Crescimento físico de moças rurais e urbanas Physical growth of rural and urban girls |
|||
* Universidade Católica de Brasília - DF ** Universidade do Contestado - SC (Brasil) |
Maria Fátima Glaner* Cândido Simões Pires Neto** mfglaner@pos.ucb.br |
|
|
|
|||
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 8 - N° 58 - Marzo de 2003 |
1 / 1
Introdução
Os níveis de crescimento expressos através da estatura e massa corporal, em crianças e adolescentes, são indicadores sensíveis, internacionalmente aceitos, para detectar qualidade social, econômica e política do ambiente no qual elas vivem (Marcondes et al., 1969; Goldstein & Tanner, 1980; Gopalan, 1988). Por estes motivos, Tanner (1986) diz que estas variáveis antropométricas podem ser usadas como o “espelho da sociedade”.
Isto é tão verdadeiro que, em estudo recente, Bogin & Keep (1999), acompanhando longitudinalmente crianças de 10 e 11 anos, da Guatemala, de classes alta, média e baixa, evidenciaram um decréscimo na estatura nas três classes sociais, no período de 1983 a 1995 (período de guerra). Segundo eles, isto está ligado à fatores sociais, econômicos e políticos decorrentes da guerra. Estes resultados estão de acordo com outros estudos realizados no mundo, como na África do Sul, onde Tobias, Cameron & Tobias, citados por Bogin & Keep (1999), observaram falta de mudança na tendência secular no status de crescimento ou uma tendência secular negativa nos últimos 100 anos, sendo isto atribuído a fatores como baixa qualidade de vida social, economia e política.
Em decorrência da facilidade e praticidade em medir a estatura e a massa corporal, o índice de massa corporal é recomendado pela OMS (1985) para avaliar o crescimento físico. No entanto, a medida da gordura corporal é a mais indicada, sendo uma variável que além de refletir o crescimento físico, indica o nível de aptidão física relacionada à saúde (Malina & Bouchard, 1991).
De acordo com Marcondes (1985), além da herança genética, o crescimento é relacionado a três fatores ambientais: alimentação, estimulação biopsicossocial e atividade física. Portanto, o crescimento depende da interação entre meio ambiente e o potencial genético. Contudo, Malina (1990) salienta que os homens são mais suscetíveis às influências ambientais que as mulheres. Assim sendo, acredita-se que a ação exercida pelo meio ambiente pode induzir a maiores ou menores variações nas diferentes fases de crescimento do ser humano em diferentes décadas, juntamente com a tendência secular.
A variação sócio-econômica no crescimento e a maturação pode também ser influenciada pela área de residência, as quais têm sido vistas com muita freqüência entre os contextos urbano/rural (Malina & Bouchard, 1991). Segundo eles, historicamente, nos Estados Unidos da América do Norte e Europa Ocidental, crianças residentes nas áreas rurais geralmente eram mais altas e mais pesadas que as da área urbana, no século passado.
Entretanto, com o implemento das condições urbanas durante o princípio do século XX esta posição se inverteu. No presente, as diferenças nas condições de vida nas áreas rurais e urbanas são menores nos Estados Unidos da América do Norte, Canadá e Europa Ocidental. Porém, em países como Polônia, Romênia e Grécia estas diferenças existem, sendo os urbanos mais altos e pesados (Malina & Bouchard, 1991). Ainda segundo estes pesquisadores, estas diferenças são atribuídas à economia, educação, nutrição e recursos relacionados à saúde. Isto porque geralmente estes recursos estão concentrados nos meios urbanos.
A influência do ambiente no crescimento físico é comprovada em estudo mais recente feito por Bogin & Loucky (1997). Eles compararam crianças mayas da Guatemala, de 4 a 14 anos, que migraram para os Estados Unidos da América do Norte. Estas crianças apresentaram-se mais altas, mais pesadas e com maior massa gorda e maior massa muscular do que as crianças que vivem na Guatemala. Porém, os imigrantes são mais baixos do que as crianças americanas da mesma faixa etária.
