Mulheres atletas e motivações para a prática do jiu-jitsu Las mujeres deportistas y las motivaciones para la práctica del jiu-jitsu |
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*LABES da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Centro de lutas Grappling Fight Team **LABES da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Universidade Gama Filho (UGF) (Brasil) |
Vanessa Oliveira do Nascimento* Guilherme Locks Guimarães** |
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Resumo O objetivo deste estudo foi levantar as motivações que levaram mulheres atletas à prática do jiu-jitsu Para tanto, realizou-se uma pesquisa exploratória descritiva. O instrumento de coleta de dados foi composto por onze perguntas semi-estruturadas, e uma questão fechada. A coleta dos dados foi realizada durante um Campeonato Brasileiro na cidade do Rio de Janeiro. A amostra foi composta por vinte participantes filiadas à FBJJ. Entende-se que os dados obtidos possam colaborar para a elaboração de procedimentos pedagógicos, ações de políticas públicas e campanhas publicitárias que tenham como alvo a difusão deste esporte. Unitermos: Jiu-jitsu. Motivação. Mulheres.
Resumen El objetivo de este estudio fue identificar las motivaciones que llevaron a mujeres deportistas a la práctica del jiu-jitsu Por consiguiente, se realizó un estudio exploratorio descriptivo. El instrumento de recopilación de datos se compone de once preguntas semiestructuradas, y una pregunta cerrada. La recopilación de datos se realizó durante el campeonato brasileño en la ciudad de Río de Janeiro. La muestra contó con veinte participantes afiliadas a FBJJ. Se entiende que los datos obtenidos podrían contribuir al desarrollo de los procedimientos de enseñanza, las acciones de políticas públicas y las campañas dirigidas a la difusión de este deporte. Palabras clave: Jiu-jitsu. Motivación. Mujeres.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 17, Nº 173, Octubre de 2012. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O fato principal que nos levou a organizar essa pesquisa foi o interesse de Vanessa, professora de educação física e atleta faixa preta em trazer à luz fenômenos que cercam o jiu-jitsu feminino, seu esporte.
Desse modo, essa pesquisa tem o objetivo de desvelar as motivações que levaram as atletas que dela participaram à prática do jiu-jitsu. Esperamos que os nossos achados possam servir, por exemplo, ao mercado de trabalho na formulação das suas atividades pedagógicas bem como de políticas públicas, e na administração e marketing de academias deste esporte.
A escolha por estudar as motivações para a prática desse esporte se deu por influência de Buriti (2001), para quem esta "revela inúmeras facetas que envolvem [...] também toda a preparação física e psicológica de atletas, implicando ainda nas relações humanas entre atletas, treinadores e/ou educadores físicos" (p.149). Acrescentamos também familiares e amigos.
Ao que nos é dado conhecer o Jiu-jitsu é um esporte de combate que tem predominantemente atletas do sexo masculino. A difusão midiática no Brasil dessa modalidade nos últimos anos tornou-a mais conhecida, e proporcionou o aumento do número de aficionados, atraindo, deste modo, também, um número maior de praticantes do sexo feminino.
A presença observada do aumento de praticantes de jiu-jitsu do sexo feminino nos levou à assertiva de Jaeger (2006, p.203):
é preciso destacar que as incursões das mulheres no território esportivo questionaram e romperam mitos de fragilidade e perda da feminilidade, os quais sentenciavam que o esporte não era um espaço a ser adentrado e conquistado pelas mulheres.
Por esse motivo, segundo Ferretti e Knijnik (2007); Goellner (2008); Batista e Devide (2009) e Souza e Mourão (2011), as mulheres que praticam os esportes classificados para os homens, por exemplo, futebol e lutas, ainda hoje, são rotuladas como masculinizadas pela maioria das pessoas, e para praticarem esses esportes, sofrem com o preconceito tanto de homens quanto de mulheres.
Pensamos ser interessante recordar que as lutas no Brasil, segundo Souza e Mourão (2011), eram atividades desaconselhadas para as mulheres em decreto-lei de 1941, proibidas em 1965, e liberadas em dezembro de 1979. Isto quer dizer que o jiu-jitsu feminino tem, em nosso país, trinta e três anos de história como possibilidade de esporte de rendimento (BRASIL, 1998).
