Educação física escolar ou esportivização escolar? |
|||
* Graduada em Educação. FEF/UNICAMP ** DEAFA/FEF/UNICAMP (Brasil) |
Djane Aparecida Gueriero* Prof. Dr. Paulo Ferreira de Araújo** paulof@fef.unicamp.br |
|
|
|
|||
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 78 - Noviembre de 2004 |
1 / 1
Introdução
As reflexões sobre o corpo e sua cultura podem explicar as posturas corporais e as evoluções desde o homem primitivo até o atual. Desde a descoberta do primeiro instrumento de trabalho do homem, considerado a mão, desde a postura bípede, das linguagens corporais, tudo pode se explicar através da diversidade dos movimentos e das necessidades do homem. Esta reflexão evolutiva pode ser trabalhada na Educação Física escolar através de expressões corporais como: "dança, jogos, lutas, exercícios ginásticos, esporte, malabarismo, contorcionismo, mímicas, e outros que podem ser identificados como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem historicamente criados e culturalmente desenvolvidos".(Coletivos de Autores, 1992, p.50).
Porém, a Educação Física escolar não está sendo desenvolvida desta forma significativa com grande abordagem dos conteúdos. Estes estão resumidos à prática desportiva, principalmente aos esportes coletivos como voleibol, basquetebol, handebol e futebol, limitando a produção de conhecimento corporal e cultural do aluno. Esta tendência de desenvolvimento de modalidades desportivas coletivas no âmbito escolar, como única forma de entendimento da Educação Física, pode gerar uma caracterização das aulas de Educação Física como treinamento desportivo.
A Educação Física escolar já foi confundida com o esporte de maneira equivocada entre as décadas de 60 e 70 atendendo a interesses políticos que visavam se beneficiar desta condição. Desta forma, o esporte foi desenvolvido no âmbito escolar de maneira tecnicista sendo aplicado desde as primeiras séries do ensino fundamental (Kunz, 2001). Porém, já naquele período, havia quem criticasse esta iniciação precoce ao jogo desportivo já que Educação Física era sinônima de esporte, e era obrigatória desde o ensino fundamental.
E hoje, esta relação de esporte e aula de Educação Física, como ela tem se apresentado? Será que nestas décadas, mudou-se a forma de ensinar o esporte dentro da escola? Será que há espaço para os demais conteúdos da Educação Física?
MetodologiaForam realizadas observações em aulas de Educação Física de 7a e 8a séries a fim de se fazer uma leitura da realidade da Educação Física na escola atualmente. Este grupo foi escolhido em específico por entendermos que, se há esta esportivização das aulas de Educação Física, é nesta fase que ela se inicia consolidando-se no ensino médio. Um amplo conhecimento dos conteúdos da Educação Física durante o ensino fundamental implicará numa maior diversidade de experiências e vivências no ensino médio, e posteriormente na vida adulta.
Foram selecionadas três escolas, na cidade de Americana, sendo uma particular e duas estaduais, para que se tenha o panorama geral da situação, não tornando este estudo específico para uma única rede.
O importante foi que se manteve sempre o mesmo grupo sendo observado para que não se perdesse a seqüência dos conteúdos e das atitudes dos alunos ao longo das aulas observadas. Então, as observações foram em cada uma das escolas no mesmo dia da semana, e nos mesmo horários.
Nestas observações visamos:
A estruturação da aula;
A escolha dos conteúdos pelo professor;
Como são desenvolvidos;
A motivação do aluno antes, durante e depois da atividade;
Comentários feitos antes, durante e após a realização das atividades;
Na última visitação a cada escola, após a realização das atividades da aula, realizamos um questionário ao professor com o objetivo de saber quantas aulas ele ministra por semana, se sua carga horária se restringe àquela escola, como foi realizado o planejamento das aulas daqueles dois meses, como os conteúdos são escolhidos e quais os seus objetivos.
