Cultura corporal de lazer entre mulheres docentes do curso de Educação Física Body culture of leisure between teaching women of the course of Physical Education La cultura corporal del ocio entre las mujeres docentes del curso de Educación Física |
|||
Especialista em Saúde da Mulher no climatério Departamento Materno Infantil Faculdade de Saúde Pública (FSP) Universidade de São Paulo (USP) Women Health in Climacteric Specialty Infantile Maternal Infantile Maternal Department College of Public Health (FSP) / University of São Paulo (USP) |
Alessandro Barreta Garcia alessandrogarcia@hotmail.com (Brasil) |
|
|
|
|||
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 89 - Octubre de 2005 |
1 / 1
Introdução
Uma das grandes preocupações em função do trabalho feminino, sem duvida tem sido exposto a partir de sua maciça inserção no mercado de trabalho nos últimos anos. Segundo Fischer (2002) a mulher economicamente ativa tem tentado se equiparar ao homem economicamente ativo, o que vem representando mudanças na sociedade, onde a mulher se supera a cada dia em relação a sua contribuição familiar. Porém uma plena igualdade ainda depende de muitas outras mudanças tais como; igualdade nos cuidados com os filhos, equiparação salarial, autonomia feminina, e lazer entre outras variáveis.
Recentemente Garcia (2005) investigou que muitas vezes as únicas formas de lazer dessas trabalhadoras (funcionárias de creches e operarias da industria de calçados) e sobretudo auxiliares de limpeza resumem-se a escutar rádio e assistir TV. Basicamente o único tempo destinado ao lazer encontra-se nos finais de semana, quando a família se reúne. Notamos ainda que existe a possibilidade de haver diferenças entre as idades e entre os graus de escolarização, presumindo que seja possível que as mais jovens e mais escolarizadas possam ter mais tempo dedicado ao lazer e serem mais críticas com relação à divisão das atribuições entre toda a família.
Um grande exemplo da rotina destas mulheres é de saírem de casa por volta das 4 horas da manhã em direção ao trabalho (com exposição média de três horas de deslocamento) e quando retorna aos seus lares, essas mulheres ainda executarem uma série de atribuições, como cuidar da casa, dos filhos, fazer o jantar, ensinar o dever de casa às crianças entre outras. Estas profissionais enfrentam uma impossibilidade de executar algum tipo de lazer em especial a prática de exercícios físicos de forma regular (GARCIA, 2005).
Por outro lado Grzybovski, Boscarin & Migott (2001) vem destacando a inserção da mulher empreendedora no mundo dos negócios, e salientam neste grupo de mulheres, uma maior distância nas questões familiares, cuidado com a casa, filhos etc. Neste sentido observa-se uma proximidade desta mulher ao mundo faber (que trabalha) que conduziria uma possível maior inserção do homem frente aos comprometimentos familiares. Esta nova mulher vem alcançando estágios antes não militados pelo gênero feminino, estão superando os limites de sua vida privada.
No entanto tal evolução não parece ser totalmente ideal, pois muitos ainda são os problemas e muitas são as discussões. Neste sentido, questionamos se a mulher economicamente ativa, mesmo com condições econômicas mais elevadas tem participado efetivamente de atividades de lazer. Em virtude destas constatações elaboramos a seguinte pergunta, o que ocorrera na dinâmica diária (trabalho doméstico) entre mulheres docentes de um curso superior de educação física ? Como será o desenvolvimento da cultura corporal entre estas mulheres ?
De acordo com tal problema, o objetivo deste trabalho é explorar o cotidiano de docentes do curso de educação física, investigando quais são suas representações sociais do lazer a partir da expressão e desenvolvimento de uma cultura corporal de movimento.
Para consolidar nossa perspectiva, optamos pela abordagem qualitativa a partir das representações sociais a luz das investigações em psicologia social proposta por Moscovici (2003), do delineamento da pesquisa por Minayo (1992); Wagner (1995); Spink (1995) e da elaboração do instrumento a partir dos modelos sugeridos por Mucchielli (1978).
Para tanto são adotados os conceitos propostos para o desenvolvimento da cultura corporal que é segundo Gonçalves Junior (2003) a relação humana com o mundo considerando a motricidade (movimento humano) quer lúdica, agonística, espetacular, higiênica ou estética que fazem parte do acervo das experiências humanas.
