Educación Física que respondan a estas necesidades sociales, se considera que los formadores de profesores deben tener un mínimo de experiencia práctica en la intervención profesional para acercar temas científicos y teóricos de cuestiones de carácter práctico y relacional operativo. Esta investigación tiene como objetivo presentar los diferentes lugares y tiempos de intervención profesional en el área de Educación Física por parte de profesores de universidades públicas federales del noreste de Brasil, más específicamente en los estados de Pernambuco, Piauí y Bahía con licenciatura en Educación Física, previo al ingreso al servicio público. El método de esta investigación trata de un estudio de caso de carácter cualitativo donde la información fue recolectada en la plataforma Lattes. Los resultados arrojaron que de los 109 profesionales encuestados, 70 profesionales, el 64%, ya habían trabajado en el mercado laboral de Educación Física antes de incorporarse a la carrera docente de estas Universidades Federales y 39 profesionales, el 36%, nunca habían trabajado antes de este ingreso. Estos datos muestran una posible distancia entre las actividades docentes y actividades reales de intervención práctica en Educación Física, ya que muchos profesores de instituciones investigadas nunca han trabajado en el mercado de trabajo de Educación Física y formarán profesionales para ese mismo mercado.
Palabras clave
: Educación Física. Graduación. Docente. Intervención profesional. Mercado de trabajo.
Lecturas: Educación Física y Deportes, Vol. 28, Núm. 300, May. (2023)
Introdução
A Educação Física no ano de 1969 ganhou status de formação superior, sendo considerada no Brasil com o título de Licenciatura Plena. Posteriormente a esse marco uma série de alterações legais foram sendo incorporadas a legislação que regia a área, inclusive a criação do curso de bacharelado, por se entender que apenas a licenciatura não era suficiente em formar um profissional capacitado para suprir as inúmeras demandas que a Educação Física passou a ter com as novas configurações sociais, destaca Kunz. (1998, em Alves, 2016)
O propósito de uma formação acadêmica em nível superior é justificável pela necessidade que uma sociedade tem em solucionar problemas que nem sempre são capazes de se resolver por conta própria. Conforme Barbanti (2012) uma profissão existe devido a uma necessidade específica da sociedade, o que leva a crer que estas questões tendem a nortear o trabalho de profissionais que lidam com situações relativas à sociedade e seu bem-estar.
O mesmo autor acrescenta que os profissionais de educação física oferecem serviços para a sociedade através da aplicação de conhecimentos e habilidades para solucionar problemas e melhorar o bem-estar das pessoas. E para isso parece importante a aproximação com a intervenção prática tanto por parte do docente formador, como por parte dos futuros profissionais. Acredita-se haver na área da educação física certa distância entre os seres humanos dos livros acadêmicos científicos para os seres humanos “reais, vivos” com os quais verdadeiramente os futuros profissionais farão suas intervenções.
Loaiza Zuluaga et al. (2012), citados por Ripoll-Rivaldo (2021) reforça esta ideia afirmando que o sentido educativo do docente se constrói a partir de suas experiências anteriores visto que a prática pedagógica necessita ser compreendida como sendo um processo de representação, formação e transformação.
A área da Educação Física é uma área academicamente orientada, devidamente regulamentada pelo seu conselho de classe, o CONFEF (Conselho Federal de Educação Física, criado em 1998), que por sua vez delimita os critérios para se obter o título em bacharelado ou licenciatura na área, bem como define as inúmeras áreas de atuação e o que é de competência do profissional.
Em relação às intervenções dos profissionais de Educação Física, as demandas relacionadas às atividades físicas, conforme consta na Resolução CONFEF nº 046/2002 em seu Art. 1º que indicam que:
O Profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais -, tendo como propósito prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus beneficiários, visando à consecução do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de acidentes, de problemas posturais, da compensação de distúrbios funcionais, contribuindo ainda, para consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo. (CONFEF, 2002)
A necessidade de uma formação acadêmica em nível de graduação em Educação Física pressupõe preparar profissionais para intervir diretamente no mercado de trabalho. Sendo assim, é esperado que o profissional formado detenha competências e habilidades que atendam os diferentes segmentos e grupos sociais. Acredita-se que o objetivo de uma formação acadêmica em nível superior se justifica em intervir nos problemas reais, os quais as pessoas, da sociedade civil, não conseguiriam solucionar. (Matsuo, 2018).
