Perfil metodológico dos professores de Educação Física da rede municipal de ensino de Uruguaiana, RS Methodological profile of the Physical Education teachers of public schools of Uruguaiana, Rio Grande do Sul state Perfil metodológico de los profesores de Educación Física de Uruguaiana, RS |
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*Universidade Federal do Pampa **PPGCMH Universidade Federal do Rio Grande do Sul ***LEECol – Universidade Federal de Pelotas (Brasil) |
Cristiano Gomes Nunes* Julio Brugnara Mello** Mauren Araujo Bergmann* Marcio Alessandro Cossio Baez* Eraldo dos Santos Pinheiro*** |
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Resumo O objetivo deste estudo foi traçar o perfil metodológico dos professores de Educação Física da Rede Municipal de Uruguaiana, RS. Estudo caracterizado como transversal-observacional de base escolar, com uma amostra de 15 professores. As informações coletadas através de entrevistas pré-estruturadas abordaram os seguintes blocos: 1) perfil sociodemográfico; 2) concepção metodológica e conteúdos trabalhados; e 3) inclusão. Os principais conteúdos trabalhados são os esportes e os jogos, assim como a principal abordagem metodológica é a mista. A maioria dos professores possui alguma experiência com alunos deficientes e se sente preparada para trabalhar com a inclusão. Unitermos: Escola. Educação Física. Ensino.
Abstract The aim of this study was to outline the methodological profile of Physical Education teachers of the Municipal Net of Uruguaiana, RS. Study characterized as observational cross-school basis, with a sample of 15 teachers. Information was collected through pre-structured interviews addressing the following blocks: 1) socio-demographic profile; 2) methodological design and worked content; and 3) inclusion. The main contents are worked sports and games, as well as the main methodological approach is mixed. Most teachers had experiences with disabled students and feels prepared to work with inclusion. Keywords: School. Physical education. Education.
Resumen El objetivo de este estudio fue describir el perfil metodológico de los profesores de Educación Física de la Red Municipal de Uruguaiana, RS. Se trata de un estudio caracterizado como observacional centrado en el ámbito escolar, con una muestra de 15 profesores. La información se recogió a través de entrevistas pre-estructurados que abordan los siguientes bloques: 1) el perfil socio-demográfico; 2) diseño metodológico y el contenido trabajado; y 3) la inclusión. Los principales contenidos son los deportes y juegos trabajados, así como el enfoque metodológico principal es mixto. La mayoría de los profesores tenían experiencias con estudiantes discapacitados y se siente preparado para trabajar con la inclusión. Palabras clave: Escuela. Educación Física. Educación.
Recepção: 08/05/2016 - Aceitação: 27/09/2017
1ª Revisão: 29/08/2017 - 2ª Revisão: 21/09/2017
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Lecturas: Educación Física y Deportes (EFDeportes.com), Revista Digital. Buenos Aires, Año 22, Nº 232, Septiembre de 2017. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A Educação Física escolar é uma disciplina que trata da cultura corporal de movimento humano (CCMH) através de vivências, teóricas e práticas, de um conjunto de conhecimentos que se articulam entre si, e através da construção do conhecimento por habilidade contribui para o desenvolvimento físico, social e cognitivo dos alunos.
Desta forma, a Educação Física escolar tem como objetivo principal oportunizar acesso à cultura corporal do movimento através d das diversas manifestações da CCMH, esta é entendida como o conjunto de práticas corporais com diversas formas e sentidos criados pelo homem ao longo da história com o intuito de expressar corporalmente seus sentimentos, motivações, desejos e crenças (Gaya e Torres, 2008). Todavia, é necessário integrar os alunos em um universo vasto de possibilidades para usufruir desses saberes em benefício do exercício crítico e autônomo, bem como para melhoria da qualidade de vida (Betti, 1994; Brasil, 1998; Vago, 1999; Darido, 2004).