As atividades de lazer serão delimitadas dentro da cultura corporal conforme Gonçalves Junior (2003), baseado predominantemente na classificação de interesses físicos (praticas esportivas, passeios, pescas, ginástica) e todas as atividades que prevalece o movimento ou o exercício físico incluindo as diversas modalidades esportivas que constituem o campo dos interesses físicos fora do contexto do trabalha seja formal ou informal (MARCELLINO, 2002).
Contexto geralDe acordo com o que as pesquisas vem se demonstrando, muitas vezes as únicas formas de lazer das trabalhadoras economicamente ativas (funcionárias de creches e operarias da industria de calçados) resumem-se a escutar rádio e assistir TV (PELICIONI, 1995; CAMPOS, 1996; LADEIRA, 2000; GARCIA, 2005). Por outro lado admitimos a possibilidade de haver diferenças entre as idades e entre os graus de escolarização, presumindo que seja possível que as mais jovens e mais escolarizadas possam ter mais tempo dedicado ao lazer e serem mais críticas com relação à divisão das atribuições entre toda a família.
Apesar de quase não encontrarmos pesquisas que se ocupem desta problemática, principalmente as que se ocupam das representações sociais é que tem despertado um grande interesse para se aprofundar em dados empíricos.
Sabemos que entre mulheres de baixa renda que além da impossibilitando que essas mulheres encontram para participar de atividades de lazer, também são apontados os prováveis efeitos deletérios para com sua saúde (desgaste físico, distúrbios osteomusculares, dores na coluna, pressão arterial alta, sofrimento, varizes)1 (MOTTA & NETO, 1985; MAMEDE & MESSIAS at al 1991; MARCON & KOGA et al, 1997; ROCHA, 1999; ROCHA, 2001; MEDEIROS & MARTINS, 2002). Segundo Verbrugge apud AQUINO & MENEZES et al (1991), para além das doenças eminentes como as cerebrovasculares, pulmonares entre outras, tem se destacado que a grande participação das mulheres como chefes de família, com maior organização política e ingresso no mercado de trabalho possam não estar trazendo vantagens quanto ao tempo de sobre-vida, principalmente em função do excesso de atribuições domésticas, maternas e de trabalho formal.
Neste sentido presumimos ser relevante a apresentação teórica e empírica de dados que sejam suficientes para se caracterizar a mulher economicamente ativa entre diferentes categorias de ocupação no mercado de trabalho.
Material e métodosColeta dos textos acadêmicos
A pesquisa aqui apresentada iniciou-se pela revisão de literatura que se trata especificamente ou parcialmente da relação de mulheres economicamente ativas com o lazer, com base no período 1985-2005. Serviu-se dos periódicos encontrados a partir dos bancos de dados da FSP-USP2, BIREME3 e MEDLINE4.
Caracterização da amostra /delimitação
Tabela 01A pesquisa se desenvolveu em uma instituição de ensino privada, possuidora de duas unidades na cidade de São Paulo e contou com uma amostra intencional em função de uma escolha aleatória de (10) docentes do curso superior de educação física. A caracterização da amostra estudada teve como base o gênero feminino, o trabalho formal (docentes do curso superior de educação física).
De acordo com o quadro exposto acima mais as informações adicionais onde revelam que somente uma mulher estudada não possui empregada doméstica e apenas uma possuindo uma baba. Também ressaltamos o maior nível educacional: (1 especialista, 3 doutoras, 1 doutorado incompleto, 4 mestrados completos e 1 mestrado incompleto) quando comparado com o grupo de mulheres auxiliares de limpeza.
Em função da abordagem qualitativa, não foi priorizados a representação numérica, e sim o aprofundamento e a abrangência das unidades de significação, portanto uma máxima de 10 (dez) questionários é suficiente para cada grupo, já que um número maior só representaria uma reprodução desnecessária dos resultados obtidos com fim qualitativo (MOURÃO, 1999, GARCIA, MONTEIRO & MONTERO, 2004). Para exposição de nossa amostra na tabela abaixo seguiu as seguintes diretrizes: a) seleção de sujeitos sociais que representassem os atributos procurados na pesquisa; b) obtenção de uma amostra suficiente para posterior reincidência das informações (MINAYO, 1992).
O instrumentoTrata-se de um questionário semi-estruturado, ordenado para a compreensão dos conceitos apresentados durante o trabalho. O roteiro de perguntas baseou-se: a) no objetivo e no objeto de estudo da pesquisa; b) na exploração dos fatos e das relações que compõem o objeto de pesquisa; c) na revisão de literatura, (MUCCHIELLI, 1978).