Na formação superior é imprescindível que se conheça as Tecnologias de aprendizagem e conhecimento pois, de acordo com Valarezo Castro, e Santos Jiménez (2019), é preciso formar profissionais com competências necessárias para incorporar conscientemente as Tecnologias de aprendizagem e conhecimento em suas intervenções profissionais favorecendo assim suas atividades.
Partindo-se do pressuposto que a formação em Educação Física deve abastecer o mercado de trabalho nessas diversas áreas, levanta-se o questionamento sobre a importância do docente formador, ter tido experiências profissionais reais nas diferentes áreas de intervenção.
O professor universitário de instituições de educação superior (IES) federais, antes de ingressar na carreira docente, tem um histórico profissional que o habilita (ou não) aproximar e fazer analogias de suas experiências práticas no mercado de trabalho com as teorias e conhecimentos discutidos nas salas de aula dos bancos das graduações onde uma das principais intenções é a de aproximar as atividades de ensino com o cenário real da demanda existente nas sociedades.
O perfil profissional dos docentes de cursos de Educação Física de IES públicas federais, antes de ingressarem na carreira docente, pode ser visto como um bom referencial de aproximação das suas atividades de ensino com as possíveis intervenções no mercado de trabalho vividas por ele, visto que os exemplos profissionais vivenciados antes do ingresso no serviço público poderão contribuir muito com a formação dos novos profissionais.
Diante deste cenário pode-se inferir uma relação sobre o perfil de profissionais que atualmente atuam no mercado de trabalho da Educação Física com o perfil dos docentes que os formaram nos cursos de graduação. Estes docentes têm como um referencial de intervenção no mercado de trabalho, muito tempo, pouco tempo ou nenhum tempo.
O objetivo desta pesquisa é apresentar o tempo de intervenção profissional e os possíveis locais destas intervenções, de docentes que ministram aulas em cursos de graduação em educação física de universidades públicas federais dos estados de Pernambuco, Piauí e Bahia que fizeram sua graduação em cursos de Educação Física, antes do ingresso efetivo no serviço público federal.
Método
Esta pesquisa trata de um estudo de caso de cunho qualitativo. Segundo Yin (2005, p. 32), “...o estudo de caso é uma investigação baseado na experiência que investiga um fato contemporâneo dentro de seu contexto da vida real”. Desse modo, aborda a história de um fenômeno passado ou atual, elaborada a partir de variadas fontes de provas, podendo incluir dados da observação direta e entrevistas sistemáticas, bem como pesquisas em arquivos públicos e privados. O estudo de caso é sustentado por um referencial teórico, o qual orienta as questões e conjecturas do estudo, reunindo assim informações obtidas por meio de técnicas de levantamento de dados e evidências. (Freitas, e Jabbour, 2011)
Dooley (2002, citado por Meirinhos, 2010) diz que o estudo de caso apresenta uma aplicação em contextos contemporâneos das vivências humanas. Este método também é utilizado para desenvolver teorias, contestá-las, interpretar situações com o intuito de promover soluções e para retratar um acontecimento.
