Exercícios físicos em pacientes imobilizados |
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* Doutora em Ciências da Saúde pela UnB. Professora de Educação Física da Rede SARAH de Hospitais do Aparelho Locomotor. ** Coordenador do Curso de Educação Física da Faculdade Alvorada de Brasília Pesquisador Associado da Universidade de Brasília - UnB. Professor da UNIP Doutor em Ciências Pedagógicas pelo Instituto Central Estadual de Cultura Física de Moscou, Rússia Diretor Geral do Instituto Latino-americano de Atividade Física Terapêutica |
M.Sc. Ana Claudia Raposo de Melo* Dr. Ramón F. Alonso López** (Brasil) |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 72 - Mayo de 2004 |
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Introdução
Traumas ortopédicos como fraturas ósseas, rupturas ligamentares, lesões musculares, dentre outros, podem exigir, no processo de tratamento, algum tipo de imobilização dos segmentos corporais, que geralmente são realizados por meio de ataduras gessadas.
Esta imobilização prolongada pode gerar complicações no tecido conjuntivo, ósseo e articular; sistema cardio-respiratório, metabólico e gastrintestinal, bem como alterações no estado emocional do indivíduo (Molz et al., 1993; Artiles et al., 1997; Sharkey, 1997; Oliveira et al., 1999; Fronteira et al.,1999; Rowland, 1999; Krasnoff & Painter, 1999; Hanson, 2002).
Um dos objetivos dos estudos que avaliam os efeitos da imobilização seja em aparelho gessado ou por trações, tem sido determinar os mecanismos da atrofia muscular e como se poderia conter esta atrofia. A NASA (National Aeronautics and Space Administration), vem estudando os diferentes efeitos da imobilização no indivíduo exposto a microgravidade, em pesquisas simulando as condições existentes em um vôo espaciais.
A minimização dos efeitos negativos da imobilização pode ser alcançada através da utilização de atividade física em pacientes imobilizados durante o período de internação (Booth, 1982; Delisa, 1993). Autores como Hanson (2002), Krasnoff (1997) e López (2002) apontam que essa atividade física não atua apenas na musculatura recrutada para determinado exercício, atuando também de forma indireta em todo o organismo, beneficiando vários sistemas ao mesmo tempo, como a manutenção do tônus muscular, melhora cardiovascular, redução da perda de cálcio, melhora do humor, dentre outros.
A utilização de atividade física durante o período de imobilização vem apresentando resultados positivos, conforme demonstrado em um estudo realizado por Melo e López (2002), onde foi avaliado um programa de ginástica utilizado na enfermaria ortopédico, mediante o comportamento da freqüência cardíaca frente ao exercício. Os resultados deste estudo revelaram que a realização do programa de ginástica em pacientes ortopédicos durante o período de imobilização pode levar a uma redução significativa da freqüência cardíaca.
Em outro estudo, Melo e López (2004) avaliaram os benefícios da realização de atividade física regular durante o período de imobilização e observaram melhoria na composição corporal, no estado físico geral e no consumo de oxigênio, bem como redução da freqüência cardíaca de repouso.
A utilização de a atividade física regular durante o período de imobilização pode, além dos benefícios já conhecidos, de acordo com Melo e López (2002-a), pode minimizar ou reverter os efeitos maléficos da imobilização prolongada, ajudando também na humanização do período de internação (Melo e Perna, 2002), além de despertar a preocupação com a melhoria do bem estar físico (Melo e López, 2003).
Os resultados positivos apresentados nos estudos impulsionaram a realização de uma nova avaliação, na tentativa de comparar os efeitos em diferentes sistemas, que geralmente são acometidos pela imobilização, alcançaram benefícios com a atividade física regular comparado à imobilização sem atividade física.
Materiais e métodosForam avaliados 20 indivíduos, sendo 16 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, divididos em dois grupos, grupo controle e grupo experimental. O grupo controle constituiu-se de 10 indivíduos (2 do sexo feminino e 8 do sexo masculino) internados em enfermaria ortopédica de um hospital da Rede Pública de Saúde do Distrito Federal, apresentando idade média de 40 anos (18 a 64 anos), peso médio de 63,95 + 9,59 kg e altura média de 168,9 + 8,63 cm. O tempo de duração da internação foi em média de 27,3 + 6,6?8 dias. Quanto à participação em atividade física antes da internação atual, 2 sujeitos relataram que realizavam atividades físicas regulares, 4 sujeitos realizavam atividade física esporadicamente e 4 sujeitos relataram ser sedentários.