Contudo, quando diferenças são observadas entre amostras rurais e urbanas, são atribuídas à qualidade de vida em relação à nutrição, saúde, serviços sanitários e organização da sociedade (Laska-Mierzejewska; Malina et al., apud Mesa et al., 1996). O fenômeno da heterosis também tem sido empregado para explanar as diferenças de estatura em favor das pessoas urbanas, em relação às rurais (Ferro-Luzzi; Thibault, apud Mesa et al., 1996).
Até o estudo de revisão feito por Malina (1990), não havia quaisquer diferenças significativas entre crianças rurais e urbanas no Reino Unido (Tanner), nos Estados Unidos da América do Norte (NCHS) e países baixos (van Wierinngen).
Devido a preciosidade de informações que se pode obter a partir da medida e avaliação da estatura, massa corporal e gordura corporal, e a escassa literatura nacional no que refere-se a comparação do crescimento físico entre adolescentes rurais e urbanos, desenvolveu-se este com o propósito de comparar o crescimento físico entre moças rurais e urbanas, bem como comparar os valores obtidos com os referenciais propostos por Marcondes (1982) para estatura e massa corporal, e com o critério-referenciado estabelecido pela AAHPERD (1988) para a gordura corporal.
Procedimentos técnicosPopulação e amostra
A população foi composta por moças de 11 a 17 anos, matriculadas em escolas públicas, localizadas nas áreas rurais e urbanas, nos municípios de Erval Grande - RS (extremo norte), Chapecó - SC (oeste), Concórdia - SC (oeste) e Saudades - SC (oeste).
A população rural foi composta por moças residentes nos municípios de Erval Grande - RS, Saudades - SC e Concórdia - SC, pelo fato destes possuírem uma população rural sensivelmente superior à população rural da região sul do país, caracterizando-se como municípios essencialmente agrícolas (IBGE, 1999 e 2000).
Chapecó é um município onde a concentração da população urbana é superior 13,22% à concentração da população urbana da região sul do país (IBGE, 1999 e 2000). Por este motivo, deste município fazem parte da população somente moças residentes nesta área, por caracterizar-se como um município essencialmente urbano.
A amostra, apresentada no Quadro 1, foi composta por moças voluntárias sendo dividida por sexo e idade. Esta última foi agrupada por idade decimal, ou seja: dos 10,50 aos 11,49 anos foi caracterizada a idade de 11 anos, e assim sucessivamente até os 17 anos.
Quadro 1 - Distribuição da amostra por idade,
sexo e área de residência.
Variáveis do estudoAs variáveis foram mensuradas seguindo os protocolos dos respectivos autores.
Estatura: Gordon et al. (1991). Foi medida com uma fita métrica com valor de uma divisão de 1 mm.
Massa corporal: Gordon et al. (1991). Foi medida com uma balança eletrônica com valor de uma divisão de 100 g, resolução de 0,01 g e carga máxima de 150 kg
Gordura corporal: somatório da dobras cutâneas tricipital e panturrilha (TR+PA - mm), seguindo o protocolo da AAHPERD (1988).
O TR+PA foi analisado em relação ao critério-referenciado estabelecido pela AAHPERD (1988), sendo de 16 - 36 mm.
Tratamento estatísticoFoi testada, para toda a amostra, a normalidade das variáveis através da estatística W de Shapiro-Wilk.
A estatística descritiva foi usada para: caracterizar a amostra nas variáveis estudadas e verificar a proporção que apresenta crescimento normal, segundo o referencial de Marcondes (1982), na amplitude de percentis entre 5 a 95 (P5 - P95), bem como para verificar a proporção que atende o critério-referenciado estabelecido pela AAHPERD (1988) para a gordura corporal (TR+PA).
