Um estudo sobre o emagrecimento: da teoria à experimentação com um grupo de funcionárias da Universidade Estadual de Feira de Santana A study about to lose weight: from theory to the experimentation with a group of females employees of the State University of Feira de Santana |
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*Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício - Universidade do Estado da Bahia. Graduação em Educação Física - Universidade Estadual de Feira de Santana. **Prof. da Universidade Estadual de Feira de Santana |
Gilmar Mercês de Jesus* Claudio Lucena de Souza** gilmj@yahoo.com.br (Brasil) |
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http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 9 - N° 66 - Noviembre de 2003 |
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Introdução
O estudo em questão trata de uma intervenção através da prática de exercícios físicos regulares em um grupo de funcionárias da Universidade Estadual de Feira de Santana, todas portando sobrepeso ou obesidade, e com hábitos precários em relação à prática de exercícios físicos regulares.
Tem sido demonstrado por diversos autores, que o excesso de peso acarreta várias conseqüências para a saúde dos indivíduos (BAUMGARTNER; HEYMSFIELD; ROCHE, 1995; PI-SUNYER, 1991; VAN ITALLIE, 1985; MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998; POWERS; HOWLEY, 2000; WILMORE; COSTILL 2000). Nesse sentido, a obesidade é fator de risco potencial para o desenvolvimento de agravos à saúde, tais como a hipertensão arterial (RYAN et al, 1994), hipercolesterolemia e diabetes (MANSON et al, 1990), doenças cardiovasculares (MYKKÄNGEN; LAAKSO; PYORALA, 1992) e mesmo o câncer (GARFINKELL, 1985). É sugerido ainda, que a obesidade, além de ser apontada como fator de risco secundário para o desenvolvimento da DCC (DOENÇA CARDÍACA CORONARIANA), é identificada como fator primário, independente e poderoso, para o desenvolvimento de DCC (POLLOCK; WILMORE, 1993). Ainda, é sugerida uma relação inversa entre a prática de atividades físicas e o peso corporal, sendo a gordura corporal mais proporcionalmente distribuída nos indivíduos fisicamente ativos (POWERS; HOWLEY, 2000).
A estimativa da composição corporal constitui um componente importante na prescrição de exercícios físicos, em programas de treinamento que objetivam a redução ou controle ponderal. Um estudo pregresso realizado na UEFS (JESUS, 2000), que tratou do levantamento de dados a cerca do perfil de composição corporal, a partir das análises dos valores de IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPORAL) e percentual de gordura, tomado com o método de dobras cutâneas, protocolo de sete dobras (GUEDES, 1994), revelou a prevalência de sobrepeso, obesidade nos indivíduos avaliados. O grupo avaliado, em sua maioria, foi composto por funcionários da Universidade, havendo também alunos e alguns docentes. Além disso, através de um questionário, foi possível descobrir também que, em sua maioria, esses indivíduos encontravam-se sedentários por períodos prolongados de tempo, ou, em alguns casos, nunca haviam praticado nenhum tipo de exercício físico regular.
A partir dessa realidade, foi elaborada uma estratégia de intervenção através da prática de exercícios físicos, com o objetivo principal de contribuir para a diminuição dos valores de IMC e percentual de gordura em um grupo de 15 funcionários do sexo feminino (idades entre 22 e 52 anos), selecionado entre os avaliados naquele estudo, além de contribuir para a adoção de hábitos de vida em que os exercícios físicos regulares estivessem presentes.
Obesidade: epidemiologia, influência da dieta e da atividade físicaPara discutir as conseqüências de se manter um peso corporal elevado ou muito elevado, aliado a um baixo nível de atividade física, é necessário contextualizar a problemática coma situação da saúde-doença no Brasil. O grande desenvolvimento urbano no Brasil (BRASIL, 1998) nas últimas décadas e a modificação do estilo de vida do brasileiro, que tende a ser mais sedentário, resultou no aumento dos casos de morbidade e mortalidade por doenças crônico-degenerativas, em relação à ocorrência das infecto-parasitárias, que sofreram significativa redução por conta das novas tecnologias de prevenção e tratamento (GONÇALVES, 1997). A prevalência de agravos crônico-degenerativos juntamente com os infecto-parasitários, formam um panorama epidemiológico nacional contraditório. Nos Estados Unidos, os agravos crônico-degenerativos são responsáveis pelos maiores índices de óbitos, com 43% e, no Brasil, com 33%, além de serem reconhecidos como a principal fonte de gastos em assistência médica pelo SUS (FERRAZ, 2000).
No estado da Bahia, por exemplo, no período de 1994 a 1996, foi registrada uma diminuição de 732 casos de doenças infecto-parsitárias, contra uma diminuição mais modesta de 558 casos de doenças do aparelho circulatório com óbito (BRASIL, 1998). Dentre as doenças crônico-degenerativas, as cardiopatias figuram com risco de desenvolvimento potencializado pela associação com a obesidade (POWERS; HOWLEY, 2000).
