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O lazer na perspectiva do indivíduo idoso

   
*Mestranda em Ciências da Motricidade
Dept. de Educação Física/ IB/UNESP - Rio Claro/SP

*Profa. Dra. Dept. de Educação Física/ IB/UNESP - Rio Claro/SP
Coordenadora do LEL (Laboratório de Estudos do Lazer)
 
 
Viviane Kawano Dias*
Gisele Maria Schwartz**

vivikdias@yahoo.com.br
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
    Este estudo de natureza qualitativa tem como objetivo identificar como o indivíduo idoso conceitua o lazer. Para tanto, o presente estudo foi realizado em duas etapas, sendo a primeira referente a uma revisão bibliográfica a respeito da temática proposta e a segunda, relativa a uma pesquisa exploratória, utilizando-se como instrumento a técnica de entrevista estruturada aplicada a 40 sujeitos aposentados, de ambos os sexos, com mais de 60 anos de idade, residentes na cidade de Rio Claro - SP, selecionados aleatoriamente, em diferentes pontos da cidade, independendo da classe social. Os dados foram analisados descritivamente, por meio da Técnica de Análise de Conteúdo Temático e indicam que os indivíduos idosos vêem o lazer como uma diversão, uma distração, ou simplesmente passear e sempre o vinculam a atividades rotineiras. As entidades governamentais devem preocupar-se mais com políticas de lazer voltadas para esta população, criando e estimulando programas de lazer que possibilitem a realização plena do idoso enquanto ser humano.
    Unitermos: Lazer, Envelhecimento. Idoso.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 87 - Agosto de 2005

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Introdução

    A população idosa brasileira vem aumentando desde a década de 1950, quando apenas 4% dos brasileiros tinham mais de 60 anos. Prevê-se que em 2005 teremos 15% da população brasileira com mais de 60 anos de idade e ainda, que esta em 2025 será a sexta maior população idosa do mundo, com cerca de 32 milhões de pessoas acima de 60 anos (Shouri Jr. et. al., 1994).

    Frente a esses dados, parece haver uma necessidade de novos olhares para os idosos, de uma forma a que se comece a pensar em como melhorar essa fase da vida.

    O envelhecimento proporciona limites maiores ao indivíduo, mas isso não significa que o idoso tenha que se abster de tudo, trabalho, sexo, vida social, lazer. A adaptação frente a uma fase nova da vida é a maior dificuldade encontrada pelos idosos.

    A idéia de que, a partir de determinada idade, certas atividades não devem ser desfrutadas, é uma concepção que tende a ser superada em relação às constantes modificações sociais, uma vez que, a expectativa de vida das pessoas, atualmente, tem aumentado muito, aumentando, com isso, a necessidade de se repensar as questões que envolvem a qualidade de usufruto do tempo livre.

    Nesse sentido, as atividades de lazer necessitam estar em evidência nos estudos referentes a esta faixa etária, por representar essa importante mudança social atual.

    Este é, justamente, o objetivo deste estudo, verificar como o idoso conceitua o lazer, no sentido de compreender a perspectiva do lazer na visão do próprio indivíduo idoso.


O envelhecimento

    Meinel e Schnabel (1984), fazem uma classificação dos indivíduos quanto à idade, segundo o rendimento motor, enquadrando o indivíduo idoso, como estando na quarta idade adulta (+ 60/70 anos em diante).

    Segundo os mesmos autores, quanto ao envelhecimento biológico a faixa etária relativa ao idoso é a de 60 a 74 anos.

    A literatura traz a classificação de envelhecimento em várias ordens, criando várias divergências, mas existe um consenso de que, acima dos 45 anos, o indivíduo está sujeito ao início de várias limitações negativas, tanto biológicas quanto psicológicas e sociais.

    Para a Organização Mundial de Saúde (OMS, apud Weineck, 1991) o indivíduo idoso classifica-se na faixa etária do homem mais velho, estando entre 61 a 75 anos.

