A sociedade capitalista e a crescente busca pelas atividades naturais de lazer |
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Aluna do curso de Educação Física Universidade Federal de Santa Catarina |
Tatiane Piucco tatianepiuco@yahoo.com.br (Brasil) |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 89 - Octubre de 2005 |
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1. Introdução
Os espaços urbanos destinados ao lazer existentes nos dias de hoje passam por uma total incoerência com as reais necessidades e condições espaço-temporais e monetárias da maior parte da sociedade.
A sociedade capitalista transformou o lazer num puro conto de fadas, inacessível, como se fosse uma "coisa de luxo". O trabalhador vive alienado pelo seu trabalho. O tempo é encarado como uma moeda corrente que pode ser gasta, desperdiçada ou ganha. O lazer é então revelado pela aquisição de aparelhos eletrônicos ou diversões compradas, aumentando assim o consumo e alimentando o sistema capitalista.
Observando a questão do lazer para a classe estudantil, o problema se refere não somente pela falta de tempo, mais principalmente pela falta de dinheiro para usufruir os espaços existentes para o lazer, alienando-se aos estudos.
O cenário moderno é onde se confirmam dificuldades de relação e fragmentação do relacionamento do homem com a natureza. Porém, no sentido de escapar do estresse do dia-dia e da vida na "selva de pedras", as pessoas estão aderindo cada vez mais as práticas de lazer no meio natural, sendo que essas atividades constituem uma prática saudável e economicamente viável (pelo menos numa análise pré-liminar...).
Baseado nesses fundamentos, este trabalho consiste numa reflexão baseada em bibliografias que discute a relação da sociedade capitalista com o lazer e do homem moderno com a natureza, além de exemplificar os problemas que essas atividades podem causar no meio ambiente quando praticadas de maneira inconsciente e interesseira.
2. Sociedade capitalista, trabalho, tempo livre e lazerO elemento fundamental do modo de produção capitalista, que teve seu impulso com a Revolução Industrial, é a mercadoria, tendo como objetivo principal o acúmulo de capital / lucro.
O homem a partir da implantação do modo de produção capitalista, passa a ser visto apenas como agente produtivo, e não mais como ser com sentimentos, desejos e necessidades próprias. Isto está causando uma profunda e radical transformação social e no modo de viver do homem.
Na sociedade tradicional, predominantemente rural, não havia uma separação entre as várias esferas da vida do homem. Os locais de trabalho ficavam próximos quando não se localizavam na própria moradia e a produção obedecia ao ciclo natural do tempo e ao ritmo do homem. O termo lazer não era caracterizado, mas era fundido de uma forma integral e linear do dia-dia das pessoas. (MARCELLINO N. C, 1996, p 55).
A introdução da maquinaria fez com que houvesse uma reestruturação na organização do processo produtivo, que conseqüentemente afetou a vida dos trabalhos de forma drástica e radical, inclusive o lazer do trabalhador. O homem segue hoje o tempo das máquinas. O tempo se tornou sinônimo de dinheiro, e o ócio se tornou sinônimo de "pecado".
Gomes (2004), em seu livro "Dicionário Crítico do Lazer", relaciona a existência de dois tipos de trabalho: o concreto ou útil que é dirigido a um fim e o trabalho abstrato ou intelectual que é simplesmente um mero dispêndio de mão de obra. Esse último é um verdadeiro câncer/epidemia causado pelo capitalismo. A modernidade e a tecnologia, ao invés de contribuir com a qualidade de vida das pessoas, diminuindo seu tempo de trabalho, fazem com que o sujeito fique alienado à necessidade do salário, sendo que ele não possui ou nunca viu o próprio produto do seu trabalho. Este trabalho é totalmente fragmentado e na maioria das vazes é contra a vontade e/ou aptidões do sujeito, fazendo com que o trabalhador se torne ignorante e escravo dessa nova "natureza moderna".
Os prejuízos do tecnicismo podem ser identificados na tendência massificadora das formas de preenchimento do tempo excedente, exercida pelo mercado, impondo ao homem uma pseudonecessidade por produtos e serviços diversos, inclusive no que tange aos seus momentos de lazer. Centrados na cultura do trabalho e do consumo, o trabalhador está convencido de que o lazer deve ser a "recompensa pelo trabalho" e de que seu tempo livre deva ser preenchido por um produto de consumo capaz de lhe proporcionar prazer imediato, felicidade, satisfação de desejos e auto realização.
