Atividades de lazer e inclusão social: focalizando a homossexualidade feminina |
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* Profa. Ms. Centro de Educação Física e Desporto Depto. de Ginástica - UFES - Espírito Santo ** Livre Docente do Dep. de Educação Física Instituto de Biociências - UNESP Rio Claro, São Paulo Laboratório de Estudos do Lazer (LEL) I.B./UNESP Rio Claro, São Paulo |
Renata Laudares Silva* re.scarpa@uol.com.br Gisele Maria Schwartz schwartz@rc.unesp.br (Brasil) |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 86 - Julio de 2005 |
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Introdução
Quando se trata da relação gênero/sexualidade, não se podem ignorar as inúmeras inquietações que permeiam as reflexões sobre relacionamentos, especialmente quando o foco recai sobre a homossexualidade, elemento este que, ainda de maneira muito sutil, vem representando o foco de estudo de acadêmicos de diversas áreas, cientes da necessidade de ampliação dos conceitos, valores e atitudes que permeiam as relações de gênero, incluindo-se o olhar sobre a homossexualidade. É justamente este o foco do estudo, que se justifica, no sentido de contribuir com as reflexões da temática, apontando a visão de um grupo geralmente excluído socialmente, em relação às questões sobre preconceito e discriminação, nas vivências no âmbito do lazer.
Homossexualidade em pautaMuitas vezes, por um comportamento ou atitude menos convencional por parte tanto do homem como da mulher, atribui-se à homossexualidade uma conotação discriminatória. Para Saffioti e Almeida (1995, p.23), o gênero, assim como a raça, a etnia e a classe social, são fundantes das relações sociais, pois equilibra as relações homem-mulher, homem-homem, mulher-mulher. O gênero, conforme estas autoras, é "... socialmente construído (...) corporifica a sexualidade (não o inverso), que é exercida como uma forma de poder". Para as mesmas, a sexualidade é vista como a base das desigualdades de gênero, sendo essencial tratá-la, conforme salienta Mackinnon (1989), como um fato bem mais amplo, de natureza social e o prazer que envolve esta opção, como experiência de poder em suas formas de gênero.
Quando se fala em sexualidade esta traz à tona valores e desigualdades sexuais, os quais, segundo Bernardes (1992), podem ser compreendidos como morais, sexuais e comportamentais, tornando-se, mais tarde, estereótipos, normas e preconceitos, que vêm à tona deixando-se transparecer, até mesmo, por meio da linguagem corporal e do olhar.
A este respeito, Oliveira (1995) dá sua contribuição evidenciando que adotamos símbolos para fins de exprimir nossas desigualdades sexuais e criamos muros e barreiras, onde a sociedade se apóia para perpetuar estigmas e valores cada vez mais sólidos. Esses muros seriam as desigualdades sexuais.
Segundo Brodtmann e Kugelmann (1984, p.12), torna-se necessário "... compreender e avaliar um papel sexual, não como uma característica de personalidade, mas como expressão de uma cultura".
Esse papel sexual cultural pode ser problematizado como uma série de diferenças entre homem e mulher, que são manifestações de duas pseudoculturas que foram desenvolvidas de maneira diferente e complexa para os sexos, por meio de hábitos, costumes, comportamentos, valores, diferenças estas que podem ser evidenciadas em muitos campos de nossa vida social, como por exemplo, nos modelos de comunicação, nos objetos de uso cultural, nos jogos e funções culturais e nas capacidades. Fica, dessa forma, evidenciado a que grupo cultural pertence determinado indivíduo.
Mediante a formação de conceitos e preconceitos relativos ao comportamento, meninos e meninas acabam por causarem a si próprios conflitos diversos na fase adulta. Para Beauvoir (1980), não são as partes psicobiológica e econômica que vão conduzir as atitudes do homem e da mulher em uma sociedade e sim, o conjunto da civilização que prepara esse produto. Neste sentido, a criança não deve ser preparada e induzida a conviver desde cedo com essa diferenciação sexual. Meninos e meninas tomam conhecimento e compreendem o mundo, aprendendo sobre seus papéis na sociedade, por meio do corpo como um todo e não, apenas, por meio dos órgãos genitais.
Com base nesta concepção sectarizada, é reivindicada, aos meninos e às meninas, uma série de papéis e expectativas quanto ao futuro, construídos e fundamentados na imposição social e familiar. O ser humano, neste sentido, encontra-se frente a um dilema eterno de aceitar as normas da sociedade, tornam-se cúmplices dela, ou atender às necessidades de auto-realização, decisão esta que vai depender muito do grau de cultura, do autoconhecimento e dos elementos de personalidade.
