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A saúde na escola e os parâmetros curriculares nacionais: analisando a transversalidade em uma escola fluminense

   
*Instituto de Nutrição - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mestre em Nutrição e Estudos Populacionais
*UNIABEU - Educação Física / UNICAMP-FEF
Doutorando em Atividade Motora Adaptada
 
 
Luciana de Oliveira Barros*
prof.lob@uol.com.br  
Leonardo Mataruna**
mataruna@ufrj.br
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
    Este estudo tem por objetivo investigar se os professores de uma escola pública da Baixada Fluminense-RJ utilizam a saúde como tema transversal em suas respectivas aulas atendendo as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A metodologia utilizada foi a survey estruturada.
    Unitermos: Educação em saúde. Transversalidade. Planejamento de ensino.
 
Abstract
    This study presents a survey research with teacher from high public school in Baixada Fluminense - RJ. We used an investigation to know if the teacher used the health like transversal content, correlation another elements of education from National Curricular Parameters.
    Keywords: Health Education. Transversal content. School Planning
 
Resumen
    Este estudio investiga como los profesores de una escuela pública de la región de Baixada Fluminense-RJ utilizan la salud como una temática transversal en sus respectivas clases como recomendación de los Parámetros Curriculares Nacionales. La metodología del estudio fue la survey estructurada.
    Palabras clave: educación en salud, transversalidad, planes de enseñanza.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 82 - Marzo de 2005

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1.1. Introdução

    Durante anos, diversos autores cogitaram a possibilidade de se discutir o tema saúde dentro da escola. Com a estruturação dos Parâmetros Curriculares Nacionais pelo Ministério da Educação e do Desporto em 1997, a temática saúde foi destacada como um tema transversal, que deveria ser trabalhado, dentro das possibilidades, por todas as disciplinas curriculares, não necessitando de formação especializada. A formação especializada não se faz necessária devido ao tema estar presente no cotidiano das pessoas e de fácil acesso.


1.2. Justificativa do Estudo

    Este estudo justifica-se pela necessidade de identificar a utilização da temática saúde, trazida pelos PCNs, como elemento de indiscutível importância na melhora da qualidade de vida. Justifica-se a relevância de estudos como estes a tentativa de adequação de metodologias à prática docente.


1.3. Formulação da Situação Problema

    A criação dos PCNs possibilitou a identificação de temas que deveriam ser discutidos transversalmente por todas as disciplinas curriculares. Entretanto não se sabe como estes temas estão sendo trabalhados nas instituições escolares.


1.4. Objetivo do Estudo

1.4.1. Objetivo Geral

    O objetivo deste trabalho é descobrir se o tema saúde vem realmente sendo trabalhado dentro da escola como tema transversal, conforme proposto pelos PCNs.


1.4.2. Objetivos Específicos

    Levantar a conceituação de saúde pelos professores, comparando-as com as definições encontradas na literatura, e correlacionando-as com suas áreas de atuação, tempo de formação e com as metodologias adotadas nos trabalhos em saúde; Identificar que ações vem sendo tomadas pela escola para o desenvolvimento do tema saúde.


1.5. Questões

    Questiona-se: (1) o tema transversal saúde vem sendo trabalhado dentro da escola?; (2) como isto acontece de uma forma global na instituição? (3) os professores discutem o tema saúde em suas aulas? (4) como efetivamente o tema é tratado em sala de aula e em diferentes disciplinas?


2. Revisão da literatura

2.1. O que é saúde?

    A mais clássica definição de saúde é a adotada pela Organização Mundial de Saúde em 1948 que declara saúde como "estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças", (IN MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, 1987). Tambellini, citado por Mataruna dos Santos (2000) complementa esta definição, conceitualizando saúde como um bem coletivo que é compartido individualmente por todos os cidadãos. Comporta, portanto, duas dimensões essenciais - a dimensão do indivíduo e a dimensão da coletividade. Essas dimensões devem ser respeitadas em suas contradições e preservadas enquanto formas de expressão das maneiras de viver possíveis num dado momento (ROUQUAYROL, 1999).