    Com o envelhecimento, acontece um fenômeno que se torna um círculo vicioso, pois, à medida que a idade aumenta, o indivíduo torna-se menos ativo, suas capacidades físicas diminuem, começa a aparecer o sentimento da velhice, o qual, por sua vez, pode causar estresse, depressão e levar a uma diminuição da atividade física e, conseqüentemente, à aparição de doenças crônicas, por si só contribuindo para o envelhecimento (Matsudo, 1997). Contudo, é bom lembrar que a condição física do envelhecimento depende da interação de vários fatores: condição psicológica, estilo de vida, constituição genética e os elementos do meio em que se vive.

    Para Pikunas (1979), no envelhecimento biológico, praticamente, todos os sistemas do corpo se deterioram, tanto na eficiência estrutural quanto na funcional, marcados por uma faixa metabólica mais baixa, que torna mais lento o intercâmbio de energia dentro do organismo, assim, seus recursos para auto-expressão comportamental vão sendo gradualmente reduzidos. A desaceleração é conseqüência do aumento da idade celular, decorrente de menor capacidade para a divisão celular.

    Considerando os aspectos biológicos, Weineck (1991) aponta inúmeros sinais óbvios do envelhecimento, como a diminuição da altura causada pela diminuição dos discos vertebrais; o aumento da curvatura vertebral (cifose da velhice) e uma diminuição do ângulo colodiafisiário do fêmur; o aumento do tecido conjuntivo e adiposo; alterações da pele; esbranquiçamento e queda dos cabelos, entre outros.

    Além das mudanças biológicas e das transformações psicológicas que ocorrem no íntimo de cada um, o envelhecimento transforma, também, as relações do indivíduo com o meio social.

    De acordo com Rosa (1983), com o envelhecer, as funções sociais do homem se tornam mais reduzidas, quer por escolha pessoal ditada por suas próprias limitações físicas, quer sobre tudo por pressões da própria sociedade. A pessoa idosa, talvez na maioria dos casos, começa a formar de si mesma uma imagem negativa, resultante de um conjunto de idéias e atividades vindas da sociedade. Assim, a certa altura da vida, o indivíduo começa a sentir-se velho, significando que ele já não é mais o que costumava ser e para piorar, juntamente com as várias limitações impostas pelo envelhecimento, vem paralelamente à aposentadoria, que atrapalha financeira, psicológica e socialmente a estrutura do idoso. Muitos chegam a pensar que a velhice é sinônima de doença e fraqueza, e que tanto o vigor físico como a saúde jamais estará à sua disposição.

    Para Motta (1989), os possíveis indicadores do envelhecimento social são a progressiva diminuição dos contatos sociais; o distanciamento social; a progressiva perda de poder de discussão; o progressivo esvaziamento dos papéis sociais; a gradativa perda de autonomia e independência, alterações nos processos de comunicação, entre outros.

    O equilíbrio psicológico também se torna mais difícil na velhice, pois a longa história da vida acentua as diferenças individuais. Devido ao isolamento social, idosos, desenvolvem ansiedade, depressão e insônia, que podem levar ao enfarte, além de alterações de valores e atitudes, aumento do entusiasmo e diminuição da motivação (Rauchback, 1990).

    A diminuição do prestígio social, a angústia e o temor da morte, além do sentimento de inutilidade, de medo de converter-se numa carga para a família e para a sociedade, as modificações fisiológicas, são fatores que aceleram o processo de envelhecimento, levando as pessoas a entregarem ao abandono de si próprias (Silva, 1984).

    O lazer, que será visto posteriormente neste trabalho, se tomado em toda sua abrangência, pode vir a ser uma forma de tentar amenizar os declínios e conseqüências trazidas pelo processo de envelhecimento, tentando resgatar a autonomia, a auto-estima, o autoconceito desses indivíduos e assim, lhes proporcionar bem-estar, podendo aumentar a satisfação e o prazer de viver. Portanto, o lazer, pode também ser uma forma de além de melhorar os contatos sociais, amenizar estes problemas sócio-psicológicos dos idosos.


