efdeportes.com

Tarefas alternativas para o ensino e 

aperfeiçoamento das técnicas alternadas de nado

Tareas alternativas para la enseñanza y el perfeccionamiento de las técnicas alternadas de nado

 

*Departamento de Desporto. Instituto Politécnico de Bragança, CIDESD

**Departamento de Ciências do Desporto. Universidade da Beira Interior, CIDESD

***Departamento de Desporto, Exercício e Saúde

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro/CIDESD

****Departamento de Supervisão e Prática Pedagógica

Instituto Politécnico de Bragança

(Portugal)

Tiago Barbosa*

Mário Costa*

Daniel Marinho**

António Silva***

Telma Queirós****

barbosa@ipg.pt

 

 

 

Resumo

          Há um conjunto de tarefas-tipo que são recorrentemente citadas na literatura mais técnica como se especulando ser as mais eficazes para a apropriação das técnicas da NPD. Ainda assim, é vulgar a comunidade técnica propor aos alunos tarefas de ensino diferenciadas, que é como quem diz mais alternativas. É objectivo deste trabalho discorrer sobre as características das tarefas alternativas de ensino nas técnicas alternadas, propor um modelo taxionómico, apontar as principais vantagens e desvantagens e apresentar algumas tarefas neste âmbito para o ensino das técnicas de nado alternadas.

          Unitermos: Natação. Ensino. Exercícios. Crol. Costas

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010

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1.     Introdução

    No domínio do ensino das actividades físico-desportivas, a Natação Pura Desportiva (NPD) é uma das quais se tem dado uma maior atenção do ponto de vista da compreensão dos seus pressupostos científicos e didáctico-metodológicos. Este facto pode dever-se, por um lado, à necessidade de identificar e compreender os factores determinantes para o rendimento, ou melhoria do produto, o que está relacionado com o processo ensino-aprendizagem. Por outro lado, com as características peculiares da actividade, nomeadamente o ser uma modalidade cíclica e fechada na qual a apropriação das respectivas técnicas implica a exercitação e repetição sistemática. Esta característica pode redundar numa das principais ameaças ao processo ensino-aprendizagem da modalidade, ou seja, a monotonia que as sessões de trabalho podem desencadear.


    Com efeito, há um conjunto de tarefas-tipo que são recorrentemente citadas na literatura mais técnica (p.e., Chollet, 1990; Barbosa e Queirós, 2004; 2005) como se especulando ser as mais eficazes para a apropriação das técnicas da NPD. Ainda assim, com o intuito de atenuar e de minimizar a ameaça que é a monotonia das sessões de ensino, devido a essas tarefas-tipo “rotineiras”, é vulgar a comunidade técnica propor aos alunos tarefas de ensino diferenciadas, que é como quem diz mais alternativas. Neste sentido, há a sublinhar que este conceito de tarefa rotineira não é consensual no domínio da Educação. Alguns autores consideram que a apresentação dessas tarefas é determinante para a eficácia do processo ensino-aprendizgem. Desde logo porque a execução incessante da tarefa visa o seu aperfeiçoamento. Logo, no limite, não existe a “repetição” da tarefa. Com a dita repetição virá o aperfeiçoamento e, portanto, a tarefa tende a alterar-se (p.e., Crato, 2006). Ainda assim, estas tarefas “alternativas” têm como objectivos gerais: (i) quebrar a supra-citada monotonia e; (ii) propor a exercitação dos conteúdos em situações inabituais ou de níveis de complexidade diferenciados para promover a consolidação dessas técnicas.

    Com efeito, “drill técnico” é o jargão utilizado recorrentemente pela comunidade técnica para designar as tarefas alternativas. Sendo este um trabalho de cariz eminentemente técnico, tendo como leitores-alvo os técnicos de NPD, não optamos deliberadamente pelo recurso a uma linguagem “científica”, e antes por uma outra mais próxima da usava quotidianamente no cais da piscina. Entre outros termos, decorre assim a selecção do termo “drill técnico” em detrimento de “ tarefas de ensino alternativas”.

    De acordo com a macro-sequência de ensino da NPD proposto por Barbosa e Queirós (2005), após a adaptação ao meio aquático do sujeito, as técnicas de nado alternadas (i.e., o Crol e Costas) são as primeiras a serem abordadas. Com efeito, o ensino destas técnicas da NPD constituem uma elevada percentagem das tarefas de ensino-aprendizagem dos docentes, quer no âmbito do ensino, quer no âmbito do treino. Deste modo, a eficácia do processo ensino-aprendizagem nesta fase da macro-sequência não pode ser analisada sem tomar em consideração a fase que se encontra a montante, como é a adaptação ao meio aquático (Barbosa e Queirós, 2004). Ou seja, uma adaptação ao meio aquático perfeitamente consolidada, fundamentada nas habilidades motoras aquáticas básicas (i.e., “equilíbrio”, “respiração”, “propulsão” e “manipulações”), tão diversificadas quanto possível são pré-requisitos essenciais.