Mas, as influências do ambiente cultural na vivência das crianças determinam limites construídos para a espontaneidade do corpo na vida, o que acaba impedindo suas ações criativa, autêntica e transparente, a serem construídas.
No entanto, significativas modificações têm ocorrido nas últimas décadas, segundo Rouanet (1987), com relação à organização da sociedade, tanto no campo político-social (abrangendo a economia), como cultural (abrangendo o saber, a moralidade, a arte e até o lazer).
Estas diversas manifestações e movimentos emergem como contestadores do preconceito e da discriminação social, o que representa um significativo avanço na gradual redução do estigma social.
A questão do preconceitoEm nossa sociedade atual, assim como na de ontem, a vida sexual parece segundo Goldberg (1988), um terreno propício para a produção de concepções parciais e viesadas, onde alguns são postos para dentro do círculo e outros são banidos do grupo dos humanos. Para o autor, este hábito de discriminar, pode ser evidenciado com a prostituição e com a homossexualidade, entre outros e, geralmente, começa a ser disseminado pelos próprios "baluartes" de nossa sociedade, isto é, os poderes político, econômico e religioso.
Os preconceitos, estereótipos e discriminações, relacionados com estes grupos, vêm de tempos remotos, segundo evidencia Suplicy (1983). Pode-se entender como estereótipo, a atribuição de determinados conceitos e ou qualidades típicas a estes grupos, na tentativa de rotulá-los. Alguns destes estereótipos podem ser negativos ou positivos, com tendência a resistir às mudanças e provém do processo de percepção das pessoas e da base dos preconceitos, os quais, em sua natureza, geralmente, são depreciativos.
Para Goldberg (1988), o preconceito é nutrido da idéia de que só há uma maneira correta de ser, e geralmente é aquele que é dominante. E é sobre essa moral dominante que diversos autores ressaltam a intolerância sexual a oposição do que é diferente, divergente, que difere dos padrões aceitos. E na base desta intolerância, se encontra o preconceito sexual, que faz com que determinados procedimentos sexuais discordantes daqueles propostos pela sociedade, sejam julgados errados.
Apresentando sua contribuição, Leonard (1980) relata que o preconceito é visto como um sentimento ou atitude desfavorável a uma pessoa e/ou grupo, sendo a discriminação, um tratamento adverso a uma pessoa e/ou grupo.
Nossa sociedade ainda contempla o lastimoso hábito de rotular as pessoas, estratificando-as em camadas sociais e separando-as em classes, grupos, elites, etnias, etc. Para Costa (1994) é a partir desta divisão que aparecem os estereótipos e os preconceitos.
Uma visão descomprometida com estas categorias, consciente da necessidade de outras esferas de valores consentiria uma reflexão autocrítica fundamental, ou seja, permitiria a cada indivíduo a possibilidade de conviver com suas qualidades e defeitos, virtudes e problemas, com pontos negativos e positivos, de maneira a ser mais provável entender o modo de vida do outro, assumindo-se, assim, valores muito menos estereotipados e injustos.
Pode-se entender o preconceito e a discriminação a partir de uma perspectiva etnocêntrica, como abordam Sullivan e Thompson (1990), onde um grupo possui a propensão em seguir um modelo melhor para se viver, tornando-se forte e onde se pode encontrar meios próprios para resolver seus problemas.
Esta visão apresenta um lado positivo, quando este grupo se transforma em uma sociedade organizada e um lado negativo, onde se pode criar uma disfunção social, estimulando a discriminação. Os autores acrescentam que existem fatores psicológicos envolvidos, que podem fazer parte do preconceito e discriminação e que podem trazer conseqüências, como o aniquilamento de um grupo em grandes sociedades modernas, por colocá-lo sempre abaixo em relação à sociedade.
Pode-se apontar algumas causas da discriminação e preconceito, onde Wrightsman e Deaux (1981) relatam duas teorias tentando explicá-los: a teoria social, na qual a sociedade possuidora de fatores institucionais pode fortalecer ainda mais a perpetuação da discriminação e a teoria individual, a qual se dá pelo fato de uma pessoa sofrer mais os efeitos do preconceito/discriminação que outros. Mas, segundo estes autores, a explicação mais forte tem suas estruturas nos fatores psicológicos.