É reconhecido que a prevalência de obesidade tem sido incrementada nas últimas décadas nos países desenvolvidos (KUCZMARSKI, 1992; KUSKOWSKA-WOLK & BERGSTRÖM, 1993), sendo sugerido um bom relacionamento entre a melhoria da condição socioeconômica e o decréscimo da prevalência de obesidade nas mulheres (SOBAL &
STUNKARD, 1989). De forma clara, a obesidade tem sido apontada como um dos principais problemas de saúde pública no mundo.
Coitinho et al (1991), indica o aumento significativo da proporção de pessoas com excesso de peso, de 21% para 32%, apontando a região Sul do País como a produtora dos maiores índices de prevalência, que chegam a ser até maiores do que em alguns países desenvolvidos. E ainda, indica que para o País, de forma geral, a prevalência de excesso de peso aumenta com o poder aquisitivo (COITINHO et al, 1991).
Gigante et al (1997), realizou um estudo para determinar a prevalência de obesidade e os fatores a ela associados em uma população adulta do município de Pelotas-RS e encontrou uma prevalência de 21%, sendo 25% entre as mulheres e 15 % entre os homens. Seus resultados indicaram uma relação inversa entre as variáveis socioeconômicas e a obesidade entre as mulheres e direta entre os homens. Entre homens e mulheres a obesidade dos pais e a hipertensão arterial se associaram significativamente com a prevalência de obesidade.
São sugeridos pela literatura científica limites para a consideração de peso normal e obeso. É sabido que esses limites, por muitas vezes remetem-se a consultas em tabelas de peso estatura, relacionados à idade. Dentre estes, o ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) foi aceito como sendo o mais representativo na relação simples entre a estatura e peso corporal, propondo uma razão entre a estatura e o peso ao quadrado. Com a utilização do IMC, é definido como peso inferior ao normal, um valor menor ou igual a 20,0 Kg/m2, como peso normal, entre 20,1 e 25,0 Kg/m2, como excesso de peso, entre 25,1 e 30,0 Kg/m2, e como obesidade um valor acima de 30,0 Kg/m2 (POWERS & HOWLEY, 2000).
Em relação ao percentual de gordura corporal, Powers e Howley (2000) indicam uma faixa de 10% a 20% como objetivo ideal para a saúde e condicionamento físico para homens adultos. Faixa, relacionada com um baixo risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana (DCC). A faixa ideal de gordura corporal para mulheres adultas é de 15% a 25% (POWERS & HOWLEY, 2000). Heyward e Stolarzacyk (1986 apus PITANGA, 1998), indicam como níveis de gordura corporal de até 15% para homens e de até 23% para mulheres. Valores acima de 25% para homens e acima de 30% para mulheres são considerados obesidade (HEYWARD & STOLARZACYK, 1986 apud PITANGA, 1998).
O sedentarismo, assim como a obesidade, é fator de risco independente para o desenvolvimento de DCC. Ainda, a atividade física aumenta a tolerância à glicose, aumenta a fibrinólise (destruição de coágulos) e diminui a pressão arterial. Seus estudos concluíram que existe um risco para o desenvolvimento de DCC, aproximadamente duas vezes maior para pessoas sedentárias em relação às fisicamente ativas. Nesse sentido:
A inatividade física é um fator de risco significativo para a doença coronariana, mesmo quando existem outros fatores de risco associados. Em conjunto, os estudos sugerem que a inatividade física em si duplica o risco de doença coronariana, efeito similar em magnitude ao do tabagismo, da pressão alta ou do colesterol (NIEMAN, 1999).
Em contrapartida, a prática de exercícios aeróbios regulares, tais como caminhada, natação ciclismo são bastantes eficazes no controle do peso corporal e tratamento da obesidade (POLLOCK & WILMORE, 1993). Quando os exercícios são acompanhados de uma dieta hipocalórica, os resultados podem ser potencializados.
Obviamente, existem outros fatores preponderantes, como influências genéticas e ambientais, sociais e, talvez, raciais. Ainda assim, a superalimentação, em seres humanos promove aumentos significativos na gordura corporal total. Nesse sentido, Powers e Howley (2000) apontam para uma ligação entre dietas com alta relação carboidrato-lipídio e a obesidade.
Material e métodosFoi realizado um estudo experimental do tipo "antes-depois" com um único grupo, sub-dividido (GIL, 1996) como principal objetivo de redução ponderal através da prática de exercícios físicos. O grupo formou-se com 15 mulheres em idades variadas, compreendidas 22 e 54 anos, todas elas portando sobrepeso ou obesidade, segundo dados de IMC e percentual de gordura. O programa de treinamento caracterizou-se pela prescrição de exercícios aeróbios de caminhada em esteira estacionária e em campo, e exercícios contra-resistência (musculação). O período de treinamento foi de 24 semanas, em três sessões semanais com volume de até 90 minutos de exercícios.
