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Flexibilidade tóraco-lombar e
de quadril em atletas de jiu-jitsu

   
*Graduado em Educação Física pela
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ),
pós-graduando em Ciências do Treinamento de Alto Nível (UFRRJ),
faixa preta 1º Dan de Jiu-jitsu.
** Graduado em Educação Física pela UFRRJ,
pós-graduando em Ciências do Treinamento de Alto Nível (UFRRJ).
*** Mestre em Educação Física,
Professor do Departamento de Educação Física e Desportos da UFRRJ,
Coordenador da pós-graduação em
Ciências do Treinamento de Alto Nível (UFRRJ).
 
 
Israel Souza*
isra_sza@ibest.com.br  
Vladimir Schuindt da Silva**
vladimirschuindt@bol.com.br
José Camilo Camões***
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
    O Jiu-jitsu é um luta cujo objetivo é forçar a desistência do adversário e para tal se utiliza de arremessos, imobilizações, desequilíbrios, estrangulamentos e chaves aplicadas às articulações do corpo. Um dos princípios do jiu-jitsu é utilizar golpes que constituem alavancas mecânicas e nesse sentido possibilitam que um indivíduo com menor força muscular consiga vencer um adversário mais forte, porém com menor habilidade nas execuções das técnicas. Assim, o presente estudo tem por objetivo avaliar a flexibilidade tóraco-lombar e de quadril em atletas de Jiu-jitsu, procurando compreender o comportamento desta qualidade física nos atletas em questão e contribuir, então, para um melhor desenvolvimento da modalidade e dar subsídios aos preparadores físicos para a elaboração do programa de treinamento dos atletas. A flexibilidade pode ser conceituada como uma qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão. Assim a flexibilidade é importante para o atleta melhorar a qualidade do movimento, para realizar habilidades atléticas com grandes amplitudes de movimento e reduzir os riscos de lesões músculo-articulares. Participaram do presente estudo 46 atletas de Jiu-jitsu da região do Grande Rio - RJ, contactados na academia onde praticavam a modalidade, com idade variando de 16 a 39 anos (média de 19 anos), com tempo médio de prática da modalidade de 2,17 anos. Para mensuração da flexibilidade tóraco-lombar e quadril utilizou-se o método linear com o teste de sentar e alcançar. Os dados obtidos foram tratados no pacote estatístico SPSS 10.0 e BioEstat 3.0, utilizando-se a Correlação linear de Pearson entre o tempo de prática e a flexibilidade (r = 0,393 ; p = 0,008) e do Teste t de Student entre atletas iniciantes e avançados (t = -3,504 ; p = 0,001). Os resultados permitem concluir que a prática do Jiu-jitsu propicia o aumento da flexibilidade tóraco-lombar e quadril, mostrando que este pode ser um importante componente no desenvolvimento e na performance de atletas de jiu-jitsu. Sugere-se, entretanto, que novas pesquisas sejam realizadas visando estabelecer a relação entre a flexibilidade e o desempenho competitivo no Jiu-jitsu e, ainda, a determinação de um nível ótimo de flexibilidade que propicie a melhora da performance do atleta.
    Unitermos: Flexibilidade. Jiu-jitsu. Avaliação física. Rendimento.
 
Abstract
    The Brazilian Jiujitsu is a fight whose objective is to force the opponent's cessation and for such it is used of throws, immobilizations, unbalances, strangulations and applied keys to the articulations of the body. One of the principle of the Brazilian Jiujitsu is to use blows that constitute mechanical levers and in that sense they make possible that an individual with smaller muscular force gets to win a stronger opponent, however with smaller ability in the executions of the techniques. This papper has for objective to evaluate the trunk-lumbar and hip flexibility in athletes of Brazilian Jiujitsu, trying to understand the behavior of this physical quality in the athletes in subject and to contribute, then, for a better development of the modality and to give subsidies to the physical coaches for the elaboration of the program of the athletes' training. The flexibility can be considered as a responsible physical quality for the voluntary execution of a movement of maximum angular width, for an articulation or group of articulations, inside of the morphologic limits, without the risk of provoking lesion. Like this the flexibility is important for the athlete to improve the quality of the movement, to accomplish athletic abilities with great movement widths and to reduce the risks of lesions you muscle-articulate. Participated in the present study 46 athletes of Brazilian Jiujitsu of the area of Great Rio - RJ, contacted in the academy where they practiced the modality, with age varying from 16 to 39 years (19 year-old average), with mean time of practice of the 2,17 year-old modality. For mensuration of the trunk-lumbar and hip flexibility was used the lineal method with the test of sit and reach. The obtained data were treated in the statistical package SPSS 10.0 and BioEstat 3.0, being used the lineal Correlation of Pearson between the time of practice and the flexibility (r = 0,393; p = 0,008) and of the Test t of Student among athletes beginners and advanced (t = -3,504; p = 0,001). The results allow to conclude that the practice of the Brazilian Jiujitsu propitiates the increase of the trunk-lumbar and hip flexibility, showing that this can be an important component in the development and in the Brazilian Jiujitsu athletes' performance. It suggests her, however, that new researches are accomplished seeking to establish the relationship between the flexibility and the competitive acting in the Jiujitsu and, still, the determination of a great level of flexibility that propitiates the improvement of the athlete's performance.
    Keywords: Flexibility. Brazilian Jiu-jitsu. Physical Evaluation. Performance.
 
