Os efeitos da suplementação de creatina no desempenho de corrida de 400m rasos |
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Universidade Católica de Brasília (Brasil) |
Wagner de Campos Rosário | Carlos Kemper César Augusto Calembo Marra | Paulo Fernando de Sousa dagcampos@bol.com.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 97 - Junio de 2006 |
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Introdução
Durante as últimas décadas vem ocorrendo um crescente interesse pela prática do exercício físico associada a profilaxia e tratamento de uma série de doenças, promoção de saúde e obtenção de parâmetros mais elevados de rendimento (Farinatti & Monteiro, 2000). Esta busca pela melhora de resultados advindos do treinamento vem sendo notada não só em atletas, mas também em praticantes de exercícios físicos. Nesse sentido, vem se aumentando o número de pesquisas voltadas para o aprimoramento do desempenho físico resultando numa melhora dos métodos de treinamento, bem como num crescimento de outras áreas afins, tais como a psicologia do esporte e a nutrição (Rosário, 2003).
Ultimamente, a convivência diária em locais de treinamento e academias de ginástica, torna notória a verificação do aumento da utilização de recursos ergogênicos. Por definição, qualquer substância, processo ou procedimento que pode, ou que é percebido como tal, aprimorar o desempenho a partir de uma melhora de força, velocidade, tempo de resposta, ou a endurance (resistência) do atleta, é conhecida como Recurso Ergogênico (Fox et al. , 1998).
Um desses recursos é a creatina (Cr), que segundo Haff (1999) é o mais popular suplemento nutricional usado e investigado cientificamente. Em pesquisa realizada por Stanton & Abt (2000), foi verificada uma grande difusão no uso desse suplemento em levantadores de peso australianos. Segundo Bucci (1993), a creatina é um aminoácido derivado da glicina, arginina e metionina, sendo sintetizada no fígado, pâncreas e rins. Os seres humanos possuem cerca de 120 g de Cr no corpo. Cerca de 95% dessa Cr encontram-se no músculo esquelético, sendo dois terços na forma fosforilada, também chamada de fosfocreatina (PCr) e um terço na forma livre (Balsom et al. , 1994).
O composto trifosfato de adenosina (ATP) é freqüentemente denominado doador universal de energia e serve para acoplar a energia liberada pela quebra dos nutrientes numa forma de energia utilizável necessária a todas as células (Powers & Howley, 2000). A hidrólise do ATP fornece energia para todas as formas de função biológica. No músculo, a energia da hidrólise do ATP pela miosina ATPase ativa os espaços específicos nos elementos de desenvolvimento de força, os quais permitem um esforço de contração muscular. Porém, a quantidade de ATP disponível no músculo é muito pequena, suportando não mais de 2 s de esforço máximo (Walliman et al. , 1992).
Os sistemas de energia prestam-se a ressintetizar o ATP, sendo o sistema do fosfagênio, ou sistema anaeróbio alático, o principal responsável por esta ressíntese em exercícios curtos e de alta intensidade, com duração de até 30 s (Burke et al. , 2001). Este sistema utiliza-se da quebra da PCr, que devido à ligação com o elemento fosfato, libera a energia necessária para a ressíntese de ATP conforme reação abaixo:
ADP + PCr + H+ ATP + Cr
Onde: ADP - Adenosina difosfato; H+ - íon de hidrogênio.
Em face dessas colocações, chega-se a conclusão que aumentos nas quantidades corporais de Cr (forma livre e fosforilada) geram uma maior ressíntese de ATP e consequentemente uma melhora de rendimento em exercícios que utilizem o sistema anaeróbio alático como principal fornecedor de energia. Harris et al. , (1992) realizaram um estudo pioneiro nessa área e sugeriram a suplementação aguda, que consiste na ingestão de 20 g Cr/dia durante 5 dias, para um aumento significativo no total de creatina (TCr) corporal. Diversos pesquisadores vem seguindo este tipo de suplementação (Greenhaff et al. , 1994; Gordon et al. , 1995; Vanderbuerie et al. , 1998; Mujika et al. , 2000; Shomrat et al. , 2000; Izquierdo et al. , 2002) sendo o aumento de massa corporal, o aumento do TCr no músculo, a melhora de rendimento em exercícios repetidos de alta intensidade e curta duração, o aumento quase que imediato dos níveis de cretina no sangue, o aumento na quantidade de creatina na urina e o aumento da fosforilação de creatina no intervalo e na recuperação de exercícios intervalados os achados mais comuns.