O estudo de caso levanta teorias dos fatos a partir de uma investigação através de provas em fontes variadas, como por exemplo, entrevistas, observações, arquivos públicos ou privados. (Voss, Tsikriktsis, e Frohlich, 2002)
Com a utilização de uma abordagem qualitativa, o estudo de caso abrange diferentes perspectivas utilizadas para descrever, compreender e interpretar experiências, comportamentos, interações e contextos sociais. (Oliveira, Saramago, e da Silva, 2021)
A pesquisa captura, coleta e registra informações que servirão de base para a emissão de julgamentos, tomada de decisões, apresentação de argumentos, formulação de críticas, proposição de soluções para problemas, etc., mantendo a sintonia com os propósitos, objetivos ou metas delineadas no respectivo projeto. (González, 2020)
Esta pesquisa utilizou os dados dos docentes dos cursos de Educação Física de Universidades Federais dos Estados de Pernambuco, Piauí e Bahia, sendo elas: Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal Rural da Bahia (UFRB) e Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Os dados foram coletados através da Plataforma Lattes1 de forma virtual, levando em consideração o perfil curricular, onde foi identificado e categorizado nas diferentes áreas de intervenção profissional da Educação Física, sendo elas:
Academia de Ginástica: Atuação em locais que desenvolvem atividades de ginástica, musculação e afins;
Esporte/dança: Atuação com atividades relacionadas a práticas esportivas ou dança fora do ambiente escolar;
Personal: Atuação como treinador personalizado ou em grupos;
Recreação: Atuação com atividade de recreação em diferentes espaços;
NASF: Atuação na equipe multidisciplinar do Núcleo de Apoio a Saúde da Família;
Assessoria Esportiva: Atuação como Assessor de esporte ou na promoção de eventos esportivos e de lazer;
Esportes escolares: Atuação com atividades relacionadas a práticas esportivas dentro do ambiente escolar.
A coleta de dados da intervenção profissional dos docentes considerou apenas as experiências que antecederam o ingresso no atual cargo efetivo dentro da Universidade Federal, levando em conta o tempo e os locais de intervenção no mercado de trabalho da Educação Física em atividades que caracterizavam de fato um vínculo empregatício sendo excluído qualquer vínculo de caráter colaborativo.
No que se refere ao tempo de intervenção no mercado de trabalho da Educação Física adaptou-se da escala apresentada pela Universidade da Região de Joinville (Univille)2 assim descrita:
0 ano - nenhum tempo de intervenção no mercado de trabalho da Educação Física;
de 1 à 3 anos - baixo tempo de intervenção no mercado de trabalho da Educação Física;
de 4 à 10 anos - médio tempo de intervenção no mercado de trabalho da Educação Física;
11 anos ou mais - alto tempo de intervenção no mercado de trabalho da Educação Física.
Resultados
O objetivo dos cursos em nível superior de graduação é contribuir na formação dos alunos para que possam exercer a profissão em determinado campo de atuação. Tal formação deve proporcionar ao discente, uma visão crítica em meio à sua prática profissional. A universidade tem um forte papel de inserção na comunidade e, por esse motivo, deve intervir na realidade contribuindo para a formação de profissionais que atuem plenamente no mercado de trabalho. (Assis, e Bonifácio, 2011)
A intervenção profissional pode ser elucidada perante a visão de alguns autores, como por exemplo Alves (2016), que mostra que os objetivos dos cursos de educação física, em linhas gerais são os de formar profissionais capacitados em atuar com as diferentes culturas corporais de movimento nos diversos segmentos da sociedade com distintos grupos de indivíduos nos mais variados objetivos.
Para Tani (2008) a educação física se configura como uma área profissional academicamente orientada, em que o exercício profissional pressupõe uma formação de nível superior. Nas profissões regulamentadas os conselhos de classe são responsáveis por fiscalizar o exercício da profissão em consonância com normas estabelecidas pelos órgãos competentes, como é o caso da educação física. Segundo o mesmo autor, as profissões se originam para oferecer a sociedade especialistas capazes de apresentar serviços em áreas onde as pessoas não possuam competência para solucionar os problemas por conta própria e para atender a necessidades sociais.
