A influência da suplementação de creatina monohidratada no acumulo de lactato sangüineo |
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* Universidade Paranaense - UNIPAR (Brasil) ** Instituto Superior de Cultura Física Manuel Fajardo (Cuba) |
Dr. Robson Ruiz Olivoto* Dr. José A. Yañez Ordás** robsonolivoto@unipar.br |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 68 - Enero de 2004 |
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Revisão de literatura
Nos últimos anos o fenômeno da suplementação esportiva tomou lugar dentre princípios científicos ligados ao treinamento esportivo. Aliada aos princípios biológicos de adaptação orgânica, quando submetido a esforços de grande intensidade, a suplementação tornou-se um mecanismo para suprir as células com grande quantidade de energia a ser destinada ao aumento brusco nos esforços físicos.
A suplementação de aminoácidos, proteínas, dentre outras, produzem uma forma rapidamente armazenável de energia e do mesmo forma rapidamente utilizável, ou seja, mais energia armazenada é igual a maior capacidade de realizar força.
No entanto a suplementação também induz a modificações na quantidade de organelas intracelulares, igual às encontradas quando da aplicação de treinamentos contínuos.
Um deles e talvez o mais importante é que as reservas de energia livre no reticulo sarcoplasmatico, e a energia prontamente utilizável dentro das mitocôndrias, bem como a quantidade das estruturas responsáveis por esta síntese, dentre elas o reticulo endoplasmático, lisossomos, ribossomos, complexos de golgi, tem sua quantidade modificada, em função do aumento da oferta de nutrientes suplementados em detrimento do aumento brusco nos esforços físicos.
É sabido que novos estímulos físicos, em cargas e intensidades diferentes geram modificações a nível celular, principalmente nas células musculares, a quantidade e forma das organelas modificam-se de acordo com a necessidade energética, neste caso é necessário não só o estudo dos efeitos, em nível de rendimento, da suplementação mas também quais são as modificações a nível bioquímico e celular.
Nos últimos anos o uso indiscriminado do suplemento creatina na área desportiva gerou muitos mitos, no entanto, as pesquisas nesta área limitaram-se aos efeitos quantitativos alcançados por meio desta suplementação.
Em 1832, o Creatina, foi identificada em carnes pelo cientista francês Chevreul. Mas tarde, em 1847, concluiu Lieberg que a acumulação de Creatina no corpo é diretamente envolvida na produção de trabalho muscular. A investigação da suplementação com Creatina começou por volta de 1900 usando creatina extraída das carnes. A produção de Creatina sintética começou por volta dos anos 60 e era usada em um princípio pelos países que formavam a extinta União Soviética. Alguns atletas olímpicos ingleses foram suplementados com Creatina antes e durante os Jogos olímpicos de Barcelona em 1992. Por outro lado os Jogos olímpicos de Atlanta é conhecido como "Os Jogos de Creatina", como um número importante de atletas suplementados com Creatina alcançando medalhas douradas.
A Creatina é uma combinação que está em nosso corpo (95% da concentração total de Creatina esta localizada nos músculos e o resto no coração e cérebro), e é formado a partir de três aminoácidos precursores: Glicina, Arginina e Metionina. A concentração normal de Creatina no plasma é de 50 -100 Mmol/L, sendo que a media armazenada num individuo com 70 kg é estimada em 2 gramas, que podem ser conseguidas pela ingesta de alimentos como carne ou peixe (a média de consumo de Creatina que vem de uma dieta equilibrada é de aproximadamente uma grama e o resto é completado através de síntese endógena). (Di-Pasquale, 1997, Greenhalf, 1995, Naclerio, 1999 e Volek, 1996).
Grande parte da creatina sintetizada por nosso organismo é transportada pelo sangue para os tecidos, especialmente para o tecido muscular que capta e armazena entre 95 a 98% do total da creatina, que está em duas formas (Engelhardt, 1998, Mcardle, 2000 e Volek, 1996) Livre (40%) e unida a uma molécula de fósforo, formando um composto capaz de restabelecer as reservas de energia a "fosfocreatina" (PC).
Um adequado nível de creatina "livre" no tecido muscular facilita o restabelecimento e conservação da fosfocreatina (PC) isso constitui a fonte mais importante para restabelecer o ATP (Adenosina Tri Fosfato), composto utilizado por todas as células do organismo para obter energia, no entanto deve ser continuamente reposto para fins de manutenção das reservas energéticas direcionadas para realização das funções orgânicas. (Di-Pasquale, 1997 e Naclerio, 1999).
