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Prevalência de distúrbios osteomusculares
relacionados ao trabalho em fisioterapeutas
Prevalencia de problemas osteomusculares relacionados con el trabajo en fisioterapeutas
Work-related musculoskeletal disorders prevalence in physical therapists

   
*Fisioterapeuta graduada pela UFSM
** Profº Dr. do Departamento de Fisioterapia e
Reabilitação da UFSM, fisioterapeuta, graduado
Especialista em Eletroterapia e doutor em
Psicologia Social pela Universidade de Santiago de Compostela.
*** Fisioterapeuta graduada pela UFSM
**** Colaborador. Profº Dr. do Departamento de Estatística da UFSM,
Matemático graduado pelo Centro Universitário Franciscano - UNIFRA,
Especialista em Estatística pela UFSM,
Mestre em Engenharia de Produção pela UFSM,
Doutor em Engenharia deProdução pela UFSC
Universidade Federal de Santa Maria
UFSM. Santa Maria, RS, BR.

 
 
Angélica Dotto Pivetta*
angelpivetta@yahoo.com.br  
Maria Angélica Jacques***
gelijacques@yahoo.com.br  
Jones Eduardo Agne**
jagne@terra.com.br  
Luis Felipe Lopes****
(Brasil)
 

 

 

 

 
Resumo
    O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) nos fisioterapeutas da cidade de Santa Maria - RS, relacionando a fatores como idade, sexo, carga horária de trabalho, área e tempo de atuação. A amostra consistiu de 86 fisioterapeutas, os quais responderam a um questionário padronizado, enviado por correio, contendo questões referentes ao acometimento por DORT nos últimos 12 meses. Para a análise estatística dos resultados utilizou-se o software SAS v.8.02 e análise por freqüência simples. Os resultados mostraram que 90.7% da amostra referiu algum tipo de DORT, sendo as áreas corporais mais acometidas: cervical (61.62%), lombar (51.16%), ombro (48.83%) e punho/mão (46.51%). A faixa etária com maiores queixas de DORT foi de 21 a 30 anos. As mulheres mostraram-se mais suscetíveis a estes distúrbios que os homens. Observou-se relação direta entre a carga horária de trabalho e a presença de DORT. Não foram encontradas diferenças significativas nas prevalências de DORT entre as diferentes áreas de atuação, provavelmente pela amostra ter apresentado um perfil de atuação generalista. Os resultados obtidos neste estudo possibilitaram-nos concluir que os fisioterapeutas que desempenham atividades profissionais intensas apresentam elevados percentuais de acometimento por DORT, necessitando o desenvolvimento de medidas ergonômicas preventivas.
    Unitermos: DORT. Fisioterapeutas. Doenças ocupacionais. Prevalência.
 
Resumen
    El objetivo de este estudio fue verificar la prevalencia de Disturbios Osteomusculares Relacionados al Trabajo (DORT) en los fisioterapeutas de la ciudad de Santa Maria - RS, relacionados a los factores como edad, sexo, carga horaria de trabajo, área y tiempo de actuación. La muestra consistió de 86 fisioterapeutas, los cuales contestaron un cuestionario patrón, enviado por correo, conteniendo preguntas referentes a DORT en los 12 últimos meses. Para la análisis estadístico de los resultados se utilizó el software SAS v.8.02 y análisis por frecuencia simple. Los resultados mostraron que el 90,7% de la muestra refirió algún tipo de DORT, siendo las áreas corporales más acometidas: cervical (61,62%), lumbar (51,16%), hombro (48,83%) y muñeca/mano (46,51%). La faja de edad con mayor quejas de DORT fue de 21 hasta 30 años. Las mujeres se mostraron más susceptibles a esos disturbios que los hombres. Se observó una relación directa entre carga horaria de trabajo y la presencia de DORT. No fueron encontradas diferencias significativas en la presencia de DORT entre las diferentes áreas de actuación, probablemente porque la muestra presenta un perfil de actuación general. Los resultados obtenidos en este estudio nos posibilitaron concluir que los fisioterapeutas que desempañan actividades profesionales intensas presentan elevados porcentajes de presencia de DORT, y precisan tareas ergonómicas preventivas.
    Palabras clave: DORT. Fisioterapeutas. Enfermedades ocupacionales. Ocurrencia.
 