Por se tratar de uma área regulamentada com uma vasta gama de competências e atribuições, o profissional de educação física deveria ter tido uma formação que contemple o pleno aprendizado dessas competências a fim de exercer suas funções no mercado de trabalho com alto grau de excelência. Para isso, o profissional de Educação Física deve estar comprometido com sua formação acadêmica (não apenas durante a graduação), técnica (não apenas nas atividades de pesquisa) e operacional (não apenas nas atividades de extensão e estágios) sendo capaz de entender, explicar e justificar cada ação levando em conta todo este conhecimento prático operacional adquirido e não apenas em termos de conceitos e teorias. Dessa forma, haverá o fortalecimento de uma formação assentada na realidade do mercado de trabalho, o que indica para os docentes formadores que, minimante tenham participado de intervenções neste mercado. (Oelke, Raiter, e Montagnoli, 2010)
Tardif (citado por Oelke et al., 2010) aponta que por se tratar de uma formação tão vasta é quase que imprescindível que os docentes do ensino superior que formam futuros profissionais de educação física tenham que ter experiências no mercado de trabalho pois, senão, corre-se o risco de apenas ministrarem suas atividades a partir de teorias e referenciais sem quase que nenhuma aproximação e relação com a realidade do mercado de trabalho da Educação Física.
Em cada Universidade obteve-se resultados assim apresentados e discutidos.
As informações no site oficial da UFRPE apresentam um corpo docente no curso de Educação Física de 13 profissionais. Destes, 9 profissionais, ou seja, 69%, atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal e 4 profissionais, ou seja, 31%, nunca atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal.
Nesta Universidade, o local que os docentes tiveram maior intervenção profissional foi na Educação Básica, com 5 profissionais, seguida de Academia de Ginástica com 3 profissionais, Esportes Escolares com 2 profissionais, Assessor Técnico com 2 profissionais e Esporte/Dança com 2 profissionais e no NASF, 1 profissional.
O curso de Educação Física dessa universidade é de licenciatura, ou seja, forma os seus discentes para atuarem apenas em escolas de educação básica, no entanto, dentro do seu quadro docente composto por 13 profissionais no total, 8 deles nunca trabalharam na área da educação básica. É importante ressaltar que um profissional que atuou no segmento em que ele leciona adquire experiências que oferecem um maior aparato técnico no processo de formação.
Vale ressaltar que, do total de 13 profissionais, 3 deles além de não atuarem na área da educação básica, trabalharam em outros segmentos do mercado que não possuem ligação direta com esta área. Tudo indica que esses profissionais ao realizarem docência na área da licenciatura, terão dificuldades em associar a experiência adquirida nessas áreas com o que é de fato exigido no âmbito da educação básica.
No site oficial da UFPE encontrou-se que existe no quadro docente um total de 29 profissionais. Destes, 16 profissionais já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal e 13 profissionais nunca atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal.
Nesta Universidade, o local que os docentes tiveram maior intervenção profissional foi na Educação Básica, com 12 profissionais, seguida de Esporte/Dança com 9 profissionais, Esportes Escolares com 5 profissionais, Academia de Ginástica com 3 profissionais e Clínicas/Institutos com 1 profissional.
Diante desses resultados, foi observado que esses profissionais que já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física, antes de fazer parte do corpo docente da universidade, apresentaram uma boa atuação na área da educação básica, como também na área de Esporte/Dança, seguida de uma atuação mais discreta em Academia de Ginástica e Clínicas/ Institutos. Isso nos mostra que esses profissionais atuaram no mercado de forma diversificada, transitando entre a área de competência da licenciatura, como também a área do bacharelado.
No entanto, vale ressaltar que o número de docentes que nunca atuaram é preocupante, já que 13 dos 29 não apresentaram nenhum tempo de atuação no mercado de trabalho da educação física, antes de fazer parte do corpo docente da universidade. Tudo indica que, esses profissionais que nunca atuaram irão formar profissionais com o mesmo perfil, ou seja, aqueles que de forma direta concluem suas graduações, mestrado e doutorado e entram como docentes em universidades públicas.
Ao que parece, o foco das aulas ministradas, por esses docentes, está voltado para a área da pesquisa e não extensão. Vale destacar ainda, que formar pesquisadores ou futuros professores universitários não deveria ser o foco principal de uma universidade e sim atender a demanda de profissionais para o mercado de trabalho.
