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Síndrome de burnout em professores de Educação Física:
um estudo de casos

 

*Mestrando do PPGEF/ CDS/UFSC

**Mestranda do PPGEF/ CDS/UFSC

***Doutoranda do PPGEF/ CDS/UFSC

***Doutor em Ciências do Esporte

Professor do PPGEF/ CDS/UFSC

(Brasil)

Hudson de Resende Moreira*

hudsonrm@terra.com.br

Carine Collet**

ca_collet@hotmail.com

Gelcemar Oliveira Farias***

gelfarias@pop.com.br

Juarez Vieira do Nascimento***

juarezvn@cds.ufsc.br

 

 

 

Resumo

          Estudos atuais têm caracterizado a Síndrome de Burnout em professores enquanto estágio crônico do estresse no ambiente de trabalho, desenvolvido em profissionais cuja atividade esteja relacionada com pessoas e, especificamente, no contexto do trabalho. Nesta perspectiva, o objetivo desta investigação foi analisar a incidência da Síndrome de Burnout em professores de Educação Física e sua possível influência na prática pedagógica da Rede Municipal de Ensino São José (SC). Participaram 5 professores pertencentes à mesma escola, escolhidos intencionalmente devido a presença de sintomas de estresse que poderiam levar a um quadro de Burnout. Na coleta de dados foi empregado o Maslach Burnout Inventory (MBI), composto por 22 itens dispostos em uma escala do tipo Likert. Os resultados revelam a incidência de Burnout em 4 professores, pelo fato de apresentarem elevada pontuação para as dimensões de exaustão emocional (EE) e despersonalização (DE) e baixa pontuação para realização profissional (RP). Constatou-se também que os valores encontrados nas dimensões de EE, DE e RP são superiores aos valores de estudos realizados com docentes de cursos de graduação em Educação Física. Os participantes do estudo destacaram que as condições de trabalho têm afetado sua prática pedagógica, apontando ainda, dentre os fatores mais negativos no ambiente escolar, a falta de recursos pedagógicos, a estrutura/espaço físico inadequada, barulho, falta de compromisso do aluno/família, direção não atuante e péssima acústica. Conclui-se que ações de prevenção e intervenção devem ser adotadas pelas equipes diretivas, de modo a amenizar possíveis situações que levem ao desencadeamento da Síndrome, auxiliando o professor no seu ambiente laboral.

          Unitermos: Burnout. Professores. Educação Física.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - Nº 123 - Agosto de 2008

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Introdução

    A carreira docente é permeada por ações que se tornam significativas na trajetória do professor, as quais auxiliam na concretização do desenvolvimento profissional. Neste sentido, na medida em que ocorre um avanço na carreira, as atitudes e comportamentos, tanto positivos quanto negativos, podem acarretar elevados níveis de estresse, interferindo diretamente sua prática pedagógica e vida cotidiana.

    Diversos estudos reportam o perfil dos professores em relação à carreira docente, de modo a entender como estes reagem a diferentes situações no contexto do trabalho (HUBERMAM, 2000; SHIGUNOV, FARIAS, NASCIMENTO, 2002; CARLOTTO, 2003; LEMOS, NASCIMENTO, BORGATTO, 2007; BOTH, 2008). Ao mesmo tempo, investigações atuais revelam que os professores são afetados, durante o desenvolvimento de suas ações docentes, por elevado estresse, ocasionando o que a literatura reconhece como Síndrome de Burnout (MASLACH, JACKSON, 1981, 1986; BAKKER et al., 2000a; BAKKER et al., 2000b; SCHMITZ et al., 2000; FERENHOF, FERENHOF, 2002; MORENO-JIMENEZ, 2002; SILVA, CARLOTTO, 2003; CARLOTTO, PALAZZO, 2004, 2006; SANTINI, MOLINA NETO, 2005; GOMES et al., 2006; REIS et al., 2006).

