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Dança escolar: uma linguagem
possível na Educação Física

   
Licenciada em Educação Física,
Mestre em Engenharia de Produção na área de Empreendedorismo,
atualmente está como Coordenadora de Articulação
de pessoal da Seceratia Municipal de Educação
 
 
Chames Maria S. Gariba
gariba@pmf.sc.gov.br
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
    O presente artigo retrata reflexões a respeito da dança, sua atuação no processo educacional; destaca informações primordiais que devem ser abordadas e discutidas com o professor de Educação Física, bem como as barreiras a serem ultrapassadas para que a dança esteja cada vez mais inserida no ambiente escolar.
    Unitermos: Dança. Dança Escolar. Educação Física.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 85 - Junio de 2005

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1. Introdução

    Ao analisar a vida de qualquer civilização desde as mais remotas até os dias atuais, verifica-se como expressões culturais, atividades como: jogos, desportos e dança.

    Para manifestar suas emoções e exteriorizá-las, o homem recorreu ao movimento, ao gesto, que de acordo com Fahlbusch (1990, p.15), "é a dança" em sua forma mais elementar.

    A dança e a sociedade estão sempre imbricadas. Não há como falar da dança sem percorrer a grandeza de sua trajetória ao longo dos anos, nem deixar de falar do homem, da sua corporeidade e necessidades.

     OliveiraV. (2001, p.14) menciona que:

"Uma das atividades físicas mais significativas para o homem antigo foi a dança. Utilizada como forma de exibir suas qualidades físicas e de expressar os seus sentimentos, era praticada por todos os povos, desde o paleolítico superior (60.000 a.C.)."

    De acordo com o autor, a dança tanto tinha características lúdicas como ritualísticas, em que havia manifestações de alegria pela caça e pesca ou dramatizações pelos nascimentos e funerais.

    Nanni (2003, p.7) confirma isto quando cita que:

"As danças, em todas as épocas da história e/ou espaço geográfico, para todos os povos é representação de suas manifestações, de seus 'estados de espírito', permeios de emoções, de expressão e comunicação do ser e de suas características culturais."

    Portanto, o conhecimento de si mesmo e da dança passa pela necessidade de conhecer sua própria história e manifestações culturais de seu povo.

     Neste sentido a dança sempre visou o mesmo fim: a vida, a saúde, a religião, a morte, a fertilidade, o vigor físico e sexual, também permeando os caminhos terapêuticos e educacionais, estabelecendo assim, uma diversidade interessante para esta manifestação.

     É fundamental para este homem, que partiu de nômade a sedentário, ainda oprimido pelo tempo e espaço, pelas situações cotidianas, vislumbrar-se com uma dança que possa ser democrática, rompendo com a idéia de que a dança "é privilégio de alguns" (GARIBA, 2002, p.2); e, de que é necessário uma técnica específica. Entende-se que o mais importante é ser capaz de compreender a dança como "um modo de vida, de existir" (GARAUDY, 1989, p.7)

     Essa compreensão do movimento através da dança pode estar associada ao universo pedagógico da Educação Física, pois a dança além de atividade física é, de acordo com Ferrari (2003, p.1), " educação", sendo indispensável para que o indivíduo entenda o que e porquê fazer o movimento, pois o movimento expressivo antes de tudo deve ser consciente.

    Ao fazer alusão ao movimento consciente, Oliveira V. (2001, p.96) aponta que:

"É importante que as pessoas se movimentem tendo consciência de todos os gestos. Precisam estar pensando e sentindo o que realizam. É necessário que tenham a 'sensação de si mesmos', proporcionada pelo nosso sentido cinestésico (...), normalmente desprezado. Caso contrário, estaremos diante da 'deseducação física'. "

    Desta forma, esta consciência situa o homem como um ser no mundo e esta interação de acordo com Nanni (1998, p.8), é "imprescindível para que o ser humano se torne sujeito de sua práxis no desvelar a sua realidade histórica, através de sua corporeidade."