    Assim, é objectivo deste trabalho discorrer sobre as características das tarefas alternativas de ensino nas técnicas alternadas, propor um modelo taxionómico, apontar as principais vantagens e desvantagens e apresentar algumas tarefas neste âmbito para o ensino das técnicas de nado alternadas.

2.     Modelo de ensino

    No que diz respeito ao ensino e formação, em geral, verifica-se que durante grande parte do século passado, se privilegiava a transmissão e a aquisição de conhecimentos ou habilidades. O ensino assentava em objectivos pré-definidos centrados em saberes, organizados seguindo uma lógica sequencial e linear. Contudo, a investigação educacional tem sugerido que o sujeito ocupa um papel de centralidade no processo. Como tal, na actualidade, reconhece-se como indispensável ser-se capaz de operar em contextos mais complexos, de construção de conhecimentos, daí que se fale num ensino mais dirigido ao desenvolvimento de competências.

    É neste contexto que importa demarcar que objectivos e competências não são sinónimos. Enquanto os objectivos, considerados como produto, podem ser atingidos no imediato de uma sessão de trabalho, as competências desenvolvem-se ao longo de um período de tempo mais alargado. Trata-se assim de um processo continuado, que pode conter diversos níveis ou graus de desenvolvimento, com vista a uma melhoria dos resultados, e portanto, do rendimento dos sujeitos.

    O desenvolvimento de competências faz-se trabalhando com situações novas e complexas. Isto exige que se proponha regularmente aos sujeitos problemas complexos, não rotineiros e pertinentes (Santos, 2003). Ou seja, propor tarefas de ensino alternativas, desenvolvidas perante situações com um certo nível de complexidade. Deste pressuposto decorre uma maior dificuldade dos professores para gerirem a aula ou o treino, uma vez que as tarefas de natureza mais aberta são mais exigentes do que aquelas em que os mesmos podem ter o controlo de todo o desenvolvimento do seu trabalho. Assim, cabe ao professor, quer no âmbito da aula, quer no âmbito do treino, propor tarefas complexas e desafios que incitem os sujeitos a mobilizarem os seus conhecimentos.

2.1.     Modelo de ensino das técnicas alternadas

    Considera-se na literatura (p.e., Maglischo, 2003; Barbosa e Queirós, 2005; Barbosa, 2007) que existem diversos elementos caracterizadores da técnica alternada, como seja: (i) o equilíbrio estático e dinâmico; (ii) a acção isolada de cada membro inferior; (iii) a acção isolada de cada membro superior; (iv) a sincronização entre a acção dos dois membros inferiores; (v) a sincronização entre a acção dos dois membros superiores; (vi) o ciclo respiratório; (vii) a sincronização entre a acção dos membros inferiores e o ciclo respiratório; (viii) a sincronização entre a acção dos membros inferiores e dos membros superiores e; (ix) a sincronização entre a acção dos membros superiores e o ciclo respiratório. O modelo determinístico de todos estes elementos caracterizadores, bem como, de como se relacionam entre si estão descritos na figura 1.

    O modelo de ensino das técnicas alternadas a propor fundamenta-se num método de ensino analítico-sintético, também conhecido como método misto (Barbosa e Queirós, 2005). No método em causa, ocorre um incremento gradual das acções segmentares (das mais simples para as mais complexas) até se atingir o movimento global. Neste caso, a apropriação da técnica completa é obtida a partir da integração sucessiva de novas acções segmentares e na aprendizagem da respectiva sincronização. Após uma breve abordagem analítica da acção segmentar, esta é rapidamente integrada nas restantes acções segmentares já consolidadas. Desta forma procura-se não só a exercitação da nova acção segmentar, mas de igual forma, a aquisição dos mecanismos de sincronização desta com as restantes acções entretanto adquiridas.

    Tendo como matriz base o descrito em cima e, no sentido de operacionalizar o ensino das técnicas alternadas, emerge a micro-sequência de ensino. Esta micro-sequência é a hierarquização dos conteúdos (leia-se, as acções segmentares) a apresentar aos alunos. Assim, a sequência a propor segue a ordem (adaptado de Barbosa e Queirós, 2005): (i) equilíbrio estático e dinâmico; (ii) equilíbrio estático e dinâmico sincronizado com a acção dos membros inferiores; (iii) equilíbrio estático e dinâmico sincronizado com a acção dos membros inferiores e o ciclo respiratório; (iv) equilíbrio estático e dinâmico sincronizado com a acção dos membros inferiores e o ciclo respiratório e braçada unilateral; (v) equilíbrio estático e dinâmico sincronizado com a acção dos membros inferiores, dos membros superiores e o ciclo respiratório (i.e., técnica completa); (vi) aperfeiçoamento técnico, nomeadamente do trajecto motor dos membros superiores.