O conteúdo programático assim como a prática pedagógica do professor deve estar embasada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s 1998), no caso da educação física, eles sugerem que as manifestações da CCMH sejam trabalhadas em três dimensões: a) conceitual: conhecer o conteúdo de modo teórico, ou seja, antes mesmo de realizar a prática os alunos devem compreender o que irão praticar; b) procedimental: conhecer o conteúdo de modo prático, ou seja, o aluno além de conhecer como os procedimentos trabalhados são realizados ele precisar vivenciá-los na prática, assim como desenvolvê-lo dentro de suas capacidades; c) atitudinal: como se relacionar dentro desse fazer, ou seja, conhecer o porquê de se utilizar determinados procedimentos, tanto no conteúdo que o engloba quanto em atividades da vida diária.
Mesmo com estas orientações, ao longo da história da Educação Física escolar, foram priorizados conhecimentos na dimensão procedimental, em detrimento das outras dimensões. Também se observa que durante todos os anos escolares as atividades realizadas na escola tendem a ter o mesmo objetivo, centrado no aprendizado das técnicas e táticas de jogo, geralmente dos esportes coletivos tradicionais (Pereira, 2008; Hino et al., 2012). De certa forma, umas das justificativas atribuídas à esta realidade é de que os professores não possuem um método de ensino bem definido, ou não se sentem preparados para todas as possibilidades/manifestações da CCMH, dificultando na organização e sistematização dos conteúdos.
Deste modo se faz necessário que as diferentes redes de ensino de cada região conduzam metodologicamente os professores que lá atuam. A contribuição deste tipo de mapeamento pode ser interessante, pois, as secretarias, por exemplo, podem articular trocas de experiências entre os professores, cursos voltados para suas especificidades, ou ainda mais, ofertar oportunidades de aperfeiçoamento nas carências/dificuldades mais apontadas pelos professores. A partir deste contexto, o objetivo deste estudo foi traçar o perfil metodológico dos professores de Educação Física da rede municipal de Uruguaiana, RS.
Métodos
O estudo, realizado em 2014, se caracteriza como transversal-observacional de base escolar. A população alvo foi composta pelos professores de educação física das escolas públicas da rede municipal de ensino na zona urbana da cidade de Uruguaiana/RS. O processo de seleção das escolas seguiu os seguintes procedimentos: a) contato com a secretaria municipal da educação; b) listagem das escolas municipais da zona urbana; c) contato com a direção de todas as escolas; d) após liberação da direção, convite aos professores de educação física para participar do estudo. Das 10 escolas municipais, apenas duas não participaram do estudo, por ausência de professores de Educação Física. Durante o período de novembro a dezembro foram realizadas as entrevistas pré-estruturadas. As questões abordadas foram divididas em três blocos: 1) perfil sociodemográfico dos professores; 2) concepção metodológica e conteúdos trabalhados; e 3) inclusão. As entrevistas foram realizadas na própria escola, em horário agendado com o professor entrevistado. As questões cujo entrevistado não se sentiu à vontade em responder foram deixadas em branco.
Para participar da pesquisa os professores precisavam ser formados em licenciatura e/ou bacharelado em Educação Física e deveriam trabalhar com a disciplina de Educação Física nas escolas, nos anos iniciais e/ou anos finais do ensino fundamental. Professores que ocupavam cargos administrativos como o de diretor (a), coordenador (a) entre outros não foram convidados a participar. Todos professores que aceitaram o convite assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido que explicava os objetivos e os fins da pesquisa, bem como os procedimentos que seriam adotados. O estudo seguiu as normas da resolução 466/12 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.