    Buscar uma prática pedagógica através da dança mais coerente consiste em possibilitar ao indivíduo expressar-se criativamente, sem exclusões, tornando esta linguagem corporal transformadora e não reprodutora.

     Neste contexto Nanni (1998, p.8) tem a visão de que é a partir do processo criativo, desenvolvido pela dança na escola, que o indivíduo se emancipa, " (...) a criatividade possibilita a independência a liberdade do ser pela autonomia e emancipação."

    A dança então pode ser uma ferramenta preciosa para o indivíduo lidar com suas necessidades, desejos, expectativas e também servir como instrumento para seu desenvolvimento individual e social.


2. O ensino da dança escolar

     Por razões historicamente determinadas a educação escolar tem privilegiado valores intelectuais em relação a valores corporais. Giffoni (1973, p.15), afirma que os problemas educacionais "(...) quase sempre são considerados pelo lado intelectual, constituindo uma das faltas da educação". Bèrge (1988, p.24) também concorda quando utiliza a metáfora "(...) O cérebro se empanturra, enquanto o corpo permanece esfomeado."

    Entretanto esta visão já vem se modificando. De acordo com Ossona (1988), atualmente existe uma melhor compreensão a respeito dos valores formativos e criativos da dança, que levam a uma ampliação das ações corporais.

    No Brasil e no mundo a dança vem ganhando cada vez mais espaço pelos benefícios comprovados que de acordo com Gariba (2002), vão desde a melhora da auto-estima, passando pelo combate ao estresse, depressão, até o enriquecimento das relações interpessoais.

    É importante, contudo, que a prática da dança com objetivos educacionais tenha início na escola, como pode se verificar em Steinhilber (2000, p.8) : "Uma criança que participa de aulas de dança (...) se adapta melhor aos colegas e encontra mais facilidade no processo de alfabetização."

    Nesta perspectiva, Pereira et al (2001, p.61) coloca que:

"(...) a dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, pode-se levar os alunos a conhecerem a si próprios e/com os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; a explorarem novos sentidos, movimentos livres (...). Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de trabalho do/para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade."

    Cunha (1992, p.13) também ressalta a importância do processo de escolarização da dança: "Acreditamos que somente a escola, através do emprego de um trabalho consciente de dança, terá condições de fazer emergir e formar um indivíduo com conhecimento de suas verdadeiras possibilidades corporais-expressivas."

    Vargas (2003, p.13) completa que a atividade da dança na escola "(...) engloba a sensibilização e conscientização dos alunos tanto para suas posturas, atitudes, gestos e ações cotidianas como para as necessidades de expressar, comunicar, criar, compartilhar e interatuar na sociedade."

    Assim, fomentar a educação através da dança escolar não se resume em buscar sua execução em "festinhas comemorativas" (VERDERI 2000, p.33); tampouco oferecer a idéia de que "dançar se aprende dançando" (MARQUES 2003, p.19). Para esta autora o estudo e a compreensão da dança corporal e intelectualmente falando, "vão muito além do ato de dançar."

    Uma proposta de dança escolar em consonância com os autores supracitados se resume no sentido de se buscar uma forma de dança que se liberte do academicismo mostrando que esta não se restringe apenas ao aprendizado de técnicas e estilos como ballet clássico, jazz, moderno etc... vai muito mais além do que simples classificação, pois conforme Ferrari (2003, p.1) "A Dança na escola não é a arte do espetáculo, é educação através da arte".