    Por mera facilidade didáctica, e para melhor entendimento, pode-se dizer então que o ensino das técnicas alternadas inicia-se com uma abordagem particularmente focada nas questões: (i) do equilíbrio; (ii) acção dos membros inferiores; (iii) ciclo respiratório; (iv) braçada unilateral; (v) técnica completa; (vi) aperfeiçoamento. Todavia, há a sublinhar a importância da breve exercitação analítica de cada uma destas acções, mas que rapidamente será integrada nas acções segmentares entretanto adquiridas.

Figura 1. Modelo determinístico dos elementos caracterizadores das técnicas alternadas

3.     O drill técnico

    Considera-se como drill técnico uma tarefa motora com o objectivo de aumentar a eficiência técnica (Marinho, 2003). Uma larga parte (aproximadamente 90 %) do input energético é usada para fins de termo-regulação do nadador externo (Barbosa e Vilas-Boas, 2005). Ou seja, da energia disponível no nadador esse valor percentual é usado em média para manter a temperatura corporal estável quando imerso no meio aquático. Restam sensivelmente 10 % para a produção de trabalho mecânico externo (Barbosa e Vilas-Boas, 2005). Isto é, os sobrantes 10 % têm como principal (mas não única) finalidade promover o deslocamento do nadador, propulsionando-se. Logo, uma das particularidades do ensino das técnicas de nado da NPD é permitir ao sujeito que se desloque no meio aquático a uma dada velocidade de nado (ou trabalho mecânico) com o menor dispêndio energético possível. Isto é, tornar o nadador mais eficiente. Desta forma considera-se que será possível atingir níveis superiores de velocidade de deslocamento a um dado custo energético. Ou seja, tornar o nadador mais eficaz, melhorando a sua performance (Marinho et al., 2007).

    O drill técnico pode ser taxionomicamente categorizado em (Lucero, 2008): (i) analítico; (ii) contraste; (iii) exagero e; (iv) progressivo. O drill analítico caracteriza-se pela exercitação parcial de um aspecto isolado ou particular de uma acção segmentar. No caso do drill de contraste, este recorre da exercitação da acção pelo menos em duas condições (uma mais eficiente e outra menos eficiente) resultando daqui a identificação das diferenças entre ambas. Ao se optar por um drill que evoca o exagero, considera-se que a acção é realizada de forma superlativa no sentido do aluno entender a técnica desejada. Por fim, o drill progressivo é aquele em que se inicia com uma acção segmentar e/ou sincronização inter-segmentar mais básica, a qual será realizada sucessivamente em condições mais complexas.

    A eficácia do drill técnico proposto decorre da interacção entre três elementos (Langendorfer e Bruya, 1995): (i) o aluno; (ii) a tarefa; (iii) o envolvimento. Quanto às características intrínsecas do aluno, o professor deve considerar se o drill a propor se adequa em termos de idade, características antropométricas/morfológicas, ao nível de desenvolvimento motor e à experiência ou vivências passadas do mesmo. Relativamente à tarefa, deve-se tomar em conta se o objectivo específico do drill se apropria ao objectivo geral da sessão ou da parte da aula, a sua complexidade e a possível existência de pré-requisitos para a sua execução. No que concerne ao envolvimento, deve-se ponderar questões como a profundidade da cuba, a temperatura da água, a existência e/ou necessidade de materiais auxiliares e o número de alunos que compõe a classe.

    Mais ainda, deve-se tomar em consideração um conjunto de elementos complementares que também eles concorrem para a eficácia do drill técnico. Com efeito, não é a pura apresentação da tarefa per si que assegura a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Há de igual modo que tomar em consideração outros factores, como sejam: (i) a clara definição do objectivo do drill; (ii) assegurar um tempo potencial de aprendizagem, ou pelo menos, uma densidade motora satisfatória, permitindo a repetição/exercitação da habilidade; (iii) o constante reforço por parte do docente; (iv) a emissão tão frequente quanto possível de feedbacks no sentido da correcção da execução.

4.     Proposta de drills técnicos

    De seguida é apresentado um conjunto de drill técnicos alternativos que se agrupam em tarefas de: (i) equilíbrio estático e dinâmico (figura 2); (ii) acção dos membros inferiores (MI) (figura 3); (iii) acção dos membros superiores (MS) (figura 4); (iv) ciclo respiratório (figura 5); (v) sincronização inter-segmentar (figura 6). Optou-se por esta aglomeração de drills, no sentido de serem coerentes com o modelo de ensino das técnicas alternadas proposto anteriormente e como descrito na figura 1.

