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Força de reação do solo em movimentos de ginástica de academia

Ground reaction force in gymnastics movements of health club

 

*Acadêmica do curso de Educação Física

**Professora de Educação Física e mestranda em Distúrbios da Comunicação Humana

***Professor de Educação Física e mestrando em Educação Física

****Professor Doutor em Ciência do Movimento Humano

Universidade Federal de Santa Maria

(Brasil)

Luana Mann*

Clarissa Stefani Teixeira**

Julio Francisco Kleinpaul***

Carlos Bolli Mota****

juliofk@gmail.com

 

 

 

Resumo

          Introdução: O constante crescimento de atividades da área do fitness gera grande preocupação em relação às forças que são impostas ao aparelho locomotor durante a execução. Objetivo: Diante disso, este estudo objetivou realizar uma revisão bibliográfica sobre ginástica de academia e força de reação do solo, investigando quais as tendências de estudos relacionados à indivíduos que praticam fitness, influências e precauções a serem tomadas para o desenvolvimento das atividades, principalmente relacionado ao impacto durante os movimentos executados. Método: Foi realizada uma busca referente a componente vertical da força de reação do solo em estudos relacionados à ginástica de academia, envolvendo as seguintes modalidades, jump, step, dança, ginástica aeróbica e hidroginástica. As bases de dados utilizadas foram Sciencedirect, Schoolargoogle, lilacs e congressos da área de biomecânica. Resultados: Através da quantificação das forças aplicadas ao corpo humano durante a realização de determinados gestos é possível melhorar a técnica de execução e prevenir eventuais desgastes e lesões em função da repetibilidade característica de exercícios de ginástica de academia. Conclusão: A especificidade de modalidade relatada nesta revisão, aliado aos tipos de superfície, calçados utilizados, a cadências, o andamento musical, duração da aula e altura do step são fatores que interferem na magnitude da força de reação do solo.

          Unitermos: Fitness. Impacto. Lesão.

 

Abstract

          Introduction: The constant increase of fitness activities produce a high concern about the forces that are imposed to the locomotor system during the execution. Objective: In face of this situation, this study was aimed to done a bibliographical review about the gymnastic in health clubs and the ground reaction force. Also, investigating the tendencies of study related to individuals that practice fitness, influences, and precautions to be done for the development of the activities, specially, related to the impact during the movements executed. Method: it was done a search referent to the vertical component of the ground reaction force in studies related to gymnastics in health clubs, involving the following modalities: jump, step, dance, aerobic gymnastics and hydrogimnastics. The data bases used were Sciencedirect, Schoolargoogle, lilacs and congresses of the biomechanical area. Results: Through the quantification of the forces applied to the human body during the practice of some gestures it is possible to improve the technique of execution and prevent accidental wears and lesions due to the characteristic repeatability of gymnastic exercises in health clubs. Conclusion: The specificity of the modality related in this review, allied to the types of surface, shoes worn, cadences, musical progress, class duration and step height, are factors that interfere in the magnitude of the ground reaction force.

          Keywords: Fitness. Impact. Lesion.

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 120 - Mayo de 2008

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Introdução

    A busca pela diversidade de tipos de exercícios, como as modalidades relacionadas ao fitness, tem sido constante. As formas de locomoção realizadas neste tipo de atividade física são bastante variadas, tais como o correr e o saltar. Para que o corpo humano realize tais formas de locomoção é preciso que ele desenvolva padrões de movimento diferentes. Estes padrões podem ser analisados através das forças externas de reação do solo, das quais se pode obter indicadores dos níveis de sobrecarga a que o aparelho locomotor é submetido (WIECZOREK, DUARTE e AMADIO, 1997).

    Estudos na área desportiva mostram que, durante os movimentos de salto, ocorrem forças que podem superar até vinte vezes o peso corporal (PC) do indivíduo, com conseqüências potencialmente lesivas para os tecidos envolvidos na distribuição destas forças (AMADIO e DUARTE, 1996). Tanto a magnitude das forças envolvidas quanto a taxa de aplicação das mesmas são importantes quando os riscos de lesão sobre as estruturas no corpo são avaliados. Se a força é aplicada com altas taxas é mais provável que estruturas como os ligamentos e tendões sejam afetados, enquanto ossos possuem maior tendência a serem lesados quando a taxa de aplicação de força é baixa (SCHIEHLL et al., 2007).