Para comparar as variáveis com distribuição normal foi usada a estatística de Fischer (F) e, para a variável sem distribuição normal foi usado o teste de Kruskal-Wallis (X2), para verificar se existem diferenças (p < 0,05) por idade entre as moças dos dois domicílios. Todas as análises foram feitas através do Statistical Analysis System (SASÒ, 1985), com licença de uso para a Universidade Federal de Santa Maria - RS.
Resultados e discussãoNota-se na Tabela 1 que, as moças urbanas e rurais não diferem estatisticamente entre si nas variáveis analisadas, exceto aos 12 anos, quando as moças urbanas têm estatura menor .
Em função dos resultados obtidos evidencia-se que o crescimento físico é semelhante entre as referidas áreas de residência.
Malina (1990) em estudo de revisão também não encontrou diferenças significativas entre crianças rurais e urbanas do Reino Unido, Estados Unidos da América do Norte e países baixos. Este mesmo pesquisador observou que as crianças latino-americanas, rurais e urbanas, de classe baixa, apresentam tendências de crescimento consistentes com aquelas observadas em crianças de outras áreas desenvolvidas do mundo.
Fundamentando-se na OMS (1985) e em Malina & Bouchard (1991) e Laska-Mierzejewska; Malina et al., citados por Mesa et al. (1996), pode-se atribuir esta evidência, pelos indicadores analisados, de que tanto as rurais como as urbanas deste estudo, em média, tem a mesma qualidade de vida em relação à nutrição, saúde, serviços sanitários e organização da sociedade.
Ao passo que as medianas referentes à estatura reportadas pelo INAN (1990) para a área urbana da região Sul do Brasil são superiores às rurais em até 2,97% (4,1 cm) e, as deste estudo da área urbana são superiores em até 1,96% (2,8 cm); então, fica evidente que as diferenças estaturais entre rurais e urbanas estão minimizadas na presente amostra em relação a amostra da região Sul do Brasil estudada pelo INAN (1990). Fato que pode ser especulado pela melhoria da qualidade de vida geral no meio rural nos últimos 10 anos, ou ,quem sabe, pela atuação da tendência secular ter sido mais acentuada no meio rural do que no urbano, ou ainda devida a heterosis.
Tabela 1 - Valores de média, desvio padrão e estatística F nas variáveis
de crescimento físico de moças, por área de residência e idade.
ap < 0,05Ao comparar a estatura, massa corporal e gordura corporal entre rapazes rurais e urbanos, de 11 a 17 anos, Glaner (2002) não evidenciou diferenças significativas entre os jovens dos dois domicílios; obtendo mesmo resultado (Glaner, 2001) entre rapazes mais velhos, 18,10±0,91 e 18,54±1,03 anos, rurais e urbanos respectivamente.
Na gordura corporal, as moças rurais têm valores inferiores em todas idades, menos aos 15 anos, porém a única diferença estatística é aos 14 anos (Tabela 2). As diferenças oscilam de 3,12 a 18,57%.
As moças rurais apresentam até os 14 anos uma certa estabilização no acúmulo de gordura, para depois ter um aumento acentuado até os 15 anos, e então a partir daí começar a diminuir discretamente. Nas urbanas o acúmulo de gordura aumenta muito dos 11-12 anos, mantendo-se estável até os 13 anos, quando volta a aumentar até os 16 anos, apresentando a partir daí uma discreta diminuição.
Tabela 2 - Valores de mediana e X2 na gordura
corporal de moças, por área de residência e idade.
ap < 0,05Marcondes (1982) caracteriza a estatura normal, aquela localizada entre os P2,5 e P97,5. Considera situações de vigilância quando estiver entre P2,5 e P10 para baixa estatura e P90 e P97,5 para alta estatura.
Apesar de Marcondes (1982) estabelecer os P2,5 e P97,5 como pontos de corte para caracterizar a normalidade do crescimento físico, optou-se neste estudo usar os P5 e P95 como ponto de corte. Segundo Hamill et al. (1979) escores abaixo do P5 e acima do P95 devem ser indicados para uma avaliação médica.
