A iniciação de jogadores de futsal com participação na Seleção Brasileira The initiation of futsal players who participate in the National Brazilian Team |
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*Docente UNOPAR (PR), Ddo. em Educação Física na UNICAMP (SP) **Docente do programa de pós-graduação da UNICAMP (SP) ***Especialista em Futsal pela UNOPAR (PR) (Brasil) |
Wilton Carlos de Santana* Heloisa Helena Baldy dos Reis** Danilo Augusto Ribeiro*** wilton@londrina.net |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 96 - Mayo de 2006 |
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Introdução
Em se tratando de especialização esportiva precoce, ou seja, da prática sistemática de um único tipo de esporte antes da puberdade, predominantemente competitiva, com elevada dedicação aos treinamentos e com o objetivo de se alcançar resultados em curto prazo (PERSONNE, 1983; COELHO, 1988; MARQUES, 1991; BOMPA, 2002), o futsal é um esporte que tem sido alvo de críticas (SANTANA, 1996). Isso porque as crianças, em alguns casos, se iniciam neste a partir dos 05, 06 anos de idade (ARENA & BOHME, 2004), são vinculadas a federações esportivas, competem formalmente antes do tempo1 e, por isso, entre outros fatores, o ensino tende à especialização técnico-tática precoce. Em geral e equivocadamente, os eventos nessas categorias conservam um regulamento idêntico ao utilizado nas categorias maiores2, o que, por conta do despreparo de parte dos professores, de pais e de dirigentes esportivos têm gerado um clima hostil durante as competições infantis3. A nosso ver, essa narrativa aponta para o fato de que a iniciação ao futsal tem desrespeitado algumas diretrizes pedagógicas, por exemplo, (a) de que o conceito de rendimento entre crianças deve ser relativizado, priorizando-se a aprendizagem face aos resultados (COELHO, 2000); de que o esporte deve se constituir num facilitador educacional (PAES, 2002); de que se deve evitar a prática de um único tipo de esporte coletivo antes dos 10 anos de idade (HAHN, 1988; BOMPA, 2002).
De fato, não é difícil diagnosticar o despreparo de alguns profissionais, de pais e de dirigentes esportivos quando da orientação pedagógica do esporte na infância e em particular no concernente à competição (TANI, 2000). Isso é sinal de que alguns argumentos amplamente sustentados na literatura, como, por exemplo, de que se deve aprender mais sobre algo em particular depois de se conviver com a diversidade (KROGER & ROTH, 2002; PAES, 2002) e de que se devem tratar pedagogicamente os eventos competitivos (SENECA, 2002) não encontram ressonância entre boa parte das pessoas que configura o complexo sistema (SANTANA, 2004a) da iniciação ao futsal. Para sustentar tal suposição, basta olhar em volta: ainda que se saiba em geral dos possíveis riscos de a criança ser especializada precocemente e de competir excessivamente - entre outros, o estresse de competição (DE OLIVEIRA, 1993), a saturação esportiva (PINI & CARAZZATO, 1978) e as lesões (FIORESE, 1989; BRANCO, 2002) - continua-se a fomentar ambas; ainda que se saiba que a melhor idade para se iniciar na prática sistemática de um único tipo de esporte coletivo é, em média, a partir dos 10, 11 anos de idade (HAHN, 1988; FILIN & VOLKOV, 1998; SILVA, FERNANDES & CELANI, 2001; BOMPA, 2002), continua-se a introduzir a criança, antes disso, na prática sistemática do futsal; ainda que se saiba que o treino e a competição estão subordinados aos fatores de crescimento e maturação (SOBRAL, 1994), continua-se a desrespeitar etapas. Para ratificar essas assertivas, basta uma visita a alguns sites de Federações de futsal, por exemplo, o da Paulista4 e o da Paranaense5 - apenas para citar duas das principais Federações de futsal do Brasil - para se conhecer os últimos campeões estaduais entre os 05 e os 09 anos de idade.