Sua validade vem sendo analisada com base nos procedimentos utilizados na pesquisa de Garcia (2005), e constantemente atualizada. Em anexo ao questionário foi usado o termo de consentimento livre e esclarecido, conforme previsto nas recomendações de pesquisa com seres humanos (Resolução 196 de 1996) 5.
Análise dos resultadosForam tratadas às representações sociais a partir do significado semântico das palavras, tendo como base às dimensões teóricas oferecidas entre os feixes de relações, que poderiam ser interpretados através de uma palavra, uma frase ou um resumo, podendo assim dar sentido ao discurso do objeto pesquisado (MINAYO, 1992; WAGNER, 1995; SPINK, 1995; MOSCOVICI, 2003). De acordo com MINAYO (1992) a fala é reveladora das condições estruturais, dos sistemas de valores, das normas e símbolos, em um determinado contexto histórico, sócio-econômico e cultural. O que para Bakhtin a palavra é o modo mais puro para representar a vida cotidiana (MINAYO, 1992).
Para contribuir com a análise das representações sociais, utilizou-se dos pressupostos semânticos oferecidos por Ilari & Geraldi (2001), conforme o entendimento das ambigüidades (duplicidade de sentido), do ato da fala (ações que o locutor pratica), da estrutura semântica (conjunto de elementos e relações relevantes para determinar o sentido de uma expressão ou oração), da paráfrase (equivalência de sentido que os locutores estabelecem entre orações diferentes), da sinonímia (identidade de sentido que os autores reconhecem entre duas palavras).
A partir da proposta de Moscovici (2003) foram demarcadas as expressões que evidenciaram as vivências do cotidiano, sendo analisadas em formato de categorias de significado, segundo os procedimentos: a) recortes sublinhados das categorias mais relevantes no contexto das falas; b) exposição objetiva do núcleo de compreensão do texto (unidade de significado); c) reprodução individual das frases em sua totalidade; d) exposição entre parênteses, do número total de respostas para uma mesma categoria segundo a sua equivalência de sentido e sinonímia.
Resultados e discussãoDe acordo com os dados apresentados na caracterização do grupo (tabela. 1.), pode-se dizer que parecem reforçar a idéia de que o maior nível econômico e educacional contribuem efetivamente para uma melhora na dinâmica diária de mulheres que trabalham. O que poderia favorecer estas mulheres na aquisição de uma cultura corporal mais completa.
Principais atividades ao acordarDe acordo com as informações coletadas junto ao nosso grupo focal, percebemos que o trabalho doméstico não é citado como constatamos no grupo de auxiliares de limpeza, (GARCIA, 2005). Neste sentido os resultados seguem da seguinte forma, serviço doméstico (00) , cuidados maternos (03) , atribuições culinárias (01) , asseio pessoal (06 ) , refeição (04) , trabalho e leitura (01) , meditação (01) , treino desportivo (01) e cuidar do cachorro (01). Atribuímos estes achados ao maior nível educacional, maior percepção crítica em relação a divisão do trabalho e ao maior poder econômico das mulheres estudadas.
Principais atividades após o horário de trabalhoApós o horário de trabalho, os resultados são semelhantes e não apontam para um trabalho doméstico como podemos observar: serviço doméstico (01), cuidados maternos (04) , atribuições culinárias (01) , asseio pessoal (03) , refeição (04) , trabalho e leitura (02) , meditação (00) , treino desportivo (00) , passear com os filhos (01) , assiste TV (01) , utilizar o computador (01) .
Estabelecimento da cultura corporal
Tabela 02. Atividades corporais de lazer aos sábados e domingosJá em relação ao estabelecimento de uma cultura corporal de lazer, constatamos que existe uma maior participação das mulheres estudadas, principalmente aos finais de semana. Não podemos esquecer que são docentes do curso de educação física, porém os resultados preliminares já nos demonstram uma superioridade em termos não só de cultura corporal de lazer, como também em termos de aversão aos trabalhos domésticos.
Constatamos também uma participação em atividades específicas em academia de ginástica, o que poderia estar evidenciando que este grupo é um provável adepto ao estabelecimento de uma cultura corporal de lazer. Entretanto devemos relembrar que este estabelecimento pode não ocorrer com outras populações tais como mulheres auxiliares de limpeza, (GARCIA, 2005).