O grupo experimental constituiu-se de 10 indivíduos (2 do sexo feminino e 8 do sexo masculino) internados em enfermaria ortopédica de um hospital de reabilitação do Distrito Federal, apresentando no momento do estudo idade média de 40 anos (18 a 70 anos), peso médio de 73 + 15,36 kg e altura média de170 +?6,41 cm. O tempo de duração da internação foi em média de 43,4 + 12,13dias. Os relatos quanto à participação em atividade física antes da internação atual, demonstraram dois sujeitos que realizavam atividades físicas regulares, três sujeitos que realizavam atividade física esporadicamente e cinco sujeitos eram sedentários.
Todos os sujeitos deste estudo foram considerados saudáveis do ponto de vista clínico, porém sofreram traumas em membros inferiores que resultaram em fratura de fêmur e/ou tíbia, necessitando de tratamento conservador com tração transesquelética para consolidação da fratura.
Após a Instalação da Tração Trans-esquelética, a liberação por parte do ortopedista e do clínico para participação em atividade física, foi realizada a admissão pela educação física, sendo estes requisitos para inclusão no programa de atividade física. O início da participação na atividade física ocorreu geralmente no terceiro dia de internação.
O programa de atividade física constava de 4 sessões semanais de ginástica realizada no leito, sendo que este sempre respeitava as limitações de movimento impostas pela imobilização da fratura. Durante as aulas de ginástica foram realizados exercícios ativos visando ganho de resistência muscular dos segmentos corporais, como braços, antebraços, abdômen, peitorais, costas, glúteos, coxa e panturrilha. Estes exercícios foram realizados com utilização de halteres como sobrecarga inicial de 500gr, sendo este alterada de acordo com o progresso do programa. No membro inferior onde ocorreu a fratura e estava instalada a tração transesquelética e musculatura de glúteos devido à posição e as impossibilidades de realização de outro tipo de exercício, foram realizadas apenas exercícios isométricos. O programa de atividade física ocorreu durante todo o período de internação.
Os dados foram coletados na avaliação realizada pela educação física na admissão e alta dos sujeitos, objetivando avaliar as alterações ocasionadas pela imobilização prolongada, bem como avaliar a utilização de atividade física regular durante o período de internação como fator minimizado dos efeitos da imobilização, sendo utilizado diferentes instrumentos:
Avaliação da Freqüência cardíaca de Repouso - Esta foi coletada através do pulso radial, por 15 s.
Força de membros superiores, foi avaliada através do exame de dinamometria de mão.
Qualidade de vida relacionada com a saúde. Avaliada através da Escala COOP/WONCA (WONCA, 1999), onde foi solicitado ao sujeito que avaliasse seu estado de saúde nos ultima semana. Esta avaliação abrange a forma física, sentimentos, atividades cotidianas, atividades sociais, mudanças no estado de saúde, dor e apoio social.
Avaliação da dor. Foi utilizado o questionário reduzido de McGill (Melzack, 1975) para avaliação da dor. Esse questionário consiste principalmente em três classes de descritores das palavras (sensorial, afetivo e avaliatório) para determinar aspectos subjetivos da dor. Contem também um escore de intensidade, avaliação da dor em relação às atividades e aos padrões da dor. As três principais medidas são o índice de classificação da dor, o numero de palavras escolhidas e a atual intensidade da dor.
Perímetros musculares. Foram aferidos os perímetros do braço, estando contraído e relaxado, do antebraço, coxa e panturrilha segundo a metodologia de Carnaval (1998). As dobras cutâneas destas regiões foram aferidas visando avaliar se haveria o aumento nos dados coletados em perímetros não serão influenciados pelo aumento da quantidade de gordura.