    Nesse sentido, uma das preocupações das atividades aeróbicas desenvolvidas nas academias está relacionada à força de reação do solo, que muitas vezes, é a responsável pelo afastamento dos indivíduos das atividades, pelo fato da existência de lesões. Em ginástica, a maioria dos movimentos são constituídos de saltos, e conforme a modalidade a música aumenta a velocidade de padronização do movimento, o que consequentemente pode também aumentar a força de reação do solo.

    Diante dessas considerações é necessário investigar quais as tendências de estudos relacionados à preocupação com os indivíduos que praticam fitness, influências e precauções a serem tomadas para o desenvolvimento das atividades, principalmente relacionado à força de reação do solo (FRS) durante os movimentos. Logo este estudo objetivou realizar uma revisão bibliográfica sobre ginástica de academia e força de reação do solo.

Metodologia

    Foram realizadas buscas de estudos relacionados à componente vertical da força de reação do solo durante a realização das modalidades de ginástica de academia, nas seguintes bases de dados Sciencedirect, Schoolargoogle, LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), e congressos da área de biomecânica. Os descritores utilizados combinados entre si para a busca dos artigos, de acordo com os descritores em ciências da saúde (DeCS), publicado pela Bireme que é uma tradução do MeSH (Medical Subject Headings) da National Library of Medicine foram: força de reação do solo; impacto; step; jump; dança; hidroginástica; ginástica; ground reaction force; impact; dance; water aerobics; gymnastics. A partir dessas buscas foram selecionados textos que vislumbrassem estudos relacionados principalmente a força de reação vertical máxima durante os movimentos selecionados, em indivíduos normais.

    Dentre as publicações foram selecionadas somente aquelas de língua portuguesa, e inglesa. Dessa forma foram destacados 40 artigos, sendo selecionados destes os 28 artigos que relacionassem de forma mais objetiva e mais especificamente as relações esperadas.

Desenvolvimento

O ballet e a força de reação do solo

    Vários fatores influenciam na magnitude das forças articulares, dependendo da atividade em questão. Na dança, alguns estudos apontam correlação entre a amplitude de salto e a magnitude das forças intra-articulares, bem como reconhecem a sua importância para o entendimento da etiologia de lesões crônicas e osteoartrites (SIMPSON e KANTER, 1997). Outro fator que pode interferir na magnitude destas forças é a interface entre o segmento e o solo. Alguns trabalhos já demonstraram a influência do tipo de calçado nas forças articulares do membro inferior (KERRIGAN, LELAS e KARVOSKY, 2001). Isto sugere que no ballet o tipo de sapatilha também pode interferir na magnitude destas forças, que é determinante não apenas para a prevenção de lesões, mas para o conhecimento dos exercícios e de seus graus de dificuldade, como também, para a otimização do gesto técnico em relação à utilização de movimentos coreográficos mais ousados e graciosos (PICON et al., 2000).

    Os dançarinos são diariamente expostos a danos no sistema músculo-esquelético devido a grande repetibilidade de movimentos e grande número de sessões de treinamento. Alguns espetáculos exigem que os dançarinos efetuem manobras em diferentes superfícies, expondo ainda mais seu corpo a predisposição a lesão. Hagins et al. (2007) avaliaram oito dançarinas profissionais, durante a execução de saltos grupados em superfícies plana e inclinada. Os resultados mostraram que ocorre um aumento da FRS na superfície inclinada, quando comparada à superfície plana.

    Os movimentos no ballet por vezes envolvem esforços articulares e musculares extremos que podem exceder as amplitudes normais de movimento, gerando assim, altos valores de estresse mecânico nos ossos e tecidos moles. Picon et al. (2002) avaliaram uma bailarina, do gênero feminino, 23 anos, professora de ballet clássico, com mais de oito anos de prática, 54 kg, 167 cm, sem nenhuma lesão músculo-esquelética aparente. A componente vertical máxima da força (Fzmáx) foi verificada no movimento denominado Sauté (saltar). Os valores encontrados foram de 5,26 ± 0,41 PC. Segundo os autores, a sapatilha de pontas associada a específicos movimentos pode ser um importante instrumento no desenvolvimento de lesões, uma vez que esta não é desenhada a fim de proteger os pés contra estresses físicos.