 
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 80 - Enero de 2005

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Introdução

    Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) podem ser definidos como manifestações ou síndromes patológicas que se instalam insidiosamente em determinados segmentos do corpo em conseqüência do trabalho realizado de forma inadequada. 1

    Apesar dos fisioterapeutas terem conhecimentos anatômicos, biomecânicos e fisiológicos sobre o corpo humano, eles estão sob considerável carga física pela natureza de seu trabalho 2 . Além disso, mesmo que estes profissionais tenham conhecimento sobre ergonomia, sobre as diversas lesões, bem como, o tratamento e prevenção das mesmas, isso não os garante imunidade contra estas injúrias 3 .

    Diversos estudos apontam elevados percentuais de acometimento por DORT entre estes profissionais, atingindo valores superiores ao da população em geral 2,3,4,5 . Apesar disso, estas pesquisas revelam que a maior parte dos profissionais acometidos não reduzem ou se afastam das atividades de trabalho, o que pode ser atribuído ao fato de que muitos fisioterapeutas tendem a fazer seu próprio diagnóstico ou consultarem um colega de profissão 4,6 .

    Em uma pesquisa realizada com fisioterapeutas americanos, as regiões mais acometidas por distúrbios músculo-esqueléticos de origem ocupacional foram: lombar (45%), punhos e mãos (29.6%) e região torácica (28.7%) 4 . No Brasil, a investigação feita com fisioterapeutas da cidade de Cascavel - PR revelou que as regiões anatômicas mais acometidas, em uma amostra de 156 fisioterapeutas, foram: coluna cervical (51.28%), coluna lombar (33.97%), punhos e mãos (33.33%) e coluna dorsal (30.12%) 5 .

    Distúrbios osteomusculares apresentam-se mais freqüentemente em mulheres, possivelmente em função de sua força muscular ser 30% menor do que a dos homens, em média. Além disso, as mulheres são menores em peso e estatura, sofrendo, assim, desvantagem quando elevam ou transferem pacientes grandes 7 .

    A severidade de dor e a prevalência de DORT apresentaram-se diretamente proporcionais à carga horária de trabalho 2,3 . Diversos autores apontam, ainda, que a idade, o tempo de atuação e o grau de dependência dos pacientes são fatores de risco predominantes para o desenvolvimento de DORT em fisioterapeutas. Para a maioria dos autores, o primeiro episódio de DORT geralmente se dá antes dos 30 anos, sendo que os fisioterapeutas mais velhos apresentam menor prevalência destes distúrbios, pois são aqueles que mais desenvolvem estratégias para adaptar as demandas físicas ao trabalho. 2,3,4,8, 9,10 .

    O presente estudo tem por objetivo verificar a prevalência de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) nos fisioterapeutas da cidade de Santa Maria - RS, bem como, sua relação com a idade, sexo, carga horária de trabalho, área e tempo de atuação destes profissionais.


Métodos

    A população alvo deste estudo consistiu de fisioterapeutas que atuam na cidade de Santa Maria/RS (conforme distribuição do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - CREFITO - 5). A amostra foi constituída por todos os fisioterapeutas que retornaram o questionário previamente enviado por correio, exceto aqueles que relataram desenvolver seu trabalho em uma carga horária inferior a (20) horas semanais ou que estavam em período gestacional.

    Para a coleta dos dados foi utilizado o "Questionário para análise de incidência de lesões osteomusculares relacionadas ao trabalho", traduzido e adaptado do original Standardized Nordic Questionnaire 11 . Realizou-se o estudo-piloto para verificar a compreensibilidade das traduções e adaptações realizadas neste instrumento. Este se deu com um grupo de 12 (doze) fisioterapeutas não pertencentes à amostra da pesquisa.