Apesar das colocações acima, Burke et al. (2001) alertam que estudos devem ser realizados com a finalidade de determinar um melhor protocolo de suplementação, por haverem os mesmos verificado grandes níveis de excreção de creatina na urina pós-suplementação de creatina. Alguns pesquisadores como Engelhardt et al. (1998), Peyrrebrune et al. (1998) e Rosário et al. (2003), vêm procurando verificar os efeitos da suplementação de creatina em quantidades menores que a preconizada na grande maioria dos estudos. Em uma recente revisão de literatura, tem-se notado que poucos estudos procuram demonstrar os efeitos da suplementação de Cr abaixo de 4 dias de suplementação. Outra falta de estudos é demonstrada quando se verificam os efeitos da suplementação de Cr em exercícios intermitentes. Williams alega, que na situação de sprints únicos, a suplementação de creatina parece ter mais efeito em provas que se encontram entre 30 e 90 segundos de duração (informação verbal).
ObjetivoEsta investigação teve como propósito verificar os efeitos da suplementação de 6 doses de 5 g Cr mais 95 g de carboidrato, durante 24 horas, no rendimento de um sprint único de corrida de 400 m rasos.
Material e métodosPopulação - A população foi composta por indivíduos voluntários, com idade entre 18 e 25 anos, aparentemente saudáveis, fisicamente ativos (praticantes de exercícios físicos de 3 a 5 vezes por semana), servindo no Centro Integrado de Guerra Eletrônica (CIGE - Exército Brasileiro), e que não participavam de treinamentos específicos para o desenvolvimento da capacidade anaeróbia. O critério de exclusão, além dos exames médicos e do teste de adaptação, foi a utilização prévia de esteróides anabolizantes e de creatina nos 45 dias que antecederam ao estudo.
Amostra - A amostra foi casual, de acordo com Levin (1987), e composta por 10 indivíduos. Os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido, onde foram explicados os procedimentos inerentes ao estudo, além dos problemas que pudessem advir da suplementação em questão.
Procedimentos - Foi realizado um estudo duplo cego, onde os componentes da amostra foram divididos em dois grupos de cinco indivíduos cada. O grupo creatina (GCr) foi suplementado durante 24 horas, com seis doses de 5g de Cr e aproximadamente 95g de carboidrato. A creatina ministrada foi a da marca MIDWAY, que foi misturada com carboidrato na forma líquida. O carboidrato ministrado foi o da marca CARBO FLEX, sabor tangerina, que possui uma tripla combinação de carboidratos composta por Maltodextrina, Glucose e Frutose. O grupo placebo (Gpla) tomou apenas suco artificial, sabor tangerina (Valor nutricional médio de 11.55g CHO), nos mesmos horários do GCr. A suplementação em questão iniciou às 10:00 e terminou às 08:00 do dia seguinte, obedecendo-se um intervalo de 4 horas entre as ingestas. Os participantes foram orientados a manterem seus hábitos alimentares normais. O único cuidado tomado foi a anotação de todos os alimentos consumidos entre o dia do pré e do pós-teste. Os participantes do estudo comprometeram-se a não consumir cafeína no período dos testes.
Anteriormente aos testes propriamente ditos os participantes do estudo compareceram ao laboratório do CIGE. Foram mensuradas as dobras cutâneas (Peitoral, Abdominal e Coxa), de acordo com a descrição de Jackson & Pollock (1978), para a determinação da densidade corporal dos indivíduos. A equação de Siri (1961) foi utilizada para a obtenção da estimativa do percentual de gordura corporal. Para a mensuração das dobras cutâneas foi utilizado o adipômetro da marca LANGE com unidade de medida de 0,1 mm. A massa corporal dos indivíduos foi mensurada com a utilização de uma balança da marca FILIZOLA, com unidade de medida de 100g. A estatura foi mensurada em um estadiômetro com unidade de medida de mm.
Testes Físicos - Os testes foram compostos de um único tiro na distância de 400m rasos e foram realizados no quartel do Centro Integrado de Guerra Eletrônica, em Sobradinho - DF. Foi realizado um pré e um pós-teste, além do teste de adaptação, que visou um aprendizado da prova a ser realizada, a fim de que os participantes da pesquisa soubessem dosar a intensidade do exercício, para que todos pudessem completar a distância a ser percorrida. Além desta função, o teste de adaptação também prestou-se à exclusão dos indivíduos que destoaram dos demais quanto ao tempo de realização dos 400m rasos. Dois indivíduos com tempo acima de 75 s foram excluídos do estudo. O tempo dos sprints foi mensurado pelo cronômetro da marca POLAR COACH, com unidade de medida em décimos de segundo. Antes da realização dos testes, os indivíduos realizaram um alongamento e um aquecimento de 15 minutos, de tal forma que todos iniciassem o exercício com as mesmas condições de aquecimento.