    Segundo Picon et al. (2002) o calçado é provavelmente um dos fatores que mais influenciam no mecanismo de lesão e esta contribuição precisa ser melhor esclarecida. Observa-se que, quando utilizando o calçado, o gradiente de crescimento da curva vertical é mais lento e também mais homogêneo, enquanto que descalço observa-se um alto gradiente de distribuição da força vertical levando a mais acentuados impactos, que provavelmente irão incidir sobre a estrutura passiva do aparelho locomotor. Assim pode-se observar a mais atenuada aplicação de força quando se está com calçado do que quando se está descalço. Além disso, o uso de calçados inadequados pode provocar padrões de movimentos que sobrecarregam as estruturas anatômicas, resultando assim um desconforto, dor e até lesão (PENEIREIRO e COSTA 2001). Para Amadio e Duarte (1996) a incidência de lesões nos membros inferiores tem se mantido muito baixa nas populações que não tem o hábito de utilizar nenhum tipo de calçado e ainda comparando a locais onde coexistam populações calçadas verifica-se nessas uma maior incidência de lesão. A hipótese dos autores é que haveria adaptações associadas com atividades realizadas sem o uso de calçados que propiciaria absorção do impacto e proteção contra as lesões associadas à corrida, sendo que a rigidez do pé calçado explicaria a alta incidência de lesões nos membros inferiores. No caso dos calçados, o material usado na confecção de solados, justamente com o objetivo de diminuir as forças de impacto, inibem esse mecanismo sensorial, o que resulta em maiores forças verticais sendo transmitidas ao longo das extremidades inferiores. Neste sentido, pode-se relacionar o tipo de calçado utilizado pelos indivíduos, que muitas vezes não apresentam o conforto necessário para o desenvolvimento das atividades.

    Picon et al. (2003) analisaram um sujeito com 10 anos de experiência em balé clássico. Foram analisadas quatro condições experimentais de Sauté: primeira posição (P1) com sapatilha de meia-ponta em andamento musical 2/4; segunda posição (P2) com sapatilha de meia-ponta em andamento musical 6/8; terceira posição (P3) com sapatilha de ponta em andamento musical 2/4 e; quarta posição (P4) com sapatilha de ponta em andamento musical 6/8. Os resultados referentes à Fzmáx foram de 3,99 ± 0,54 PC na P1, de 3,02 ± 0,86 PC na P2, 1,71 ± 0,65 PC na P3 e 2,20 ± 0,79 PC na P4. Com estes resultados pode-se observar que o calçado e o andamento musical podem influenciar de maneiras diferentes a performance do movimento, ocasionando situações de sobrecargas variadas. Soares et al. (SD) realizaram estudo com sete bailarinas que praticavam ballet clássico com experiência de dez anos. Foi analisado o valor da FRS em três movimentos senso, salto 1 - sauté en cou-de-pied (consiste de um salto no qual a fase final do movimento (aterrissagem) é realizado com o dorso do pé, sobre o dorso do pé contrario); salto 2 - glissad jeté (um passo deslizante que se mantém rente ao chão, executado em qualquer direção, em geral um passo de ligação); e salto 3 - grand jeté (é um grande salto, para frente, de uma perna para a outra). Os três saltos foram realizados com sapatilha de ponta (CP) e com sapatilha sem ponta (SP). A CP apresenta uma biqueira de gesso, enquanto a SP, confeccionada normalmente em couro, é mais maleável que a CP. Apenas o salto 2 apresentou diferença significativa no que se refere a comparação entre as sapatilhas CP e SP, onde os maiores valores de força aplicados no membro inferior foram mensurados na sapatilha CP. Em relação à magnitude das forças, o salto 3 foi significativamente superior a todos os demais. Não houve diferenças entre os saltos 1 e 2. Logo, devem existir outras variáveis que interferem na magnitude da força articular, além do tipo de sapatilha. A avaliação das forças aplicadas permite identificar ainda as estratégias individuais de execução dos movimentos que poderão intervir na técnica, melhorando o desempenho e minimizando o risco de lesão.