A Fosfocreatina muscular é uma fonte importante de reserva de energia que garante uma rápida recuperação do ATP, no entanto quando depledada transforma-se em fósforo inorgânico e creatina e não pode ser reutilizada, degradando-se em creatinina, que é eliminada pelos rins.
Por ser de fundamental importância na recuperação dos níveis de ATP, a diminuição da creatina celular prejudica a continuidade do exercício, especialmente de alta intensidade, e pausas curtas de recuperação entre os esforços (densidade alta). (Di-Pasquale, 1997, Tarnopolsky, 2000 e Volek, 1996).
O restabelecimento da Fosfocreatina acontece durante os períodos de repouso ou esforços de baixa intensidade, por meio de um processo que implica na união da creatina armazenada em forma "livre" com um fósforo, processo que é facilitado quando os níveis de creatina intracelular são altos. Algumas pesquisas demonstram melhora na velocidade de recuperação entre esforços intermitentes com intensidades relativamente altas, como os que caracterizam aos treinamentos de força ou de velocidade, em atletas que realizaram um plano de suplementação com intenção de aumentar os níveis de creatina intramuscular. (Di-Pasquale, 1997, Kelly, 1998, Naclerio, 1999, Tarnopolsky, 2000 e Volek, 1996).
Metabolicamente a Fosfocreatina constitui fonte direta para restabelecer o ATP, e a creatina fonte para manter estável os níveis de Fosfocreatina e garantir a regeneração de energia, especialmente após exercícios de grande intensidade. (Mcardle, 2000; Wilmore, 1994)
Se levarmos em conta que a concentração normal de Creatina no sangue oscila entre 50 a 100 Micromoles por litro, e que nos músculos foi encontrado níveis de 124 mmol/Kg, mas que a capacidade máxima para armazenar creatina muscular é de 150 a 160 mmol para Kg de músculo seco, (aproximadamente 20% a 25% mais que o habitualmente encontrado) (Naclerio, 1999; Volek, 1996), pode-se deduzir então que na maioria dos indivíduos as reservas de creatina muscular não estão no máximo das possibilidades naturais, e por tanto poder ser aumentadas, a fim de atingir 100% da capacidade de reserva muscular, dependendo de fatores individuais, como sexo, raça, tipo e nível de treinamento, hábitos nutricionais, grau de desenvolvimento, e tipo de fibra muscular predominante (as fibras Rápidas do tipo 2A e 2AB são, mas suscetíveis ao aumento das reservas de creatina, enquanto que as do tipo lento e o 2B, não são tão suscetíveis quanto as anteriores). (American College of Sport Medicine, 2000; Mujika, 2000)
Considerando a importância da creatina no metabolismo de energia, ao aumentar sua concentração, temos como conseqüência uma melhora significativa da capacidade de manter o trabalho durante esforços de grande intensidade, tendo em vista a existência de creatina "livre", que favorece a formação de fosfocreatina imediatamente, acelerando a reposição de ATP necessário para realizar determinada intensidade de trabalho.(Mcardle, 2000; Naclerio, 1999; Volek, 1996).
Algumas correntes científicas tentaram classificar a creatina como uma forma de doping, que ate o momento não foi comprovado pelas pesquisas realizadas, inclusive atualmente, o uso da creatina, vem sendo aplicado no campo medico para melhorar a recuperação da massa muscular depois de lesões, e diminuir o dano celular causado por intervenções cirúrgicas, e até mesmo em cardiopatas, para melhorar a funcionalidade cardiovascular (Burke, 2000; Kirskey, 1999).
A suplementação de creatina monohidratada gera o aumento dos níveis de Creatina intramuscular (livre), de acordo com o limite natural de cada individuo, facilitando o restabelecimento rápido e eficiente de Fosfocreatina, e conseqüentemente o ATP (adenosina trifosfato), facilita o processo de recuperação e retarda o limiar de lactato, ou seja, a fadiga muscular, transformando-se em um mecanismo de controle da transmissão neuromuscular em atividade intensa e constante repetição com curtos intervalos para recuperação. (Di-Pasquale, 1997; Volek, 1996)
Proporciona a capacidade de realizar esforços com maior intensidade em termos de força, capacidade, qualidade e quantidade de trabalho, tendo em vista que ao facilitar a recuperação do desgaste energético gerado pela suplementação de creatina monohidratada, aumenta a capacidade de realizar novos estímulos com a mesma intensidade a fim de alcançar os objetivos propostos. (Di-Pasquale, 1997; Greenhalf, 1995; Kelly, 1998; Volek, 1996)
A suplementação de creatina monohidratada aumenta as reservas de energia para a realização da contração muscular, favorecendo o aumento significante de massa muscular e força, aplicada a melhor eficiência dos sistemas neuromusculares, e prontidão de energia entre os compartimentos celulares diferentes (Mitocôndria, citoplasma, proteínas contráteis) ao levar a cabo intensos exercícios, concedendo benefícios semelhantes ao observados nas sobrecargas de hidrato de Carbono para ampliação da resistência aeróbica em atletas (Kreider, 1998; Naclerio, 1999).