Figura 2. Proposta de drill técnicos para ensino e aperfeiçoamento do equilíbrio estático e dinâmico nas técnicas de nado alternadas

Drill técnico de Equilíbrio estático e dinâmico (#1)

Objectivo:

Vantagens:

Manter o alinhamento horizontal

Maior sensação de segurança do aluno

Fluxo de água tende a elevar os MI

Tracção por um colega ou professor em decúbito ventral e cabeça emersa

Variante: cabeça imersa

Desvantagens:

Menor independência do aluno

Acção passiva, sem auto-domínio

Cabeça emersa e aumento do arrasto

Erros típicos

Hipotética correcção

Flexão dos MS

Extensão completa dos MS e queixo próximo da água

Flexão dos MI

MI juntos e estendidos

Apneia inspiratória ou expiratória

Estar constantemente a ventilar

Drill técnico de Equilíbrio estático e dinâmico (#2)

Objectivo:

Vantagens:

Manter a posição hidrodinâmica

Fundamental

Componente lúdica associada

Deslize em imersão completa na posição hidrodinâmica, passado entre as pernas dos colegas

Variante: deslize em decúbito dorsal

Variante: deslize em decúbito lateral

Variante: MS junto ao tronco

Desvantagens:

Menos alunos a exercitar (diminui a densidade motora)

A distância percorrida também depende da potência no impulso na parede

Erros típicos

Hipotética correcção

Flexão dos MS

Extensão completa dos MS e mandíbula próxima da água

Flexão dos MI

MI juntos e estendidos

Apneia expiratória

Encher os pulmões de ar

Drill técnico de Equilíbrio estático e dinâmico (#3)

Objectivo:

Vantagens:

Rotação longitudinal do corpo

Rotação do corpo mantendo cabeça imóvel

Desenvolver a força específica dos MI

Batimento de permas de Costas, com rotação longitudinal do corpo para os dois lados, sem deixar cair o objecto colocado na testa

Variante: rotação unilateral

Desvantagens:

Menor amplitude da rotação para evitar a queda do objecto

Maior preocupação com o objecto do que com a pernada e/ou a rotação

Erros típicos

Hipotética correcção

Menor amplitude da rotação

Tem de fazer 3 pernadas para a direita e 3 pernadas para a esquerda

Menor amplitude da rotação (cont.)

Apontar alternadamente o ombro direito e esquerdo para o tecto

Objecto cai constantemente

Manter olhar fixo para o tecto e não rodar ou elevar a cabeça

 

Figura 3. Proposta de drill técnicos para ensino e aperfeiçoamento da acção dos membros inferiores nas técnicas de nado alternadas

Drill técnico de Membros inferiores (#1)

Objectivo:

Vantagens:

Desenvolver a força específica dos MI

Desenvolver a força específica dos MI

Diminuir a amplitude da pernada

Contraste com a posição da cabeça imersa

Pernada de Crol com cabeça emersa e sem material auxiliar

Variante: braços junto do corpo

Variante: um braço junto do corpo e outro no prolongamento

Desvantagens:

Menor alinhamento horizontal

Desconforto e/ou dor na zona lombar

Dificuldades em ventilar pela boca

Erros típicos

Hipotética correcção

Desalinhamento horizontal

Elevar a anca, ventilação forte e pernada forte e rápida

Desalinhamento lateral

Manter corpo estável, sem oscilar

Drill técnico de Membros inferiores (#2)

Objectivo:

Vantagens:

Desenvolver a força específica dos MI

Componente lúdica associada

Sincronizar com a inspiração frontal

Desenvolver a força específica dos MI

Pernada de Crol, sincronizada com a inspiraçãoe apoio num esparguete com nó

Variante: cabeça emersa

Desvantagens:

Menor alinhamento horizontal

Desconforto e/ou dor na zona lombar

Erros típicos

Hipotética correcção

Desalinhamento horizontal

Elevar a anca, ventilação forte e pernada forte e rápida

Dificuldades em ventilar (p.e., engole água)

Deitar o ar fora de forma forte, rápida e activa

MS flectidos e eleva a cabeça

Manter MS estendidos e mandíbula na superfície da água

Drill técnico de Membros inferiores (#3)

Objectivo:

Vantagens:

Desenvolver a força específica dos MI

Componente lúdica associada

Desenvolver a força específica dos MI

Contraste com posição da cabeça imersa

Pernada de Crol, apoiando as mãos nos ombros do colega empurrando-o

Variante: colocar uma placa ou tapete entre os 2 alunos, a qual será o material de apoio

Desvantagens:

Maior preocupação em ganhar luta

Desconforto e/ou dor na zona lombar

Erros típicos

Hipotética correcção

Desalinhamento horizontal

Elevar a anca, ventilação forte e pernada forte e rápida

Não iniciarem a luta ao mesmo tempo

Só podem começar ao sinal do professor

Emparelhar alunos de níveis muito diferentes

Ser o professor a criar as duplas

Drill técnico de Membros inferiores (#4)

