Citação
sugerida: Cerqueira, H.S.C.
(2023). Uso de suplementos alimentares: reflexões além da fisiologia. Lecturas:
Educación Física y Deportes, 27(296), 214-223. https://doi.org/10.46642/efd.v27i296.2707
Resumo
A busca pela performance e, principalmente, pelo por um físico atlético
acompanha a existência humana desde os tempos mais remotos. Assim sendo, o
ser humano busca em todos os recursos ergogênicos existentes aliados para
lhe auxiliar nesta jornada. Nesse sentido, a nutrição, mais precisamente
os suplementos alimentares estão entre os recursos mais procurados por
estes indivíduos. Este trabalho artigo objetivou realizar uma reflexão
acerca dos fatores que envolvem o uso de suplementos e a busca pelo chamado
“físico perfeito”. Buscou-se identificar elementos históricos, sociais
e culturais envolvidos com essas questões, bem como provocar reflexões
sobre e de que forma esses elementos podem se relacionar com elas. Diante do
exposto no presente trabalho, entendemos que o uso de suplementos e a busca
pelos padrões de beleza da sociedade atual envolvem não apenas questões
estéticas. Envolvem ainda questões biológicas, culturais e históricas e
sociais. Assim sendo, abordagens sociológicas são bastante importantes
desejável para melhor compreender estas questões.
The search for performance and, mainly, for an athletic physique accompanies
human existence since the most remote times. Therefore, human beings seek
allies in all existing ergogenic resources to help them on this journey. In
this sense, nutrition, more precisely dietary supplements, are among the
resources most sought after by these individuals. This article aimed to
reflect on the factors that involve the use of supplements and the search
for the so-called “perfect physique”. We sought to identify historical,
social and cultural elements involved with these issues, as well as to
provoke reflections on and how these elements can relate to them. In view of
what was exposed in the present work, we understand that the use of
supplements and the search for beauty standards in today's society involve
not only aesthetic issues. They also involve biological, cultural,
historical and social issues. Therefore, sociological approaches are very
important to better understand these issues.
La búsqueda del rendimiento y, principalmente, de un físico atlético ha
acompañado la existencia humana desde los tiempos más remotos. Por ello,
el ser humano busca aliados en todos los recursos ergogénicos existentes
que le ayuden en este recorrido. En este sentido, la nutrición, más
precisamente los suplementos alimenticios, se encuentran entre los recursos
más buscados. Este artículo tuvo como objetivo reflexionar sobre los
factores que involucran el uso de suplementos y la búsqueda del llamado “físico
perfecto”. Buscamos identificar elementos históricos, sociales y
culturales involucrados con estos temas, así como provocar reflexiones
sobre cómo estos elementos pueden relacionarse con ellos. En vista de lo
expuesto en el presente trabajo, entendemos que el uso de suplementos y la
búsqueda de estándares de belleza en la sociedad actual involucran no solo
cuestiones estéticas. También involucran cuestiones biológicas,
culturales, históricas y sociales. Por lo tanto, los enfoques sociológicos
son muy importantes para comprender mejor estos temas.
A busca incessante por superar seus limites físicos e, mais ainda, pelo chamado
“físico perfeito”, dentro do padrão de beleza imposto pela sociedade está
intimamente atrelada à vida do homem. Nesse sentido, um dos recursos mais
procurados para a melhora estética e de desempenho são os suplementos
nutricionais. Um estudo recente de revisão caracterizou o uso de suplementos
por praticantes de atividade física no Brasil. Como principais achados, o autor
cita que o público principal são homens, na faixa dos 20 aos 30 anos,
praticantes de atividades não competitivas, sobretudo a musculação
(Pacchioni, 2019). Assim sendo, este trabalho objetivou realizar uma reflexão
acerca dos fatores que envolvem o uso de suplementos e a busca pelo chamado “físico
perfeito”. Buscou identificar elementos históricos, sociais e culturais
envolvidos com essas questões, bem como provocar reflexões e sobre de que
forma esses elementos podem se relacionar com elas. Para compreender estas
questões, é necessário primeiro compreender a relação histórica cultural
entre homem, corpo e educação física, como será abordado mais adiante.