Resumo apresentado em forma de pôster no 19º Congresso Internacional de Educação Física - FIEP/2004 - Foz do Iguaçu/PR.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 82 - Marzo de 2005

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1. Introdução

    A exata origem do Jiu-jitsu é duvidosa, no entanto a sistematização do mesmo se deve aos japoneses. Vale ressaltar que no Brasil o Jiu-jitsu adquiriu características peculiares que o diferenciam dos estilos praticados em outros países, sendo, portanto adequado chamá-lo de Jiu-jitsu brasileiro. O seu objetivo é forçar a desistência do adversário e para tal se utiliza de arremessos, imobilizações, desequilíbrios, estrangulamentos e chaves aplicadas às articulações do corpo. Um dos princípios do jiu-jitsu é utilizar golpes que constituem alavancas mecânicas e nesse sentido possibilitam que um indivíduo com menor força muscular consiga vencer um adversário mais forte, porém com menor habilidade nas execuções das técnicas (FRANCHINI, TAKITO, PEREIRA, 2003). Nas competições esportivas os atletas são divididos de acordo com a graduação, a idade e a massa corporal.

    Nos últimos anos a literatura científica a respeito do Jiu-jitsu cresceu consideravelmente, procurando descrever as características antropométricas, fisiológicas e psicológicas dos atletas da modalidade, porém estamos longe de alcançar o corpo teórico-científico adquirido por outras modalidades de luta como o Judô e o Wrestling (estilo Greco-romano e Livre).

    Assim, o presente estudo tem por objetivo avaliar a flexibilidade tóraco-lombar e de quadril em atletas de Jiu-jitsu, procurando compreender o comportamento desta qualidade física nos atletas em questão e contribuir, então, para um melhor desenvolvimento da modalidade e dar subsídios aos preparadores físicos para a elaboração do programa de treinamento dos atletas.

    Diversos têm sido os autores que tentam definir o conceito de flexibilidade; WEINECK (1991) denomina flexibilidade como mobilidade, e conceitua essa capacidade física como a característica do esportista conseguir executar movimentos com grande amplitude oscilatória sozinho ou sob a influência de forças externas, em uma ou mais articulações. A flexibilidade pode ser definida como uma qualidade motriz que depende da elasticidade muscular e da mobilidade articular, expressa pela máxima amplitude de movimentos necessária para a perfeita execução de qualquer atividade física eletiva, sem que ocorram lesões anátomo-patológicas (ARAÚJO, apud FARINATTI, 2000).

    Para SCHMID & ALEJO (2002) a flexibilidade significa ter um bom alcance de movimento em determinada articulação. Adicionalmente, considera-se o componente da coordenação como sendo muito importante para essa capacidade (WEINECK, 1991).

    No entanto, o conceito de flexibilidade admitido como satisfatório pelos autores pode ser obtido em DANTAS (1995) que a conceitua como uma qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão.

    Para WERLANG (1997) a flexibilidade é uma qualidade física integrante da aptidão física para a saúde e para o auto-rendimento, sendo importante tanto para o atleta como para o sedentário. Podemos considerar também, que alongamento é o tipo de trabalho que visa manter os níveis de flexibilidade adquiridos e flexionamento o tipo de trabalho que visa aumentar os níveis de flexibilidade do indivíduo (DANTAS, 1995).