Um aspecto importante a ser realçado é o da interação entre as múltiplas técnicas ou recursos de pesquisa. Referimo-nos especialmente às entrevistas e às anotações de observações e conversas em diário de campo. Inicialmente esta forma de recolher informações pode parecer ingênua, resumindo-se a uma ação simplesmente descritiva. Porém, esta estratégia metodológica permitiu-nos, posteriormente, fazermos comparações e cruzarmos elementos que nos forneceram respostas às questões levantadas inicialmente neste trabalho de pesquisa. Com o Diário de Campo, foi possível equilibrar a pesquisa, pois permitiu comparar o "fazer" (aulas observadas) com o "dizer" (entrevistas e falas). Além dos registros da observação, o Diário de Campo contém ainda comentários, e explicações que encontramos de maneira informal, pelas falas de professores e alunos, promovendo uma melhor leitura dos objetos observados.
Resultados
1. ConteúdosDurante as aulas observadas para conclusão desta pesquisa foram registrados os conteúdos desenvolvidos em cada uma das aulas para que pudéssemos visualizar como está distribuído o conteúdo esportivo entre elas. A Tabela I apresenta esta distribuição dos conteúdos ao longo dos meses de observação. Encontramos que: 13, das 24 aulas observadas obtinham conteúdo esportivo (modalidades tradicionais); 9 obtinham outros conteúdos como atividades com cordas, jogo de xadrez, baseball, taco ou bets; e as duas aulas restantes foram na mesma escola e não possuíam conteúdo da Educação Física.
2. Desenvolvimento das atividades em aulaQuanto ao desenvolvimento das atividades, foram criadas tabelas que explicam sessão a sessão o que ocorreu em cada aula em determinada escola. Além de descrever as atividades há também comentários de alunos, e de professores que facilitaram o entendimento à cerca dos objetivos e sentimentos envolvidos durante as aulas. A partir desta observação das falas podemos comentar subjetivamente os acontecimentos da aula. A Tabela II é um modelo de uma das oito tabelas correspondentes às oito semanas de observações. Neste momento amplio o desenvolvimento da aula trazendo o que vi expressado pelos corpos durante as atividades, através das falas, da motivação, e das atitudes de alunos e professores durante as aulas.
Tabela 1. Escolha do conteúdo
*Está em destaque as aulas que apresentaram conteúdo esportivo tradicional caracterizando 54.1% das aulas observadas.Tabela II. Desenvolvimento das atividades e comentários
3. Questionário aos professores
O objetivo deste questionário foi de conhecer melhor o cotidiano e o planejamento dos profissionais cujas aulas foram observadas para buscar justificativas para a forma como ministram suas aulas. Foram questionados a cerca de suas cargas horárias semanais, sobre o planejamento das aulas, e sobre a escolha dos conteúdos. Iremos expor as respostas de maneira simplificada, e comparando cada resposta e comentando para entendermos a conduta de cada profissional durante estes dois meses de estudo.
Para facilitar a apresentação dos dados estarei utilizando a expressão P1 quando estiver me referindo ao professor da escola 1 (E1), e assim por diante. O primeiro tópico do questionário aborda a identificação do profissional. Quanto ao tempo de atuação na instituição visitada, então temos que:
P1 - está há 9 anos;
P2 - está há 1 ano;
P3 - está há 5 anos.
Nesta primeira análise, podemos comparar a postura de P1 e P2 em suas aulas considerando o tempo de permanência na instituição. Sobre P1, podemos constatar que, por estar a muitos anos na mesma escola, este se permiti uma acomodação quanto ao seu envolvimento durante as aulas. A estabilidade profissional pode estar lhe fornecendo esta postura descomprometida com a necessidade de se promover aulas cada vez melhores e inovadoras. Enquanto que P2, está há pouco tempo na escola e não apresenta interesse em se envolver com suas atividades, no sentido de trazer aos seus alunos, um momento de aprendizagem significativa e prazerosa. Este professor se apóia no discurso que seus alunos não permitem a inclusão de atividades consideradas por ele "diferentes". Porém, posso afirmar que nestes dois meses de observações de aulas não houve em momento algum a intenção deste professor em promover qualquer mudança em sua estrutura de aula. Indagamos que, o tempo de permanência na instituição não diferenciou estes professores quanto a qualidade de suas aulas.