O Jump e a força de reação do solo

    Relacionando estudos com atividades desenvolvidas em clubes e academias Schiehll e Loss (2003) estudaram o jumpfit, que é uma nova modalidade de ginástica onde os alunos realizam exercícios sobre um minitrampolim acrobático. Os autores encontraram valores de até 4,5 PC em dois movimentos realizados no estudo, mas afirmam que os níveis de força máxima reduziram entre 34 e 56% comparando aos resultados em relação ao piso duro. Novos estudos surgiram com a modalidade de minitrampolim. Schiehll et al. (2005) apresentaram valores nos diferentes exercícios estudados sendo, step touch (alternância latero-lateral, que parte da posição de pés paralelos em afastamento médio), pré-corrida (movimento de transferência de peso, onde os pés estarão paralelos em afastamento médio), corrida (pés estarão paralelos em afastamento médio, representa uma corrida estacionária sobre o Jump), tcha-tcha (movimento de alternância latero-lateral, que parte da posição de pés paralelos em afastamento médio, executado através de um pequeno saltito), elevação de joelho (será executado um pequeno saltito, e a trajetória de elevação dos joelhos é diagonal em direção ao cotovelo contrário), femoral simples (é similar ao Step- touch, porém um dos pés estará no ar em função da flexão dos joelhos de uma perna, aproximando o respectivo calcanhar do glúteo), hop simples (movimento de transferência de peso, onde os pés estarão paralelos em afastamento médio, representa uma corrida estacionária sobre o Jump. Neste movimento, os pés perderão o contato com a lona), cowboy ( movimento de alternância ântero-posterior, que parte da posição de pés paralelos em afastamento médio), polichinelo (tronco ligeiramente inclinado à frente, pés paralelos em afastamento médio, joelhos semi-flexionados, executando o movimento de aproximar e afastar as pernas entre si), polisapato (partindo da posição de pés paralelos com abertura menor que a largura dos ombros, executar os saltitos em tesoura no sentido ântero-posterior), canguru (os pés paralelos em afastamento médio, joelhos semi-flexionados, executar o salto de um lado para o outro do trampolim), twist (os pés paralelos em afastamento médio, joelhos semi-flexionados, executar o saltito, com rotação dos quadris, enquanto o tronco rota para o outro lado), valores entre 1,79 ± 0,52 PC e 4,65 ± 0,95 PC. Os autores concluíram que os picos de força vertical, com execução dos exercícios de pré-corrida e o movimento step-touch, podem ser considerados de alto impacto. Todavia, a taxa de aplicação de força, em todos os exercícios, foi inferior aos valores encontrados em corridas de baixa velocidade indicando baixos impactos nessa modalidade.

    Em um estudo mais recente, Schiehll et al. (2007) objetivaram classificar a FRS dos exercícios executados no JUMP FIT®. Participaram 60 professores de ambos os gêneros, com mínimo de seis meses de experiência na modalidade JUMP FIT®, idade de 28,5 ± 5,9 anos, estatura corporal de 1,70 ± 8 cm, massa corporal 62,9 ± 9,8 kg. Os movimentos estudados pertencentes à chamada Família I foram (Tcha-Tcha, Corrida simples, Précorrida, Hop simples, Sprint, Elevação de Joelhos simples, Femoral simples e Galope duplo), executados com transferência constante de peso de um pé para o outro, e da chamada Família II (Básico, Polichinelo duplo, Polisapato simples, Canguru duplo e Twist duplo) executados com o apoio simultâneo de ambos os pés. Com relação ao pico de força os exercícios foram classificados em três grupos. Grupo 1, constituído pelos exercícios que obtiveram valores inferiores a 3 PC (sprint, pré-corrida, corrida simples, tcha-tcha e hop simples); Grupo 2, composto pelos exercícios com valores de entre 3 a 4 PC (galope duplo e elevação de joelhos) e; Grupo 3, englobando os exercícios que alcançaram valores acima de 4 PC (femoral simples, canguru duplo, twist duplo, polisapato simples, polichinelo duplo e básico). Tanto a magnitude das forças envolvidas quanto a taxa de aplicação destas forças são importantes quando avaliados os riscos de lesão sobre as estruturas no corpo, porém atuam de forma diferenciada. Assim, os resultados fornecidos por esse estudo possibilitam uma prescrição de exercícios mais aprimorada, uma vez que descrevem o comportamento de cada exercício com base em componentes da FRS. Associar conhecimentos a cerca dos efeitos de cada um dos componentes da FRS nas estruturas músculo-esqueléticas com os objetivos pretendidos em cada fase da aula, parece ser o ponto chave para o sucesso de qualquer programa de exercícios.