Objectivo:

Vantagens:

Desenvolver a força específica dos MI

Desenvolver a força específica dos MI

Diminuir a amplitude da pernada

Aumento do ritmo ventilatório

Pernada de Costas com os braços fora de água, apontando para o tecto

Variante: apenas os antebraços fora de água e o braço junto ao tronco

Desvantagens:

Menor alinhamento horizontal

Sem rotação longitudinal do corpo

Erros típicos

Hipotética correcção

Desalinhamento horizontal

Elevar a anca, ventilação forte e pernada forte e rápida

Não manter os MS em extensão completa

Apontar os dedos para o tecto e o MS todo fora de água

Drill técnico de Membros inferiores (#5)

Objectivo:

Vantagens:

Desenvolver a força específica dos MI

Desenvolver a força específica dos MI

Associar à rotação longitudinal do corpo

Acentua a rotação longitudinal do corpo

Pernada alternada em decúbito lateral, estando om braço mais fundo no prolongamento do corpo

Desvantagens:

Dissocia a rotação longitudinal do corpo por 6 batimentos

Não sincroniza com a acção dos MS

Erros típicos

Hipotética correcção

Desalinhamento lateral

Contrair o “core” (p.e., abdominais), alinhar o MS em extensão com o corpo

Pernada vertical

Apontar ombro e anca do mesmo lado para o tecto

Desalinhamento horizontal

Orelha a tocar no ombro, olhar para o lado na vertical

Drill técnico de Membros inferiores (#6)

Objectivo:

Vantagens:

Desenvolver a força específica dos MI

Desenvolver a força específica dos MI

Associar à rotação longitudinal do corpo

Acentua a rotação longitudinal do corpo

3 pernadas em decúbito ventral, seguidas de rotação longitudinal do corpo, 3 pernandas em decúbito dorsal e assim sucessivamente

Desvantagens:

Dissocia a rotação longitudinal corpo por 6 batimentos

Não sincroniza com a acção dos MS

Erros típicos

Hipotética correcção

Desalinhamento lateral

Contrair o “core” (p.e., abdominais), alinhar o MS em extensão com o corpo

Pernada vertical

Apontar o ombro e a anca do mesmo lado para o tecto

Desalinhamento horizontal

Orelha a tocar no ombro, olhar para o lado na vertical

Drill técnico de Membros inferiores (#7)

Objectivo:

Vantagens:

Desenvolver a força específica dos MI

Desenvolver a força específica dos MI

Consciencializar do ritmo da pernada

Consciencializar da amplitude da pernada

 

Pernada vertical, em zona funda e mãos a fazer scullings (i.e., movimento em “oito” das mãos)

Variante: braços cruzados no peito

Variante: um ou os 2 braços emersos

Consciencializar do movimento a partir da anca

Desvantagens:

Dissocia a rotação longitudinal do corpo por 6 batimentos

Posição corporal “anti-natura” para o meio aquático

Emersão pode estar associada à composição corporal ou à capacidade pulmonar

Erros típicos

Hipotética correcção

Afundar

Pernada tem de ser forte, rápida e curta

Oscilar o corpo para cima e para baixo

Manter o ritmo da pernada constante e com a mesma potência

Drill técnico de Membros inferiores (#8)

Objectivo:

Vantagens:

Desenvolver a força específica dos MI

Desenvolver a força específica dos MI

Consciencializar o movimento da cadeia cinética

Consciencializa do movimento iniciar na anca

Acentuar a propulsão (i.e., vorticidade)

Consciencializa do movimento ser acelerado e com mudança brusca de direcção

Pernada de apenas um dos membros inferiores e o outro no prolongamento do corpo, com material auxiliar

Variante: a perna “inactiva”, dobrada pelo joelho

Variante: 3 vezes a perna direita, 3 vezes a perna esquerda

Variante: 3 vezes a perna direita, 3 vezes a perna esquerda, 6 vezes alternadamente

Desvantagens:

Drill bastante analítico

Pode-se rapidamente desencadear a fadiga

Erros típicos

Hipotética correcção

Não se desloca

Pernada mais forte, rápida e/ou corpo mais alinhado horizontalmente

Demasiada turbulência na água

Menor flexão da anca, manter o pé próximo da superfície da água

 

Figura 4. Proposta de drill técnicos para ensino e aperfeiçoamento da acção dos membros superiores nas técnicas de nado alternadas

Drill técnico de Membros superiores (#1)

Objectivo:

Vantagens:

Efectuar a acção alternada dos MS

Componente lúdica associada

Acção segmentar em aceleração

Braçada de Crol/Costas, apoiado em esparguete

Variante: saida de alunos em vagas onde o aluno de trás tenta apanhar o da frente