O Lazer

    O lazer, ao longo dos anos, tem sido considerado o tempo livre do homem. Momento em que as pessoas podem desfrutar prazeres, tranqüilidade e até descanso. Portanto, o lazer deve ser um momento, onde o indivíduo se empenha em algo que escolhe, que lhe dá prazer e que o modifica como pessoa. Os prazeres podem ser encontrados nas atividades lúdicas através do lazer. E, dentro deste quadro, encontramos os jogos, os brinquedos e as brincadeiras. Daí, a importância destes no cotidiano das pessoas.

    De acordo com Dumazedier (1976), o lazer é um conjunto de ocupações de bom grado que o indivíduo usa para repousar, para divertir-se, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação voluntária ou sua livre capacidade criadora, quando livre das obrigações profissionais, familiares ou sociais, sendo, portanto uma atividade de livre escolha, liberatória, desinteressada, sem fins lucrativos.

    Requixa (1980), apresenta uma definição bastante próxima a do sociólogo Dumazedier. Entende o lazer como uma ocupação não obrigatória, de livre escolha do indivíduo que a vive, e cujos valores propiciam condições de recuperação psicossomática e de desenvolvimentos pessoal e social.

    É clara a importância e a presença do lazer na vida dos homens, tanto quanto a sua família e o seu trabalho. O lazer, além de contribuir para um melhor estado de espírito dos cidadãos, pode amenizar os efeitos decorrentes do processo de envelhecimento.

    Segundo Marcellino (1983), não há, de fato, um consenso entre os autores sobre a forma de entender o lazer. Há os que consideram uma atitude, um estilo de vida, portanto, independente de um tempo determinado, nesse sentido, até mesmo o trabalho poderia ser lazer. Há os que entendem o lazer como uma atividade realizada num "tempo livre", não só do trabalho, mas de outras obrigações sociais.

    Considerando, portanto, o lazer sob essas variáveis, ele aparece como uma possibilidade de escolha individual de práticas no tempo disponível ou mesmo no trabalho, proporcionando efeitos, como o descanso, o divertimento e o desenvolvimento da personalidade e da sociabilidade. As atividades de seu conteúdo são bastante amplas, abrangendo interesses variados.

    Os idosos, em geral, parecem não aceitar o fato de o lazer ser um aspecto de grande importância em suas vidas e que, quando não vivenciado, é devido à falta de condições e oportunidades. Mas, é através de atividades espontâneas e naturais das pessoas que podemos perceber a sua relação com o lazer e a influência que este exibe na vida dos homens, em suas diversas etapas, em especial, na velhice. Nessa etapa da vida existe, devido à maior disponibilidade de tempo, grandes possibilidades para estas pessoas optarem por atividades que lhes tragam auto-realização e melhoria da qualidade de vida.


O Lazer para o Idoso

    É dever do poder público, preocupar-se com uma política que priorize ações que estimule e beneficie o idoso, nos segmentos da cultura, lazer, esporte e educação, tendo como meta a promoção da cidadania na terceira idade, preparando-os para uma maturidade e vida felizes, e ainda, proporcionar uma maior integração entre os idosos, oferecendo oportunidades do descobrimento de mais fontes de satisfação de vida, através do entretenimento e do lazer, motivando-os ao convívio social, descobrindo valores e estimulando-os a uma melhor qualidade de vida, pois é necessário não sentir a presença da velhice como uma decadência. Pode-se permanecer jovem física e intelectualmente, através de vários meios, cuja eficácia é conhecida: vigiando a saúde, alimentação adequada, exercícios físicos, manutenção das faculdades intelectuais. Enfim, conservar um pensamento atento, positivo e otimista é escolher permanecer jovem na velhice.

    A elaboração de projetos para a terceira idade, criando condições para promover sua autonomia, sua integração e sua participação efetiva na sociedade, asseguraria ao idoso o direito de exercer sua cidadania.