    O questionário conteve questões do tipo aberta, dicotômica, de múltipla escolha e do tipo mista, referentes aos doze (12) meses anteriores à aplicação do questionário e aos últimos sete (7) dias.

    Cada fisioterapeuta recebeu por correio, juntamente com o questionário, uma carta explicativa, um termo de consentimento (baseado na Resolução 169/1996 do Conselho Nacional de Saúde de outubro de 1996) e um envelope de retorno preenchido e previamente selado.

    Aos fisioterapeutas foi solicitado que completassem os questionários e os retornassem dentro de duas semanas. Àqueles que não retornaram o questionário neste período foi feito um contato telefônico para lembrete do retorno.

    Todos os questionários foram identificados com números correspondentes aos nomes de cada fisioterapeuta para que, assim, fosse possível verificar aqueles que não deram retorno.

    Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística através do programa Statistical Analisys System (SAS ), versão 8.02, que realizou o levantamento de freqüências simples e o cruzamento das respostas. Utilizaram-se as medidas de desvio padrão, variância e média para a análise da idade, tempo de atuação, carga horária, peso e altura.


Resultados

    Dos 220 questionários enviados aos fisioterapeutas de Santa Maria - RS, obteve-se um retorno de 101, sendo 86 (39%) válidos para a amostra. Dos questionários excluídos, 13 pertenciam a profissionais com carga horária inferior a 20 horas semanais e 2 foram respondidos por fisioterapeutas gestantes.

    A tabela 1 apresenta os dados que definem o perfil da amostra.

Tabela 1. Perfil da amostra

    Quando questionados sobre a ocorrência de DORT nos doze (12) meses que precederam o preenchimento do questionário, 90.7% dos fisioterapeutas pertencentes a amostra relataram ter experenciado algum tipo de distúrbio, enquanto que nos últimos 7 dias, 51.16% relataram queixas.

    Apesar dos altos percentuais de DORT encontrados neste estudo, apenas 34.61%, dos que responderam ter tido algum tipo de DORT, diminuíram o ritmo ou suspenderam sua jornada de trabalho.

    As prevalências de acometimento por área corporal, bem como, do afastamento das atividades devido algum DORT estão representados na tabela 2.

Tabela 2. Acometimento por DORT e afastamento do trabalho nas diferentes áreas anatômicas


* Porcentagem relativa sobre o número total da amostra
** Porcentagem relativa sobre o número de acometidos por DORT em cada área anatômica.

    Da amostra, as mulheres representaram 81.4% (n=70), enquanto os homens, 18.6% (n=16). A prevalência de DORT foi maior entre as fisioterapeutas do sexo feminino (91.43%), enquanto que apenas 20% dos homens referiram algum tipo de distúrbio neste período. Quando comparado o acometimento por região anatômica, as fisioterapeutas mulheres foram mais acometidas em todas as áreas corporais com exceção de tornozelo/pé, joelho e coluna lombar.

    Dos indivíduos que apresentaram algum tipo de DORT nos últimos doze (12) meses, 47.72% pertenciam a faixa etária de 21 a 30 anos, 30.77% tinham de 31 a 40 anos e 20.51% estavam com mais de 40 anos.

    No entanto, o tempo de atuação profissional não determinou diferenças de acometimento geral por DORT. Quando comparado o tempo de atuação com a área corporal acometida encontraram-se os resultados segundo a tabela 3.

Tabela 3. Relação entre o tempo de atuação e a área corporal acometida


* porcentagem relativa ao número de indivíduos de cada intervalo de tempo de atuação

    Encontrou-se que o acometimento por DORT aumenta progressivamente com o aumento da carga horária de trabalho semanal, havendo, portanto, uma estreita relação do acometimento por DORT com esta variável.

Fig. 1. Acometimento por DORT relacionado à carga horária

    Quanto a área de atuação da amostra, não houve diferença importante na prevalência geral de DORT, isto é, na existência de pelo menos uma região anatômica acometida no período de um (1) ano.