Estimativa de VO2 sem utilização de exercício físico (Jackson et al., 1990). Apesar de não ser precisa devido a sua metodologia ser baseada a partir de dados obtidos através de um questionário que avalia a prática de atividade física realizada e os dados da composição corporal, o que representa uma avaliação indireta de VO2. Devido à limitação de movimentos ocasionada pelo uso da tração transesquelética impossibilitando a aferição com diferentes instrumentos, como o cicloergomêtro para membros superiores, sendo a estimativa sem a realização de exercício a única forma encontrada para avaliar este componente.
Para análise estatística foi determinada o alfa e utilizado o teste T de Student, sendo o nível de significância para rejeição da hipótese de nulidade fixado em um valor menor que 0,05.
ResultadosAs características da amostra, tanto o grupo controle (sem Atividade física), como o grupo experimental (com Atividade física) não apresentou diferenças significativas, além do tempo de internação, como pode ser verificado na Tabela n° 1.
Tabela 1. Resultados das disferencias antropometricas e tempo de internação em pacientes ortopédicos
* p <0,05
O comportamento dos dados antropométricos avaliados nos pacientes que não realizaram atividades físicas durante o período de internação, pode-se observar uma perda generalizada nos perímetros musculares, contrariamente ao que aconteceu na avaliação das dobras cutâneas, onde foram registrados aumentos em todos os segmentos corporais avaliados. A avaliação da força muscular, realizada através da dinamometria, confirma estes dados, pois foi identificada uma redução na forma muscular, como pode ser verificado na Tabela N° 2.
Por outro lado, os pacientes que desenvolveram um programa de atividade física durante o período de internação apresentaram resultados que são exatamente contrario aos que comentados no parágrafo anterior; pois nos perímetros musculares houve um ganho em todos os segmentos avaliado, com exceção do perímetro da perna que apresentou neutralidade no resultado. Os resultados obtidos na avaliação das dobras cutâneas apresentaram redução, demonstrando a presença de um processo de hipertrofia muscular, ressaltado pelo aumento da força muscular aferida através da dinamometria de mão. Todos os resultados anteriormente relatados apresentaram diferenças estatisticamente significativas, conforme os dados destacados na Tabela N° 2.
Tabela 2. Resultados das diferencias antropometricas em pacentes ortopédicos internados
Quanto aos dados funcionais, nos pacientes que não participaram da atividade física se observou um aumento dos batimentos cardíacos nas duas posições pesquisadas e uma redução nos valores de VO2 Max analisados, sendo importante destacar que todos estes parâmetros foram estatisticamente significativos.
O grupo que participou durante o período de internação de atividades físicas apresentou resultados muito diferentes, pois a tendência dos resultados foi o aumento da capacidade de trabalho; verificada através da redução da freqüência cardíaca e um acréscimo no VO2 Max tanto absoluto quanto o VO2 Max relativo. Os resultados funcionais mostram uma variação pequena entre uma medição e outra conforme pode ser observado na Tabela N° 3.
Tabela 3. Resultados das diferencias funcionais em pacientes ortopédicos internados
Ao analisar o índice de dor e a qualidade de vida relacionada à saúde, podemos observar que os pacientes que não participaram da atividade física durante a internação, apesar do uso de medicação para a dor, apresentaram um aumento significativo no índice de classificação de dor (Melzack, 1975), aferido através do teste de McGill. Este teste avalia através de escala de pontos vários campos onde a dor pode incidir, inclusive sobre o campo afetivo. Quanto à avaliação da qualidade de vida, que também é avaliada por pontos, através da escala COOP/WONCA (WONCA, 1999), não apresentou uma redução significativa estatisticamente.
Os sujeitos que realizaram atividade física durante todo o período de internação apresentaram redução significativa, tanto no índice de classificação de dor, como uma melhora na qualidade de vida relacionada à saúde, como pode ser verificado na Tabela N° 4.