Os indivíduos foram acompanhados durante os dias do estudo, sendo que todos os participantes comprometeram-se a dormir no aquartelamento do CIGE, a partir do início da suplementação, afim de que os horários de ingestão de Cr fossem rigorosamente cumpridos. O calendário dos testes está especificado no quadro 1:
Quadro 1. Calendário dos testes
Durante o pré e o pós-teste, os indivíduos foram motivados verbalmente a darem o máximo de si, afim de que não fossem observadas diferenças de rendimento, em face de uma falta de dedicação por parte dos participantes do estudo.
Análise Estatística - Para a verificação das diferenças existentes entre o pré e o pós-teste foi utilizada a análise de variância ONE-WAY. O nível de significância foi definido como p < 0,05, e o programa estatístico utilizado foi o SPSS 10.0.
ResultadosNa tabela 1 está especificada a análise descritiva da amostra.
Tabela 1. Análise descritiva da amostra.
Os resultados dos grupos creatina e placebo na corrida de 400m rasos (pré e pós-teste) estão especificados na Tabela 2:
Tabela 2. Tempo de execução do teste de 400m rasos pré e pós-suplementação de 30 g Cr.
O indivíduo 1 do GCr, apresentou uma diarréia após a quinta dose da suplementação, até momentos antes do pós-teste. Dois indivíduos do grupo placebo queixaram-se de dor na nuca durante a suplementação.
DiscussãoO presente estudo verificou os efeitos da suplementação de 30 g Cr, durante um dia, no rendimento do teste de 400m rasos, em indivíduos fisicamente ativos. Em relação ao desempenho, os resultados encontrados mostram que ambos os grupos apresentaram uma melhora na média do tempo do teste de corrida de 400 m, de aproximadamente 2 segundos. Estes dados nos levam a considerar que o melhor rendimento observado na amostra não pode ser atribuído à suplementação realizada.
O tipo de suplementação utilizado no presente estudo baseou-se no experimento de Engelhardt et al. (1998), que utilizaram doses diárias de 6 g Cr/dia durante 5 dias. No presente estudo, as 30 g Cr foram ministradas em um único dia e acompanhadas de 95 g de carboidrato para cada 5 g Cr. De acordo com Greenhaff et al. (2000), a suplementação de 5 g Cr acompanhada de 96 g de carboidratos aumenta em 25% a retenção de Cr no músculo esquelético.
Segundo Engelhardt et al. (1998), a escolha por um protocolo de suplementação diferente dos já preconizados na literatura, deve-se ao fato de que a ingestão tradicional de 20 g Cr/dia resulta em um aumento na excreção urinária de creatina, sendo este aumento ocasionado pela ingestão demasiada de creatina. Harris et al. (1992), seguindo uma suplementação de 20 g Cr/dia verificaram aumentos significativos na excreção urinária de Cr com o passar dos dias de suplementação. Além disso, Engelhardt et al. (1998) alegam que a utilização de triatletas em sua amostra aumentaria a probabilidade de melhora de rendimento devido aos atletas de longa distância possuírem menores níveis de Cr e PCr muscular em relação a atletas de velocidade. No presente estudo, foram utilizados militares, fisicamente ativos, e que nunca participaram de treinamentos específicos para o desenvolvimento da capacidade anaeróbia, pois, de acordo com Dantas (1998), com um treinamento anaeróbico específico, consegue-se um aumento das concentrações em repouso, após cinco meses de treinamento, de ATP (25%), PCr (60%), creatina (35%), e glicogênio (32%).
No estudo de Engelhardt et al. (1998), foi verificado um aumento de Cr sanguínea seguindo-se a suplementação em questão. Da mesma maneira, Rosário (2003), após uma suplementação de 7 g Cr, também observou um aumento de Cr no sangue de aproximadamente 4 vezes uma hora pós-suplementação. Estes dados comprovam que a quantidade de Cr ministrada aumenta significativamente a quantidade de Cr sanguínea, podendo aumentar assim, a retenção de Cr no músculo esquelético, pois, segundo Vanderberghe et al. (1996), o aumento do consumo de Cr aparenta gerar uma maior absorção da mesma pelo músculo esquelético.