    A Síndrome de Burnout, segundo Carlotto e Palazzo (2006), consiste em uma reação à tensão emocional crônica, pela ação de lidar excessivamente com pessoas. Neste sentido, o tema tem sido alvo de discussões de muitos profissionais, que se preocupam com a saúde da população em geral, principalmente em estudos que investigam as classes de enfermeiros, médicos, policiais e entre outros, onde foi verificada a incidência do desgaste físico e emocional oriundos do ambiente de trabalho (MOORE, COOPER, 1996; BAKKER et al., 2000a; SCHMITZ, et al., 2000; SILVEIRA et al., 2005; TUCUNDUVA et al., 2006).

    Em virtude da semelhança dos sintomas, muitas vezes a Síndrome de Burnout é confundida com o estresse, visto que ambos provocam angústias e transtornos que tem influência na vida cotidiana dos indivíduos. A distinção entre estresse e a Síndrome de Burnout é apresentada por Gallego e Rios (1991), pois enquanto que o estresse é um sentimento ou manifestação que pode desaparecer após um período de repouso ou descanso, a Síndrome de Burnout consiste em um estado crônico do estresse vivenciado no ambiente de trabalho, o qual não diminui com descanso ou períodos de afastamento do ambiente laboral.

    Nesta perspectiva, o modelo teórico proposto por Maslach e Jackson (1981, 1986) tem fundamentado a proposta de grande parte das pesquisas sobre a temática, os quais abordam as principais evidências e conseqüências da Síndrome de Burnout para diversas categorias profissionais. Estas investigações possibilitaram diagnosticar as diferentes reações e comportamentos dos profissionais frente a situações cotidianas e os mecanismos de resistência para o enfrentamento e possibilidades de mudanças de comportamento.

    Estudo realizado por Carlotto (2003) apresenta um levantamento teórico sobre a incidência da Síndrome de Burnout em diferentes populações, concluiu que a melhor forma de encarar a síndrome é através de ações preventivas, que envolvem uma ação conjunta, tanto dos profissionais em atuação quanto das equipes diretivas envolvidas.

    Reportando-se ao ambiente da docência, estudos indicam a presença de sintomas da Síndrome de Burnout em professores, visto que estes estão expostos em constantes situações adversas, e que podem ocasionar exaustão emocional, despersonalização, e sentimentos de baixa realização profissional, no momento em que percebe sua ineficiência em ajudar os alunos no processo de aprendizagem, desenvolve atitudes negativas e, algumas vezes, insensíveis em relação aos estudantes, pais e companheiros e se sente incapaz de cumprir outras responsabilidades inerentes à docência. As condições dos recursos estruturais e materiais do ambiente de trabalho também têm influência direta no aparecimento e agravamento dos sintomas. As investigações no ambiente docente concentram-se tanto no ensino fundamental e médio, quanto em nível universitário, em que foram encontradas características semelhantes (BLIX et al., 1994; CHRISTOPHORO, WAIDMAN, 2002; GARCIA, BENEVIDES-PEREIRA, 2003).

    Nesta perspectiva, o presente estudo teve como objetivo analisar a incidência da Síndrome de Burnout em professores de Educação Física da Rede Municipal de Ensino São José (SC) e sua possível influência na prática pedagógica.

Materiais e métodos

    A presente investigação caracterizou-se como um estudo de casos. Fizeram parte cinco professores de Educação Física, tanto efetivos como admitidos em caráter temporário (ACT), que desempenham as suas funções docentes na rede municipal de ensino de São José - SC.

    Para o recolhimento dos dados foi utilizado o instrumento de Maslach e Jackson (1986) adaptado pelo GEPEB (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Estresse e Burnout) intitulado como Maslach Burnout Inventory (MBI). Este inventário é composto por 22 afirmações, acompanhadas por uma escala do tipo Likert (nunca, uma vez por ano, uma vez ao mês, algumas vezes ao mês, uma vez por semana, algumas vezes por semana, todos os dias), estruturado a partir de três dimensões, quais sejam: Exaustão Emocional (EE), Despersonalização (DE) e Realização Profissional (RP).