    Embora não tenha sido encontrada diferença na prevalência geral de DORT entre as diferentes áreas de atuação, quando analisada separadamente a área corporal acometida encontrou-se que dos indivíduos que atuam na área de Pneumologia 58.54% apresentaram distúrbios na região lombar e 51.22% em punho/mão. Dos fisioterapeutas que atuam no campo da Neurologia 63.27% foram acometidos na região cervical e 57.14% na articulação punho/mão, as quais representaram, proporcionalmente os maiores acometimento. Em Ginecologia e Obstetrícia 66.67% dos profissionais referiram distúrbios na cervical; 58.33% no ombro e 25% na articulação do cotovelo. Os fisioterapeutas que atuam na área Desportiva referiram maior acometimento na região lombar (71.43%). Já, dos fisioterapeutas atuantes em Ortopedia e Traumatologia, 21.43% apresentaram acometimento na região torácica, sendo, em proporção, os mais acometidos nesta região. Na área de Reumatologia e Estética (70.59% e 28.57%, respectivamente) apresentaram distúrbios na região cervical e cotovelos, respectivamente, sendo, proporcionalmente, os mais acometidos nestas regiões.


Discussão

    A alta prevalência de DORT nos fisioterapeutas neste estudo é similar aos achados de Cromie et al. (2000) e Striebel (2003), os quais encontraram uma prevalência anual de 91% e 100%, respectivamente.

    Este estudo procede com a literatura 4,6 ao demonstrar que apesar dos fisioterapeutas terem conhecimento dos mecanismos patológicos das lesões e das formas de tratamento, não aplicam tais conhecimentos quando eles mesmos são acometidos, pois continuam trabalhando mesmo na presença de dor ou desconforto.

    A região cervical foi a mais acometida, contrariando outros autores que citam a região lombar como sendo a mais evidenciada. Quando analisadas as queixas referentes a região lombar, foi observado um índice de acometimento menor que o apresentado pela literatura. Atribuem-se estes achados à diferença do perfil de atuação dos fisioterapeutas de Santa Maria - RS, que trabalham mais com pacientes não-hospitalizados, enquanto nas outras pesquisas 4,6 a maior parte da amostra atua em ambientes hospitalares, o que, segundo a literatura, predisporia ao acometimento lombar.

    Quando comparados aos resultados de Holder et al. (2001), há uma concordância parcial com os dados desta pesquisa, visto que, para este autor, tornozelo/pé e cervical são as principais causadoras de afastamento, enquanto que neste estudo a relação está para tornozelo/pé e coluna torácica.

    O fato de as mulheres serem mais propensas a DORT está de acordo com vários estudos 3,4,7 . Porém, quanto ao acometimento das diferentes áreas anatômicas, os achados do presente trabalho concordam apenas com o estudo de Bork et al. (1996).

    Observa-se que a faixa etária entre 21 e 30 anos foi a que mais apresentou acometimento por DORT, estando de acordo com os achados de Bork et al. (1996) e Cromie et al. (2000). Acredita-se que, para a realidade desta pesquisa, a alta prevalência de DORT nos indivíduos mais jovens deve-se ao fato de que são os que tem a maior carga horária semanal de trabalho.

    O fato de as porcentagens relativas aos acometimentos permanecerem semelhantes nos diferentes tempos de atuação, sugere a existência de cronicidade dos distúrbios músculo-esqueléticos.

    Quanto a área de atuação da amostra, não houve diferença importante na prevalência geral de DORT, isto é, na existência de pelo menos uma região anatômica acometida no período de um (1) ano. Isto pode ser explicado pelo fato de que os profissionais fisioterapeutas de Santa Maria - RS possuem um perfil de atuação generalista. Sugere-se a realização de novos estudos no Brasil, utilizando estas áreas de atuação como referência, para futuras comparações.


Conclusão

    Encontrou-se, neste estudo, uma alta prevalência anual de DORT nos fisioterapeutas, no entanto, uma pequena porcentagem afirmou ter diminuído o ritmo ou suspendido sua jornada de trabalho em função de distúrbios ocupacionais.