    Pikunas (1979), salienta a necessidade de que, nesta fase, se deve manter interesses ocupacionais e aumentar as atividades recreativas, ocupando totalmente o tempo e tornando estes anos tardios da vida, satisfatórios e produtivos.

    Segundo Dumazedier (1973), fazendo um inventário das atividades de lazer praticadas pelas pessoas, observa-se que elas recobrem o conjunto das atividades culturais do lazer, classificadas em cinco grandes categorias, estabelecidas segundo os critérios de necessidade de realização do corpo e do espírito dos indivíduos, que seriam: físicos, manuais, artísticos, intelectuais e sociais. No aspecto relativo à velhice são poucos os estudos que interligam os temas.

    Segundo Salgado (1982), apesar do declínio de capacidade, os idosos, em sua maioria, demonstram alto grau de interesse pelas artes, ciências, filosofia, religião, direito e política. Suas metas são restritas, embora haja os que se atualizam por meio de leitura, noticiários de televisão ou qualquer meio pelo qual acompanha o desenrolar dos acontecimentos.

    Entretanto é fácil deduzir a precariedade das ofertas de lazer para os idosos, quando essas já não são suficientes para o atendimento das populações jovens, que por natureza se mostram prioritárias para o consumo e provocam certa pressão nos poderes públicos. Observa-se em todas as regiões do país, a pouca participação dos idosos em programações comunitárias de lazer (Salgado, 1982).

    As dificuldades financeiras dos idosos, as condições precárias de saúde e a perda gradual do hábito de lazer externo, são alguns dos impedimentos para esta prática.

    Na idade adulta, um novo conjunto de papéis sociais e responsabilidades provocam nos hábitos de lazer uma mudança. O tempo livre é sempre mais ocupado pelo exercício de outras funções, deixando para um segundo plano as práticas de lazer.

    A prática do lazer é uma experiência pessoal que aumenta o processo de integração entre as pessoas, sejam estas jovens ou idosas, e não diferencia a idade do indivíduo que a vivência. Porém, muitos valores deturpados e, até mesmos preconceituosos tendem a guiar as concepções de lazer dentro da própria comunidade idosa. Este representa, justamente, o interesse deste estudo, no sentido de compreender diretamente com esta população, as concepções de lazer vigentes.


Metodologia

    Este estudo, de natureza qualitativa teve como objetivo identificar como o indivíduo idoso conceitua o lazer. Para tanto, o estudo constou de duas etapas, sendo a primeira referente a uma revisão bibliográfica a respeito da temática proposta e a segunda, relativa a uma pesquisa exploratória, utilizando-se como instrumento uma entrevista estruturada.

    Esse tipo de entrevista que leva à obtenção de informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação, baseada em uma estrutura pré-estabelecida e pré-determinada.

    O motivo da estruturação, segundo Marconi & Lakatos (1986), é obter dos entrevistados, respostas às mesmas perguntas que permitam uma comparação entre todas elas com as mesmas perguntas.

    Este instrumento foi aplicado a uma amostra composta por 40 sujeitos aposentados, de ambos os sexos, com faixa etária acima de 60 anos, selecionados aleatoriamente entre os moradores da região central da cidade de Rio Claro, SP. Destes, 14 eram do sexo masculino e o restante (26) do sexo feminino.

    Com o propósito de melhorar a técnica, foi feita uma coleta-piloto, ou seja, primeiramente foram aplicados dois questionários para dois sujeitos que não fazem parte da população deste estudo. O questionário continha uma única questão simples e direta, ou seja, o que é lazer para você, pertinente ao objetivo deste estudo.

    Os dados coletados através do instrumento, foram analisados de forma descritiva, utilizando-se a Técnica de Análise de Conteúdo Temático, que, conforme Richardson (1989), salienta os aspectos mais relevantes para o contexto do estudo.