No que pese a justificativa de parte dos profissionais de que o modelo de competição oferecido pelas Federações, na medida em que não exige a participação de todas as crianças e em parte de fases classificatórias, implica num processo de seleção esportiva, acreditamos que a questão perpassa uma reorganização (ou organização) pedagógico-didática. Significa dizer, entre outras coisas, (a) que esse tipo de competição não deveria ser sustentado, o que implicaria no fato de professores, pais e dirigentes estabelecerem objetivos diferenciados para o período, o que implicaria em que estes revissem os seus valores pessoais e assumissem-se, antes de tudo, como educadores; (b) que parte dos dirigentes esportivos deveria diminuir a preocupação com a sustentação da imagem do clube (quando não da sua própria!), o que implicaria numa mudança do paradigma atual de iniciação esportiva pautado, quase que exclusivamente, no culto à vitória (SENECA, 2002) e na preocupação mercadológica de se revelar talentos esportivos; (c) que parte da mídia deveria se preocupar em diferenciar o esporte infantil do esporte profissional (SANTANA, 2004b), o que implicaria em ser mais crítica; (d) que parte dos pais deveria cooperar com os professores que se preocupam em promover a auto-estima da criança, o que implicaria em abandonar a idéia de se realizarem nos filhos. Portanto, conviver com a iniciação ao futsal é penetrar num universo multifacetado e absolutamente complexo.
ObjetivosPor conta da complexidade do período, onde as coisas são tecidas juntas (MORIN, 2001), onde as partes representam mais do que o todo e se afetam, descartamos os caminhos comumente procurados para se debater a iniciação ao futsal, isto é, lançamos mão de investigar as crianças e os professores (não que isso não seja absolutamente relevante!) e optamos em questionar os jogadores de alto rendimento (profissionais). Mas por que ir até eles? Poderia estes nos auxiliar na compreensão da iniciação ao futsal? Acreditamos que sim. Pelo menos por dois motivos: (a) os jogadores profissionais em geral são o resultado de um processo de iniciação esportiva que "deu certo", ou seja, independentemente do processo de treinamento a que foram submetidos na infância, se adequado ou não, eles "chegaram lá"; (b) em se tratando de atletas com passagens pela Seleção Brasileira, conhecer a sua iniciação poderá indicar reflexões pertinentes.
Para tanto, fomos às fontes para atingir os objetivos de: (a) conhecer parte da iniciação da elite de jogadores que se transformaram em "craques" do futsal nacional e mundial; (b) levantar em que idades se iniciaram na prática sistemática do futsal; (c) descobrir em que idades se iniciaram em competições federadas. Algumas questões nos nortearam, em particular, as seguintes: os atletas profissionais de futsal com passagens pela Seleção Brasileira especializaram-se precocemente? Essa elite de jogadores competiu nas chamadas categorias mamadeira e fraldinha?
MetodologiaA fim de resolver a nossa inquietude, questionamos 27 atletas de equipes6 participantes da Liga Nacional de 2003 que passaram pela Seleção Brasileira de futsal. Duas perguntas em particular interessam para as pretensões deste texto: (a) "Com que idade você se iniciou na prática sistemática7 do futsal?", (b) "Com que idade você se iniciou em competições federadas no futsal?". Um outro dado coletado referiu-se a idade dos sujeitos. O formulário (MARCONI & LAKATOS, 2003) continha questões de múltipla escolha, que contemplavam as idades de iniciação ao futsal (dos 05 aos 20 anos, de modo a abranger todas as categorias "menores" do futsal). A investigação foi realizada no período de março a julho de 2003. A escolha desse cenário se deu por congregar as melhores equipes do futsal brasileiro e por conta de todos os jogadores serem profissionais (remunerados para jogar e com dedicação exclusiva de tempo).
ResultadosA tabela abaixo contempla os resultados obtidos. Nesta, aparecem o número de sujeitos (jogadores) que foram questionados, suas idades, as idades de início na prática sistemática do futsal e as idades em que se iniciaram na disputa de competições federadas.