Movimentos de ginástica de academia e a força de reação do solo

    Ribeiro e Mota (2004) avaliaram o comportamento da Fzmáx durante a realização da marcha na ginástica de academia em três cadências diferentes. Os valores apresentados foram de 1,09 ± 0,05 PC para a cadência de 130 bpm, 1,11 ± 0,11 PC para a cadência de 140 bpm e 1,16 ± 0,21PC para a cadência de 160 bpm. Os autores afirmam que o movimento utilizado no estudo é um movimento seguro. Da mesma forma Ribeiro e Mota (2003), analisando o movimento saltito com elevação do joelho encontraram valores de 2,17 PC para a cadência de 130 bpm, 2,40 PC para 130 bpm, e de 2,46 PC para a cadência de 160 bpm. Estes resultados são semelhantes aos encontrados por Ricard e Veatch (1994), para os movimentos aéreos da modalidade de dança aeróbica (entre 1,96 e 2,62 PC) e aos da corrida (valores entre 1,30 e 2,01 PC).

    Kraeski et al. (2006) avaliaram a Fzmáx durante a fase de aterrissagem nos saltos enjambée (abdução de membro inferior a 180°, e abdução de membro superior a 180°), corsa (abdução de membro inferior a 180° e durante o vôo do salto flexão máxima do membro inferior a frente) e vertical (salto vertical). Foram avaliadas 9 ginastas da categoria infantil, com idade média de 12 anos, subdivididas em dois grupos de acordo com seu padrão de execução do movimento (técnica). Os valores da FRS vertical na fase de aterrissagem do salto enjambée foram entre 5,27 PC e 8,13 PC; na fase de aterrissagem do salto corsa entre 3,17 PC e 4,95 PC e; no salto vertical entre 3,57 PC a 8,36 PC. Ao comparar-se os valores médios da FRS na fase de aterrissagem dos indivíduos para cada um dos saltos executados, observou-se que o salto corsa apresentou valores mais baixos, seguido do salto vertical e do salto enjambée. Quando foram comparados os valores da componente vertical da FRS durante os saltos ginásticos, observou-se existir diferença significativa entre o salto enjambée e o salto corsa. Não foi encontrada diferença entre os demais saltos. As ginastas com maior qualidade de movimento durante a fase aterrissagem dos saltos apresentaram menores valores na componente vertical da FRS, estando a técnica correta relacionada à diminuição dos valores de força.

    Strassburger et al. (2006) realizaram estudo com objetivo de comparar a força reação do solo em ginastas durante a execução da caída dos dedinhos (empurrar o quadril para frente e o tronco para trás, segurando o movimento com o controle do quadríceps, ou seja, com redução da velocidade e terminar o movimento sobre os calcanhares com o dorso do pé totalmente em contato com o solo), em duas situações: com e sem o uso de joelheiras. Participaram desta analise três ginastas com 12 anos de idade, estatura corporal de 1,50 ± 0,1 m, peso corporal de 383,87 ± 35,87 N e tempo de prática de 3 ± 1,1 anos. Os valores encontrados foram 3,48 ± 0,79 PC com o uso de joelheiras e 3,32 ± 0,78 PC sem a utilização das mesmas. Estes dados indicam que com utilização das joelheiras o valor da FRS foi maior, o que pode estar relacionado, conforme relato das atletas, pelo fato de se realizar o movimento mais despreocupadamente quando se faz uso do equipamento de proteção. Então, para minimizar, ainda mais, o risco de traumatismos e lesões é importante à execução do movimento com consciência corporal e uma técnica correta.

A modalidade de Step e a força de reação do solo

    Dyson e Farrington (1995a) propuseram-se a examinar a FRS para quatro movimentos comuns às aulas de step, modalidade a qual são empregadas plataformas (degraus) de altura variável, e estimar como estes são afetados pela fadiga durante uma hora de aula. Os movimentos avaliados foram: básico (sobe, sobe, desce, desce), v-step (como o básico, mas com o membro inferior afastado), joelho elevado (com elevação do joelho no step) e repetidor (repetição da elevação de um dos joelhos). Foi avaliada a componente vertical nos 5, 20 e 40 minutos da aula, a altura da plataforma do step utilizada foi de 20,3 cm para todos os movimentos. Dentre os resultados obtidos observou-se que o movimento básico apresentou uma média de Fzmáx, nos 5 e 40 minutos, significativamente maior em relação aos outros movimentos (1,73 e 1,95 PC, respectivamente), sugerindo para este movimento em particular, que o aumento da FRS com a duração do exercício pode ser relacionada a fadiga. Entretanto, para os outros movimentos avaliados neste estudo não houve diferenças estatisticamente significativas da FRS com o aumento da duração do exercício. A maior média encontrada para o pico de força vertical em todos os movimentos foi de 1,90 PC.

