Determinação da porcentagem da carga de treinamento em exercícios de musculação através da percepção subjetiva de esforço em indivíduos treinados | |||
Graduada em Educação Física (Brasil) |
Luciana Helena Scheidt lucianascheidt@yahoo.com.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 89 - Octubre de 2005 |
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Introdução
A crescente demanda pelo treinamento de força nas academias tem levado a necessidade de elaboração de novas técnicas que sejam práticas e eficazes tanto para prescrição quanto para a elaboração do programa de treinamento.
O treinamento de força, bem planejado, consiste na utilização de métodos, volume de treinamento, intervalo e sobrecarga de trabalho adequadas ao objetivo do indivíduo.
A variável estudado por este trabalho é a sobrecarga de trabalho, por dentre as variáveis ser a que mais requer interação professor - aluno, uma vez que, embora a SC não varie em termos de percentual de carga máxima, esta varia de acordo com indivíduo.
O método mais comumente utilizado para mensuração da SC é o teste de 1 repetição máxima (1RM), que requer prática do avaliador, participação efetiva do avaliado, que já deve ser praticante avançado de musculação para conseguir realizar o exercício com eficiência e postura adequada além de requerer um tempo considerável para a realização. Por estes e outros fatores a maioria dos professores de musculação acabam utilizando-se de sua experiência profissional para a prescrição do exercício e não da sensação do aluno podendo ocasionar lesões ou trabalhar com uma carga muito distante da ideal tanto para mais quando para menos.
A utilização da PSE além de ser facilmente aplicada aos alunos não exige experiência do avaliador, apenas conhecimento específico e reavaliações freqüentes permitindo o aumento da sobrecarga de acordo com a percepção do aluno tornando-o mais independente, o que se adequa a realidade corrida das academias de ginástica atualmente.
ObjetivosEste trabalho tem com objetivo verificar a correlação existente entre a escala de Borg e o percentual de RM na mensuração da carga de treinamento para utilização em academias de ginástica , com o intuito de facilitar e otimizar a prescrição do exercícios com cargas adequadas ao objetivo do treinamento garantindo assim os resultados esperados.
MétodoA amostra foi composta por 12 indivíduos de ambos os sexos com idades entre 21 e 33 anos (x:22 ± 3,8 ). Todos já praticantes de musculação há um período de no mínimo 1 ano e com vivência nos aparelhos avaliados.
Foi aplicado o teste de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios rosca direta e cadeira extensora unilateral e calculados 85%, 70% e 50% de 1RM sendo que como a maioria do aparelhos de musculação não permite precisão decimal no ajustamento da sobrecarga, então os valores foram aproximados .
No dia seguinte os indivíduos realizaram uma série de 5 repetições com os percentuais calculados e apontaram na escala arbitrária de 6-20 a percepção subjetiva de esforço (Figura 1) da 1a e da ultima repetição de cada série. A análise estatística foi empregada através das medidas de tendência central (média aritmética ) e de dispersão (desvio padrão ) o coeficiente de correlação linear de Pearson foi utilizado para verificar o nível de associação entre a sobrecarga utilizada para o desempenho das 5 repetições e a porcentagem da repetição máxima baseada no escore da PSE. Para análise dos dados foi utilizado o Microsoft Excel 97.
ResultadosNo gráficos I, II, III e IV podem ser observados os resultados para correlação entre %RM e PSE na 1a na 5a repetição entre os diferentes percentuais.
Gráfico I
Gráfico II
Gráfico III
Gráfico IV
Figura I
Conclusão
Os testes de força são amplamente utilizados em pesquisas, porém o meio a que destina a pesquisa , as academias de ginástica, a percepção subjetiva de esforço pode ser bem utilizado como parâmetro para prescrição e monitorização de exercícios em treinamentos de força uma vez que além do baixo custo operacional, praticidade e pouca necessidade de conhecimento especifico, se mostrou eficiente para os objetivos do meio que se propõe, exercícios/grupamentos e grupos testados.
No entanto, novos estudos serão necessários para se identificar o grau de aceitabilidade da PSE na determinação da carga de treinamento.
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revista
digital · Año 10 · N° 89 | Buenos Aires, Octubre 2005 |