Tabela 4. Resultados das diferencas do indice de dor e qualidade de vida relacionada à saúde em pacentes ortopédicos internados
Discussão
A caracterização da amostra, tanto em pacientes que não participaram de atividade física durante a internação, como em pacientes que realizaram esta atividade física não apresentou diferenças na maioria dos dados, apresentando apenas diferença no tempo de internação. Cabe destacar que o maior tempo de internação corresponde ao hospital de reabilitação, devido à conduta hospitalar adotada nesta instituição para tratamento conservador das fraturas, bem como a maior gravidade das fraturas apresentadas. Embora que a idade não foi avaliada estatisticamente, é necessário observar que o hospital antes descrito apresenta os casos com maior idade, resultando em uma dificuldade adicional ao processo de reação do organismo perante a atividade física proposta durante o período de internação.
Concordando com os dados encontrados por autores como Oliveira et al., (1999), Krasnoff & Painter (1999), Hanson (2002), Melo e López (2002 e 2004), que em seus estudos demonstraram os efeitos maléficos do imobilismo, os dados antopométricos do grupo que não realizou atividade física durante a imobilização, apresentaram redução nos perímetros e força muscular. Outro dado encontrado neste grupo foi o aumento nas dobras cutâneas aferidas, o que pode sugerir um atrofia muscular e um aumento na gordura corporal, apesar deste último dado não ter sido avaliado.
O dado que não apresentou perdas no grupo de sujeitos que não realizou atividade física durante a internação, foi o perímetro de braço, o que pode ser justificado pela utilização dos membros superiores para realização de movimentos no leito, necessários durante as atividades diárias.
Apesar dos ganhos apresentados nas aferições de perímetros no grupo que participava regularmente de atividade física, houve uma neutralidade da aferição do perímetro da panturrilha, indicando parcialmente um ganho, pois o paciente não apresentou aumento na dobra cutânea, o que pode sugerir uma manutenção da musculatura ou até uma leve hipertrofia muscular nesta região, pois o grupo que não realizou atividade física apresentou uma redução no perímetro da panturrilha. Um outro dado que pode ter influenciado neste resultado é o fato da dificuldade de realizar exercício nesta musculatura, estando o sujeito restrito ao leito.
A imobilização produziu no grupo que não realizava atividade física uma sensação de decréscimo na capacidade de trabalho funcional do coração; pois ele precisa de maior quantidade de trabalho para resolver as necessidades do organismo; embora que este está em repouso, conforme ressaltado por autores como Molz et al., (1993), Sharkey (1997), Fronteira et al., (1999), Rowland (1999), Oliveira et al.(1999), Hanson (2002).
A não redução significativa na qualidade de vida relacionada à saúde do grupo que não realizou atividade física pode ter ocorrido devido ao fato de esta escala avaliar inclusive itens e aspecto emocional, como as visitas recebidas durante a internação, o que pode ter influenciado positivamente para o resultado deste item, apesar dos resultados negativos relacionados à redução da atividade física e dificuldades em realizar as atividades diárias. Quanto aos pacientes que realizavam atividades físicas, estes apresentaram melhora geral, tanto no índice de dor, quanto nos aspectos avaliados na qualidade de vida. Este dado sugere que a atividade física realizada em grupo pode favorecer o convívio social durante o período de internação, concordando com Melo e López (2002 e 2004) quando ressaltam que a atividade física durante o período de internação pode favorecer o processo de humanização do período de internação hospitalar.
Os resultados positivos obtidos com a realização de atividade física durante o período de internação em pacientes imobilizados encontrados neste estudo, concordam com os resultados relatados por Delisa (1993), Melo e López (2002 e 2004), sobre a necessidade de minimizar os efeitos maléficos da imobilização no leito.
Conclusão
Em praticamente todos os parâmetros estudados (antropométricos, funcionais, índice de dor e qualidade de vida relacionada à saúde) encontrou-se resultados muito positivos e estatisticamente significativos na amostra que desenvolveu um programa de exercício físico durante o período de internação em enfermaria ortopédica.
Recomendação
A implantação de um programa de exercício direcionado as características individuais de cada paciente, colabora significativamente a minimização do processo de atrofia (muscular e funcional); além de diminuir as sensações de dor, o que produz no paciente uma melhora na qualidade de vida não só no processo de recuperação; mas também melhoram as capacidades físicas e funcionais para a re-incorporação as atividades na sociedade.
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revista
digital · Año 10 · N° 72 | Buenos Aires, Mayo 2004 |