Engelhardt et al. (1998) observaram um aumento significativo na performance de testes intervalados com duração de 15 s após a realização de um teste aeróbio de 30 minutos. Pode-se comprovar através da literatura em geral, que o tipo de exercício no qual a suplementação de creatina mais denota seus efeitos ergogênicos é o de característica repetitiva (Birch et al. , 1994; Izquierdo et al. , 2002; Kilduff et al. , 2002). Poucos estudos procuram verificar os efeitos da suplementação de Cr em exercícios intermitentes, como em Dawson et al. (1995) e Odland et al. (1997). No presente estudo, além do tipo de suplementação utilizada não ser o usual na literatura em geral, o tipo de exercício utilizado também não tem sido muito estudado nas publicações da área.
O motivo pelo qual a suplementação em questão não promoveu os efeitos ergogênicos esperados pode ser, segundo Casey & Greenhaff (2000), que os indivíduos da amostra não tenham retido uma quantidade de Cr muscular capaz de promover os ganhos esperados pela suplementação. De acordo com os autores acima, parece não haver efeitos ergogênicos após a suplementação de creatina, quando o aumento da concentração da fosfocreatina muscular é menor que 20 mmol/Kg de peso seco. Caso isso tenha ocorrido, o motivo pelo qual a suplementação poderia não aumentar os níveis de PCr no músculo devem-se a princípio, à quantidade de Cr ingerida, que não possibilitou o aumento desejado, ou ao período de um dia de suplementação, que não propiciou tempo hábil para que a Cr ingerida fosse absorvida pelo músculo esquelético.
Odland et al. (1997) suplementaram 20 g Cr/dia durante 3 dias e não verificaram melhoras de rendimento no teste de Wingate. Apesar destes autores terem verificado um aumento da relação TCr/ATP, não foram observados aumentos significativos nos níveis de PCr muscular após o protocolo de suplementação utilizado, o que poderia explicar o resultado encontrado.
Quanto ao aumento de performance em ambos os grupos experimentais,, pode-se verificar a importância do efeito placebo na melhora de rendimento. A parte psicológica de um ser humano é um dos principais fatores a serem desenvolvidos durante o treinamento, pois os praticantes de exercícios físicos, com qualquer finalidade, são extremamente influenciáveis e susceptíveis a novos produtos que lhe tragam a esperança de uma melhora de rendimento. No estudo em questão, dois indivíduos do GPla queixaram-se de dor na nuca durante a suplementação. Durante as conversas nos horários de suplementação, estes indivíduos demonstraram claramente que aquela dor foi ocasionada pelo suplemento ingerido, o que também comprova o efeito psicológico dos placebos. Fox et al (1998) cita o problema da melhora de performance ocorrida nos grupos que utilizam o placebo, e a dificuldade do pesquisador em interpretar os dados obtidos.
Durante os testes, um indivíduo do GCr apresentou sintomas de diarréia após a quinta suplementação. A despeito deste problema, este indivíduo foi o que obteve o maior aumento de performance entre o pré e pós-teste. De acordo com Williams et al. (2000), o único efeito colateral comprovado da creatina é o aumento de peso corporal. De acordo com os pesquisadores acima, relatos de mal-estar gastrointestinal a partir de estudos com creatina, utilizando-se doses diárias de 20 g Cr, têm sido raros e isolados, além de não significativos o suficiente para causar a retirada dos indivíduos dos protocolos. Kreider et al (1998) alegam que em cinco de seus estudos, os relatos de mal-estar gastrointestinal foram maiores em indivíduos que tomavam placebo. Estes autores nos levam a acreditar que o desconforto sofrido pelo indivíduo do GCr não pode ser atribuído à suplementação em questão.
ConclusãoPara finalizar, podemos concluir que :
A suplementação de creatina, seguindo-se o protocolo deste estudo, não produziu melhoras de rendimento em relação ao grupo placebo, para a amostra estudada;
O efeito placebo mostrou-se de forma clara neste estudo, pois o GPla demonstrou melhoras de performance próximas às do grupo creatina;
Não existem efeitos colaterais comprovados, seguindo-se a suplementação realizada neste experimento.
Considerações finaisApesar das respostas encontradas, pode-se sugerir que mais estudos sejam realizados, desta vez, com o objetivo de verificar os efeitos da suplementação de Cr no desempenho de exercícios repetidos, que tenham o sistema anaeróbio como principal fonte de fornecimento de energia.
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revista
digital · Año 11 · N° 97 | Buenos Aires, Junio 2006 |