A partir da revogação da lei que proibia a prática de lutas e outras atividades esportivas, mesmo em meio a esses conceitos arraigados em nossa sociedade, as mulheres têm sido atraídas pelos esportes de combate, de forma que muitas delas passaram a dedicar parte considerável do seu cotidiano à prática do jiu-jitsu, como mostraremos a seguir, ainda que não seja o foco desta pesquisa.
Referencial teórico
O jiu-jitsu
O jiu-jitsu é um esporte de combate que gera contato físico e apresenta alto risco de lesões, tomada de decisão pressionada pelas ações do adversário (a) e intenso desgaste físico.
Segundo as regras oficiais do jiu-jitsu, os golpes válidos, em uma luta, para a consecução de uma vitória são aqueles que procuram neutralizar, imobilizar, estrangular, pressionar, torcer articulações, como também lançar seu adversário ao solo através de quedas. São proibidas e consideradas desleais ações como morder, puxar cabelo, enfiar os dedos nos olhos, atingir os órgãos genitais, torcer dedos ou qualquer outro processo tendente a traumatizar com o uso das mãos, cotovelos, cabeça, joelhos e pés (CBJJ, s.d.)
As regras, ainda, determinam que quando a vitoria não ocorre por finalização, ela acontece por pontuação, para tanto, as ações durante a luta valem pontos, assim discriminados: queda, inversão e joelho no abdome valem dois, passagem de guarda valem três pontos e montada e pegada pelas costas, quatro pontos.
A luta tem seu tempo de duração determinado, por exemplo, dez minutos para a graduação faixa preta, não existe empate, e o indivíduo precisa finalizar ou pontuar, se ao final desta os competidores obtiverem a mesma pontuação, fica a critério do arbitro decidir o resultado. Para tanto leva em consideração quem teve maior combatividade (CBJJ, s.d.).
Motivação
Para os efeitos deste estudo empregamos como definição de motivação a de Samulski (2002), para quem esta é um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, e é dependente da interação de fatores pessoais ou intrínsecos e ambientais ou extrínsecos. Para este autor (op. cit.) os fatores pessoais são as necessidades, motivos, interesses, metas e expectativas que a pessoa possui para a prática esportiva, além de sua personalidade. Já no que diz respeito aos fatores ambientais, identifica-os como as facilidades e os desafios que tornam as tarefas atraentes e as influências sociais.
Para Cratty (1983) a motivação denota os fatores que levam as pessoas à ação ou à inércia em diversas situações, envolvendo as razões pelas quais se escolhe fazer algo ou executar tarefas, no caso deste estudo a prática de uma atividade esportiva. Diante disto, parece-nos lícito afirmar que para um indivíduo fazer ou não uma atividade é necessário haver um fator motivacional. Este argumento é reforçado por Samulski (2002, p.103), “a motivação pode ser definida como a totalidade daqueles fatores, que determinam a atualização de formas de comportamento dirigido a um determinado objetivo”.
Ainda, segundo Samulski (op. cit.), para que uma pessoa possa praticar uma atividade esportiva com desejado nível de satisfação e motivação deve realizar uma escolha. Essa escolha deve ser feita de acordo com as características do esporte que mais atendem as exigências do praticante. Em outras palavras, como sugerem Ryan e Deci (2000) sentir prazer no ato de praticá-la.
A respeito da escolha, March (2002) destaca que escolher é tomar uma decisão, esta é o produto das alternativas, consequências ou expectativas e preferências por algo ou alguém. Em nosso estudo a escolha nos remete ao motivo que levou essas atletas a praticar o jiu-jitsu.
Metodologia
Tipo de pesquisa
Esse estudo foi desenvolvido através de pesquisa exploratória e descritiva. Para Gil (2002) a pesquisa descritiva tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no mérito de seu conteúdo.
Sujeitos
A população da pesquisa foi composta por atletas que participaram do "Campeonato Brasileiro de jiu-jitsu". A amostra foi constituída de forma aleatória por vinte atletas do sexo feminino das três ultimas graduações da modalidade, assim distribuídas: faixa roxa (n=3), marrom (n=7) e preta (n=10).