    Uma arte não só para ser contemplada e admirada a distância, mas para ser aprendida, compreendida, experimentada e explorada, numa tentativa de levar o indivíduo a vivenciar o corpo em todas suas dimensões, através da relação consigo mesmo, com os outros e o mundo. No que diz respeito aos conteúdos que visem uma educação do/e pelo movimento para compreensão da dança, Marques (2003, p.31), ressalta que:

"(...), os conteúdos específicos da dança são: aspectos e estruturas do aprendizado do movimento (aspectos da coreologia1, educação somática e técnica), disciplinas que contextualizem a dança (história, estética, apreciação e crítica, sociologia, antropologia, música, assim como saberes de anatomia, fisiologia e cinesiologia) e possibilidades de vivenciar a dança em si (repertórios, improvisação e composição coreográfica)."

    Percebe-se que o campo de abrangência destes conteúdos é rico e diversificado, porém não deve ser entendido como "receita de bolo", numa visão tradicional, mas sim auxiliar e acrescentar ao processo de ensino-aprendizagem aspectos diretamente relacionados ao corpo, à dança, à pluralidade cultural levando a uma (re)leitura de mundo totalmente voltado para nossa realidade histórica e social.

    Acima de tudo a escola deve estar sensível aos valores e vivências corporais que o indivíduo traz consigo permitindo desta forma que conteúdos trabalhados, se tornem mais significativos.

     Neste sentido Marques (2003, p.32) aborda que, para se fazer escolhas significativas "(...) seria interessante levarmos em consideração o contexto dos alunos", respeitando suas próprias escolhas, opiniões e criações.

    Desta forma a educação através da dança possibilita a formação de cidadãos com uma visão mais crítica autônoma e participativa desta sociedade em que vivemos.


3. Dança no contexto da Educação Física

     A importância e o significado da Educação Física implica em reflexões sobre seus paradigmas, pois se vive numa sociedade dinâmica e entende-se que essa área deve contemplar múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos por esta sociedade, a respeito do corpo, assim como afirma Pinheiro (2004 p.32):

"A Educação Física desenvolvida de forma consciente, respeita as diferenças (...), ou seja, as individualidades de cada um e não dicotomiza o ser humano, não separando o corpo físico do mental, entendo que ambos funcionam de modo integral".

    Para Giffoni (1973, p.15) a prática da Educação Física "(...) completa e equilibra o processo educativo" e acrescenta como opção nesta área "(...) a dança em todas as suas formas de exercício" destacando que a mesma apresenta-se como uma das atividades mais completa, além de concorrer de forma acentuada para o desenvolvimento integral do ser humano.

     Portanto, pensar numa escola emancipadora é pensar em um espaço não apenas de escuta, mas de permanentes representações, construções e criações, tratando de interagir a prática pedagógica da Educação Física, através da linguagem corporal "com os diferentes conhecimentos que trazem a dança" (Ramos 1998, p.2).

    Para Cunha (1992, p.11), a dança merece destaque junto à Educação Física complementando as atividades de "ginástica, lúdicas, esportivas e recreativas". Também para Claro (1988, p.67) "(...) a dança e a Educação Física se completam", em que "a Educação Física necessita de estratégias de conhecimento do corpo e a dança das bases teóricas da Educação Física".

     Este diálogo realizado com o corpo através da dança permitirá de acordo com Barros (2003, p.29) a otimização das "(...) possibilidades e potencialidades de movimento e a consciência corporal para atingir objetivos relacionados a educação, saúde, prática esportiva, expressão corporal e artística".

     Esta visão só vem oferecer uma opção a mais ao profissional de Educação Física, auxiliando-o na construção de um currículo diversificado ao alcance de seus objetivos. Isto só vem mostrar quão rica de oportunidades é a área da Educação Física.

    Entretanto para que a proposta curricular tenha o efeito desejado pelo professor, enriquecendo sua prática e servindo como instrumento transformador, é necessário que este não aceite propostas já pré-determinadas sem antes "questioná-la, discuti-la, compreendê-la, modificando-a e adaptando-a sempre que necessário" (Barbosa, 2001, p.93).