Lazer na sociedade capitalista significa consumo e não descanso. Portanto, o não trabalho é também necessário para o sistema capitalista, para a sociedade do consumo.
O maior exemplo de como lazer virou sinônimo de consumo são os shoppings centers, um espaço destinado a "proporcionar momentos de lazer e diversão para toda a família", onde a pessoa pode encontrar tudo o que procura: alimentação, diversão, produtos e serviços. O único problema é que essas opções apenas podem ser usufruídas por uma pequena parcela da população que possui condições financeiras de pagar pelos serviços e produtos oferecidos.
Para a classe estudantil a situação não é diferente. O estudante se aliena aos estudos da mesma maneira com que o trabalhador se aliena ao trabalho. O lazer da maioria dos estudantes que vem de outras cidades, só se concretiza quando este vai para a casa de seus pais, ou seja, de três, duas ou até uma vez por semestre, durante as férias.
A maioria dos estudantes, principalmente os das universidades federais trabalham nas populares "bolsas exploração" nas universidades, fazendo trabalhos que muitas vezes não lhes dizem respeito e recebendo quase que uma esmola por isso (se bem que pedir esmolas hoje é mais lucrativo do que trabalhar).
Por isso, uma alternativa viável que está crescendo muito tanto no meio acadêmico quanto para os trabalhadores são as atividades naturais como trilhas, acampamentos, passeios de bicicleta e ir a praia, apesar de essa ser uma atividade ainda com fama de "elitista".
3. A nova "moda" das atividades na naturezaA modernidade se caracteriza por uma cultura corporal fundamentada no esforço, na coletividade, na superação e no rendimento, sendo esse máximo paradigma representado pelos esportes "coletivo" (desporto) e pelo fitness. Nessas atividades prevalece o espírito competitivo, o corpo obediente, o esforço, o sacrifício e a vontade de superação, que são características necessárias ao bom trabalhador industrial (BETRÁN e BETRÁN, 1995).
Durante a segunda metade do nosso século, no âmbito de escapar do estresse e da aceleração causada pela modernidade, está crescendo o número de adeptos às novas práticas alternativas e aos esportes individuais ou "não dependentes do coletivo". Essas atividades caracterizam-se pela individualização, retratada na sociedade contemporânea. O modernismo e seus princípios de produção, coletivismo, consumo e sacrifício está sendo deixado para trás em busca ao prazer e a liberdade individualizada.
As culturas corporais contemporâneas são fundamentadas na subcultura da juventude, já que os jovens geralmente não participam dos aspectos centrais da sociedade como o poder e o comando, mais sim dos aspectos periféricos, como o estudo e o ócio (BETRÁN e BETRÁN, 1995). Porém, diante das inúmeras dificuldades de tempo, locomoção e dinheiro, muitos estudantes buscam como alternativas de lazer a prática de atividades no meio natural.
As atividades no meio natural trazem ao homem a vontade de voar como as aves, de nadar como os peixes, deslizar como o vento. Não existe o desejo de superação física para ser o melhor, somente existe o "fazer pelo fazer", como também há a busca pelo risco, pelos desafios e pela auto-superação.
Essas práticas alternativas podem funcionar, ainda que temporariamente, como forma de suspensão das tensões sociais presentes no seu cotidiano, linearmente pré-estabelecido, onde seu corpo convive com uma natureza que lhe é exterior, mas que, porém é subordinada ao seu intelecto.
A vivência de atividades intimamente ligadas à natureza vem se tornando uma nova perspectiva no âmbito do lazer, no sentido do preenchimento da inquietação humana em busca da melhoria da qualidade existencial, especialmente na área da Educação Física, cujo universo tem se ampliado em direção a novos segmentos de prática, como por exemplo, as atividades físicas de aventura na natureza.
Os esportes de aventura oferecem a possibilidade de vivenciar sentimentos de prazer, em função de suas características que promovem, inclusive, a ampliação do senso de limite da liberdade e da própria vida, conforme evidenciado nos estudos de TAHARA; SCHWARTZ (2002).
As atividades físicas de aventura são dotadas de características consideradas atualmente sob a premissa de "radicais", entre as quais se configuram o risco, a vertigem e a superação de limites internos e externos, numa busca incessante pelo prazer, pela conquista do "estar livre", fazendo concretizar um ideal de liberdade de vida, e pela satisfação da superação pessoal em vivências significativas, onde os seres humanos, atraídos pelo entretenimento, por emoções e pela oportunidade de aventura, buscam as práticas alternativas e criativas, tais como os esportes radicais, os quais requerem o meio natural como cenário principal para sua realização.