Desvantagens:

Posição corporal “anti-natura” para meio o aquático

Dissociado da acção dos MI e da respiração

Erros típicos

Hipotética correcção

Braçada encurtada

Mão sai atrás do corpo

Maior preocupação em ganhar

Incluir um critério técnico no resultado final

Drill técnico de Membros superiores (#2)

Objectivo:

Vantagens:

Elevação do cotovelo na recuperação

Elevação do cotovelo na recuperação

Diminui a duração da recuperação

Crol completo em que a mão deve tocar na axila durante a recuperação, mantendo o cotovelo elevado

Variante: Crol em braçada unilateral

Desvantagens:

Descontinuidade da acção de recuperação

Diminuição da acção ascendente

MS tenso durante a recuperação

Erros típicos

Hipotética correcção

Diminuição da amplitude da acção ascendente

Mão sai com dedo a tocar na coxa

Tocar no ombro e não na axila

Mão relaxada, no prolongamento do antebraço, a tocar na axila

Drill técnico de Membros superiores (#3)

Objectivo:

Vantagens:

Elevar o cotovelo na recuperação

Elevação do cotovelo na recuperação

Relaxar o MS

Diminui a duração da recuperação

Movimento suave e sem interrupções

Crol completo em que os dedos deslizam na superfície da água durante a recuperação, mantendo o cotovelo elevado

Variante: Crol em braçada unilateral

Desvantagens:

Diminuição da acção ascendente

Recuperação lateralizada

Erros típicos

Hipotética correcção

Diminuição da acção ascendente

Mão sai com dedo a tocar na coxa

Tocar na água, mas afastado do eixo de rotação do corpo

Durante o deslize a mão está próxima do corpo e da axila

Drill técnico de Membros superiores (#4)

Objectivo:

Vantagens:

Consciencializar da importância da propulsão

Consciencializar da importância da superfície propulsiva

Consciencializar da importância da posição alta do cotovelo

Consciencializar da importância do final do trajecto motor para a propulsão

Crol completo com os braços dobrados pelos cotovelos e a mão apoiada nas axilas

Variante: Crol em braçada unilateral

Variante: 1 braçada com MS dobrados, seguida de braçada com MS estendidos

Desvantagens:

Dificuldades de sincronização com a respiração

Dificuldades de sincronização com a acção dos MI

Aumento da frequência gestual

Erros típicos

Hipotética correcção

Inspiração atrasada ou precoce

Nadar mais devagar

Muita turbulência na água

Efectuar menor frequência gestual, acelerar o MS desde a entrada até à saída

Drill técnico de Membros superiores (#5)

Objectivo:

Vantagens:

Consciencializar da importância da propulsão

Consciencializar da importância da propulsão com base na força ascensional

Consciencializar da importância da propulsão com base nos movimentos latero-mediais

Com pull-buoy entre as pernas, fazer scullings com as mãos

Variante: fazer pernada de Crol/Costas

Variante: sculling com palma da mão orientada para baixo/frente/trás

Desvantagens:

Drill bastante analítico

Erros típicos

Hipotética correcção

Movimento a partir do cotovelo/ombro

Movimento a partir do punho

Amplitude do sculling exagerado

Movimento de “oito” mais curto

Mãos fora de água em parte do movimento

Manter as mãos sempre imersas

Drill técnico de Membros superiores (#6)

Objectivo:

Vantagens:

Consciencializar da importância da propulsão

Consciencializar da importância da superfície propulsiva

Crol completo com punho fechado

Variante: Crol em braçada unilateral

Variante: 1 braçada com punho fechado, seguida de braçada com palma da mão aberta 

Desvantagens:

Aumento da frequência gestual

Erros típicos

Hipotética correcção

Inspiração atrasada ou precoce

Nadar mais devagar

Muita turbulência na água

Efectuar menor frequência gestual, acelerar o MS desde a entrada até à saída

Cotovelo caído

Manter o cotovelo elevado no instante do “agarre”

Drill técnico de Membros superiores (#7)

Objectivo:

Vantagens:

Consolidar a trajectória da recuperação do MS

Consciencializar da importância do MS passar por cima do ombro

Consciencializar da importância do MS estar estendido

Consciencializar da orientação palmar

Costas completo em que antes do braço voltar a entrar na água, desloca-se novamente em direcção à coxa e só à segunda recuperação inicia novo ciclo gestual

Variante: Costas em braçada unilateral

Desvantagens:

Altera sincronização MI x MS

Menor alinhamento horizontal

Erros típicos

Hipotética correcção

Desalinhamento horizontal

Pernada forte, respiração activa quando o MS está emerso da 1ª vez

Dificuldades de sincronização MI x MS

Concentrar na recuperação do MS (o objectivo do exercício)

Dificuldades em ventilar (p.e., engole água)