    As três dimensões que compõe o questionário são relacionadas, porém independentes, pois a Exaustão Emocional (EE) é caracterizada por falta de energia e entusiasmo, por sensação de esgotamento de recursos ao qual pode somar-se o sentimento de frustração e tensão devido ao contato diário com os problemas de ambiente escolar, percepção da falta de condições de manter o dispêndio de energia para o atendimento aos alunos ou demais pessoas. A Despersonalização (DE) é caracterizada pelo desenvolvimento de uma insensibilidade emocional, que faz com que o professor trate os alunos, colegas e a organização de maneira desumanizada, com sentimentos e atitudes negativas. A última dimensão, a Realização Profissional (RP) é caracterizada por uma baixa realização profissional com tendência do professor de avaliar-se de forma negativa, o que o torna infeliz e insatisfeito com seu desenvolvimento profissional, pois tem a percepção de que não estão contribuindo para o desenvolvimento de seus alunos. Este tipo de sentimento tem como conseqüência o declínio na sua percepção de competência e êxito, bem como de sua capacidade de interagir com os demais.

    A tabela a seguir foi desenvolvida pelo GEPEB e mostra a pontuação baixa, média e alta para cada uma das dimensões citadas anteriormente.

Tabela 1: Escala do MBI desenvolvida pelo GEPEB.

Dimensão

Baixa

Média

Alta

EE

15

16-25

26

DE

2

3-8

9

RP

33

34-42

43

    A aplicação dos instrumentos deu-se após a assinatura do Termo e Consentimento Livre e Esclarecido, em que foi solicitado aos professores a autorização para a utilização dos resultados com fins científicos, garantindo-lhes o sigilo e anonimato das suas identidades, bem como, explanado os procedimentos necessários para o preenchimento do instrumento.

Resultados e discussão

    A dimensão das respostas possibilitou a análise das informações dos 5 professores investigados sendo que 3 eram do sexo feminino e 2 do sexo masculino, estes com faixa etária que compreendia entre 20 a 49 anos, no entanto, todos possuíam curso de graduação e de especialização em Educação Física.

    Ao considerar o tempo de conclusão da formação inicial, visualiza-se uma disparidade, pois 3 professores concluíram os seus cursos num período de tempo que variou de 1 a 5 anos, 1 professor com tempo de 11 a 15 anos, e, 1 no período de 16 a 20 anos. Os professores, na sua maior parte, são iniciantes na carreira e que, segundo autores como Shigunov, Farias, Nascimento (2002) e Huberman (2000) ainda estão no processo de aquisição e consolidação das suas competências profissionais e pessoais, que visa a organização das suas ações docentes.

Tabela 2: Distribuição de professores de acordo com o tempo de atuação profissional

Professores

Tempo de conclusão da formação inicial

3

1 – 5

-

6 – 10

1

11 – 15

1

16-20

-

21 ou +

    Considerando as características do profissional no ambiente escolar, percebe-se que o desejo de abandonar a carreira foi manifestado pelos investigados. Todavia a carreira docente, na realidade brasileira, estende-se até aproximadamente 35 anos de atuação, com algumas exceções. É possível visualizar no entendimento de Valle (2003), que a desistência ou afastamento da carreira pelos professores pode ser manifestada muito antes da conclusão do período estabelecido acima. A autora revela que, em alguns contextos, ocorre o afastamento dos professores, por motivos alheios ao ambiente escolar, chegando a carreira docente não exceder a 15 anos. Por outro lado, ao investigar os professores universitários, Hopf (2002) diagnosticou que este desejo de abandono da carreira não se torna presente, pois ao concluírem o seu tempo de atuação, buscam o trabalho voluntário ou assumem as suas atividades docentes em outras instituições, considerando-se ainda ativos.