BRUHNS (1997), a este respeito, acredita que hoje se vive uma fase complexa, com perdas de valores e estilos de vida, vazio existencial e incômodos permanentes. Busca-se algo desconhecido e indefinido, daí o interesse cada vez maior em tais atividades, as quais estão centradas na aventura e no risco controlado.
Atividades Físicas de Aventura na Natureza (AFAN) entendidas como aquelas atividades físicas de tempo livre que buscam uma aventura imaginária sentindo emoções e sensações hedonistas fundamentalmente individuais em interação com um ambiente ecológico ou natural. São atividades que se situam e seguem com os novos valores sociais da pós-modernidade. (Betrán e Betrán, 1995).
Nesse pressuposto, os sujeitos envolvidos nas vivências junto à natureza têm efetivas oportunidades de auto-desafio e de rompimento com a monotonia do dia-a-dia, pois o risco controlado pelo auxílio de dispositivos utilizados nas práticas de atividade física de aventura, proporcionam sensações, emoções e percepções bastante diversas daquelas do cotidiano, associadas aos sabores da aventura, do ineditismo, da novidade, que são características nessas práticas de lazer.
Podem, também, nessas experiências, "brincar" e "transgredir" os limites que lhes são impostos pela própria sociedade, os quais se traduzem na vasta gama de códigos, normas e símbolos presentes na estruturação da vida em coletividade.
4. A caracterização das relações homem-natureza e os aspectos negativos dessa relação hojeO homem passa por momento de reconciliação com a natureza, descobrindo que o contato do corpo com as matas e com as águas pode aliviar muitos problemas e renovar o espírito.
Mas como que esses seres tão exaustos da vida moderna estão se relacionando com a natureza em busca desses benefícios? Será que este padrão não se traduz apenas num modelo compensatório das atribulações do dia-a-dia que aponta uma superficialidade no trato com a questão?
A relação homem/natureza é representada pelos antigos gregos. Enquanto meditavam sobre o problema da origem e essência do mundo, a physis, o homem não se portava como sujeito autônomo perante o universo, pelo contrário, com ele comungava e dele fazia parte. A Filosofia Grega nascida no século VII e início do século VI, era a "Filosofia da Natureza".
O termo physis continha um significado bem diferente do adquirido recentemente como físico, pois physis, do grego, significava fazer brotar, fazer surgir, produzir (SOARES, 2001, p.35). É a Natureza que se transforma e dá origem a todo ser, e todas as forças do universo se expressavam na natureza, dando gradativamente lugar a um tipo de conhecimento racional e a noção de totalidade.
Os filósofos pré-socráticos, na tentativa de compreender a mobilidade do universo, já que para eles o mundo está em contínua transformação, encontraram nos quatro elementos do mundo natural - terra, água, ar e fogo - o princípio explicativo de todas as coisas. (CARVALHO, 1999). Copérnico contribui para o entendimento do "mundo bem-ordenado" ao propor seu sistema heliocêntrico, com o Sol assentado no centro do mundo.
Já Galileu efetuou uma ruptura dessas visões de mundo ao implantar o desenho de um universo físico, unitário e de extensão indefinida, inaugurando no século XVII a Ciência Moderna. A natureza é traduzida pelo novo método, experimental e matemático se tornando um objeto enquanto que o universo é "desencantado" pela geometrização e pela mecânica, já que a terra não ocupa mais o centro do universo e o movimento dos corpos é descrito matematicamente.
A razão é vista como a única fonte de certeza é o conhecimento é então sinônimo de medir e quantificar. Essa nova ciência propicia ao homem moderno tomar posse do mundo que o cerca, buscando o conhecimento de uma natureza externa ao homem. A Ciência partiu a pleno vapor para o domínio da natureza e da vida dos homens. O "território" corporal como um microcosmo também sofre o reflexo dessa nova perspectiva via ciências biomédicas.
Essa separação do "mundo do homem" do "mundo da natureza" está causando muitos problemas ambientais. A alienação e adoção dos modelos de pensamento que favorecem a razão domesticam, dominam e reduzem a composição biológica do corpo mensurável, desfavorecendo desta forma às conexões entre as dimensões do humano, do racional e do universo onde o indivíduo está inserido.