Corrigir o alinhamento corporal. Olhar para o tecto

Drill técnico de Membros superiores (#8)

Objectivo:

Vantagens:

Consolidar a trajectória da recuperação do MS

Consciencializar da importância do MS passar por cima do ombro

Consciencializar da importância do MS estar estendido

Consciencializar da orientação palmar

Costas em braçada unilateral, mantendo o outro braço emerso a apontar para o tecto

Variante: 3 vezes o braço direito, 3 vezes o braço esquerdo

Variante: uma vez o braço direito, uma vez o braço esquerdo, seguido de um ciclo gestual completo

Desvantagens:

Técnica de nado descontínua

Menor alinhamento horizontal

Rotação longitudinal unilateral

Erros típicos

Hipotética correcção

Desalinhamento horizontal

Pernada forte, respiração activa quando os dois MS estão emersos

Momento passivo durante a entrada MS

Não parar o MS na entrada, não deslizar neste instante

 

Figura 5. Proposta de drill técnicos para ensino e aperfeiçoamento do ciclo respiratório nas técnicas de nado alternadas

Drill técnico de Ciclo respiratório (#1)

Objectivo:

Vantagens:

Consolidar o ritmo respiratório

Associado à rotação longitudinal e à recuperação do MS

Pernada de Crol com 2 braços no prolongamento do corpo e sincronizada com inspiração lateral. Ao emergir a face, o braço do lado da rotação, flecte e toca na testa. Ao imergir a face, o braço volta a ficar no prolongamento do corpo

Variante: 3 vezes para cada lado

Variante: inspiração bi-lateral

Desvantagens:

Alteração do trajecto motor da recuperação

Possibilidade de entrada próximo da cabeça

Erros típicos

Hipotética correcção

Elevação da cabeça

Manter a orelha em contacto com o ombro

Dificuldades em ventilar (p.e., engole água)

Acentuar a rotação longitudinal, ombro livre aponta para tecto

Drill técnico de Ciclo respiratório (#2)

Objectivo:

Vantagens:

Consolidar o ritmo respiratório

Adaptar o ritmo respiratório à frequência gestual

Sincronizar Costas completo com a respiração. Um ciclo em ritmo lento em que inspira e expira. Um ciclo em ritmo moderado em que inspira e expira numa braçada. Um ciclo em ritmo rápido em que inspira numa braçada e expira na outra

Desvantagens:

Menor concentração noutros aspectos da técnica

Erros típicos

Hipotética correcção

Ritmo ventilatório assíncrono

Entrada em estado de fadiga e hiperventilação (recuperar)

Dificuldades em ventilar (p.e., engole água)

Corrigir a posição corporal. Reduzir a turbulência em torno do corpo

 

Figura 6. Proposta de drill técnicos para ensino e aperfeiçoamento da sincronização inter-segmentar nas técnicas de nado alternadas

Drill técnico de Sincronização (#1)

Objectivo:

Vantagens:

Incrementar a força propulsiva

Aumento do impulso por ciclo

Consciencializar para alternância das acções MS

Aumento da variação da velocidade instantânea

Costas com braçada simultânea

Desvantagens:

Descontinuidade da propulsão

Sem rotação do corpo

Erros típicos

Hipotética correcção

Entrada MS fora do eixo rotação

Aproximar os MS das orelhas

Emersão da cabeça

Olhar sempre para o tecto

Drill técnico de Sincronização (#2)

Objectivo:

Vantagens:

Incrementar a força propulsiva

Aumento do impulso por ciclo

Consciencializar para a alternância das acções MS

Aumento da variação da velocidade instantânea

Braçada de Costas com pernas de Bruços em decúbito dorsal

Desvantagens:

Descontinuidade da propulsão

Sem rotação do corpo

Necessidade de domínio da técnica de Bruços

Erros típicos

Hipotética correcção

Emersão da cabeça

Olhar sempre para o tecto

Acção alternada dos MI de Bruços

Fazer pernada simultânea

Fazer apenas acção dos MS ou dos MI

Numa pernada um MS entra, na outra pernada entra o segundo MS

Drill técnico de Sincronização (#3)

Objectivo:

Vantagens:

Incrementar a força propulsiva

Aumento do impulso por ciclo

Consciencializar para alternância das acções dos MS

Aumento da variação da velocidade instantânea

Braçada de Crol com pernas de Bruços em decúbito ventral

Desvantagens:

Descontinuidade da propulsão

Sem rotação do corpo

Necessidade de domínio da técnica de Bruços

Erros típicos

Hipotética correcção

Inspiração atrasada ou precoce

Respirar quando o MS sai da água

Acção alternada da acção dos MI de Bruços

Fazer a pernada simultânea

Fazer apenas a acção dos MS ou dos MI

Numa pernada um MS entra, na outra pernada entra o segundo MS

Drill técnico de Sincronização (#4)