Como relatam diversos autores, dentre eles, Correia (1999), Tiba (1993) Zagury (1996), a discriminação e o preconceito seriam deixados de lado mediante a realização profissional e a independência financeira.
Com base em todas estas fundamentações apresentadas, preconceito e discriminação encontram-se numa esfera que envolve atitudes pessoais, valores e interferências sociais, os quais podem delinear juízos sem uma fundamentação reflexiva ou conhecimentos mais apurados sobre determinados aspectos do cotidiano. Isto se faz perceber, com bastante evidência nos grupos de indivíduos com tendências a apresentarem comportamento homossexual.
Fry e MacRae (1984) entendem a homossexualidade no campo de estudo da cultura e política, no seu sentido mais amplo, sendo abordada pelos campos da religião, psicologia e medicina. Não existe verdade absoluta em se tratando da homossexualidade, e sim, conceituações que se apresentam de formas bastante díspares.
Segundo Kinsey (1948 e 1953), o comportamento sexual é um continuum, ou seja, os comportamentos homossexuais e heterossexuais não são exclusivos e que, não necessariamente, o ser humano possui uma das orientações sexuais. Outro fato interessante observado em sua pesquisa é que, mesmo um indivíduo tendo experiências com outra orientação que não é a sua principal, não necessariamente ocorre alteração na sua orientação.
Sullivan e Thompson (1990) mencionam que, para que um comportamento possa ser considerado desviante, deve envolver adaptações e estabelecimento de novos padrões, valores morais, e culturais e que isto depende da cultura na qual o indivíduo se encontra inserido. Para uma cultura, os "desvios" podem ser considerados normais e perante outra, repugnantes. Uma sociedade pode muito bem aceitar a homossexualidade como comportamento normal e outra, tê-la como falta de vergonha ou desvio.
No caso da mulher, outras questões ainda foram muito marcantes, como ter que vencer a desigualdade social perante o homem e poder assumir o controle de sua opção sexual.
Lesbianismo: questões pontuaisA documentação sobre o lesbianismo é bastante fragmentada e escassa, como evidencia Mott (1987), contendo lacunas sobre sua origem e contexto.
Para Tiba (1993) o que está por trás da homossexualidade masculina, pode ser usado para explicar a feminina, tendo esclarecido logicamente, as diferenças complementares.
As causa desta, segundo Suplicy (1983), assim como Lago & Paramelle (1978), envolvem vários fatores de difícil explicação. A autora, citando Freud, evidencia que, como na homossexualidade masculina, a não superação do complexo de Édipo pode levar à homossexualidade feminina.
A expressão da homossexualidade pode se encobrir por trás do papel de gênero, como menciona Tiba (1993), onde a sociedade aceita melhor que duas mulheres exprimam carinho, dentro de limites estabelecidos, do que no caso dos homens.
Para Stone e Church (1969), as meninas, em porcentagem menor do que os meninos, já tiveram uma experiência homossexual pelo menos uma vez na vida.
Segundo Cardoso (1971) a homossexualidade feminina, pode estar ligada a traumas acontecidos com o sexo oposto, como estupros, agressões físicas, resultando este, numa perturbação emocional grave.
No Brasil, segundo Mott (1987), depara-se com a homossexualidade feminina desde os primórdios, inseridas nas classes sociais, independente de nível sócio-econômico, raça ou cor.
Vivemos em uma sociedade que, ainda, não admite certos comportamentos, e, não raro, quando os indivíduos se defrontam com alguns tipos de atitudes incomuns, fazem os mais diversos comentários, os quais, de uma certa forma, não apresentam base ou fundamento seguro e verdadeiro, apenas perpetuação de valores já incutidos.
Nossa cultura ainda pressiona das mais variadas formas os indivíduos com tendência à homossexualidade, tornando-os sujeitos a vários tipos de problemas.
Podemos evidenciar certas atitudes nas questões relativas, não só ao âmbito do trabalho, mas, também, ao contexto do lazer, onde algumas atividades se restringem a alguns que têm maior condição financeira, ou são negadas a outros que possuem alguma diferença, em qualquer nível, fisiológico, cognitivo, religioso ou de preferência sexual.
Desta forma, torna-se necessário que, no interior de cada gênero, as pessoas entendam com maior facilidade que as supostas distinções com caráter discriminatório, feitas entre um homossexual e um heterossexual, são meras criações artificiais, cheias de argumentações forçadas, advindo daí uma estigmatização marcante, que se estende às diversas situações, inclusive no âmbito das vivências do lazer.