Instrumento de coleta de dados
A pesquisa foi formulada a partir de um questionário aplicado em forma de entrevista, validado por dois juízes, que são professores doutores do Instituto de Educação Física e Desporto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
O questionário foi composto por onze perguntas semi-estruturadas, e uma questão fechada. A primeira parte teve como objetivo levantar, entre outros, dados pessoais como, idade, nível de estudo, moradia e atividade laboral das nossas entrevistadas. A segunda, elucidar questões do tipo, faixa, tempo de experiência no esporte, local de prática, frequência semanal e horas de treinamento diárias. E a terceira parte, levantou dados para a analise acerca da motivação que as leva a praticar o jiu-jitsu
Na questão fechada sobre os motivos que as levaram a praticar o jiu-jitsu, as respostas foram dadas a partir da ordenação por importância dos fatores explicitados, considerando o número um como o mais importante e o número nove e último o menos importante. Ainda com relação a esta questão havia a possibilidade da atleta citar algum outro motivo que não estivesse presente e que ela considerasse como importante para participar desse esporte, a este deveria ser atribuído uma classificação. Ressaltamos que não houve acréscimo de outra categoria.
Procedimentos para a coleta de dados
Abordamos as entrevistadas perguntando-lhes se aceitariam responder ao questionário que tinha como objetivo obter dados para uma pesquisa a respeito da motivação para a prática do jiu-jitsu. Todas as atletas aceitaram participar e foram muito receptivas. Antes da aplicação do questionário, solicitou-se por escrito o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (BRASIL, 1996) para utilizar os dados oriundos da entrevista na confecção de artigos em periódicos, sem a identificação do nome dos respondentes.
Obtida a permissão para fazer a entrevista, explicamos, às atletas, as questões contidas no questionário e reforçamos que o sigilo de seus nomes seria mantido. Após estas informações, as participantes responderam ao questionário individualmente.
Apresentação e constatação dos dados
Os dados obtidos foram tabulados e distribuídos em tabelas e analisados com base em frequência absoluta (Fa) e relativa (Fr).
Quadro 1. Estado de residência
O quadro 1 apresenta a distribuição da amostra por estado de residência da federação. Ao que nos é dado parecer, o maior número de entrevistadas residentes no Rio de Janeiro se deve ao fato que o "Campeonato" foi realizado nesse estado.
Quadro 2. Idade*
O quadro 2 apresenta a distribuição das atletas por idade, nesse pode-se evidenciar que 30 e 23 anos são as idades que contém o maior número de praticantes.
Quadro 3. Moradia
O quadro 3 evidencia que uma parte considerável de nossas entrevistadas residem na casa da família. Locais de moradia pertencentes à clubes podem ser indicativo de atletas profissionais ou semi-profissionais (BRASIL, 1998)
Quadro 4. Nível de escolaridade
O quadro 4, pelo número expressivo de atletas que declararam não estudar, pode sugerir que elas tenham como atividade principal o treinamento e as competições de jiu-jitsu.
Quadro 5. Atividade laboral
O quadro 5 nos faz inferir que onze atletas tem a sua jornada dividida entre o trabalho e as sessões de treinamento. Pensamos ser interessante evidenciar que nove entrevistadas declararam não trabalhar ou estudar, o que nos faz arriscar a afirmação de que estas têm o treinamento do jiu-jitsu como sua atividade principal.
Quadro 6. Anos de treinamento*
O quadro 6 nos faz entender que pelo número de anos de treinamento a nossa amostra tem experiência na prática do jiu-jitsu.
Quadro 7. Treinamentos por semana*
O quadro sete traz à baila, outra vez, a possibilidade de que algumas das nossas entrevistadas façam da prática do jiu-jitsu a sua atividade principal, dado que a maioria das atletas supera cinco sessões de treinamento por semana.
Quadro 8. Horas de treinamento/dia
O quadro 8 nos mostra que quarenta por cento das entrevistadas treinam mais de quatro horas por dia. Dado a natureza dos fenômenos que intervém em um treinamento de jiu-jitsu, isto, pode sugerir que essas atletas treinem duas vezes por dia. Quanto ao outro extremo, uma hora, recordamos que entre as nossas entrevistadas, temos três que são faixa roxa.