Na segunda e terceira questões, ainda buscando uma identificação do profissional, perguntamos sobre o número de aulas que eram ministradas semanalmente naquela instituição por ele, e se o professor em questão, também ministrava aulas em outras instituições. Encontramos a seguinte situação:
P1 - Ministra 20 aulas na instituição observada, e outras 20 aulas em mais 2 instituições, total de 40 aulas semanais;
P2 - Ministra 26 aulas na instituição observada, e mais 7 aulas em outra instituição, total de 33 aulas semanais;
P3 - Ministra 28 aulas na instituição observada, e não ministra em outra instituição, total de 26 aulas semanais.
Podemos estabelecer uma comparação entre, os professores que ministram aulas em mais de uma instituição com o que ministra em apenas uma. Visto desta forma podemos dizer que a sobrecarga nos horários de P1 e P2 pode estar interferindo na qualidade de suas aulas e no planejamento das atividades podendo ser esta a razão para o pouco envolvimento destes em suas atividades. O P3 possui aparentemente maior tempo disponível para o planejamento de suas atividades, e por isso suas aulas possuem atividades mais variadas e mais prazerosas.
Num segundo bloco de questões a temática foi o planejamento bimestral. Encontramos as seguintes respostas quanto à forma como este é feito e quem participa deste planejamento:
P1 - "O planejamento é feito com os professores da área que ministram aulas com turmas de 5°a 8° séries. Participa também o coordenador da área".
P2 - "É feito com todos os professores da área e mesmas séries. Além dos professores, o diretor e o coordenador participam das reuniões de planejamento".
P3 - "São planejamentos bimestrais e é composto por várias atividades não se prendendo às modalidades esportivas. Somente o professor participa do planejamento".
Quanto ao planejamento podemos perceber que, apenas na E3 o professor tem liberdade para montar seu planejamento, enquanto que nas escolas 1 e 2 há um maior número de envolvidos na determinação do planejamento bimestral. Esta individualidade na escolha dos conteúdos para organizar o planejamento pode ser perigosa. No caso observado, tivemos um exemplo ótimo de diversificação de conteúdos e de máxima participação dos alunos nas aulas de P3, porém se o professor não possui interesse em desenvolver o melhor trabalho possível e tem a possibilidade de montar sozinho seu planejamento, encontraremos quadros caóticos nestas aulas de Educação Física. Nas aulas da E3, o professor possui uma capacidade de perceber dificuldades motoras nas quais ele pode interferir no sentido de alterar esta possível defasagem. Considerando que P3 possui maior tempo disponível durante a semana e que pode fazer seu planejamento bimestral sozinho, pode estar nesta combinação o sucesso de suas aulas.
Ainda sobre o planejamento de aula, perguntamos se existia ume a interação entre os professores de diferentes áreas dentro da instituição e que temas eram abordados, nas três escolas há interação entre os professores, principalmente, quando a escola está desenvolvendo alguma temática especial como o tema "Água" da E2, e a "Sexualidade" na E3.
O último bloco de questões aos profissionais trouxe a temática "Conteúdos". Vejamos as respostas quanto à forma como é feita a escolha destes conteúdos e o que determina esta escolha:
P1 - "O conteúdo é reorganizado semanalmente para não tornar as aulas maçantes. São distribuídas as modalidades esportivas semanalmente, combinando-se a ordem das modalidades com os alunos";
P2 - "É separado através dos 4 bimestres as modalidades esportivas (futebol, voleibol, basquetebol e handebol), podendo ser alterado durante o período letivo devido à possível falta de materiais, ou devido a alguma temática da atualidade. A escolha do conteúdo é feita a partir das possibilidades que se dispõem na escola".
P3 - "Através de avaliações continuas sobre as necessidades da turma buscando a não monotonia nas aulas. O que determina esta escolha são esta avaliações continuas sobre as necessidades nas capacidades físicas dos alunos".