    Na percepção dos professores investigados, as condições de trabalho afetam diretamente na sua prática pedagógica. Além disso, ainda existem outros fatores que têm influência na atividade docente e que, segundo Bento (1993), contribuem para a baixa credibilidade que alguns profissionais de Educação Física enfrentam, devido à relação do que se é exigido pelo mercado profissional e que nem sempre é oferecido de forma satisfatória em termos de qualidade de formação e atuação.

    A associação de alguns fatores como a estrutura e espaço físico, a falta de recursos pedagógicos, alunos mal educados e a falta de compromisso dos alunos e da família, pode causar irritabilidade no contexto laboral e que, segundo Odorizzi (1995), são alheios ao controle do professor e são os que mais afetam a prática docente.

    Em contrapartida, os fatores de satisfação dos professores estão pautados no relacionamento com os colegas, neste sentido a socialização profissional é um fator que possibilita o intercâmbio de informações, troca de experiências e atualização profissional, contribuindo para a redução do desgaste emocional do docente.

    Ao considerar os dados encontrados neste estudo e confrontá-los com a tabela proposta pelo GEPEB, vislumbra-se resultados que indicam a presença da Síndrome de Burnout nos professores investigados. Cabe ressaltar, que para ser constatada tal incidência é necessário que os professores apresentem alto índice de EE e DE, e baixo RP (FERENHOF e FERENHOF, 2002; GARCIA, et al., 2003; FORMIGHIERI, 2003; BENEVITES-PEREIRA et al. 2003). De fato, os valores médios da pontuação alcançada pelos professores, de forma distinta, em cada uma das três dimensões foram EE= 42 pontos, DE= 13,2 pontos e RP= 25,4 pontos.

    Confrontando as médias com os escores propostos pelo GEPEB, observou-se que os escores foram muito superiores aos apresentados nas dimensões EE e DE. Em relação à dimensão RP, o valor obtido foi bastante inferior. A análise pormenorizada dos resultados possibilitou verificar a incidência de Burnout em quatro professores, que apresentaram as dimensões correspondentes aos valores de referência indicados pela literatura. Um professor apresentou escores diferenciados do que se espera para um indivíduo com Burnout, fato que revela a não incidência da Síndrome neste docente.

    As diferentes condições de trabalho, o contato com alunos problemáticos, o relacionamento conflituoso com demais professores, direção e comunidade, alguns fatores ordem pessoal e a baixa realização profissional, constituem fatores depreciadores no trabalho docente. Tais fatores devem ser observados pelas equipes diretivas, a fim de propor melhores condições no contexto labora, evitando assim, o aparecimento dos sintomas que desencadeiam a Síndrome de Burnout.

Considerações finais

    Ao final deste estudo verificou-se que, apesar da consolidação de variados estudos no Brasil a respeito da Síndrome de Burnout, pouco se tem pesquisado sobre a relação direta desta Síndrome com professores de Educação Física e sua possível interferência na prática pedagógica de profissionais que atuam no Ensino Básico.

    Este estudo constata a necessidade de pesquisas mais aprofundadas e com uma população maior, a fim de verificar a incidência de Burnout não apenas em professores de Educação Física, mas também, em professores de outras disciplinas e a influência desta na prática pedagógica. Durante muito tempo acreditou-se que professores com características pessoais como extroversão e com bom relacionamento com os estudantes e demais membros da comunidade escolar, não seriam alvo da Síndrome de Burnout. No entanto, estas afirmações necessitam ser revistas e reavaliadas, considerando o número elevado de docentes que sofrem desta síndrome.

    Recomenda-se uma maior preocupação, por parte dos órgãos gestores, com o tema aqui abordado, objetivando prevenir, informar e proporcionar condições onde a saúde laboral também seja vista como de fundamental importância para o meio educacional. As melhoras na estrutura e nas condições de trabalho irão proporcionar ao professor o desenvolvimento saudável do legado educacional.

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