Tabela 01 - Idade de início na prática sistemática do futsal e de início em competições federadas de jogadores de futsal com passagem pela Seleção Brasileira
Gif01 A trajetória dos jogadores aponta, mais precisamente, que 10 (dez) se iniciaram entre 05 e 09 anos de idade, nas atualmente chamadas categorias mamadeira (iniciação) e fraldinha, o que representa 37,03%; que 17 (dezessete) jogadores se iniciaram a partir dos 10 anos de idade, o que representa 62,97%. Verificou-se, ainda, que destes, 25,9% se iniciaram entre 10 e 12 anos de idade e 37,03% entre 13 e 18 anos de idade. Acerca da idade de início em competições federadas, encontrou-se que 09 (nove) jogadores se iniciaram entre 05 e 09 anos, o que representa 33,3%; que 18 (dezoito) atletas se iniciaram a partir dos 10 anos de idade, o que representa 66,7%, sendo que 14 (catorze), 51,85%, se iniciaram entre 13 e 18 anos.
DiscussãoAlguns pontos são merecedores de atenção em particular dos pedagogos esportivos do futsal e em geral de pais e dirigentes. São eles:
Em particular, quando comparado ao futsal feminino (SANTANA & REIS, 2003), verifica-se que a idade de iniciação dos jogadores aconteceu em idades mais baixas. Isso, minimamente, evidencia os valores de gênero que a sociedade em geral imprime aos diferentes tipos de esporte8;
Os resultados sugerem que não há uma relação de interdependência entre iniciar cedo no futsal e competir formalmente e profissionalizar-se e jogar na Seleção Brasileira da modalidade. Significa dizer que a teoria sustentada por parte dos pais de que iniciar os filhos cedo no futsal poderá lhes garantir êxito no futuro não se concretizou nesses casos. Verificou-se que a maior parte não se iniciou e não competiu formalmente entre 05 e 09 anos de idade;
Outro ponto que merece atenção é de que a opção por uma preparação especializada precoce, em parte fomentada por uma idéia contemporânea equivocada de que as crianças devem alcançar níveis de desempenho o quanto antes (TANI, 2000), mas que pode acarretar possíveis efeitos negativos (FIORESE, 1989; BLANCO, 2002, MARQUES, 2002), deve ser revista pelos professores de iniciação ao futsal. Enquanto parte dos professores preocupa-se em especializar crianças precocemente a fim de ganhar algumas medalhas, o que implica, muitas vezes, na infeliz idéia de seletividade, que nega a boa parte daquelas a oportunidade de participar dos jogos, outras crianças, como mostrou o estudo, iniciaram-se no futsal mais tarde, não participaram precocemente de competições federadas e, inclusive, chegaram à Seleção Brasileira da modalidade;
Do ponto de vista científico, os fatos de a maior parte dos atletas se iniciarem no futsal a partir dos 10, 11 anos de idade e competirem, em média, aos 12 anos, é absolutamente adequado, pois a partir dessa idade a criança se encontra na melhor fase para aprender movimentos (MEINEL, 1984); acontece em geral um equilíbrio entre aspectos do desenvolvimento infantil (crescimento, maturação, questões sociais e emocionais) e a demanda da tarefa esportiva (DE ROSE JR, 2002); é adequado para utilizar habilidades motoras num contexto particular (GALLAHUE, 1996); para aprender a técnica das diferentes habilidades específicas (GOLOMAZOV & SHIRVA, 1996; GRECO, BENDA & RIBAS, 2001); é quando se inicia o pensamento abstrato (PIAGET, 1998), fundamental para o pensamento tático; quando a cooperação (operar em conjunto) é crescente (PIAGET, 1994) e o jogo torna-se descentrado (GARGANTA, 1998);
Dos 27 sujeitos, apenas 07, 25,92%, apresentaram idade de início em competições federadas diferente da de início da prática sistemática, mesmo assim, em apenas três casos, o período de tempo que separa ambos é superior a cinco anos; nos outros, esse período é de um a dois anos. Esse dado nos permite inferir que mesmo com o início da prática sistemática ter se dado em geral em idades indicadas como pertinentes pela literatura, nos parece cedo a inserção dos principiantes com tão pouca experiência e conhecimento no futsal em competições esportivas com as características já citadas, como, por exemplo, idênticas às dos adultos ou dos atletas da elite do futsal;
Não podemos deixar passar despercebida uma suposição: será que o sucesso de boa parte desses jogadores não reside exatamente no fato de eles não terem sido submetidos à especialização precoce e à excessiva competitividade? Há, inclusive, relatos na literatura de que a especialização esportiva precoce (BOMPA, 2002) e a competição formal (SOBRAL, 1984), entre outros fatores, podem sinalizar para riscos indesejáveis, inclusive, que culminem no abandono da prática esportiva precocemente (DE OLIVEIRA, 1993; SENECA, 2002; HALLAL et al, 2004).