As informações no site oficial da UNIVASF apresentam um quadro docente no curso de Educação Física de 22 profissionais. Destes 22, 18 (82%) profissionais já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal e 4 (18%) profissionais nunca atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal.
Nesta Universidade, o local que os docentes tiveram maior intervenção profissional foi na Educação Básica, com 8 profissionais, seguida de Academia de Ginástica com 7 profissionais, Esporte/Dança com 6 profissionais, Assessoria Esportiva com 2 profissionais, Recreação, Esportes Escolares e NASF com 1 profissional em cada uma delas.
Os cursos de Educação Física ofertados por esta Universidade são os de Bacharelado e Licenciatura.
Com base nesses resultados, foi observado que esses profissionais que já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física, antes de fazerem parte do corpo docente desta universidade, atuaram em sua maioria na área da educação básica. Já na área de Academia de Ginástica e Esporte/Dança há uma diminuição neste grupo de professores. Em se tratando de Assessoria Esportiva, Recreação, Esportes Escolares e NASF, o número de professores que atuaram é pequeno.
Este cenário indica que os profissionais desta Universidade atuaram no mercado de forma diversificada, proporcionando um possível trânsito entre as áreas de competência da licenciatura e do bacharelado.
Nesta universidade, identificou-se um maior número de professores que atuaram na área da Educação Básica, o que sugere ser um fator positivo, para a formação dos futuros professores de Educação Física para Educação Básica, tendo em vista que nesta universidade tem a formação em Licenciatura, e existe um lado do conhecimento que é bastante atrelado a prática, como por exemplo experiência com reuniões de pais, coordenação de escola, e principalmente a relação humana, são assuntos que dificilmente são abordados em livros de licenciatura, então somente um docente com experiências para transmitir conhecimentos reais acerca de uma vivência prática da educação básica.
Tratando das competências do Bacharelado que é a outra graduação ofertada por esta universidade, foi possível observar que houve um maior número de profissionais intervindo nas áreas de Academia de Ginástica e Esporte/dança, o que parece ser áreas que mais absorvem os egressos, visto isso como um ponto positivo, já que um quadro docente com boas experiências seria o cenário ideal para assim preparar melhor aqueles que logo mais estarão no mercado de trabalho e precisarão de uma formação que os capacite para solucionar os problemas advindo das necessidades da sociedade.
As informações no site oficial da UFPI apresentam um quadro docente no curso de Educação Física de 12 profissionais. Destes 12,4 (33%) profissionais já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal e 8 (67%) profissionais nunca atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal.
Nesta Universidade, os locais que os docentes tiveram maior intervenção profissional foram na Educação Básica, Academia de Ginástica e Personal com 2 profissionais em cada uma dessas áreas, seguidas de Esporte/Dança com 1 profissional.
O curso de Educação Física ofertado por esta Universidade é apenas de Licenciatura.
Diante desses resultados, fica evidenciada uma baixa atuação no mercado de trabalho da Educação Física, antes de ingressarem no corpo docente desta universidade. O quadro de docentes ficou restrito apenas a quatro áreas de intervenção profissional, que por sinal, apenas a educação básica exerce uma relação com a licenciatura, enquanto as outras 3 áreas de atuação são de competência do bacharelado, vale lembrar que essas áreas foram vivenciadas por apenas 4 docentes (33%). 8 docentes (67%) não demonstraram nenhum tempo de intervenção no mercado de trabalho da educação física, antes de fazerem parte do corpo docente desta universidade.
Em relação a Educação Básica, 2 (17%) docentes atuaram nesta área antes de ingressarem nesta universidade sendo que ambos tiveram tempo de intervenção inferior a 3 anos (baixo tempo). Esse dado se torna importante por se tratar de uma graduação em Licenciatura, que é oferecida nesta universidade, ou seja, tem na Educação Básica o foco de intervenção. Os outros10 (83%) docentes, nunca atuaram na Educação Básica antes de ingressarem na docência superior desta Universidade, o que explicita certo distanciamento das atividades reais desenvolvidas nas salas de aula da Educação Básica com as aulas efetivas ocorridas nas atividades de ensino da graduação.