A seleção da população estudada se deu através da análise de dados sobre IMC, percentual de gordura corporal, de uma pesquisa de identificação do perfil de composição corporal e prática de atividade física, realizada na UEFS. Essa pesquisa levantou dados de 110 indivíduos, dos quais 69,1% eram mulheres e 30,9% homens. Os resultados demonstraram uma prevalência de sobrepeso, obesidade e sedentarismo, sobretudo no grupo de mulheres, como indica a Tabela 01. A partir disso, foi selecionado um grupo de 15 mulheres classificadas como tendo sobrepeso e/ou obesidade, segundo dados de IMC e com percentuais de gordura corporal compreendidos entre 29,5% e 37,2%. Sendo que apenas 10 delas aderiram ao programa inicialmente. O grupo inicial foi sub-dividido através de um sorteio, naquelas submetidas apenas ao treinamento aeróbio (GRUPO 1) e naquelas submetidas tanto ao treinamento aeróbio quanto ao treinamento contra-resistência - musculação (GRUPO 2).
Foram instituídas intensidades de trabalho aeróbio segundo a correspondência entre a freqüência máxima e o consumo máximo de oxigênio (MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998), sendo a maior carga horária de exercitação durante o programa em torno de 70% da FC máxima prevista para a idade, dessa maneira, utilizando-se a FC e a percepção subjetiva de esforço das velocidades de caminhada, como métodos de controle fisiológico. Os exercícios contra-resistência foram prescritos de acordo com o método de TRC (TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA EM CIRCUITO), segundo Pollock e Wilmore (1993), sendo utilizada também a percepção subjetiva de esforço como método de controle fisiológico.
A efetivação do grupo ficou bastante prejudicada por inúmeras desistências ao longo do programa. Ao final, 02 pessoas compunham o GRUPO 1, e 02 pessoas o GRUPO 2. Durante todo o período do programa, forma realizadas duas avaliações da composição corporal, como demonstra a Tabela 02. È válido ressaltar, que a pressão arterial também foi monitorada durante todo o período do programa, uma vez que havia indivíduos portadores de hipertensão arterial no grupo selecionado.
Resultados e discussãoOs resultados do estudo realizado demonstraram uma pequena alteração no peso corporal e no percentual de gordura dos indivíduos estudados. E, ainda, foi observada uma pequena aderência dos participantes, o que ficou evidenciado pela evasão de 11 indivíduos (73,33%). O grupo, constituído ao final da pesquisa por 04 indivíduos, apresentou freqüência média de participação de 68,3%. As médias das dobras cutâneas das regiões triciptal, sub-escapular, supra-ilíaca e abdominal sofreram reduções de 7%, 8%, 18% e 8%, respectivamente. As médias de circunferências corporais de braços, coxas, tórax, abdominal e cintura reduziram 5%, 5%, 3%, 2%, 5%, 2% e 10%, respectivamente. O percentual de gordura dos indivíduos foi reduzido em 4%.
TABELA 01. Comparativo das Avaliações Cineantropométricas (08/2000, 02/2001 e 05/2001) -
Dobras Cutâneas, IMC e % de Gordura
TABELA 02. Comparativo das Avaliações Cineantropométricas (08/2000, 02/2001 e 05/2001) -
Soma das Dobras Cutâneas, Peso Magro e Peso Gordo
TABELA 03. Comparativo das Avaliações Cineantropométricas (08/2000, 02/2001 e 05/2001) -
Circunferências de Braços, Coxas, Panturrilhas, Tórax, Abdome e Cintura
O valor médio da dobra cutânea supra-ilíaca apresentou comportamento diferenciado comparando a primeira com a segunda verificação, tendo uma maior redução neste caso (28%). Foi registrada uma maior redução do peso corporal e percentual de gordura corporal nas componentes do GRUPO 2 (SUJEITO I e IV), em relação ao GRUPO 1. E ainda, foi observado um aumento do peso magro do SUJEITO I, de 42,3 Kg para 44,21 Kg, fato que não foi registrado nas demais participantes. Isso ressalta a idéia de sucesso na associação dos exercícios contra-resistência com os aeróbios de caminhada, na redução e controle ponderal. É importante ressaltar que, mesmo não ocorrendo grandes aumentos nos pesos magros de todas as participantes, não foram observadas reduções drásticas nessa estimativa.
O conhecimento das influências da obesidade e da inatividade física sobre o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, em primeira análise, e como simplificada proposta profilática, o estímulo à prática de exercícios físicos figura como ação eficaz na prevenção das doenças do coração. Mesmo assim, o tratamento da obesidade sugere uma intervenção multifatorial, em que esteja considerado, por exemplo, o controle dietético. A quantidade de alimento ingerido a cada dia depende das necessidades energéticas de cada indivíduo, que estão intimamente relacionadas como os períodos de crescimento, a idade e a atividade física. Se, é consumida uma quantidade excessiva de alimentos, há aumento de peso, entrando no que se chama equilíbrio energético positivo. O exercício mostra-se capaz de atuar como fator preventivo e de auxílio no tratamento de inúmeros agravos à saúde. Agravos que vão desde a obesidade, até o câncer (MCARDLE, KATCH & KATCH, 1998; MCARDLE, 1996; POWERS & HOWLEY, 2000; ÄSTRAND & RODAHL, 1980). Para efeito de emagrecimento, a associação de uma dieta controlada juntamente com a atividade física, mostra-se muito eficaz.
Referências
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digital · Año 9 · N° 66 | Buenos Aires, Noviembre 2003 |