    Minayo (1992) acrescenta que saúde é o resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. Assim a saúde da criança está relacionada à qualidade de vida que sua comunidade e família possuam (LOUREIRO, 1996), considerando qualidade de vida como um somatório dos fatores que interferem na vida do indivíduo, em suas múltiplas dimensões (física, mental, social, entre outras). Segundo Rouquayrol (1999), saúde publica é a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental; a eficiência para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças. A saúde pública pretende, através do esforço organizado de grupos sociais, assegurar a cada indivíduo um padrão de vida adequado à manutenção da saúde.

    A legislação brasileira declara que saúde é um direito de todos e um dever do estado garantido mediante políticas sociais e econômicas. Tais medidas visam a redução do risco de doença e de outros agravos e o acesso universal e igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação da saúde. (ART. 196 DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, 1988).


2.2. O Que é Educação em Saúde?

    Os Parâmetros Curriculares Nacionais entendem Educação para a Saúde como fator de promoção e proteção à saúde e estratégia para a conquista dos direitos de cidadania (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, 1987). A escola pode fornecer elementos que capacitem os indivíduos para uma vida mais saudável. Sua função é de apoio ao serviço médico, possibilitando a entrada desses profissionais no meio escolar, e assumindo suas responsabilidades no campo da saúde através da educação para a saúde (BRITO BASTOS, 1979).

    Segundo Brito Bastos (1979), a educação para a saúde escolar não deve se limitar a simples informações de assuntos de saúde. A educação para saúde só pode ser efetiva se promover mudança no comportamento da criança, tornando-a consciente do que é necessário à conservação da saúde. Os objetivos a serem atingidos são no sentido não somente de contribuir para que os alunos adquiram conhecimentos relacionados com saúde, mas, principalmente, no sentido de que eles sejam auxiliados a adquirirem, ou reforçarem hábitos, atitudes e conhecimentos relacionados com a prática específica de saúde.

    Collares e Moisés (1989), defendem que saúde tem que ser entendida como resultado das condições de vida, determinadas pela inserção do indivíduo nos meios de produção, desta forma, saúde não se ensina, se discute; discute-se a relação entre saúde e condição de vida, discute-se o direito de toda a população viver em condições adequadas.

    A educação em saúde tem por função tornar o cidadão capaz de alterar seus hábitos e comportamentos e de estar em condições de reivindicar seus direitos, portanto, a prática educativa em saúde ajuda a construir um cidadão consciente de seu papel enquanto agente social (LOUREIRO, 1996). O autor baseia-se em Kolbe para definir os objetivos básicos para a educação em saúde. Seriam eles:

  • Aumento da compreensão sobre a filosofia e ciência da saúde;

  • Aumento da competência dos indivíduos para tomar decisões a respeito dos comportamentos pessoais que influenciam a saúde, tornando os indivíduos capazes de observar, avaliar e definir o que cada atitude promove para a sua saúde, podendo então mantê-la ou modifica-la;

  • Aumento das habilidades necessárias para que os indivíduos adotem comportamentos favoráveis à boa saúde;

  • Estímulo à vontade de se ter comportamentos condizentes com a saúde;

  • Aumento das habilidades para melhorar a saúde da família e da comunidade em que reside.

    Os objetivos anteriormente descritos, ao assegurarem a autonomia e capacidade de ação consciente do indivíduo em seu meio, tornam viável a transformação no espaço familiar e comunitário.

    A educação para a saúde tem grandes possibilidades de ser introduzida no currículo de todos os graus, através do ensino incidental, quando surgem situações com implicações de saúde durante a rotina e rituais de vida diária da criança. Não é pressuposto da educação para a saúde a existência de um professor especialista, o que se pretende é um trabalho pedagógico cujo enfoque principal esteja na saúde e não na doença (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, 1987).

    A educação para a saúde deverá ser aceita como parte integrante do processo educacional, devendo ter início praticamente na fase pré-escolar com um limitado número dos mais importantes assuntos e ser continuada através dos estágios da vida escolar reforçada na vida adulta de maneira acidental ou mesmo formal (BRITO BASTOS, 1979).