O site oficial da UFRB exibe o quadro docente com um total de 14 profissionais. Destes, 12 profissionais já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal e 2 profissionais nunca atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal.
Nesta Universidade, o local que os docentes tiveram maior intervenção profissional foi na Educação Básica, com 11 profissionais, seguida de Academia de Ginástica com 2 profissionais, Clínicas/Institutos com 1 profissional e Esporte/Dança com 1 profissional.
O curso de Educação Física dessa universidade é de licenciatura, formando seus discentes para atuarem majoritariamente em escolas de educação básica. É possível observar que dentre as 3 universidades, a UFRB é a que possui a relação de atuação no mercado de trabalho por parte dos profissionais mais compatível com o segmento do curso, onde entre os 14 docentes desta instituição, apenas 3 nunca atuaram no mercado da educação básica. Apenas 1 profissional atual em outro segmento, sem atuar na área da Educação básica.
As informações no site oficial da UFBA apresentam um quadro docente no curso de Educação Física de 19 profissionais. Destes 19, 11 (58%) profissionais já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal e 8 (42%) profissionais nunca atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente desta Universidade Federal.
Nesta Universidade, o local que os docentes tiveram maior intervenção profissional foi na Educação Básica, com 8 profissionais, seguida de Esporte/Dança com 4 profissionais, Academia de Ginástica com 3, Recreação com 2 e Esportes Escolares com 1 profissional.
O curso de Educação Física ofertado por esta Universidade é apenas de Licenciatura.
Detectou-se que, dentre os 19 docentes que ministram aulas no curso de Educação Física desta universidade, 11 (58%) nunca tiveram atuação na Educação Básica, ou seja, mais da metade do corpo docente não tem nenhuma experiência na área de intervenção profissional para a área com a qual irão formar futuros profissionais, que em pouco tempo estarão atuando na educação básica.
Discussão
O quadro de docentes das 6 Universidades pesquisadas totalizou 109 profissionais. Destes, 70 profissionais, ou seja, 64%, já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente destas Universidades Federais e 39 profissionais, ou seja, 36%, nunca atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente destas Universidades Federais.
Dos 70 profissionais que já atuaram no mercado de trabalho da Educação Física antes de ingressarem na carreira docente destas Universidades Federais, 24, ou seja, 34%, tiveram um baixo tempo de atuação, entre 1 e 3 anos; 28, ou seja, 40% tiveram um médio tempo de atuação, entre 4 e 10 anos e apenas 18 profissionais, ou seja, 26%, apresentam alto tempo de atuação, sendo igual ou maior a 11 anos.
Há uma gama de atributos que compete ao profissional de Educação Física descritas no estatuto do CONFEF, sendo quase que exclusivamente atividades com intervenções práticas, exigidas no mercado de trabalho desta área. É importante que o docente que atua no ensino superior detenha um amplo conhecimento técnico e científico associados a experiência prática, para que possa transmitir aos seus alunos uma formação baseada na realidade do mercado de trabalho dessa área que é exatamente para onde estes futuros profissionais estão sendo formados e irão atuar.
Partindo-se da necessidade de formar profissionais capacitados para atuar nos mais variados segmentos do mercado de trabalho da educação física é questionável como esse objetivo poderá ser alcançado pelos egressos, uma vez que os cursos destas universidades pesquisadas tem em seu corpo docente 55% (39 profissionais) de formadores que nunca atuaram no mercado de trabalho da Educação Física somados a 34% (24 profissionais) que apresentaram baixo tempo de atuação (entre 1 e 3 anos), ou seja, 89% (63 profissionais) destes docentes não possui mínima experiência prática de intervenção no mercado de trabalho sinalizando uma distância dos conhecimentos teóricos para aqueles adquiridos nas intervenções práticas que serão solicitados após a formação deste profissionais.