Tabela 03. Atividades corporais de lazer de segunda a sexta Segundo nossos achados, a cultura corporal de movimento levantada no capítulo de nossa revisão de literatura, suporta a tese de que para um estabelecimento cultural de lazer solido e necessário um contexto favorável, isto é, condições favoráveis para tal prática, uma educação para o lazer efetivamente que funcione. Do contrário não entendemos que políticas públicas de lazer realizadas de forma a mascarar a problemática sejam ideais para a consolidação de um status de um lazer mais efetivo.
Demais atividades de lazerAs outras atividades de lazer ficam por conta de; ler revistas (07), ler jornais (07), livros (08), ir ao cinema (06), ver televisão (08), viagem (04), radio (07), shopping (06), durmo (06), restaurante (07), lanchonete (00), teatro (03) , igreja (02), circo (00). Ao compararmos com o estudo de Garcia (2005), constatamos que existe uma maior participação nas atividades acima sublinhadas.
Comentários sobre atividades de lazerAinda tenho pouco tempo para o lazer, mas considero o triathlon meu lazer (01), eu não gosto de atividades domésticas, gasto pouco tempo com elas (01). Acho o lazer fundamental, eu odeio as atividades domésticas (04). As atividades de lazer são muito prazerosas, as atividades domesticas não são o meu forte, faço com certa resistência (01) . Neste item, fica claro que além das mulheres estudadas gostarem muito das atividades de lazer, elas não gostam nenhum pouco das atividades domésticas. O que corrobora para o entendimento que mulheres mais instruídas gostam menos de atividades domésticas.
Já em relação ao contexto específico da cultura corporal de lazer, notamos que este grupo de educadoras possui uma cultura corporal de lazer superior ao das auxiliares de limpeza (GARCIA, 2005), tanto em discurso como também na prática desta cultura.
Considerações finaisEm virtude de nossa análise interpretativa das representações sociais entre mulheres docentes do curso de educação física, podemos dizer que estes dados preliminares apontam para uma heterogeneidade na dinâmica de aquisição de uma cultura corporal de movimento entre mulheres que trabalham. Além de constatarmos uma cultura corporal mais aparente, também salientamos que esta mulher estudada não participa efetivamente do trabalho doméstico e tão pouco gosta deste tipo de tarefa.
Apesar do grupo estudado apresentar uma carga horária superior ao grupo de auxiliares de limpeza, consideramos o trabalho docente menos cansativo se levarmos em conta sua dinâmica de trabalho (ações diárias do serviço exercido). Consideramos o trabalho docente um trabalho com maior exigência mental em relação ao trabalho de faxina, no qual a exigência é quase essencialmente física.
Apesar deste grupo apontar para uma heterogeneidade, ainda assim temos o receio de afirmar que outros grupos distintos da mulher que trabalha seja homogêneo a este grupo específico estudado. Apesar desta desconfiança estes achados nos levam a formular a seguinte hipótese; as mulheres com maior nível econômico e maior nível educacional apresentam uma cultura corporal superior, relativamente determinada por um contexto histórico e social.
Notas
Com base em Dejours, Dessors, & Desriaux (1993) assume-se o entendimento de saúde, conforme suas palavras, "saúde não é um estado, mas um objetivo que se remaneja sem cessar", "não é alguma coisa que se tem ou não se tem, mas que se tenta conquistar e que se defende, como a liberdade" (104.p, 1993).
Biblioteca da Faculdade de Saúde Pública/Universidade de São Paulo
Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde
NLM, National Library of Medicine
O Conselho Nacional de Saúde regulamentou as pesquisas e as normas sobre pesquisas envolvendo seres humanos, instituindo a figura da responsabilidade ética e legal do pesquisador. Há ênfase para o consentimento livre e esclarecido dos indivíduos alvo e a proteção a grupos vulneráveis e legalmente incapazes. (Conselho Nacional de Saúde). De acordo com essa resolução, fica explicita a importância em seguir as recomendações éticas de pesquisa com seres humanos, independente da área de estudo. Resolução 196 de 1996.
Referências bibliográficas
AQUINO, E. M. L, MENEZES, G. M, AMOEDO, M. B. E, et al. Mortalidade feminina no Brasil: Sexo frágil ou sexo forte. Cadernos de Saúde Pública, 7 (2) 174- 189p, 1991.
CAMPOS, R, A. O lazer da mulher no contexto profissional e familiar: Uma investigação com mães operarias da industria calçadista da cidade de Franca. Dissertação de Mestrado em Serviço Social - Faculdade de História Direito e Serviço Social, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, 1996, 89p.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução 196 de 1996. Conselho Nacional de Saúde, 1996. Homologo a Resolução CNS nº 196, de 10 de outubro de 1996, nos termos do Decreto de Delegação de Competência de 12 de novembro de 1991. http://conselho.saude.gov.br/deliberacoes/reso_96.htm (acesso em 20/04/05).