A suplementação de creatina monohidratada produz um incremento do volume celular que gera a expansão sarcoplasmática, retendo maior quantidade de liquido no interior da célula, o que favorece os processos de regeneração celular e hipertrofia, facilitando a síntese protéica durante os períodos de recuperação, entre os treinamentos e age como agente hidrante favorecendo a disponibilidade de energia intracelular para realizar estes processos (Di-Pasquale, 1997; Volek, 1996).
Objetivos
Analisar as modificações no metabolismo anaeróbio mediante suplementação de creatina monohidratada.
Determinar as modificações que provoca a suplementação de creatina monohidratada na concentração de lactato na corrente sanguínea.
Determinar a otimização das dosificações adequadas para desenvolvimento do sistema metabólico anaeróbio.
Metodologia
Caracterização da pesquisaEsta pesquisa caracteriza-se como sendo um estudo "experimental", que segundo ANDRADE (1995), consiste em determinar um objeto de estudo, possível variável e definir formas de controle.
AmostraPara a realização da parte experimental da pesquisa utilizou-se cobaias animais (ratos). Foi utilizado para o período de testes 24 (vinte e quatro) cobaias animais com peso variando de 156 gramas a 212 gramas, animais adultos, produzidos no biotério do departamento de bioquímica da Universidade de Havana.
ProcedimentosAs cobaias foram divididas em 06 (seis) grupos de quatro ratos cada, dispostos da seguinte forma: grupo amostral 01 - suplementação de creatina a proporção de 0.03 g por kilograma da cobaia, submetida a treinamento anaeróbio por um período de 30 (trinta) dias em uma esteira; grupo amostral 02 - suplementação de creatina a proporção de 0.06 g por kilograma da cobaia, submetida a treinamento anaeróbio por um período de 30 (trinta) dias em uma esteira; grupo amostral 03 - suplementação de creatina a proporção de 0.08 g por kilograma da cobaia, submetida a treinamento anaeróbio por um período de 30 (trinta) dias em uma esteira; grupo amostral 04 - suplementação de creatina a proporção de 0.03 g por kilograma da cobaia, e não será submetida a treinamento anaeróbio; grupo amostral 05 - sem suplementação de creatina, mas submetida a treinamento anaeróbio por um período de 30 (trinta) dias em uma esteira; grupo amostral 06 - não foi submetido à suplementação ou a treinamento anaeróbio.
As cobaias foram submetidas a um teste anaeróbio antes do período de suplementação, teste este adaptado do proposto por Matsudo (1983), o teste de 40 segundos, sendo determinada uma velocidade média 8 m/s a ser mantida pelas cobaias durante o período de 40 segundo em uma esteira elétrica.
As cobaias foram suplementadas por um período de 30 dias, e submetidas ao treino anaeróbio cinco dias por semana. O treino anaeróbio constituiu-se na realização do teste adaptado de Matsudo (1983), em três sessões diárias.
Após 20 dias do inicio do teste realizamos nova coleta sangüínea para analise de lactato. A coleta de sangue para analise de lactato foi realizada imediatamente após o termino do teste de 40 segundos.
EstatísticaPara agrupamento e tratamento dos dados foram calculados média, desvio padrão e Teste "t" de Student com significância de 0,05%, tendo em vista que o objetivo da pesquisa é identificar, diferenças dentro dos grupos, nos resultados; e diferenças entre as dosagens de diferentes grupos.
Discussão apresentação dos resultadosAs cobaias foram submetidas a testes de lactato, individual, realizado imediatamente após um teste em esteira a uma velocidade média de 8 m/s, tendo em vista que o objetivo da pesquisa é analise metabólica anaeróbia, por um período de 40 segundos, ou seja, usou-se uma adaptação média do teste de Matsudo de 40 segundos de corrida em ritmo máximo.
Os resultados encontrados demonstraram que o grupo amostral 02, suplementado a 0,06 miligramas/peso corporal, obteve a maior diminuição nos resultados de lactato.
Admitisse então que a suplementação a este valor aliada ao treinamento anaeróbio gera modificações em nível de concentração de lactato sangüíneo, tendo em vista os resultados observados no grupo amostral 04 e 05.