Objectivo:

Vantagens:

Incrementar a eficiência de nado

Aumento da distância de ciclo

Aumento do índice de nado

Crol completo maximizando a amplitude da braçada

Variante: nadar uma piscina no menor número de braçadas possíveis

Variante: uma braçada curta, seguida de uma braçada “gigante”

Desvantagens:

Diminuição da velocidade nado

Descontinuidade propulsiva

Erros típicos

Hipotética correcção

Aumento da descontinuidade entre ciclos

Mal um MS sai da água, o outro entra

Menor aceleração do MS no trajecto motor

MS entra devagar e sai da água depressa

Drill técnico de Sincronização (#5)

Objectivo:

Vantagens:

Dissociar a acção dos MS e dos MI

Componente lúdica associada

Dois alunos em decúbito ventral em que o de trás segura-se nos pés do da frente. O aluno de trás faz a pernada de Crol e o da frente a braçada de Crol

Variante: o mesmo na técnica de Costas

Variante: o aluno de frente em decúbito ventral e o de trás em decúbito dorsal

Variante: o aluno de frente em decúbito dorsal e o de trás em decúbito ventral

Desvantagens:

Descontinuidade da propulsão

Sem rotação do corpo

Menor alinhamento horizontal

Erros típicos

Hipotética correcção

Perda de contacto entre a dupla

Aluno da frente deve bater os MI muito devagar

Perda de contacto entre a dupla (cont.)

Aluno de trás deve estar com cabeça imersa

Drill técnico de Sincronização (#6)

Objectivo:

Vantagens:

Aumentar a sujeição a força de arrasto

Componente lúdica associada

Crol completo, conduzindo uma bola entre os braços e cabeça emersa (i.e., Condução de bola do Polo Aquático)

Variante: estafeta

Variante: condução seguida de remate ou lançamento

Desvantagens:

Menor alinhamento horizontal

Trajecto motor dos MS encurtado

Não sincroniza com o ciclo respiratório

Erros típicos

Hipotética correcção

Perde a bola

Manter os cotovelos elevados e a bola próximo da cara, entre braços

Rotação da cabeça emersa

Manter o olhar fixo à frente

Desalinhamento horizontal

Pernada forte e curta

Drill técnico de Sincronização (#7)

Objectivo:

Vantagens:

Induzir aumento da eficiência de nado

Componente lúdica associada

Maior velocidade de nado devido ao apoio fixo

Maior eficiência propulsiva e de índice de nado

Crol completo, puxando o separador de pista com a mão

Variante: idem na técnica de Costas

Desvantagens:

Menor sensibilidade ao apoio na água

Menor rotação longitudinal do corpo

Trajecto motor rectilíneo

Erros típicos

Hipotética correcção

Cotovelo caído

Manter o cotovelo elevado no instante do “agarre”

Desalinhamento horizontal

Contrair músculos do “core”. Manter pernada viva e ritmada

Não estender MS no fim trajecto motor

Esticar o MS no final e sentir impulso do corpo para a frente

Bibliografia

  • Barbosa TM, Queirós TM (2004). Ensino da natação. Uma perspectiva metodológica para abordagem das habilidades motoras aquática básicas. Ed. Xistarca. Lisboa.

  • Barbosa TM, Queirós TM (2005). Manual Prático de Actividades Aquáticas e Hidroginástica. Ed. Xistarca. Lisboa.

  • Barbosa TM, Vilas-Boas JP (2005). A eficiência da locomoção humana no meio aquático. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. 5: 337-349.

  • Barbosa TM (2007). As faltas técnicas, dos alunos, mais usuais nas classes de natação. Observação, identificação e intervenção do professor. Horizonte. XXI (126): 7-15

  • Chollet D (1990). Une approche scientifique de la Natation. Editions Vigot. Paris.

  • Crato N (2006). O «eduquês» em Discurso Directo. Uma crítica da Pedagogia Romântica e Construtivista. Gravida. Lisboa

  • Langendorfer S, Bruya L (1995). Aquatic readiness. Developing water competence in young children. Human Kinetics. Champaign, Illinois.

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  • Marinho, D. (2003). O treino da técnica. Espelho d’ Água, 11, 12-13. Revista de Natação do Clube Fluvial Vilacondense.

  • Marinho, D., Rouboa, A., Alves, F., Persyn, U., Garrido, N., Vilas-Boas, J.P., Barbosa, T., Reis, V., Moreira, A., Silva, A. (2007). Modelos Propulsivos. Novas teorias, velhas polémicas. Vila Real: Sector Editorial dos SDE/UTAD.

  • Santos L (2003). Avaliar competências: uma tarefa impossível? Educação e Matemática. 74: 16-21.

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revista digital · Año 15 · N° 143 | Buenos Aires, Abril de 2010  
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