2.3. Quem são os responsáveis pela Educação para a Saúde?

    Os problemas decorrentes da vida em sociedade impõem às organizações sociais o desenvolvimento de atividades ligadas à saúde da população e o estabelecimento de regras para modelar comportamentos que podem resultar em riscos e danos à saúde da coletividade.Embora a escola represente um setor muito pequeno em termos de tempo, visto que o aluno passa em média cinco horas diárias dentro da escola, no mundo moderno suas responsabilidades estão cada vez mais se ampliando. Cada dia novas responsabilidades vem sendo passadas para a escola por falta de tempo dos pais ou mesmo por falta de conhecimento e esclarecimento sobre diversos assuntos. As questões de saúde estão se tornando cada vez mais necessárias de serem discutidas no ambiente escolar. Os professores devem ser preparados para discutir questões de saúde, higiene, alimentação de maneira crítica e contextualizada, vinculando saúde às condições de vida e direitos do cidadão. Desenvolver o senso crítico, formar o cidadão de amanhã é tarefa da educação, sem dúvida (COLLARES E MOISÉS, 1989).A educação para a saúde é um instrumento viável que deve ser utilizado por educadores na promoção de qualidade de vida na sociedade brasileira (LOUREIRO, 1996). O autor destaca ainda que o profissional da área social possui maior domínio metodológico e compromisso ideológico na busca de articulação escola-comunidade-serviço da saúde, o que favorece a promoção da saúde no âmbito escolar. Brito Bastos (1979), descreve como a integração dos conhecimentos pode ser feita: através da ação direta pelos os professores sobre os alunos, da ação direta sobre os pais e da ação indireta dos próprios alunos sobre os pais, o que propiciaria a difusão dos conhecimentos, beneficiando toda a comunidade.


2.4. A Preparação dos Professores

    Torna-se necessário que essa preparação seja adquirida no curso de formação de professores. Loureiro (1996) destaca a necessidade de se evidenciar a relação educação/ saúde para aqueles que atuam nas Ciências Humanas e Sociais, sendo ainda comum profissionais destas áreas definirem saúde a partir de prestação de serviços de saúde e tratamento de doenças, apesar dos trabalhos desenvolvidos por instituições vinculados à Saúde Pública, inserirem esta dimensão em uma ótica social e do conceito de saúde abordar aspectos inerentes à forma de estrutura da sociedade desde a década de oitenta. O autor considera extremamente preocupante a ausência de disciplinas que abordem a dimensão Saúde, ou ainda, a tentativa de algumas instituições de ensino superior de abordar toda a diversidade temática contida na área em algumas poucas disciplinas. No âmbito do material didático disponível (...) noções de higiene, sexualidade, corpo humano, primeiros socorros, preservação do ambiente, são tratados de modo fragmentado, descontextualizado e, não raramente, preconceituoso; isto é visto de modo acrítico e reproduzido indevidamente pelo professorado em geral (LOUREIRO, 1996).

    Deve-se considerar também a criação de cursos de atualização e cursos de extensão, organizados com o objetivo de proceder à revisão e atualização dos métodos usados em educação para a saúde e a novas conceituações e novos conhecimentos de assuntos de saúde, bem como possibilitar ao professor conhecer os programas prioritários de saúde em sua área de atuação. Os próprios órgãos de saúde poderão promover esses cursos. Brito Bastos (1979), declara ser necessário uma estreita aproximação entre os órgãos de saúde e os de educação para que a educação em saúde melhor se desenvolva.