Análise e discussão dos dados

    Com base na questão proposta sobre o que é lazer para você, foram encontradas várias definições diferentes sobre lazer. Para muitos, 21 dos 40 entrevistados, o lazer nada mais é do que uma distração, uma diversão, um modo bem simplificado de defini-lo, mas que se encaixa perfeitamente em seu significado, pois, segundo Dumazedier (1973), o lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, para repousar, divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais familiares e sociais.

    Pode-se observar também, que, várias pessoas acabaram definindo como lazer atividades rotineiras, como assistir TV ou ouvir música (5), conversar com amigos ou familiares (5), descansar (5), fazer trabalhos manuais (4). Mas também houve quem dissesse que o lazer é passear (11) ou então, viajar (2), saindo um pouco da rotina do seu dia-a dia.

    Existe também quem considera como lazer a realização de pequenos afazeres domésticos (2) ou, simplesmente, viver bem no lar (2), ir a igreja (1), ou ainda, notavelmente, alguma coisa em que não precisa pensar na vida (1).

    Para Marcellino (1983), é importante que as atividades de lazer procurem atender as pessoas em seu todo, sendo necessário, portanto, que os indivíduos conheçam atividades que satisfaçam vários interesses, sejam estimulados a participar e recebam um mínimo de orientação que lhes permitam a opção caracterizadora do lazer.

    Sem dúvida as pessoas precisam conhecer diferentes atividades no lazer para irem em busca de atividades prazerosas, fora da rotina dos seus lares.

    Dentre os entrevistados, houve um que não soube responder esta questão. Talvez não porque realmente não sabia sobre o que se tratava, mas o que pode ser observado é que esta pessoa dizia não ter estudo e não sabia responder, parecia julgar-se incapaz e com muito medo de responder errado, preferiu não dizer nada.

    Independente da linha de pensamento, entendimento, definição e conceitualização, o lazer é elemento essencial de qualquer sociedade e cultura, tendo grande importância na caracterização dos indivíduos que o desfrutam.


Considerações finais

    Os idosos conceituam o lazer como uma distração, uma diversão, uma definição bem simplificada, frente às várias definições vistas anteriormente por outros autores. Entretanto, esta diversão ou distração não passa de atividades rotineiras.

    O convívio social e a amizade também têm grande importância na vida dos idosos. Junto com a família, significam para estes quase que um fator de sobrevivência, pois, assim, não perdem a própria identidade.

    Pode-se dizer que houve uma certa superficialidade nas respostas dos entrevistados, ou seja, uma falta de maiores esclarecimentos por parte dos idosos sobre a temática abordada, o que pode significar uma certa falta de conhecimento sobre o assunto. Por isso, faz-se necessário uma maior conscientização sobre o lazer para esta faixa etária, mostrando seus benefícios e as diversas forma de vivenciá-lo, contribuindo para a busca de novas alternativas, fazendo-os saírem do cotidiano dos seus lares. Uma vez que, sabem perfeitamente da importância deste em suas vidas, fica mais fácil mudar esse quadro.

    As entidades governamentais devem preocupar-se mais com as políticas de lazer voltadas para esta faixa etária, criando e estimulando programas de lazer, os quais favoreçam para a realização plena do idoso enquanto ser humano.

    Sugere-se novos estudos que possam ampliar as reflexões sobre o universo do lazer, focalizando-se, especialmente, a população idosa, para que se possa contribuir para a minimização dos aspectos discriminatórios, bem como, assegurar novas perspectivas de compreensão sobre esta fase do desenvolvimento humano.


Referências bibliográficas

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  • SALGADO, M. A. O significado da velhice no Brasil. São Paulo: SESC, 1982.(Caderno da terceira idade).

  • _______. Velhice, uma nova questão social. São Paulo: SESC, 1982.(Caderno da terceira idade).

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  • SILVA, A C. et. Al. Problemas do idoso, um desafio social. São Paulo: Editora da USP, 1984.

  • WEINECK, J. Biologia do esporte. São Paulo: Manole, 1991.

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revista digital · Año 10 · N° 87 | Buenos Aires, Agosto 2005  
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