    As áreas corporais mais acometidas foram: cervical, lombar, ombro e punho/mão, sendo que as regiões que mais levaram ao afastamento do trabalho foram a torácica, tornozelo/pé e cervical.

    Quando comparado o acometimento de DORT por região anatômica, as mulheres foram mais acometidas em todas as áreas corporais com exceção de tornozelo/pé, joelho e coluna lombar. Isto comprova que as mulheres são mais suscetíveis ao acometimento de lesões músculo-esqueléticas, provavelmente, em função da sua condição física.

    Comprovou-se, neste estudo, que o acometimento deste tipo de distúrbios aumenta progressivamente com o aumento da carga horária de trabalho, enquanto que o tempo de atuação profissional não determinou diferenças de acometimento geral por DORT.

    Não houve diferença importante na prevalência geral de DORT, isto é, na existência de, pelo menos, uma região anatômica acometida, quando relacionadas às áreas de atuação fisioterápica. Este achado é atribuído ao perfil de atuação generalista da amostra.

     Portanto, os fisioterapeutas constituem uma população de risco para o desenvolvimento de distúrbios músculo-esqueléticos ocupacionais, sendo que estes transtornos estão intimamente relacionados com a carga horária, idade, sexo e área de atuação. Sendo, então, necessário a realização de novos estudos para possibilitar a criação de medidas ergonômicas e de uma legislação protetora específica para estes profissionais. Também é importante pregar a conscientização destes profissionais, desde a vida acadêmica, sobre a importância da utilização adequada do próprio corpo, pois este é o seu principal instrumento de trabalho.


Referências

  1. ANAMT - Associação Nacional de Medicina do Trabalho. Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho - DORT. Informativo nº 5; 1998.

  2. Striebel VLW. Avaliação da percepção da carga de trabalho em fisioterapeutas em atividade de reabilitação de pacientes neurológicos Tese de Mestrado em Engenharia - Ênfase Ergonomia . Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2003.

  3. Cromie JE, Robertson VJ, Best MO. Work-Related Musculoskeletal Disorders on Physical Therapists: Prevalence, Severity, Risks, and Responses. Physical Therapy 2000 Abr.; 80 (4): 336-351.

  4. Bork BE, Cook TM, Rosecrance JC, Engelhardt KA, Thomason MJ, Wauford IJ et al. Work-Related Musculoskeletal Disorders Among Physical Therapists. Physical Therapy 1996 Ago.; 76 (8): 827-835.

  5. Peres CPA. Estudo das sobrecargas posturais em fisioterapeutas: uma abordagem biomecânica ocupacional Tese de Mestrado em Engenharia de Produção . Florianópolis, SC: Universidade Federal de Santa Catarina; 2002.

  6. Holder NL, Clark HA, DiBlasio JM, Hughes CL, Scherpf JW, Harding L et al. Cause, prevalence, and response to occupational mulculoskeletal injuries reported by physical therapists and physical therapist assistants. Physical Therapy 1999 Jul.; 79 (7): 642-652.

  7. Nascimento NM, Moraes RAS. Fisioterapia nas empresas. 2 ed. Rio de Janeiro: Taba Cultural; 2000.

  8. Rugelj D. Low back pain and other work-related musculoskeletal problems among physiotherapists. Applied Ergonomics 2003 Mar.; 34: 635-639.

  9. Molumphy M, Unger B, Jensen GM, Lopopolo RB. Incidence of Work-related Low Back Pain in Physical Therapists. Physical Therapy 1985; 65 (4): 482-486.

  10. West DJ, Gardner D. Occupational injuries of physiotherapists in North and Central Queensland. Australian Journal of Physiotherapy 2001; 47 (3): 179-186.

  11. Kuorinka I, Jonsson B, Kilbom A, Vinterberg H, Biering-Sorensen F, Andersson G et al. Standardised Nordic questionnaires for the analysis of musculoskeletal symptoms. Applied Ergonomics 1987 Set.; 18.3: 233-237.

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