Resultados e discussão
A pesquisa contou com a participação de 15 professores. Destes, 53% eram do sexo masculino e 47% do sexo feminino. Esse resultado parece demonstrar um equilíbrio na distribuição dos professores quando nos referimos ao sexo, sugerindo ser uma área que tanto homens quanto mulheres têm as mesmas oportunidades de trabalho. Foi observado que 40% dos professores se encontram na faixa etária de 25 a 30 anos, 27% está na faixa entre 30 a 35 anos e 33% está com mais de 35 anos. Isto mostra que há uma constante renovação no quadro docente do município tendo em vista que 67% dos professores estão na faixa etária abaixo dos 35 anos.
Constatamos que 53% dos professores concluíram sua formação acadêmica entre 2000 e 2009, 20% concluíram entre 1980 a 1989, 20% teve sua formação entre 1990 a 1999 e 7% tiveram sua formação entre 2010 e 2014. Pelo fato de que as admissões nas escolas do município são através de concurso público ou por contrato emergencial, todos os professores são graduados em Educação Física.
Observamos que 27% dos professores atuam na escola há menos de 5 anos, 40% atuam de 5 a 15 anos e outros 33% atuam na área há mais que 15 anos. Cabe ressaltar que existe uma transposição de gerações no corpo docente municipal. O que pode permitir uma relevante troca de experiência fazendo com que esses professores mais experientes contribuam para o crescimento profissional dos mais jovens compartilhando suas ideias, estratégias e métodos.
Sobre a formação continuada, 93% dos professores buscam algum tipo de atualização profissional como leitura de novos estudos, conteúdos, metodologias, abordagens ou simplesmente troca de experiências. Quando questionados de que forma buscavam esta atualização, as respostas mais frequentes foram cursos, congressos e simpósios. 7% dos professores responderam que não buscam se atualizar para aprender sobre novos conceitos.
Assim como em outros estudos (Guedes e Guedes, 1997; Darido 2004; Pereira E Silva 2008; Fortes et al. 2012; Van den Berghe et al., 2014 ), observou-se que os desportos são os conteúdos que mais são desenvolvidos, 27% dos professores responderam que os desportos são os conteúdos principais nas aulas, isto é, o único conteúdo trabahado. Entretanto, 20% dos professores afirmaram que o principal conteúdo trabalhado são os conhecimentos do corpo, outros 18% têm os jogos cooperativos ou semiestruturados como seu principal conteúdo. Foi relatado por 15% dos professores o trabalho com a ginástica, 7% com as lutas, 7% com a dança e atividades rítmicas e 6% responderam outros conteúdos diversos.
O esporte vêm sendo observado como o conteúdo predominante em alguns estudos de outras regiões do país. O estudo de da Costa e Nascimento (2008), realizado com professores das redes estadual e particular de Maringá, PR, mostrou que 95,2% dos professores incluíram os jogos, os esportes institucionalizados e os esportes alternativos como conteúdos principais de suas aulas, quando o bloco foi concentrado em apenas esportes tradicionais, ou seja, a prática desportiva, os resultado foi semelhante ao do presente estudo, com 27% dos professores. Fortes et al. (2012) mostraram que os professores de educação física de Pelotas – RS, em mais de 60% das 240 aulas observadas trabalharam com futsal, voleibol e basquetebol, sendo que a metodologia mais utilizada foi a aula livre. Corroborando estes achados Sherer e Molina Neto (2000) entrevistaram 16 professores de Educação Física das redes municipal e estadual de Porto Alegre – RS, e constataram que o esporte recreativo e o ensino das regras oficiais foram as estratégias pedagógicas mais citadas, e que os professores justificam sua prática pedagógica a partir de suas experiências de vida.
Lovisolo (1995) relatava as dificuldades de se efetuar mudanças nos conteúdos da Educação Física referindo-se ao fato de que 54% dos responsáveis pela escola não observam diferença entre Educação Física e o esporte, e que apenas 12,8% dos alunos conseguem diferenciar as duas áreas. Os estudos de certa forma concordam que é muito difícil haver transformações significativas nos conteúdos da Educação Física escolar, o desporto está culturalmente associado as práticas docentes e muitas vezes se confundem devido a tanto protagonismo atribuido a ele (Hills et al., 2015).