3. Metodologia


3.1. O Colégio Estadual Santa Amélia

    Esta Unidade Escolar foi criada em 30 de novembro de 1967, sendo publicado, no Diário Oficial de 1º/12/67,o Ato de Autorização 13.104, que a denominou Grupo Escolar Santa Amélia, atendendo aos alunos de 1ª a 4ª série. Em 1973, passou a ministrar o ensino de 5ª a 8ª série e recebeu o nome de Escola Estadual Santa Amélia. No Diário Oficial de 18 de agosto de 1994, através do Decreto 20.372 foi autorizado o funcionamento do 2º Grau, passando a ser denominada Colégio Estadual Santa Amélia. Esta Unidade Escolar funciona em três turnos: manhã, de 07:30h às 12:40h; tarde, de 13:00h às 18:10; e noite, de 18:10h às 22:30h, sendo todas as aulas de 50 minutos. A escola em sua atual estrutura tem capacidade para atender no máximo 1200 alunos, sendo que sua capacidade ideal é 1080 alunos.


3.2. População e Amostra

     A população deste estudo é composta de professores de diversas áreas, com formação em nível superior, de uma instituição estadual de ensino, o Colégio Estadual Santa Amélia, situado na cidade de Belford Roxo- RJ. A escolha dos indivíduos que compõem a amostra foi do tipo conveniência (FLEGMER, 2000). Foram selecionados 12 professores, sendo 9 do sexo feminino e 3 do sexo masculino, todos com mais de dois anos de formação e atuação em salas de aula desta instituição de ensino.


3.2. Instrumentos de Medida

     O instrumento utilizado foi um questionário de respostas abertas, o qual foi validado por BARROS e MATARUNA (2004) em uma amostra correlata (N=10), constituída por professores em formação, alunos do 7º e 8º períodos do curso de Licenciatura em Educação Física e inscritos no R.C.S. Prática de Ensino em Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


3.3. Coleta de Dados

     O método utilizado foi o survey estruturado com instrumento validado. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários, durante a primeira quinzena do mês de fevereiro de 2003, durante os dias de Conselho de Classe na escola, momento de reunião dos professores, prevendo uma maior participação dos docentes dando contribuição para o andamento desta pesquisa. Alguns questionários foram ainda deixados na secretaria da escola para que os professores ausentes dos conselhos pudessem participar do estudo na semana seguinte. As entrevistas foram respondidas de punho próprio pelos entrevistados após breve explanação dos objetivos e da importância do trabalho.


3.4. Tratamento e Análise dos Dados

     Os dados qualitativos coletados, correlacionando a conceituação individual de saúde, o tempo e área de formação e a metodologia aplicada ao tema saúde em suas aulas, foram transformados em dados quantitativos para receberem analise estatística.


4. Apresentação dos resultados


4.1. Os Professores colaboradores

    Participaram deste estudo 12 professores de diferentes disciplinas e atuantes em diferentes turmas do colégio: Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Inglês, Matemática, Química e Português, sendo este último dois docentes. A média de tempo de atuação como professores, não necessariamente nesta instituição de ensino, é de 14,75 anos. Dentre os entrevistados 3 professores são do sexo masculino, representando 25% do total, e 9 professores são do sexo feminino, o que representa 75% da amostra.


4.2. O que é Saúde

    Questionados sobre o que é saúde, os professores deram as seguintes definições:

  • Conjunto mente e físico;

  • Qualidade de vida, bem-estar da população, saneamento básico, assistência médica, educação e emprego;

  • Estado ótimo de corpo e mente e espírito em ação sobre o meio que se vive;

  • Bem-estar físico e mental do corpo no meio em que se vive;

  • Associação de aspectos físicos e espirituais;

  • Bem estar físico e psíquico e social;

  • Bem estar físico e mental;

  • Ausência de doenças, bem-estar físico mental e social;

  • Vida normal;

  • Interação do homem com o meio ambiente e o social;

  • Equilíbrio do corpo com o ambiente;

  • Bem-estar físico mental e social do indivíduo e sociedade, considerando fatores biológicos, geográficos, econômicos, e culturais.


4.3. Possibilidade de discussão do tema saúde

    Dos professores entrevistados somente um alegou não trabalhar o tema saúde em suas aulas. Sua justificativa foi que sua disciplina, a matemática, não permitia discussões sobre este tema por se prender a cálculos. Entretanto 11 dos 12 entrevistados, o que representa 91,67% da amostra declarou trabalhar o tema saúde em suas aulas.