Neste bloco de respostas sobre os conteúdos ficou ainda mais clara a diferença de postura do P3 em relação aos outros dois no sentido de buscar o melhor para seus alunos. Na E1 e E2 ocorre a determinação dos conteúdos através da disposição semanal ou bimestral das modalidades esportivas coletivas tradicionais. Enquanto que, na E3 os conteúdos e suas escolhas não estão presas à determinação esportiva, mas sim às necessidades dos alunos avaliadas subjetivamente pelo professor. A preocupação com a motivação dos alunos durante as aulas não foi encontrada na resposta do P2, mas encontramos esta preocupação no discurso dos professores da E1 e E3. Esta situação já era esperada, pois o professor da E2 não se envolveu em nenhum momento de suas aulas no sentido de motivar seus alunos seja com as atividades, seja com seu envolvimento com elas.
A hipótese levantada inicialmente nesta pesquisa sobre a esportização das aulas estaria confirmada somente com questionários aos professores, necessitando somente que se aumentasse o número de entrevistados para validação dos resultados da pesquisa.
Por fim, no último bloco de questões aos profissionais perguntamos sobre os objetivos dos conteúdos nas aulas observadas, e se há naquela instituição aulas extracurriculares. Vejamos as respostas:
P1 - "É um aprimoramento dos movimentos das modalidades esportivas coletivas, que na 5° e 6° séries era apenas uma vivência". Quanto às aulas extracurriculares: "Há sim. Temos futebol (campo e salão), vôlei, e basquete";
P2 - "Os objetivos são correr, saltar, desenvolver habilidades especificas da disciplina, como coordenação motora, velocidade". Quanto às aulas extracurriculares: "Não temos. Mas há a possibilidade de se iniciar o treinamento de voleibol, basquetebol e futebol. Há bastante procura por parte dos alunos para praticar estas modalidades";
P3 - "Busco trabalhar cooperação, solidariedade, união, da turma, melhoria no autoconhecimento através do toque". Quanto às aulas extracurriculares: "Sim tem. Há aula extracurricular de futebol de salão e voleibol". .
Nesta análise final sobre os conteúdos apresentados encontramos outro motivo para a priorização do conteúdo esportivo nas aulas da E2: a falta de aulas extracurriculares. Estas aulas promovem a o aprofundamento em determinada modalidade esportiva caracterizando-a como treinamento desportivo, e retirando das aulas este caráter de adestrar. Na E2, encontramos num discurso de uma aluna que ela, e suas colegas, utilizavam-se da aula de educação física para treinar futebol visando competir o interclasses. Talvez a saída para melhorar as aulas nesta instituição seja a implantação das aulas extracurriculares, como já ocorre nas outras duas, permitindo assim, que as aulas de Educação Física possuam outros conteúdos, além de modalidades esportivas.
Considerações finais
Diante das observações realizadas nas oito sessões em cada uma das três escolas envolvidas em nossa pesquisa, fica evidente, como demonstrado na Tabela I, que os conteúdos da Educação Física escolar são, predominantemente, voltados à prática desportiva. Podemos destacar alguns pontos que nos dão sustentação para uma reflexão, no tocante à prática da Educação Física em ambientes escolares, como:
A falta de conhecimento por parte dos alunos sobre os conteúdos que podem e deveriam ser trabalhados nas aulas de educação física
Esta falta de conhecimento por parte dos alunos pode ser atribuída ao descaso de como são tratados os conteúdos da Educação Física escolar pelos próprios profissionais da área. Falta o envolvimento do professor no momento de planejar suas aulas, de definir qual será sua participação durante as atividades aplicadas na aula, pois definirá a motivação dos alunos e, assim, a qualidade da mesma. Outro fator de relevância no tocante à "ignorância" destes alunos quanto aos possíveis conteúdos da Educação Física é o fato de que o professor muitas vezes não tem a possibilidade de se dedicar às suas aulas como deveria. Como observado nas respostas dos professores aos questionários, o P3 que possui a melhor estrutura de aula tanto no referente à variação de conteúdos quanto ao envolvimento do profissional durante as atividades, apresenta uma carga horária menor e está fixo somente a uma instituição escolar. Isto nos leva a entender que a qualidade da aula na E3 pode estar vinculada ao fato de que aquele professor dispõe de um período de tempo maior para o planejamento de suas aulas.