    Dyson e Farrington (1995b) verificaram o comportamento da FRS com o aumento da altura do step, sendo 10,2 cm, 15,2 cm, 20,3 cm e 25,4 cm as alturas investigadas. Os resultados demonstram que a força vertical cresceu com o aumento da altura do step, sendo de 1,48 ± 0,16 PC para a menor altura e de 1,83 ± 0,19 PC para a maior altura, indicando que se deve ter cuidado ao recomendar o uso do aumento da altura do step para elevar a intensidade do exercício.

    Wieczorek, Duarte e Amadio (1997) desenvolveram um estudo, avaliando a força de reação do solo durante a subida e descida do movimento básico nas alturas de 20 e 30 cm nas cadências de 120 bpm e 132 bpm. A análise quantitativa dos dados permitiu observar que o valor mais alto para a Fzmáx encontrada em todas as situações medidas foi de 1,67 PC, precisamente na descida em 120 bpm e 30 cm. Além disso, o centro de gravidade do corpo na fase de subida no step está muito mais distante do que na fase de apoio do andar, o que poderia provocar uma sobrecarga maior para o caso do step. Por exemplo, no instante de apoio do pé para a subida no step a configuração geométrica do corpo (joelho flexionado quase a 90 graus e tronco na posição vertical) faz com que o momento externo de flexão do joelho seja muito maior que na fase de apoio do andar.

    As implicações da altura do step training e da velocidade de execução sobre a Fzmáx foram alvos de estudo de Rieger et al. (2001). Participou do estudo um indivíduo experiente na modalidade, sendo avaliado nas alturas de 10 e 20 cm, e em três velocidades (132, 136 e 140 bpm). Os resultados mostraram que a FRS foi estatisticamente diferente em todas as velocidades e alturas, exceto na altura de 20 cm com velocidade de 132 bpm. Os maiores valores foram encontrados na altura de 10 cm na velocidade de 140 bpm e os menores nas velocidades de 132 e 136 bpm na altura de 10 cm. No solo, a FRS foi significativamente maior que os valores obtidos nas alturas testadas (10 e 20 cm), refletindo assim um efeito de desaceleração em função da força peso do indivíduo durante a descida. Ainda em relação à utilização de diferentes cadências na modalidade de step, Zebas e Klausner (1996) avaliaram três movimentos, em três diferentes cadências (120 bpm, 128 bpm e 135 bpm), em relação ao comportamento da Fzmáx. Os autores observaram que não houve aumento significativo na força com aumento das cadências de 120 bpm para 128 bpm e de 128 bpm para 135 bpm, permitindo concluir que os movimentos de step podem ser realizados em cadências como 135 bpm sem aumentar a força de impacto, diferentemente do estudo de Albade et al. (2003) que afirmam que o aumento da cadência do exercício implica em incrementos na carga.

    Mendes, Roesler e Schultz (2007) investigaram o impacto causado nos membros inferiores durante a execução da propulsão no Body Step®, que implica na adição de uma fase aérea ao movimento do step e, conseqüentemente, a perda de contato com a plataforma. Foram avaliadas oito indivíduos do gênero feminino, praticantes a pelo menos um ano da modalidade Body Step®, com idade média de 24 ± 4 anos, massa corporal de 54,4 ± 5,2 kg, estatura média de 1,61 ± 0,07 m e comprimentos de coxa, perna e membros inferiores de 0,43 ± 0,02 m, 0,38 ± 0,04 m e 0,80 ± 0,05 m. Os movimentos analisados foram: elevação de joelhos sem propulsão (sem fase área) e elevação de joelhos com propulsão (com fase área). Os resultados mostram valores de 1,05 ± 0,16 PC e 1,79 ± 0,20 PC respectivamente para os instantes 1 (primeiro toque do pé na plataforma superior), e 2 (segundo toque do pé na plataforma superior, retornando propulsão) para o movimento sem propulsão e de 1,47 ± 0,15 PC para o instante 1 e de 2,09 ± 0,20 PC para o 2 com propulsão. Pode-se verificar que o impacto sofrido pelos membros inferiores na execução do movimento sem propulsão nas aulas de Body Step® é significativamente maior quando o indivíduo retorna do movimento completo, pisando no chão sem olhar para o mesmo, ou seja, de costas. Entretanto as repetições dos movimentos com a propulsão, tornam a aula mais cansativa e, unindo o cansaço ao impacto aumentam a chance de lesões aos praticantes, principalmente se estes não forem esclarecidos quanto à técnica de execução.