Quadro 9. Local de treinamento
O quadro 9 indica que a academia é o local principal de treinamento de nossas entrevistadas, porém, quatro de nossas entrevistadas declararam residir em próprios das associações esportivas às quais estão filiadas, o que pode significar que algumas dessas academias podem estar situadas em clubes.
Quadro 10. Distribuição da freqüência absoluta (Fa) e da freqüência relativa (Fr) dos dois principais motivos e seu total para a prática do jiu-jitsu
No quadro 10, apresentamos os motivos que as levaram a praticar o jiu-jitsu, pontuamos que as categorias de respostas estão apresentadas na ordem em que foram apresentadas no questionário por elas respondido.
Por entendermos como Leontiev (1987, p. 20) "que a atividade se torna multimotivacional, isto é, responde simultaneamente a dois ou mais motivos", tomamos a decisão de tabular juntos o primeiro e o segundo quesito, já que foi possível notar que as entrevistadas hesitavam na classificação, sobretudo, entre o primeiro e o segundo motivo. Importante ressaltar que duas entrevistadas responderam um só motivo.
Com o objetivo de não haver casas decimais nas freqüências relativas, o processo de arredondamento dos números foi realizado da seguinte maneira: até 0,5, o número inteiro foi mantido, enquanto que acima de 0,5, o número inteiro foi aumentado em uma unidade. Portanto, a freqüência relativa total em alguns dados será maior ou menor que 100%.
A primeira motivação apontada para iniciar a prática do jiu-jitsu foi o fato de gostar do jiu-jitsu com 18%, n=7 como o primeiro motivo e 5%, n=2 como segundo motivo, totalizando 24%. n=9 de indicações.
A segunda motivação mais apontada foi ganhar títulos e troféus com 3%, n=1 sendo o primeiro motivo e 18%, n=7 como o segundo motivo, totalizando 21%, n=8.
Como terceira motivação foi escolhida a vontade de tornar-se um atleta profissional com 10%, n=4 sendo o primeiro motivo e 8%, n=3 como o segundo motivo, totalizando 18%, n=7.
Em quarto lugar foi escolhido por nossas entrevistadas o quesito manter a forma, por 8%, n=3 como o primeiro motivo e por 3%, n=1 como segundo motivo, totalizando 10%, n=4 das entrevistadas. Também foi indicado em quarto lugar para não ficar em casa: 3%, n=1como o primeiro motivo e 8%, n=3 como segundo, totalizando10%, n=4.
Na quinta colocação foi escolhida à imposição dos pais, que foi indicada por 5%, n=2 das entrevistadas como primeiro motivo. Outro quesito que obteve a mesma classificação foi por ter amigos que lutam jiu-jitsu, este foi escolhido por 3%, n=1 como primeiro motivo e 3%, n=1 como segundo, totalizando, assim, 5%, n=2 das entrevistas
Em sexto lugar o motivo escolhido para praticar uma nova modalidade esportiva, recebeu 3%, n=1 como primeiro motivo. Nesta mesma posição foi apontado o quesito para fazer novos amigos com 3%, n=1 das entrevistadas indicando-o como segundo motivo.
Considerações finais
Por se tratar de um estudo sobre mulheres praticantes de jiu-jitsu, sugerimos que este seja aprofundado por meio de outras pesquisas, que possam, por exemplo, investigar se elas percebem-se vítimas de qualquer tipo de preconceito por serem atletas de uma modalidade de combate que é arraigada no imaginário popular como "coisa de homem", se elas se sentem atrizes da ruptura de alguns paradigmas que envolvem as mulheres nas atividades esportivas ou atletas que diante do corpo feminino necessitam de instrumentos pedagógicos para a obtenção de condições de treinamento que lhes permitam expressar o melhor rendimento sem gerar agravos à saúde.
Esperamos, no sentido de ter esperança, através da apresentação dos dados realizada em nossa pesquisa ter contribuído, por exemplo, para o mercado de trabalho na formulação das suas atividades pedagógicas bem como na administração e marketing de academias e políticas públicas para o desenvolvimento do jiu-jitsu.
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