Além da quantia significativa de docentes que apresentaram nenhum, ou baixo tempo de atuação no mercado de trabalho da educação física, há também uma quantidade significativa de docentes, ou seja, 40% (28 profissionais) que apresentam um médio tempo de atuação. Neste grupo, questiona-se se esses profissionais adquiriram expertise prática de intervenção suficiente para formar profissionais de educação física que detenham um domínio da gama de atributos que compete a esta categoria.
O número de docentes que se enquadram dentro da escala de alto tempo de atuação no mercado de trabalho é de apenas 25% (18 profissionais). Estas experiências profissionais facilitam a aproximação com a realidade da área favorecendo assim a qualidade da formação dos futuros profissionais da Educação Física.
Os dados evidenciam que existe um distanciamento considerável entre os professores que tiveram experiência profissional anterior ao ingresso na carreira docente com aqueles que não tiveram experiência ou tiveram pouca experiência.
Isso pode ser um sinal de que a utilização da experiência profissional como auxiliar na formação de futuros profissionais de Educação Física, provavelmente trará algum tipo de comprometimento nesta formação.
Conclusões
O mercado de trabalho da Educação Física no Brasil vem enfrentando uma desvalorização dos seus profissionais nos aspectos financeiros e nas condições de trabalho. A partir deste cenário surgiu o interesse em conhecer o perfil profissional de atuação no mercado de trabalho da Educação Física dos docentes que formam profissionais desta área, no ensino superior, antes de ingressarem na carreira acadêmica das universidades federais pesquisadas.
Tudo indica que esses docentes representam o papel principal na formação de seus alunos e suas experiências sinalizarão os possíveis processos de ensino e aprendizagem por eles adotados.
Nesta linha, o estudo feito por Paez, e Hurtado (2019) mostra que uma das principais competências que um profissional de Educação Física deve ter é a liderança pedagógica onde vai motivar os alunos a participar das atividades. Essa competência vai ser melhor desenvolvida no próprio ambiente profissional.
Acredita-se que os docentes que possuem conhecimentos e habilidades técnicas advindas da intervenção prática, ou seja, da experiência profissional, possuem ferramentas que orientem de modo mais qualificado o processo de formação em direção as realidades que o aluno de fato terá que enfrentar no mercado de trabalho quando terminar seu curso de graduação. Autores como Cañadas, Santos-Pastor, e Castejón (2019) endossam essa questão ao proporem que, além do conhecimento dos conteúdos da área, se faz necessário que o profissional de Educação Física entenda que é fundamental saber como devem ser ministrados esses conteúdos, efetivamente, em se tratando da própria intervenção profissional.
Uma realidade presente nas diferentes intervenções profissionais da Educação Física é a diversidade de características dos alunos que faz com que o professor de Educação Física deva estar preparado para lidar com isso, pois, segundo Duk, Cisternas, e Ramos (2019) este cenário cotidiano explicita traços nestes profissionais que forma construídos a partir de suas próprias experiências de intervenção profissional.
Esta investigação detectou que a maioria dos docentes dos cursos de Educação Física das Universidades Federais pesquisadas não possuem experiências suficiente no mercado de trabalho da Educação Física antes de seu ingresso na docência do ensino superior e que essa realidade pode refletir em uma formação que possivelmente não prepare futuros profissionais de modo adequado que atendam as competências exigidas nas diferentes intervenções desta área. De certa forma, tudo indica que esse panorama explique em partes o porquê dessa área ainda ser desvalorizada.
Guardadas as devidas proporções, os estágios curriculares obrigatórios existentes nos cursos de graduação em Educação Física possivelmente são os eventos que mais aproximam o discente da realidade de intervenção no mercado. As Universidades devem disponibilizar os orientadores de estágios, e os locais de acolhimento destes graduandos devem oferecer os supervisores que, via de regra, devem ser da mesma área da Educação Física. Estes orientadores teriam maior possibilidade de desenvolver suas orientações nestas atividades se tivessem tido um mínimo de experiência prática de intervenção profissional nas respectivas áreas destas orientações, uma vez que os supervisores, que são dos locais onde serão desenvolvidas as atividades de estágios, já atuam nestes locais contabilizando certa experiência.