Julgamos oportuno supor, inclusive, que os fatos de (a) 17 dos 27 jogadores que representam uma elite do futsal brasileiro terem se iniciado a partir dos 10 anos de idade e a maior parte destes na adolescência e (b) de 18 dos 27 jogadores terem se iniciado em competições federadas a partir dos 10 anos de idade e a maior parte destes na adolescência, coloca em dúvida a subsistência das categorias mamadeira e fraldinha, pelo menos enquanto veículos para a fomentação da especialização precoce e da competitividade excessiva.
ConclusõesO futsal constitui-se num esporte muito popular no Brasil e não deixará de sê-lo. Prova disso é que as Federações de futsal promovem competições oficias para crianças há muitos anos. Por isso, será cada vez mais necessário investigar temas que mais bem expliquem fatores diversos acerca da iniciação de crianças nesta modalidade, de modo a contribuir para um maior entendimento em geral dessa fase e configurar um quadro de referências capaz de subsidiar em particular a atuação de professores, de pais e de dirigentes.
Nessa direção, o estudo atingiu os seus objetivos iniciais e extrapolou para a compreensão de que a maior parte dos jogadores de futsal com passagem pela Seleção Brasileira se iniciou no futsal e se iniciou em competições federadas em idades recomendadas em geral pela literatura e que, portanto, não jogaram e competiram nas chamadas categorias mamadeira e fraldinha.
Achamos de suma relevância que outros estudos envolvendo a iniciação ao futsal, a competição e os jogadores profissionais sejam realizados a fim de que possíveis lacunas deste estudo sejam supridas.
Notas
No estado do Paraná, por exemplo, a Federação Paranaense promove campeonatos estaduais nas categorias mamadeira (desde 1985) e na fraldinha (desde 1979).
No estado do Paraná, por exemplo, os regulamentos de crianças e adolescentes são idênticos. Significa que na categoria fraldinha (Sub-7) adota-se o regulamento da categoria juvenil (Sub-20). Nestes, as equipes de diferentes cidades do Estado são divididas em grupos de três ou quatro equipes e, durante um final de semana (sexta, sábado e domingo), disputam duas vagas que qualificam, para a fase seguinte, as duas mais bem colocadas.
Em nota veiculada pelo jornal paranaense Gazeta do Povo, de 26/06/97, o então presidente da Federação Paranaense de Futsal, Jorge Kudri, por conta do comportamento de parte dos pais, ameaçou interromper o campeonato metropolitano das categorias menores de Curitiba, Paraná. Segundo a nota, os pais fomentavam, nos jogos, um clima de hostilidade insustentável.
http://www.futsal.com.br.
http://www.futsalparana.com.br
Internacional (RS), ACBF (RS), Joinville (SC), Minas Tênis (MG), Rio Verde (GO), E.C. Banespa (SP)
Explicamos aos atletas que a prática sistemática demanda pelo menos três exigências: a de ter sido orientado por um professor, a de ter freqüentado semanalmente treinos e a de ter participado de competições formais.
Não pode passar despercebido o "Caso Mariana", quando esta menina, aos 07 anos de idade, foi impedida por uma Federação de futsal brasileira de participar junto de outras crianças (meninos) de competições de futsal. Mais em http://www.pedagogiadofutsal.com.br/editorial_008.php.
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digital · Año 11 · N° 96 | Buenos Aires, Mayo 2006 |