O interesse do aluno pelo conteúdo esportivo
Este interesse é conseqüência da situação descrita no item um. É difícil insistir no discurso da necessidade em se incluir outros conteúdos da Educação Física quando os alunos, se abordados sobre qual atividade querem desenvolver na aula de Educação Física, não apresentam interesse neste sentido. Esta preferência pela prática de modalidades desportivas coletivas na aula de Educação Física promove ao professor uma justificativa para sua atuação baseada neste conteúdo.
Percebemos que o histórico de experiências em aulas de Educação Física não apresenta uma variação de conteúdos, o que leva a uma identificação da prática esportiva com a aula. Assim, se questionarmos aos alunos, qual a atividade que eles gostariam de desenvolver, a grande maioria será a favor de alguma modalidade desportiva coletiva.
O comprometimento do profissional no sentido de não se excluir outras vertentes da cultura corporal das aulas de Educação Física
Podemos perceber que alguns profissionais se acomodam no discurso de que é difícil mudar esta característica esportizada das aulas, alegando que os alunos não permitem, e não querem esta mudança. O professor deve estar ciente de sua capacidade de transformação social, de sua intensa participação na formação de valores para o caráter de seus alunos. A acomodação e a falta de comprometimento com as obrigações como educador fazem com que aulas de Educação Física se tornem pouco significantes para a formação dos alunos, e assim, têm sua importância questionada no ambiente escolar.
Referências bibliográficas
ASSIS, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidade da prática pedagógica. Campinas, SP: Autores Associados chancela editorial CBCE, 2001.
BETTI, Mauro. Educação Física e Sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.
BETTI, Irene C. R. O prazer em aulas de educação física escolar: Uma perspectiva discente. Campinas [SP: s. n.], 1992.
BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. Cad. CEDES, ago. 1999, vol.19, n° 48, p.69-88. ISSN 0101-3262.
CAPARROZ, F.E. Entre a educação física na escola e a educação física da escola. Vitória: CEFD/Ufes, 1997.
CASTELLANI FILHO, L. A educação física no sistema educacional brasileiro: Percurso, paradoxos e perspectivas. Tese de doutorado. Campinas: Faculdade de Educação/Unicamp, 1999.
CAVALCANTI, Kátia B. Esporte para todos: um discurso ideológico. São Paulo: Ibrasa, 1984.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.
DAOLLIO, Jocimar. Cultura, Educação Física e futebol. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003.
FALZETTA, R. A educação física dá uma mãozinha. Revista Nova Escola, mar. 1999.
FARIA FILHO, L.M. de. "História da escola primária e da educação física no Brasil: Alguns apontamentos". In: SOUSA, E.S. de e VAGO, T.M. (orgs.). Trilhas e partilhas; educação física na cultura escolar e nas práticas sociais. Belo Horizonte: Cultura, 1997, pp. 43-58.
FERREIRA, Vera L. C. Prática da Educação física no 1° grau: modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo: Ibrasa, 1984.
FREIRE, João Batista. "Antes de falar de educação motora". In A. De Marco (org.), Pensando a educação motora. Campinas: Papirus, 1995.
GARGANTA, J. "Para uma teoria dos jogos desportivos coletivos". In: GRAÇA A.,OLIVEIRA. (ORGS.) O ensino dos jogos desportivos. 3a ed. Porto. Universidade do Porto, 1998.
KUNZ, E. Educação física: Ensino & mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.
_____Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 2001,c1994.
PAES, R.R. Educação Física Escolar: O esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. Canoas: Ed. Ulbra, 2001.
PICCOLO, Vilma L. Nista. Educação física escolar: Ser... Ou não ter? Campinas, SP: Ed. Unicamp, 1995.
SANTIN, S. Educação física: Da alegria do lúdico à opressão do rendimento. Porto Alegre: Edições EST/Esef, 1994.
SECRETARIA DE EDUCAÇAO FUNDAMENTAL. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/ SEF, 1998.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.
TAFFAREL, Celi N. Z. Criatividade nas aulas de educação física. Rio de Janeiro: ao livro técnico, 1985.
revista
digital · Año 10 · N° 78 | Buenos Aires, Noviembre 2004 |