O homem moderno poderia ser classificado como uma nova espécie animal, pois adquiriu características comportamentais bem distintas daquelas dos seus ancestrais. Hoje o homem da selva de pedras se tornou dependente das parafernálias inventadas pela indústria e dificilmente suportaria viver sem um carro, um celular, um forno elétrico, tv, roupas, escova de dente, papel higiênico, "miojo", chocolate, coca-cola, etc.
Além de intensificar a extração de matéria prima da natureza para transformação em produtos industriais, o resultado de todo esse "capricho" é a produção de lixos, gases e resíduos que afetam diretamente o ecossistema.
Na sociedade contemporânea, tudo o que não está transformado pelo capitalismo é mais valorizado e almejado, desde objetos a pessoas. A maioria das pessoas sonham em ter um sítio e uma casa num lugar tranqüilo, em meio a natureza, a comer produtos naturais, sem agrotóxico, corantes, aromatizantes, conservantes e muitos outros "antes" matantes inseridos nos alimentos industrializados; em beber uma "água de poço", comer comida "caseira" e realizar trabalhos manuais.
Este parece ser, sem dúvida, o melhor modo de vida que se possa ter, mas as pessoas só o mantém de forma abstrata e utópica, tornando-se escravas e cegas pelo modelo de vida capitalista. Pensar em viver longe da correria e da modernidade das cidades é motivo de risos para alguns.
Toda a atividade realizada pelo homem em um determinado espaço gera uma espécie de "energia" que afeta e modifica o meio. O meio natural é muito sensível à atuação dita "racional" do homem, que inserido num pensamento de superioridade, sente-se no direito de intervir da maneira que mais lhe favoreça na natureza, como fazer queimadas, cortar as árvores, poluir e desviar o curso dos rios, capturar os animais e várias outras atividades que prejudicados a fauna, a flora, as formações rochosas, a água, o ar e a vida.
A busca pelas atividades realizadas na natureza, mesmo as que objetivam somente o lazer, quando se tornam muito intensas podem danificar o meio natural. A prática de trilhas a pé ou de bicicleta, a visita a cavernas ou formações rochosas e até a inocente ação de fazer um piquenique causam depredação no na vegetação e no solo e deixam sempre vestígios de lixo no local da atividade.
Surge então uma preocupação ambiental tendo em vista os agravos que incidem sobre o planeta e seus habitantes. Porém, não parece insignificante tanta preocupação com o meio ambiente, já que a ciência e a tecnologia tentam serem capazes de solucionar qualquer problema de ordem natural?
A solução não é tão simples quanto parece. Se essa "des-evolução" continuar nessa velocidade e "i-racionalidade", não saberemos se nossos filhos terão a oportunidade de respirar o ar fresco e transparente das florestas, tomar um banho gelado numa cachoeira e ter a sensação de nascer denovo, de poder correr de olhos fechados a toda velocidade num campo aberto, livre de prédios, muros e carros, ou simplesmente atravessar a rua sem correr o risco de ser atropelado.
5. Considerações finaisA partir das reflexões feitas neste trabalho, podemos perceber que ultimamente tem se tornado mais freqüente a busca pela aventura, pelo desconhecido, longe dos padrões urbanos, quando se percebe o aumento de vivências naturais, presente nas atividades físicas de aventura em contato direto com o meio ambiente natural, no sentido de buscar condições favoráveis à possibilidade de imprimir mais qualidade à vida.
Percebemos também que esse retorno a natureza é conseqüência do modo de vida imposta pelo capitalismo que faz com que as pessoas tenham uma vontade de fugir da rotina estressante e do caos urbano. Tal envolvimento com a natureza proporciona ao praticante sensações hedonistas, fundamentalmente individuais e superficiais, sendo então atividades que se situam e seguem com os novos valores sociais da pós-modernidade.
Uma das atividades naturais que mais cresce o número de adeptos são as atividades físicas de aventura, já que estas proporcionam sensações, emoções e percepções bastante diversas daquelas do cotidiano, como transposições de riscos e desafio individual, integrando necessidade e prazer.
Porém, este novo tipo de interação homem/natureza com objetivos terapêuticos acarreta preocupantes conseqüências que ameaçam a integridade do meio natural e de seus recursos como a poluição, desmatamento, e desrespeito à biodiversidade. Isso gera ameaças à própria qualidade de vida do homem e principalmente às próximas gerações, que não terão as mesmas chances de viverem uma vida natural dependendo cada vez mais do modelo de vida artificial.
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revista
digital · Año 10 · N° 89 | Buenos Aires, Octubre 2005 |