Relação
entre homem, corpo e educação física
Diante disto, surge então uma questão: quais seriam os fatores envolvidos
neste cenário? Ou seja, o que está por trás desta busca incessante pelo
chamado “corpo perfeito”? Primeiramente é preciso compreender o conceito de
corporeidade. E mais, compreender também as maneiras com que o ser humano lida
com o corpo, e ainda as condicionantes culturais e sociais que interferem nesse
processo. O corpo, que pode ser considerado nosso referencial de vida, nosso
estar presente no universo, é de grande importância no campo de estudo e
pesquisa em Educação. Não o corpo falando de forma puramente orgânica, mas o
corpo que vive e proporciona vivências, em todos os momentos, na interação
com a sociedade. O corpo humano pode ser entendido ainda como sendo a sede de
significados culturais. (Cervantes, 2017; Fabrin, 2002; Gonçalves, 1994)
Imagem
1. Desde a Grécia e Roma antiga já se
tem registros do culto à
estética
corporal e a grandes façanhas envolvendo as capacidades físicas
Fonte:
Pexels.com - Foto: Cesar Evangelista
Durante muito tempo a importância do corpo foi desprezada por alguns
pensadores. Demócrito via o corpo apenas como uma tenda, onde habitava a alma.
Santo Agostinho também deixava claro sua depreciação pelo corpo e pelas
coisas materiais. São Tomás de Aquino vai além: para ele, o corpo era a
matriz dos pecados e dos defeitos, enquanto que a alma, dos valores supremos. Na
modernidade, para Descartes, o corpo era apenas uma máquina e o autor fazia uma
separação entre mente e corpo. O resgate do ser humano como um ser corpóreo
se deu com Rousseau, no século XVIII. Para vários filósofos do século XIX, o
corpo era puramente um fragmento de matéria, um fascículo de mecanismos. No
século XX foi restaurada a questão carnal, ou seja, do corpo animado. Para
Merleau-Ponty, o corpo é um modo de experiência, ou ainda uma forma de se
viver. (Costa, 2012; Gonçalves, 1994; Hoel, e Carusi, 2018; Silveira, 2007)
E, com a Educação Física não foi diferente. Desde sua oficialização no
Brasil, em 1851, a área passou por diversas mudanças no país. Inicialmente
pautada em uma visão higienista, se preocupando com a saúde e hábitos de
higiene, ela foi se transformando ao longo das décadas. Desde então passou por
várias abordagens, como a Desenvolvimentista, pautada no movimento;
Construtivista-Interacionista, tendo o físico como ferramenta para a melhor do
desempenho cognitivo; Crítico-Superadora, abordando questões como
contestação, esforço e poder; Sistêmica, que busca incluir o aluno na
cultura do movimento e entende que o mesmo influencia e é influenciado pela
sociedade; Psicomotricidade, visa uma formação integral da criança, pensando
nos processos psicomotores, afetivos e cognitivos; Crítico Emancipatória, que
visa a superação das contradições e injustiças da sociedade; Cultural, que
confronta a perspectiva biológica, considerando todos os corpos iguais, podendo
assim, realizarem os mesmos tipos de atividades; Jogos Cooperativos, que, como o
nome sugere, valoriza a cooperação no lugar da competição; Saúde Renovada,
visando a promoção da saúde por meio de programas de exercícios físicos.
(Castellani Filho et al., 2014; Darido, 2003)
Porém, percebemos que, apesar das diferentes fases pelas quais a Educação
Física passou, essa busca pela melhora do físico sempre esteve presente em
nossa sociedade. E não apenas na nossa. Desde a Grécia e Roma antiga já se
tem registros do culto à estética corporal e a grandes façanhas envolvendo as
capacidades físicas. E muitos indivíduos acabam por buscar estes objetivos a
qualquer custo. (Camargo et al., 2008; Kanayama, e Pope Jr, 2018; Mariño Vives,
e Castro Castro, 2018)
Sociedade
contemporânea
Por outro lado, a globalização e o advento das redes sociais parecem ter
potencializado esse cenário. O ser humano parece ter cada vez mais necessidade
de se mostrar, de ser visto de alguma forma. Sempre buscando elevar seu status
quo, fazer parte da dita elite e ser conhecido pelas massas. E a maneira que
muitos encontram é através do físico (Fanjul Peyró et al., 2019). Esse
pensamento pode ser traduzido na canção “Sonho Médio” da banda capixaba
Dead Fish, sobretudo no trecho “não importa se meus filhos não terão
educação, eles têm é que ter dinheiro e visual; o sonho médio vai, vai te
conquistar, mentalidade de plástico e uma imagem a zelar” (Lima, 1999). A
canção faz uma crítica à classe média e sua busca pelo status e pela
preocupação com a imagem. De encontro a isso, temos a clássica obra de Mills,
“A Nova Classe Média”, onde aborda, dentre outras questões a busca pelo
prestígio por parte das pessoas nesta classe inseridas (Mills, 1969). Tais
questões ainda se mantém ativas no mundo contemporâneo, envolvendo ainda
questões como consumo e adequação aos padrões impostos pela sociedade
contemporânea. (Barreiro, 2017; da Silva, 2020; Mac-Clure et al., 2015)
Nesse sentido, em outra obra, “A Imaginação Sociológica”, o mesmo autor
utiliza este termo, que batiza o livro, para dar sentido a algo que capacita o
indivíduo a compreender melhor o cenário histórico-cultural no qual está
inserido. O autor ressalta que, por muitas vezes, os indivíduos acabam por te
ruma falsa consciência de sua verdadeira posição social (Mills, 1965). Na
temática aqui abordada, isto pode refletir-se no fato de o indivíduo, por ter
um físico dentro do chamado padrão de beleza, pensar que ocupa determinada
posição; sendo que, na verdade este pensamento está desconexo da realidade. O
autor ressalta ainda que o indivíduo, ao mesmo tempo em que é condicionado
pela sociedade, também condiciona a mesma, ajudando a perpetuar determinadas
convenções sociais, e também autojulgamento por parte do próprio indivíduo.