4.4. Como o tema saúde é trabalhado nas aulas

     Diante da afirmação de desenvolverem o tema durante as suas aulas, foi questionado aos professores de que maneira esse trabalho acontece. As declarações a seguir apresentam como o tema saúde é desenvolvido pelos professores em suas aulas:

  • Através da reflexão da ação do homem sobre o meio e do meio sobre a saúde;

  • Participando e promovendo campanhas públicas;

  • Através de textos e produções escritas;

  • Orientando sobre a prevenção de doenças e transmitindo hábitos de higiene;

  • Orientando sobre direitos e deveres relacionados com a saúde;

  • Através de temas interdisciplinares;

  • Ocasionalmente quando surge tempo;

  • Orientando e promovendo debates sobre o cotidiano;

  • Ocasionalmente por debate sobre cotidiano;

  • Ocasionalmente por reflexões da importância de uma vida saudável; Mostrando diferentes modos de vida.


5. Conclusões

     Diante das respostas dadas pelos docentes podemos rematar algumas questões. Os professores têm consciência da importância da discussão da saúde dentro da escola, visando benefícios aos alunos e a comunidade envolvida. Desta forma declararam trabalhar de alguma maneira o tema dentro da escola. A maioria dos professores afirmou trabalhar a temática saúde em suas aulas e apenas um dos entrevistados declarou impossibilidade em trabalhar saúde nas classes de matemática, podemos concluir que falta atualização profissional neste caso. Entretanto detectou-se dificuldades na conceituação do termo saúde. Os conceitos apresentados envolviam desde questões espirituais até a dissociação corpo e mente. A média do tempo de atuação como professores pode ser uma resposta para o problema na conceituação. Os PCNs fortaleceram a idéia da discussão sobre saúde dentro da escola no ano de 1998, ocasião em que os professores já atuavam em sala de aula. Dentre os pontos positivos do trabalho do tema saúde no Colégio Estadual Santa Amélia podemos destacar a consciência dos professores que a saúde sofre a influência de uma série de fatores, não sendo um elemento isolado, e que mais do que definir e ensinar atitudes para a melhora da qualidade de saúde da população se faz necessário colocar tais atitudes em prática. Mesmo com as dificuldades anteriormente descritas, os professores afirmam utilizar acontecimentos do cotidiano escolar para desenvolver o tema saúde, enfatizando mais questões de prevenção do que de tratamento.


Referências bibliográficas

  • BARROS, L.O.; MATARUNA, L. Health in physical education classes. Fiep Bulletin. n. 75, 2004.

  • BRITO BASTOS, N. C. "Educação para a Saúde na Escola". Revista da FSESP, vol. XXIV, nº 2, 1979.

  • COLLARES, C. A. L. & MOISÉS M. A. A. "Educação , Saúde e Formação da Cidadania", Educação e Sociedade, 10 (32), Abr. 1989.

  • LOUREIRO, C. F. B. "A Educação em Saúde na Formação do Educador". Revista Brasileira de Saúde Escolar, vol. 4, nº 3/4, 1996.

  • LOUREIRO, C. F. B. "A Problemática de Saúde da Criança no Brasil: Desafios p/ uma Prática Educativa". Revista Brasileira de Saúde na Escola, 4 (1/2) 1996.

  • MATARUNA DOS SANTOS, L.J. A Educação Física Hospitalar em Desenvolvimento: uma Breve Apresentação das 32 Sub-Especialidades de Atuação Profissional no Campo da Saúde. Artigo Publicado no Periódico Lecturas: Educación Física y Deportes. n.27. Buenos Aires: http://www.efdeportes.com. Novembro, 2000.

  • MINAYO, M.C.S. A Saúde em Estado de Choque. Rio de Janeiro: FASE, 1992.

  • MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, vol.9, 1998.

  • ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999.

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revista digital · Año 10 · N° 82 | Buenos Aires, Marzo 2005  
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