    Em consonância com a abordagem anterior, Pereira et al (2001, p.60) ressalta que:

"Para que esses objetivos sejam alcançados em aulas de dança na escola, o conteúdo desenvolvido deve caracterizar-se por uma lógica didática com relação a seus objetivos, à organização dos conteúdos, à escolha metodológica, aos procedimentos a serem tomados. Sobretudo, todas essas decisões devem ser tomadas sob uma concepção de educação e, portanto, de Educação Física, para que efetivamente o professor venha a escolher o caminho correto para a consecução dos seus objetivos educacionais."

     Faz-se importante ressaltar que apesar dos benefícios comprovados descritos neste artigo, a prática da dança nas aulas de Educação Física ainda se realizam de forma muito restrita. Isto se dá de acordo com reflexões de Vargas (2003, p.9) devido ao despreparo na formação dos profissionais.

     A autora coloca que as Universidades de Educação Física como formadoras, devem conter em seus currículos, estudos teórico-práticos, didático-pedagógicos da dança para suprir as necessidades destes profissionais interessados em trabalhar com ela. Rangel (2002, p.61) também faz referência à dança como área pouco utilizada na Educação Física:

"É certo que a pouca utilização desta atividade em propostas escolares, pode ser um reflexo de sua situação nos cursos de graduação em Educação Física (licenciatura), da visão que os graduandos têm a respeito da dança e, conseqüentemente, do enfoque que a mesma tem recebido, além da falta da licenciatura em cursos superiores de dança."

    Este é sem dúvida um dos pontos mais críticos para Marques (1999 p.54), quando afirma que: "O ensino universitário nessa área não vem sendo capaz de suprir as demandas do mercado, deixando em aberto as suas responsabilidades". Tanto o professor de Educação Física como os Pedagogos vêm trabalhando com a dança sem ter uma contextualização para isto.

    O fato é, que compreender o corpo através da dança como possibilidade de estabelecer múltiplas relações com outras áreas do conhecimento analisando, discutindo, refletindo e contextualizando seu papel na contemporaneidade, passa a ser condição para quem trabalha com seres humanos, principalmente para quem trabalha com educação, em que a multiplicidade de corpos estão presentes nas salas de aula.


4. Considerações finais

     No transcorrer destas reflexões falou-se em dança e a escola, dança na escola, dança com a Educação Física enveredando-se para os caminhos da educação.

    A dança, referendada pelos autores supracitados na disciplina de Educação Física favorece a possibilidade de se elaborar um currículo que não se restrinja ao ensino do desporto abrindo espaço para se trabalhar a dança em suas diferentes abordagens, além de favorecer também o profissional de Educação Física que terá um aporte teórico cada vez mais fundamentado para sua formação.

    Neste contexto, o profissional de Educação Física liberta-se do estereótipo de que seu único espaço de atuação são as quadras de esporte, identificando-se cada vez mais como educador.

    Por esta razão, torna-se essencialmente necessário um estudo para se verificar as condições que são oferecidas pelos cursos de formação no sentido de proporcionar aos professores as condições para que inclua em suas atribuições docentes, a prática da dança na Educação Física. Desta forma, criam-se também oportunidades educativas para o aluno vivenciar atividades como a dança.

    Estas discussões apontam para o compromisso que se deve ter enquanto educador, assumindo uma atitude consciente na busca de uma prática pedagógica mais coerente com a realidade, em que a dança leva o indivíduo a desenvolver sua capacidade criativa numa descoberta pessoal de suas habilidades, contribuindo de maneira decisiva para a formação de cidadãos críticos autônomos e conscientes de seus atos, visando a uma transformação social.

    Espera-se que essas reflexões levem a conexões, novas idéias, discussões sobretudo do aprofundamento da dança, contemplando também a atuação enquanto professor visando cada vez mais autonomia profissional, na busca de uma formação acadêmica mais coerente com a realidade do processo educativo e social.


Nota

  1. Coreologia-estudo da dança formulado por Rudolf Laban (Marques2003, p.28).


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