Na Tabela 3 são mostradas as proporções de moças que estão abaixo do P5 e acima do P95 para a estatura, em relação aos referenciais de Marcondes (1982). Nesta Tabela é apresentada a proporção por área de residência e as duas juntas. Para fins de discussão é usada a proporção que leva em consideração as duas áreas juntas, uma vez que não ocorreram diferenças significativas nas variáveis de crescimento entre as moças rurais e urbanas. Quanto a proporção de moças que está abaixo do P5 (estatura), observa-se que nas idades de 11 e 12 anos está a maior percentagem, 5,38 e 6,86%, respectivamente, enquanto que na idade de 16 anos nenhuma moça apresenta estatura inferior à equivalente ao P5 de Marcondes. A proporção de moças que têm estatura superior ao P95 é elevada nas idades iniciais e 16 anos, ao passo que aos 17 anos não há nenhuma ocorrência. Enquanto 4,29% do total da amostra está abaixo do P5, 6,43% está acima do P95. Sendo assim, 89,28% da amostra apresenta crescimento normal, considerando a amplitude P5 - P95.
Tabela 3 - Proporção (%) de moças que obtém escores abaixo do P5 e acima do P95 na estatura - referencial de Marcondes (1982).
A percentagem de moças que têm massa corporal abaixo do P5 é nula nas idades de 13, 16 e 17 anos, não sendo alta nas demais idades. A proporção que esta acima do P95 oscila muito entre as idades. Considerando a amostra toda, 1,72% está abaixo do P5 e 8,01% está acima do P95 (Tabela 4).
Então, 90,27% das moças possuem massa corporal entre os P5 - P95.
Para saber se a gordura corporal é adequada em relação à saúde é necessário que os escores de um indivíduo, ou de um grupo, estejam dentro de limites critério previamente estabelecidos, chamados de critério-referenciado (CR). Por exemplo, se o CR para o TR+PA, para uma moça de 17 anos é entre 16 - 36 mm, e ela obtém nesta medida um escore dentro desta amplitude, por exemplo, 25 mm, consequentemente esta moça apresenta uma quantia de gordura corporal recomendável.
As moças rurais e urbanas que têm tecido gordura corporal abaixo do recomendável são pouquíssimas, totalizando 0,80 e 0,67% da amostra, respectivamente (Tabela 5). No tempo em que, a proporção delas que têm gordura acumulada acima dos índices desejáveis é alarmante, 48,62% das rurais e 60,40% das urbanas. Do montante da amostra, apenas 43,06% apresentam uma quantidade de gordura indicada para uma boa saúde.
Tabela 4 - Proporção (%) de moças que obtém escores abaixo do P5 e acima
do P95 na massa corporal - referencial de Marcondes (1982).
Tabela 5 - Proporção (%) de moças que obtém escores abaixo e acima dos critério-referenciado (CR)
na gordura corporal, estabelecido pela AAHPERD (1988), por área de residência e idade.
O excesso de gordura está associado a problemas como: elevados níveis de colesterol sangüíneo, hipertensão, osteoartrite, diabetes, acidente vascular cerebral, vários tipos de câncer, cardiovasculares, além de problemas psicológicos e sociais (Brownell & Kayes, 1972; Coates & Thorensen, 1978; Bouchard et al., 1991; ACSM, 1996; Nieman, 1999). Como o período de incubação destas doenças dá-se na adolescência, então 48,62% das moças rurais, e 60,40% das urbanas, estão expostas a algum risco para a saúde, associado ao excesso de gordura corporal. Como crianças e adolescentes gordos, geralmente tornam-se adultos obesos (Brooks & Fahey, 1987; Sallis et al., 1992; Dietz, 1995), a tendência é que estas moças continuem neste estado até a idade adulta, tornando-se sérias candidatas aos problemas anteriormente listados.