A Hidroginástica e a força de reação do solo

    Em hidroginástica, os exercícios realizados pelos professores fora d’água são constituídos muitas vezes de saltos e existe a necessidade de analisar quantitativamente as sobrecargas presentes nesses exercícios que podem expor os professores a altas forças de impacto, podendo acarretar distúrbios músculo‑esqueléticos principalmente nos membros inferiores e coluna lombar (KRUEL et al., 1999).

    Kruel et al. (1999) avaliaram nove voluntários, de ambos os gêneros, professores de hidroginástica com experiência de no mínimo seis meses. Os exercícios utilizados foram: manta I (abdução/adução simultânea de membros inferiores e superiores); jacaré I (flexão de joelhos alternados com flexão de ombros também alterados); lagosta I (consiste na flexão de quadril a 90º sem extensão de joelho com os braços oscilando ao longo do corpo no plano sagital com os cotovelos a aproximadamente 90° em ciclos opostos ao movimento das pernas); orca I (abdução e extensão de membros inferiores e extensão dos membros superiores ao longo do corpo e adução/flexão de membros inferiores e união dos membros superiores a frente do corpo); ono II (flexão de quadril alternada com joelhos flexionados devendo as mão se encontrarem embaixo da coxa do quadril que está realizando a flexão) e mahi-mahi (flexão de quadril alternada com joelho em extensão e os ombros em flexão/extensão simultânea). Foram avaliados ainda os movimentos de caminhar, correr e jump test. Analisando os resultados apresentados na caminhada (0,84 PC), os autores constataram que esses encontram-se dentro da faixa proposta pela literatura que é entre valores de 0,5 e 1,25 PC. Porém ao analisar os exercícios de hidroginástica propostos pelo estudo, os autores afirmam que nenhum desses movimentos pode ser considerado como sendo de baixo impacto. Na corrida os valores médios de FRS vertical encontrados foram de 1,99 PC ficando também dentro dos valores citados na literatura (1,6 PC a 2 PC para a velocidade de 3,6 m/s e 2,9 PC para uma velocidade de 5,4 m/s e de 3,0 PC a 3,5 PC para a velocidade de 7 m/s) (BRUNIEIRA e AMADIO, 1993). Os valores médios da FRS vertical para os exercícios jacaré I, lagosta I, mahi-mahi I, ono II, manta I e orca I, foram respectivamente de 2,23 PC, 2,25 PC, I 2,33 PC, 2,03 PC, 2,66 PC e 2,95 PC. Dentro dessa faixa os exercícios de hidroginástica realizados pelos professores de hidroginástica (fora d’água) foram classificados como sendo de alto impacto (KRUEL et al., 1999). Os mesmos autores ainda encontraram diferenças estatisticamente significativas entre os valores de caminhada, mas não encontraram diferenças entre os valores de hidroginástica e corrida. Para os exercícios de jump test encontrou-se um valor de 3,77 PC não mostrando diferenças significativas quando comparados aos exercícios de manta I e orça I.

    Black, Tartaruga e Kruel, (2003) avaliaram a Fzmáx de dez professores de ambos os gêneros. Foram comparadas duas formas de execução dos movimentos demonstrados pelos professores de hidroginástica durante as aulas, forma tradicional (que representa a forma como o professor ministra suas aulas) e forma modificada (na qual os professores deveriam manter sempre um dos pés em contato com o solo). Para isto, os exercícios utilizados foram denominados como: chute a frente (chutar a frente e saltitar ao mesmo tempo em que eleva o braço oposto à frente); lagosta (fazer movimento de jogging elevando o joelho e o braço oposto); lula (alternar joelho estendido e braço oposto à frente); manta II (saltitar e trocar a posição dos braços e pernas na direção antero-posterior); pelicano (flexionar o joelho tocando na mão oposto do pé). Nesse estudo também foram avaliadas a corrida, a caminhada e o jump test. Os autores afirmam que os valores encontrados para a caminhada (1,05 PC), corrida (2,29 PC) e jump test (4,27 PC) estão de acordo com a literatura. Para os movimentos selecionados foram encontrados valores de FRS de 1,18 PC para o pelicano, 1,20 PC para o manta II, 1,19 PC para o lula, 1,24 PC para o chute e 1,26 PC para o lagosta durante o estilo tradicional e 1,14 PC, 1,14 PC, 1,12 PC, 1,16 PC e 1,19 PC para a forma modificada dos mesmos exercícios citados anteriormente (BLACK, TARTARUGA e KRUEL, 2003).