O grupo amostral 04 foi submetido à suplementação, mas não a novas sessões de treinamento anaeróbio, sendo observado uma diminuição na concentração de lactato, no entanto inferior se comparada ao grupo amostral 05, que foi submetido apenas a treinamentos anaeróbios, ou seja, a suplementação de creatina auxilia na realização de atividades anaeróbias, mas não aumenta a capacidade anaeróbia de produção energética por si só, para tanto é necessário aliar a suplementação ao treinamento como observado nos grupos amostrais 01, 02 e 03.
O gráfico 01 demonstra os resultados observados em cada grupo amostral individual, e já se pode observar a considerável modificação nos níveis de lactato sangüíneo dos grupos de 01 a 03, grupos estes que foram suplementados com creatina e submetidos a treinamento anaeróbio, sendo que o melhor resultado do ponto de vista energético, ou seja, o maior nível na diminuição da concentração de lactato foi do grupo amostral 02, com suplementação de 0,06 miligramas/peso corporal.
Já no gráfico 02 podemos observar os resultados agrupados de acordo com o período de realização dos testes, e neste caso fica ainda mais evidente a considerável diferença entre o grupo amostral 02, suplementado e treinado, o grupo amostral 05, apenas treinado e o grupo amostral 04 apenas suplementado, o que corrobora a teoria de que a suplementação só possibilita resultados satisfatórios no cenário esportiva se aliada a níveis adequados de treinamento.
Partindo desta analise de resultados podemos concluir em primeiro momento que a suplementação de creatina monohidratada aliada a níveis adequados de treinamento, possibilitam uma modificação nos níveis metabólicos anaeróbios, o que pode ser um grande aliado aos esportistas. E que os melhores resultados quanto à diminuição da concentração de lactato sangüíneo foi o grupo amostral 02 com suplementação no nível de 0,06 miligramas/peso corporal.
É importante ressaltar que as cobaias partiram de um estado totalmente sedentário, o que justifica os altos níveis de lactato encontrados no pré-teste. Se utilizássemos cobaias já treinadas os resultados iniciais, possivelmente seriam diferentes, ou seja, encontraríamos valores menores de lactato sangüíneo.
QUADRO 01: Demonstrativo dos dados coletados nas amostras cobaias
QUADRO 02: Quadro demonstrativo da Média, Desvio Padrão e Teste "t" de Student dos dados coletados e tratados dentro do próprio grupo amostral
QUADRO 03: Quadro demonstrativo da Média, Desvio Padrão e Teste "t" de Student dos dados coletados e tratados entre diferentes grupos dentro do próprio grupo amostral
ConclusãoO principio da suplementação de proteínas em fases de treinamento tem a especifica função de gerar mais suprimento energética para realização da atividades de grande intensidade, para que o desempenho atlético seja facilitado ou simplesmente subsidiado de mais energia.
A suplementação de monohidrato de creatina não tem a função de gerar o aumento nas valências de força, resistência anaeróbia ou aumento no incremento de massa muscular. A suplementação de monohidrato de creatina gera uma reserva adicional de energia, no nível de bioenergética anaeróbia, para que durante a realização do treinamento seja possibilitada a maior oferta de energia a partir do metabolismo anaeróbio, ou seja, como foi observado nos grupos amostrais 04 e 05, que foram submetidos apenas a treinamento ou apenas a suplementação, respectivamente, observamos que o treinamento gerou modificações significativas estatisticamente nas concentrações de lactato sangüíneo, já no caso do grupo amostral apenas suplementado não se observou modificação significativa, ou seja, as modificações morfofisiológicas não são determinadas pela suplementação de creatina, mas sim pela importante junção entre suplementação e adequação do treinamento ao objetivo proposto para um determinado grupo de trabalho, como pode ser observado nos grupos amostrais 01, 02 e 03, tendo uma diferenciação nos resultados finais determinados exclusivamente pela dosificação da creatina.
Outro ponto a ser observado são as diferencias encontradas entre as amostras 01, 02 e 03, que podem ser explicadas pela capacidade celular de armazenar energia, a partir dos retículos endoplasmáticos, lisossomos, ribossomos e complexos de golgi, importantes organelas responsável pela síntese das proteínas na citoplasma celular.
Do ponto de vista metabólico e fisiológico podemos dizer que os resultados encontrados demonstraram que a suplementação de creatina monohidratada gera modificações significativas no metabolismo anaeróbio, com níveis de modificação que dependem da dosificação a ser utilizada.
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digital · Año 10 · N° 68 | Buenos Aires, Enero 2004 |