Existem várias explicações para o acúmulo excessivo de gordura. Uma de origem metabólica, e outras relacionadas ao desequilíbrio energético. Sendo que a primeira contribui com uma proporção mínima de pessoas acometidas por esta deficiência genética. Inúmeros são os estudos que comprovam que a inatividade física e/ou o excesso de ingesta calórica estão associadas ao acúmulo excessivo de gordura (Lee, et al., 1987; Pate & Ross, 1987; Matsudo et al., 1998; Pinho & Petroski, 1999).
Ao passo que o excesso de gordura está associado às doenças crônico-degenerativas, uma quantidade inferior de índices mínimos está associada a uma possível deficiência calórico-proteica (Marcondes, 1982). Desta maneira, 0,72% das moças podem ser caracterizadas como sujeitos com esta possível deficiência, que reflete-se negativamente no crescimento físico (Malina & Bouchard, 1991).
Somente 43,06% das moças atendem o CR na gordura corporal.
ConclusõesOs resultados obtidos, em função dos objetivos estabelecidos e as discussões decorrentes, possibilitam as conclusões que se seguem.
O crescimento físico é semelhante entre moças rurais e urbanas.
Em torno de 90% da amostra apresenta crescimento normal, expresso pela estatura e massa corporal, considerando a amplitude P5-P95, segundo referencial de Marcondes (1982).
50,58% das moças rurais e 38,93% das urbanas apresentam gordura corporal dentro da faixa recomendada para uma boa saúde. A maioria das moças (56,94%) que não atendem o CR estão acima do limite superior recomendado.
Referências bibliográficas
AAHPERD (American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance). Physical best. Reston, 1988.
ACSM (American College of Sports Medicine). Manual para teste de esforço e prescrição de exercício. 4. ed. Rio de Janeiro: Ed. REVINTER Ltda, 1996.
BOGIN, B. & KEEP, R.. Eight thousand years of economic and political history in Latin America revealed by anthropometry. Annals of Human Biology. 1999; 26:333-351.
BOGIN, B. & LOUCKY, J. Plasticity, political economy, and physical growth status of Guatemala maya children living in the United States. American Journal of Physical Anthropology. 1997; 120:17-32.
BOUCHARD, C.; DESPRÉS, J.P.; MAURIÈGE, P.; MARCOTTE, M.; CHAGNON, M.; DIONNE, F.T.; & BELANGER, A. The genes in the constellation of determinants of regional fat distribution. International Journal of Obesity. 1991; 15:9-18.
BROOKS, G.A. & FAHEY, T.D. Fundamentals of human performance. New York: MacMillan Publishing Company, 1987.
BROWNELL, L.D. & KAYES, F.S. A scholl-based behavior modification, nutrition, education, and physical activity program for obese children. American Journal of Clinical Nutrition. 1972; 35:277-283.
COATES, T.S. & THORESEN, C.E. Treating obesity in children and adolescents: a review. American Journal of Public Health. 1978; 68:143-151.
DIETZ, W.H. Obesity, weight control, and eating disorders. In: W.Y CHEUNG & J.B. RICHMOND (eds). Child health, nutrition and physical activity. Champaign: Human Kinetics, 1995.
GLANER, M.F. Aptidão física relacionada à saúde em jovens masculinos rurais e urbanos. In: XXIV Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, Anais, p.168. São Paulo: CELAFISCS, 2001.
___. Crescimento físico e aptidão física relacionada à saúde em adolescentes rurais e urbanos. Tese de Doutorado, Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal de Santa Maria, CEFD-UFSM, 2002.
GOLDSTEIN, H. & TANNER, J.M. Ecological considerations in the creation and the use of child growth standars. Lancet. 1980; 1:582-585.
GOPALAN, C. Stunting: significance and implication for public health policy. In: J.C. WATERLOW (ed). Linear growth retardation in less developed countries. New York: Raven Press, 1988.
GORDON, C.C.; CHUMLEA, W.C. & ROCHE, A.F. Stature, recumbent length, and weight. In: T.G. LOHMAN et al. (eds.). Anthropometric standardization reference manual. Abridged edition. Champaign: Human Kinetics Books, 1991.