DA MOTTA, A. B, NETTO, Z.M. Tempo de mulher - tempo de trabalho entre mulheres proletárias em Salvador. Ciência e Cultura, v. 37, n. 9, p. 1442-1451, 1985.
DE OLIVEIRA, S. R. A relação das mulheres que fazem parte da população economicamente ativa, casadas, que tem filhos, com o lazer. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 21, n. 1, p. 1552, 1999.
FISCHER, I. R. A participação da mulher no orçamento familiar. XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, Ouro Preto, Minas Gerais de 4 a 8 de novembro de 2002.
GARCIA, A. B. Representações sociais da cultura corporal de lazer entre mulheres auxiliares de limpeza. Lecturas educacion fisica y deportes. Buenos Aires, Argentina, Ano. 10, n. 85, Junio de 2005.www.efdeportes.com (acesso em 30/05/05).
GARCIA, A. B, MONTEIRO, R. A. C, MONTERO, E. G. Educação física e linguagem a partir das representações sociais/educacionais. In: XXVII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, (Resumo) 948, p.286, 2004.
GONÇALVES JÚNIOR, L. Cultura corporal: Alguns subsídios para sua compreensão na conteporaneidade. Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares, Unidade de Investigação em Antropologia, 2003, 35p.
GRZYBOVSKI, D, BOSCARIN, R, MIGOTT, A. M. B. Mercado formal de trabalho e a mulher executiva. Teor. Evid. Econ, Passo Fundo, v.9, n.16, p. 79-100, maio, 2001.
ILARE, R, GERALDI, J. W. Semântica. São Paulo, Editora Ática, 10a edição, 2001, 96p.
LADEIRA, K. F. Dupla jornada da mulher e qualidade de vida: A influencia do nível socioeconômico nas estratégias de conciliação entre o tempo laboral e o tempo familiar. Magister Scientiae em Economia Doméstica - Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, 2000, 91p.
MAMEDE, M. V, MESSIAS, D. K. H, SHIMO, A. K. K, et al. Mulher e saúde: suas preocupações. Revista Paulista de Enfermagem, v. 10, n.3, p. 121-127, 1991.
MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: Uma introdução. Autores Associados, 2002.
MARCON, S. S, KOGA, M, WAIDMAN, M, A. P, et al. O trabalho da mulher: O confronto com a realidade familiar. Texto e Contexto Enfermagem, Florianopolis, v.6, n.1, p. 135-156, 1997.
MEDEIROS, M. H. R, MARTINS, G. O sofrimento mental feminino e sua relação com o trabalho doméstico na cidade de São Carlos (SP). Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 51, n.4, p. 247-258, 2002.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. Hucitec-Abrasco, 1992, 269p.
MOSCOVICI, S. Representações sociais: Investigações em psicologia social. Petrópolis -RJ, Editora Vozes, 2003, 404p.
MOURÃO, L. Representação social da relação do trabalho feminino da diarista com as opções de lazer na comunidade de queimados. Motus Corporis, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 52-72, nov, 1999.
MUCCHIELLI, R. O questionário na pesquisa psicossocial. Tradução (de) LUIZ LORENZO RIVER; SÍLVIA MAGALDI; São Paulo: Martins Fontes, 1978, 176p.
PELICIONI, M. C. F. Qualidade de vida das mulheres trabalhadoras das creches do bairro Bela Vista do Município de São Paulo. Tese de Doutorado - Faculdade de Saúde Publica da Universidade de São Paulo, 1995.
ROCHA, A. M. Fatores que influenciam a saúde da mulher que trabalha em enfermagem. O Mundo da Saúde, São Paulo, ano. 23, v. 23, n. 2, 1999.
SPINK, M. J. Desvendando as teorias implícitas: uma metodologia de análise das representações sociais. In: JOVCHELOVITCH, S, GUARESCHI, P. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis: Vozes, 1995. 324p.
WAGNER, W. Descrição explicação e método na pesquisa das representações sociais. In: JOVCHELOVITCH, S, GUARESCHI, P. (Org.). Textos em representações sociais. Petrópolis RJ: Vozes, 1995. 324p.
revista
digital · Año 10 · N° 89 | Buenos Aires, Octubre 2005 |