    HARRIS citado por ARAUJO (2000) comenta que a flexibilidade tende a ser específica para um certo movimento e uma dada articulação. Deste modo o indivíduo pode ter uma excelente flexibilidade numa certa articulação e, ao mesmo tempo, ser bastante limitado numa outra articulação.

    FOX, BOWERS & FOSS (1991) apresentam como limites estruturais para a flexibilidade (componentes da flexibilidade): o osso; músculo; ligamentos e outras estruturas ligadas à cápsula articular; tendões e outros tecidos conjuntivos; e a pele. Os mesmos autores, baseados nos dados de JOHNS & WRIGHT (1962), colocam a importância relativa dos tecidos moles com relação à limitação da flexibilidade. Embora esses dados tenham sido obtidos de articulações de punho de gatos, são aplicáveis a seres humanos.

    Já os fatores influenciadores da flexibilidade são citados por DANTAS (1998) e podem ser agrupados como no quadro abaixo:

    Segundo RODRIGUES & CARNAVAL (1985) os objetivos do treinamento da flexibilidade são: melhorar a elasticidade muscular; aumentar a mobilidade articular; melhorar o transporte de energia; aumentar a capacidade mecânica do músculo; permitir um aproveitamento mais econômico da energia mecânica; evitar lesões musculares; reduzir o choque de impacto nos esportes de contato e nas quedas; aumentar a amplitude dos movimentos inerentes à atividade; promover o relaxamento muscular; oferecer a possibilidade e capacidade ao atleta de aperfeiçoar com maior rapidez técnica.

    Assim a flexibilidade é importante para o atleta melhorar a qualidade do movimento, para realizar habilidades atléticas com grandes amplitudes de movimento e reduzir os riscos de lesões músculo-articulares (ACHOUR Jr., 1996). Embora a prevenção de lesões seja um ponto controverso, principalmente no que se refere a flexibilidade-estabilidade, a recomendação é que a flexibilidade deve ser treinada sempre conjuntamente com a força.

    HOLLMANN & HETTINGER (1989) afirmam que os atletas apresentam maiores níveis de flexibilidade, pois desempenham movimentos também acima da média. Porém, dados recentes de ARAÚJO, PEREIRA & FARINATI (1998) apontam para o fato de que a grande maioria dos atletas de alto nível possui uma flexibilidade global apenas mediana. Tal fato deve-se a especificidade de cada esporte, onde a exigência é de um movimento específico e, portanto, altos níveis de flexibilidade são exigidos em articulações específicas.

    O processo de elevação da flexibilidade é gradual, necessita de várias semanas de treinamento, devendo ser utilizado desde o início da preparação (WEINECK, 2000). O treinamento da flexibilidade deve ser constante, pois um período de inatividade fará com que a capacidade de alongamento volte aos valores iniciais (BARBANTI, 1996).

    Existem diversos métodos para o trabalho de flexibilidade tais como: Método Ativo ou Flexibilidade Dinâmica - realizado através da execução de exercícios dinâmicos, aproveitando a inércia do segmento corporal em movimento para forçar amplitudes maiores que as normais; Método Passivo ou Flexibilidade Estática - utiliza-se de posturas estáticas, permanecendo por determinado tempo em posição fixa objetiva aumentar a amplitude articular; Método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) - Este método utiliza-se da influência recíproca entre o fuso muscular e o órgão neurotendíneo de um músculo e com os do músculo antagonista para obter maiores amplitudes de movimento.

    Assim, DANTAS (2003) estrutura os métodos para o trabalho de flexibilidade a serem utilizados num treinamento a longo prazo da seguinte forma:

    Deve-se de antemão, analisar quais os movimentos a serem enfatizados no treinamento, além de que mensurações periódicas devem ser realizadas para verificar o progresso do treinamento. Outra consideração a fazer é que existe um nível ótimo de flexibilidade para cada articulação em cada esporte, logo um nível exagerado (demasiadamente alta ou baixa) de flexibilidade pode propiciar lesões por falta de estabilidade ou por resistência ao movimento.

    Desta forma fica evidente a relevância do presente estudo ao abordar o tema da flexibilidade em atletas de Jiu-jitsu. A flexibilidade tóraco-lombar e de quadril foi escolhida por ser esta uma das qualidades extremamente exigidas aos atletas de Jiu-jitsu quando na luta de solo, principalmente no trabalho de "guarda".