HAMILL, P.J.; DRIZD, T.A.; JOHNSON, C.L.; REED, R.B.; ROCHE, A.F. & MOORE, W.M. Physical growth: National Center for Health Statistics percentiles. The American Journal of Clinical Nutrition. 1979; 32:607-629.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1999. 26 de janeiro de 2001 < http://www.ibge.gov.br >, 1999.
___. Resultado dos dados preliminares do censo 2000. 26 de janeiro de 2001 < http://www.ibge.gov.br >, 2000.
INAN (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição). Pesquisa nacional sobre saúde e nutrição - perfil de crescimento da população brasileira de 0 a 25 anos. Brasília: Ministério da Saúde, 1990.
LEE, A.M.; CARTER, J.A. & GREENOCKLE, K.M. Children and fitness: a pedagogical perspective. Research Quarterly for Exercise and Sport. 1987; 58:321-325.
MALINA, R.B. Crescimento de crianças latino americanas: comparação entre os aspectos sócio-econômicos, urbano-rural, e tendência secular. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. 1990; 4:46-75.
MALINA, R.M. & BOUCHARD, C. Growth, maturation, and physical activity. Champaign: Human Kinetics Books, 1991.
MARCONDES, E. Normas para o diagnóstico e a classificação dos disturbios do crescimento e da nutrição - última versão. Clínica Pediátrica. 1982; 4:307-326.
___. Atividade física e crescimento. Clínica Pediátrica. 1985; 7:51-60.
MARCONDES, E.; BERQUÓ, E.S. YUNES, J.; LUONGO, J.; MARTINS, J.S. ZACCHI, M.A.S.; LEVY, M.S.F. & HEGG, R. Estudo antropométrico de crianças brasileiras de zero a 12 anos de idade. Anais Nestlé. Fascículo 84, São Paulo, 1969.
MATSUDO, S.M.M.; ARAÚJO, T.L.; MATSUDO, V.K.R.; ANDRADE, D.R. & VALQUER, W. Nível de atividade física em crianças e adolescentes de diferentes regiões de desenvolvimento. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. 1998; 3:14-26.
MESA, M.S.; SANCHEZ-ANDRES, A.; MARRODAN, M.D.; MARTIN, J. & FUSTER, V. Body composition of rural and urban children from de Central Region of Spain. Annals of Human Biology. 1996; 23:203-212.
NIEMAN, D.C. Exercício e saúde. São Paulo: Ed. Manole Ltda., 1999.
OMS (Organização Mundial de Saúde). Série de informes técnicos, n.724. Necesidades de energía y de proteínas. Informe de un Comité Mixto de Expertos, FAO/OMS/ONU. Ginebra, Suiza, 1985.
PATE, R.R. & ROSS, J.G. Factors associated with health-related fitness. Journal of Physical Education, Recreation & Dance. 1987; 58:93-95.
PINHO, R.A. & PETROSKI, É.L. Adiposidade corporal e nível de atividade física em adolescentes. Revista Brasileira de Cineantropometia e Desempenho Humano. 1999; 1:60-68.
SALLIS, J.F.; SIMONS-MORTON, B.G.; STONE, E.J. CORBIN, C.B.; EPSTEIN, L.H.; FAUCETTE, N.; IANNOTTI, R.J.; KILLEN, J.D.; KLESGES, R.C.; PETRAY, C.K.; ROWLAND, T.W. & TAYLOR, W.C. Determinants of physical activity and intersentions in youth. Medicine and Science in Sports and Exercise. 1992; 24:S248-S257.
SASÒ (Statistical Analysis System). User’s guide: statistics. Version 5 ed. Cary: SAS Institute Inc., 1985.
TANNER, J.M. Use and abuse of growth standars. In: Human growth: a comprehensive treatise (F. FALKNER & J.M. TANNER, eds.), 2nd ed. New York: Plenun Press, v.3, 1986.
revista
digital · Año 8 · N° 58 | Buenos Aires, Marzo 2003 |