    Teixeira (2005) realizou estudo com 15 professores de hidroginástica do gênero feminino que ministravam aulas a pelo menos seis meses. O objetivo do estudo foi verificar a FRS, durante a demonstração fora d’água de quatro exercícios de hidroginástica, sendo (M1) flexão de joelhos, no qual se realiza uma flexão de joelho a aproximadamente 90° sem flexão ou hiper-extensão de quadril e os cotovelos flexionam no plano sagital 90° em ciclos simultâneos aos movimentos das pernas; (M2) flexão de quadril, que consiste na flexão de quadril a 90º sem extensão de joelho com os braços oscilando ao longo do corpo no plano sagital com os cotovelos a aproximadamente 90° em ciclos opostos ao movimento das pernas; (M3) abdução de quadril simultânea, em que realiza-se uma abdução de quadril simultânea dos dois membros e os braços também realizam movimentos no plano frontal, ou seja, abdução e adução de ombros simultaneamente; e (M4) abdução de quadril alternada, no qual realiza-se uma abdução de quadril alternada dos dois membros e os braços também realizam movimentos no plano frontal, ou seja, abdução e adução de ombros simultaneamente. Todos os exercícios foram realizados em quatro diferentes superfícies. A primeira foi a superfície das próprias plataformas de força (superfície 1), ou seja, a execução foi realizada sem qualquer tipo de material sobre elas. As demais superfícies foram três colchonetes compostos de resina de copolímero de EVA, adequados ao tamanho das plataformas (51,8cm x 46,0cm). A superfície 2 foi um colchonete com 5 mm de espessura, a superfície 3 foi um colchonete de 15 mm de espessura, e a superfície 4 foi um colchonete de 30 mm de espessura. Os indivíduos executaram os movimentos na cadência de 134 bpm, com e sem a utilização de tênis padronizado. Ao analisar os movimentos com os indivíduos sem utilização de calçado, somente o M1 mostrou diferenças estatisticamente significativas entre a superfície 1 e a superfície 4, no qual o pico de força aumentou com a espessura do colchonete. A Fzmáx mostrou-se 4% maior com a utilização da superfície 4. Quando a Fzmáx foi avaliada com a utilização de tênis, todas as situações mostraram-se estatisticamente iguais. A Fzmáx do M1 mostrou-se 4% maior quando se utilizou tênis e no M2 e M3 a Fzmáx mostrou-se 3% e 4% maior, respectivamente, quando o exercício foi realizado descalço. O fato de alguns dos indivíduos não estarem adaptados à realização de movimentos com os pés descalços ou ainda muitos deles não estarem adaptados à realização dos movimentos com a utilização de tênis, pode-se justificar a inexistência de um comportamento único em relação às situações. Como o tênis fornecido pelos pesquisadores não tinha tempo de uso, o mesmo não estava ajustado ao peso e à pisada dos indivíduos.

Considerações finais

    A importância de realizar estudos que quantifiquem o impacto característico de cada exercício, está relacionado aos benefícios adicionais para aperfeiçoar a prescrição de exercícios de ginástica de academia. Cada modalidade apresenta características peculiares que afetam a magnitude das forças sobre o sistema músculo-esquelético, tais como:

  • Na modalidade de ballet a grande repetibilidade de movimentos e o grande número de sessões de treinamento, com grandes esforços sobre o sistema músculo-esquelético, aliados ao uso de sapatilhas e com o andamento musical influenciam o impacto e incidência de lesões;

  • Na modalidade de Jump o tipo de movimento e de superfície podem ser destacados, já os movimentos de ginástica aeróbica são influenciados pela cadência adotada e pelo tempo de prática de atividade (duração da aula);

  • A modalidade de step é afetada pela altura do step utilizado para aumentar a intensidade da aula e pela cadência;

  • Os exercícios de hidroginástica realizados pelos professores fora da água podem ser considerados de baixo impacto, sendo que o tempo de uso do tênis e o uso de colchonetes são fatores de interveniência, assim como a forma de execução dos movimentos.

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