2. Materiais e métodos

    Participaram voluntariamente do presente estudo 46 atletas de Jiu-jitsu do sexo masculino, da região do Grande Rio - RJ, contactados na academia onde praticavam a modalidade, com idade variando de 16 a 39 anos (média de 19 anos), com tempo médio de prática da modalidade de 2,17 anos.

    A amostra era constituída de atletas iniciantes a experientes, tendo alguns deles títulos importantes (campeões estaduais, brasileiros e internacionais).

    Para mensuração da flexibilidade tóraco-lombar e quadril utilizou-se o método linear com o teste de sentar-e-alcançar, proposto originalmente por WELLS & DILLON, (1952). Neste caso utilizamos a padronização proposta por CARNAVAL (1998) e por ARAUJO (2000), onde se utiliza o banco de Wells e o indivíduo é posicionado sentado com as pernas completamente estendidas e os pés descalços ligeiramente afastados e completamente apoiados contra o banco. Pede-se, então, ao indivíduo para realizar quatro tentativas de flexão do tronco, mantendo os joelhos, cotovelos e punhos em extensão. Na quarta tentativa, o indivíduo deverá manter, por alguns instantes, a posição máxima alcançada com a ponta dos seus quirodáctilos, para que possa ser feita a leitura na régua. Considera-se como zero o ponto de contato dos pés com o anteparo, sendo então possível obter valores negativos e positivos, quando, respectivamente, as pontas dos dedos não chegam a alcançar ou ultrapassam o anteparo. A medida é anotada em centímetros.

    Embora diversas críticas tenham sido feitas ao teste de sentar e alcançar, principalmente por medir um conjunto de articulações e não uma única articulação, entendemos que o movimento realizado no teste é satisfatório para a análise da flexibilidade, onde são analisados a flexibilidade de quadril (que pode ser limitada pela musculatura isquiotibial) e tóraco-lombar (limitada pela musculatura dorsal). Atenta-se para uma possível influência no resultado, a flexibilidade ombro. Vale ressaltar que este tem sido o principal meio pelo qual a flexibilidade vem sendo analisada em atletas de Judô (FRANCHINI, 2001).

    Os dados obtidos foram analisados com o pacote estatístico SPSS 10.0 e no BioEstat 3.0.


3. Resultados e discussão

    Primeiramente foi realizada a análise descritiva da amostra, sendo os resultados apresentados na tabela abaixo:

    Em seguida aplicou-se o teste normalidade Shapiro-Wilk aos dados obtidos da mensuração da flexibilidade no banco de Wells. O resultado permite-nos afirmar que os dados estão distribuídos de tal forma que não diferem da Distribuição Normal (W = 0,9383, p = 0,2005). Tal fato possibilita a utilização de teste de hipótese (Teste t de Student). Posteriormente foi utilizado o teste de Correlação Linear de Pearson para avaliar a associação entre o tempo de prática e a flexibilidade mensurada pelo teste de sentar e alcançar. Os resultados podem ser observados na tabela abaixo:

    Os resultados revelam uma forte associação entre o tempo de prática e a flexibilidade tóraco-lombar e de quadril, sugerindo que esta flexibilidade aumente sob a influência do treinamento. Para confirmar tal tendência realizamos o Teste t de Student para amostras independentes entre atletas classificados como iniciantes e avançados. Tal classificação foi realizada utilizando-se a mediana do tempo de prática, assim os atletas situados abaixo da mediana foram classificados como iniciantes e aqueles acima da mediana como avançados. Os resultados estão apresentados na tabela seguinte:

    O resultado confirma a expectativa, assim os atletas mais experientes, isto é, com maior tempo de prática, possuem uma maior flexibilidade. Então o tempo de prática influencia na aquisição da flexibilidade tóraco-lombar e de quadril mensurada pelo teste de sentar e alcançar.

    Complementarmente, calculou-se a média e o desvio padrão (9,44 + 6,15) e os percentis obtidos pelos atletas classificados como experientes:

    Os valores obtidos são similares aos encontrados em judocas belgas de alto nível com menos de 71Kg, em judocas japoneses universitários e em judocas da seleção Brasileira de Judô de 1996 (FRANCHINI, 2001).


4. Conclusão

    Os resultados permitem concluir que a prática do Jiu-jitsu propicia o aumento da flexibilidade tóraco-lombar e quadril, mostrando que este pode ser um importante componente no desenvolvimento e na performance de atletas de jiu-jitsu.