Muito, ainda, se tem que refletir para que as concepções acerca da homossexualidade não continuem tomando o rumo preconceituoso que vêm traçando até então. Sendo assim, as inquietações que permeiam este estudo procuraram identificar como a sociedade intervém nas questões relacionadas à vivência do lazer de grupos discriminados, como é o caso da homossexualidade feminina, estabelecendo as reflexões sobre a temática em questão, procurando focalizar de que maneira o próprio homossexual encara tudo isso, como lida com estes valores, sondando as possíveis sugestões advindas desta reflexão.
ObjetivoInvestigar a percepção de homossexuais femininas sobre as questões envolvendo discriminação ou preconceito, durante as atividades vivenciadas no contexto do lazer.
MetodologiaEste é um estudo de natureza qualitativa e descritiva, fruto de uma revisão de literatura e uma pesquisa exploratória, utilizando-se a entrevista semi-estruturada, como instrumento para a coleta de dados.
A população alvo do estudo foi composta por 200 mulheres que se auto caracterizavam lésbicas e que se encontravam conectadas somente ao "chat" de "bate-papo" da Universo On Line, (UOL) entre "lésbicas e afins", com idades variando entre 16 e 45 anos, de diferentes profissões e níveis de escolaridade, provenientes de diversos estados brasileiros e, inclusive estrangeiras. Utilizou-se a Rede Internet de Comunicação, para facilitar a liberdade de respostas pessoais e evitar qualquer constrangimento por parte dos sujeitos em questão.
Análise e discussão dos resultadosMuitos elementos de valores que permeiam a sociedade são, ainda, bastante restritos em termos de aceitação e inclusão. Este parece ser o caso da homossexualidade e ao estreitar-se a relação entre os termos homossexualidade e lazer, esta inclusão parece ser ainda mais complicada.
Neste estudo pode-se constatar diversos padrões de enfoques a respeito dos elementos pesquisados, quais sejam a questão do sentimento de discriminação relativo à homossexualidade feminina e à vivência de lazer.
Evidenciou-se com este estudo, que a população analisada, não se sente vítima de qualquer tipo de preconceito ou discriminação nas atividades de lazer, porém, deve-se levar em conta que a maior parte do grupo, não assume sua identidade sexual publicamente. Este fato é muito importante, porque, a partir do momento que a lésbica não torna pública sua identidade, a sociedade em si, não levanta qualquer tipo de suspeita e nem faz julgamentos pré-concebidos.
Considerações finaisPode-se, neste sentido, concluir que, a atitude de não tornar pública a identidade sexual leva a compreender a não existência de preconceito por parte da sociedade em si, mas, denota a fragilidade deste grupo de mulheres em lidar com o preconceito próprio, que as impede de tornar pública sua opção sexual, como uma forma de prevenir o julgamento social, pois, a partir do momento que esta vem a se tornar público, a discriminação é um fato evidenciado por algumas participantes do estudo, visto que a sociedade está engatinhando nesse processo da aceitação de alguns valores considerados tabus, embora vários movimentos estejam lutando para que isso ocorra o mais rápido possível.
Havendo maior conscientização, tanto por parte da sociedade quanto por parte dos homossexuais e das lésbicas, esse sentimento poderia vir a diminuir, visto que haveria maior condição de respeito entre as pessoas.
O fato de muitos não assumirem sua homossexualidade publicamente, devido a questões tanto sociais como particulares, as coloca em uma situação delicada, sofredora, e aponta para a necessidade de busca de apoio profissional para conseguirem superar estes conflitos internos.
Assumir a homossexualidade é, simultaneamente, um risco e um ato de coragem, onde o risco implica em perdas (afetivas, sociais, profissionais) e o ato de coragem implica na capacidade e na vontade de, conscientemente, assumir esse risco.
Existem, realmente, fenômenos de marginalização e exclusão que, muitas vezes, começam na própria pessoa e na família, e que levam as lésbicas a terem receio de assumirem-se, uma vez que, na maior parte dos casos, as perdas nunca compensariam os ganhos.
É bastante relevante, também, que os estudos de gênero abarquem a temática da homossexualidade em seu âmbito, para que se contribua para a minimização de estigmas.
Torna-se premente, por fim, que haja um empenho em todos os setores políticos, sociais e educacionais, no sentido de encararem os fatores de discriminação de maneira consciente e com vistas a contribuir para a idealização de uma possível sociedade mais justa.
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digital · Año 10 · N° 86 | Buenos Aires, Julio 2005 |