Uma série de fatores acabam por influenciar este autojulgamento. A mídia é
certamente um deles, sobretudo na última década com o advento de redes sociais
como o Facebook e o Instagram, onde influencers (uma
espécie de “celebridades digitais”) cada vez ganham mais espaço. Alguns
destes influencers estão no ramo fitness, onde literalmente ganham
dinheiro para associar seus corpos atléticos à diversas marcas de suplementos,
academias e etc. (Fanjul Peyró et al., 2019). Além disso, há a pressão da
sociedade, às vezes velada, outras vezes explícita, no julgamento daqueles que
não se enquadram no “padrão de beleza” por ela imposto. (Damasceno et al.,
2005)
E muitos estão dispostos a fazer o que for preciso para atingir esse padrão de
corpos atléticos imposto pela sociedade. Dados dão conta de que cerca de 3,3%
da população mundial faça ou tenha feito uso de esteroides anabolizantes, por
exemplo. (Sagoe et al., 2014)
No caso dos suplementos, a falta de instrução não é algo que possa
justificar o uso indiscriminado desses produtos. Segundo Pacchioni (2019), a
maior parte dos indivíduos possui nível de escolaridade suficiente para buscar
informações confiáveis sobre os produtos utilizados. Porém, preferem se
valer de fontes questionáveis para fundamentar o uso.
Importante salientar que o núcleo familiar e social no qual estamos inseridos
influencia de maneira bastante significativa a formação de nossa imagem
corporal. Ou seja, no processo de elaboração da imagem corporal, nossas
experiências nas relações sociais com pais, irmãos e colegas, por exemplo,
são parte fundamental do processo. (Cortez et al., 2016; Gonçalves Câmara, e
Bedin Tomasi, 2015; Silva et al., 2004).
Diante de tantos desafios que envolvem essa questão, uma grande aliada pode ser
a educação em saúde. Segundo o Ministério da Saúde, educação em saúde
pode ser definida como sendo um processo educativo de criação de conhecimentos
na área da saúde, objetivando a apropriação temática pela população
(Falkenberg et al., 2014). Neste contexto específico, envolvendo a
suplementação, seria interessante a ênfase na Educação Alimentar e
Nutricional (EAN), que faz parte da educação em saúde. E EAN pode ser
definida como “um campo de conhecimento e de prática contínua e permanente,
transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática
autônoma e voluntária de hábitos alimentares saudáveis” (Belik et al.,
2012). Obviamente não deve ser utilizada como estratégia isolada. O trabalho
multiprofissional, envolvendo, por exemplo, a psicologia e a medicina são
também de suma importância.
Conclusões
Assim sendo, entende-se que a busca pelo dito padrão de beleza não é uma
questão apenas estética. Muitas vezes essas metas podem tornarem-se
patológicas, acarretando sérios riscos ao indivíduo. Ela envolve diversas
questões biológicas, culturais e históricas e sociais. Comumente a abordagem
desta temática é focada apenas nas questões fisiológicas e psicológicas,
porém a abordagem sociológica é desejável para melhor compreender estas
questões. Do ponto de vista clínico, a atuação multiprofissional é de
extrema importância não só no tratamento, mas também na prevenção desses
quadros.
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