    Tal conclusão coaduna com SILVA et al (2004) que numa investigação com 28 atletas chegou a conclusões semelhantes, isto é, a existência de uma correlação entre o tempo de prática e a flexibilidade mensurada no banco de Wells, e que o tempo de prática influencia beneficamente a aquisição da flexibilidade tóraco-lombar e quadril.

    FRANCHINI (2001) cita um trabalho desenvolvido por VIANA et al. (1984) onde a flexibilidade tronco/quadril era influenciada pela prática do Judô. Infere, também, que a avaliação da flexibilidade a partir do teste de sentar e alcançar é importante para atletas de Judô, uma vez que a flexibilidade de quadril é solicitada em alguns golpes.

    No Jiu-jitsu a articulação tóraco-lombar e a de quadril também são constantemente solicitadas, principalmente no trabalho de "solo" e especialmente no trabalho de "guarda" o que nos leva a ressaltar a importância dessa avaliação no desenvolvimento do trabalho de preparação física do atleta, bem como o trabalho da mesma no período de treinamento.

    Sugere-se, entretanto, que novas pesquisas sejam realizadas visando estabelecer a relação entre a flexibilidade e o desempenho competitivo no Jiu-jitsu e, ainda, a determinação de um nível ótimo de flexibilidade que propicie a melhora da performance do atleta. Bem como a avaliação da flexibilidade de outras articulações ou conjunto de articulações


Referências bibliográficas

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  • ARAÚJO C.G.S, PEREIRA M.I.R., FARINATTI P.T.V. Body flexibility profile from childhood to seniority - data from 1874 male and female subjects. Medicine Science of Sports and Exercises; 30(5 suppl): S115. 1998

  • ARAUJO, C.G.S. Correlação entre diferentes métodos lineares e adimensionais de avaliação da mobilidade articular. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília v.8 n. 2 p. 25-32, mar 2000.

  • BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. 3. ed. São Paulo: CLR Balieiro, 1996.

  • CARNAVAL, P. E. Medidas e Avaliação em Ciências do Esporte. 3 ed. Sprint, Rio de Janeiro, 1998.

  • DANTAS, E. H. M. A prática da preparação física. 4 ed. Rio de Janeiro: Shape, 1998.

  • DANTAS, E. H. M. Flexibilidade, alongamento e flexionamento. 3a ed. Rio de Janeiro: Shape, 1995.

  • DANTAS, E. H. M. A Flexibilidade no Treinamento do Atleta de Alto rendimento. Opinião de Especialistas. Site: http://www.personaltraining.com.br/flexibilidade.html. Acessado em mar/2003.

  • FARINATTI, P. T. V. Flexibilidade e esporte: uma revisão de literatura. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 85-96, jan./jun. 2000

  • FOX, E.L.; BOWERS, R. W. & FOSS, M. L. Bases Fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. Guanabara Koogan, 4 ed. Rio de Janeiro, 1991.

  • FRANCHINI, E. Judô: Desempenho Competitivo. Manole, Barueri, 2001.

  • FRANCHINI, E.; TAKITO, M. Y.; PEREIRA, J. N. C. Freqüência cardíaca e força de preensão manual durante a luta de jiu-jitsu. Revista Digital EFDEPORTES, Buenos Aires - Año 9 - n. 65 - Out/2003

  • HOLLMANN, W. & HETTINGER, T. Medicina do Esporte. São Paulo, Manole. 1989

  • JOHNS, R. & WRIGHT, V. Relative Importance of various tissues in joint stiffness. Journal of Applied Physiology. n. 17, p. 824-828, 1962.

  • RODRIGUES, C. C. & CARNAVAL, P. E. Musculação: Teoria e Prática. Sprint, Rio de Janeiro, 1983.

  • SILVA, V. S.; SOUZA, I.; SOUZA, I.; CAMÕES, J. C. Influência da prática do jiu-jitsu na flexibilidade tóraco-lombar e quadril. Fiep Bulletin. Foz do Iguaçu: v.74, p.119 - 119, 2004.

  • SCHMID, S. & ALEJO, B. Complete Conditions for Soccer. Champaign: Human Kinetics, 2002.

  • WEINECK, J. Futebol Total: o treinamento físico no futebol. Guarulhos: Phorte, 2000.

  • WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1991.

  • WERLANG, C. (1997) Flexibilidade e sua Relação com o Exercício Físico IN: SILVA, O.J. Exercícios em Situações Especiais I. Florianópolis, Ed. UFSC. p 51-66.

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