Esse cenário evidencia um fator que pode contribuir para uma má formação a partir da distância entre a possível experiência (ou não) do orientador de estágios com as realidades existentes nas diferentes áreas de intervenção da Educação Física no mercado de trabalho.
Essa sequência de concluir a graduação, imediatamente ingressar em um programa de mestrado e posteriormente no doutorado, tendo como próxima etapa o ingresso na carreira docente em cursos de graduação em Educação Física sem nunca ter trabalhado no mercado desta área, sugere que estes indivíduos dominam melhor a área da pesquisa em detrimento de suas competências, habilidades, técnicas e práticas especificas da Educação Física.
O perfil destes professores que seguiram este caminho terá reflexo direto nas aulas da graduação onde cada um vai enveredar para situações que se sentem mais seguros e confortáveis já que assim vivenciaram na sua própria graduação.
Possivelmente este panorama pode explicar o enfoque que alguns professores nos cursos de graduação em Educação Física têm dado a área de pesquisas em detrimento das áreas de ensino e de extensão, sabendo-se que, o mercado de trabalho na área de pesquisa em Educação Física praticamente se restringe as Instituições de Ensino Superior públicas, diferente das inúmeras áreas que a Educação Física pode oferecer aos egressos das graduações.
A área de Educação Física, via de regra na graduação, deveria se preocupar em formar profissionais competentes para realizar intervenções no mercado de trabalho, pois, quando se enfatiza a área de pesquisa na graduação pode-se pecar no encaminhamento a este mercado que via de regra praticamente inexiste neste segmento da Educação Física.
Alguns docentes dessas universidades pesquisadas trabalham no Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP), portanto, eles não podem legalmente ter outro vínculo empregatício. Essa condição acaba por impedir que esses professores que não possuem experiência na intervenção prática do mercado de trabalho, possam adquiri-la durante a docência, enquanto atuarem em seus atuais cargos públicos.
Diante desse cenário, uma proposta interessante a fim de aproximar esses profissionais as práticas de intervenção na realidade do mercado de trabalho da Educação Física seriam propostas de projetos de extensão envolvendo alunos da graduação em diferentes segmentos da sociedade nas diferentes áreas da Educação Física. Alguns projetos de pesquisa são restritos a um pequeno público que acessa as instalações e aos conhecimentos dessas universidades, ressaltando-se que esses projetos tem um término previsto para que possam publicar os resultados encontrados. Possivelmente, essas experiências em projetos de extensão poderiam contribuir para um processo de ensino mais próximo as diferentes realidades existentes no mercado de trabalho da Educação Física.
Este trabalho ilumina reflexões acerca dessas experiências práticas dos profissionais de Educação Física, visto que essa área é de intervenção prática. O graduado termina a faculdade para intervir de forma prática no mercado de trabalho e por isso espera-se que os egressos tenham competência, conhecimento e expertise para resolver os problemas que o próprio mercado de trabalho da Educação Física irá oferecer.
A partir destas configurações talvez seja necessário se repensar na elaboração do perfil de futuros professores em Universidades Federais pois, quando abrem-se vagas de docentes para preencher os quadros destas Instituições dever-se-ia priorizar, na contabilização de pontos, as experiências profissionais de intervenção na área de Educação Física em detrimento das produções e publicações acadêmicas.
A partir deste cenário levantam-se questionamentos para futuros estudos.
Até que ponto, a pouca ou nenhuma experiência de intervenção prática no mercado de trabalho por parte de docentes formadores em cursos superiores de graduação em Educação Física, pode implicar de modo negativo ou positivo na formação de futuros profissionais que atuarão desempenhando funções práticas na sociedade?
Notas
A plataforma Lattes é um site público vinculado ao CNPq, utilizado por estudantes e pesquisadores para registro de seus currículos, contendo suas experiências atuais e pregressas. Esta plataforma é preenchida pelo próprio usuário onde o mesmo deve ratificar as informações como sendo verdadeiras.
https://ead.univille.edu.br/blog/junior-pleno-e-senior
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