Com relação concepção metodológica de ensino, observamos que a maioria dos professores utilizam concepções mists, nest os professores usam de diferentes concepções variando conforme o as características dos alunos e o conteúdo a ser trabalhado. Este achado vai ao encontro do que destacam Darido e Rangel (2005) quando comentam que dificilmente um professor segue uma única concepção metodológica, e que a prática de todo o professor depende do tipo de aluno, ensino e aprendizagem responsável pela representação que o professor elabora sobre o seu papel, o papel da escola e os conteúdos a serem desenvolvidos. Cerca de 27% desenvolvem seu trabalho baseado na abordagem desenvolvimentista, com maior ênfase aos conteúdos ligados à dimensão procedimental. 20% dos professores indicaram a abordagem construtivista nas suas escolhas pedagógicas, tendo como ponto norteador da aula a construção do conhecimento a partir da interação do indivíduo com o meio. Também 13% dos professores utiliza a psicomotricidade como metodologia de ensino-aprendizagem, e 7% afirmam utilizar tendências críticas. Estes resultados elucidam o quanto as discussões e avanços ocorridos no campo teórico da Educação Física nem sempre implicam em ressignificações na prática, considerando que algumas destas concepções metodológicas fazem parte do passado da prática pedagógica da Educação Física.
A dificuldade de fazer as discussões teóricas atingirem a prática é abordada por Ribeiro (2003) e Souza Junior (2008), quando infere que a formação inicial ainda reproduz muito a ideologia dominante, tendendo a uma instrumentalização para a prática em detrimento ao desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo frente à realidade educativa. Costa (1995) acredita que as experiências que antecedem a formação do educador como, por exemplo, vivências com o mundo esportivo, com a Educação Física escolar e com o esporte de lazer influenciam a prática docente em Educação Física. Para Daolio (2004), o tipo de formação conduz os profissionais à falta de embasamento teórico e esta falta impede a transformação da sua prática.
Com relação à competição, cerca de 60% dos professores acham necessário utilizar a competitividade durante as atividades. Fazendo uma interpretação das justificativas dos professores, observamos que muitos vêem como uma necessidade trabalhar todos os aspectos das práticas esportivas, principalmente, porque a criança se deparará com uma sociedade competitiva, logo, a competição abordada de maneira orientada proporcionará ao aluno condições de lidar com diferentes sensações de vitória e derrota além de estimular as práticas.
Com relação à inclusão, mais de 60% dos professores entrevistados relatam estar preparados para trabalhar com inclusão, mesmo assim, ainda há profissionais que não se sentem capazes de atender as necessidades de alunos com deficiência. As principais justificativas foram a falta de conhecimentos teóricos e a falta de prática orientadas durante a formação. Quando questionados sobre a experiência com alunos deficientes, praticamente os mesmos 60% afirmaram que possuem/possuíram alunos com deficiência, 40% não têm contato com alunos com deficiência. Com relação às estruturas das aulas, para incluir alunos com deficiência segundo os professores, nem todas as atividades são adaptadas, muitas delas acontecem normalmente, porém respeitando sempre o ritmo e a especificidade da deficiência do aluno. Outro ponto citado pelos professores é quanto à disposição da turma em contribuir com os colegas deficientes, em todos os casos os professores citaram a solidariedade entre os colegas e que a turma inteira participa do processo de inclusão.
Conclusão
Através deste estudo foi possível compreender alguns aspectos da Educação Física escolar municipal de Uruguaiana – RS. Observou-se que há uma renovação no quadro de professores, que aparentemente parece ser constante, pelo fato de existirem muitos professores jovens atuando. Os principais conteúdos trabalhados são os esportes e os jogos, assim como a principal abordagem metodológica é a mista. A maioria dos professores possui alguma experiência com alunos deficientes e se sente preparada para trabalhar com a inclusão.
Compreender a prática pedagógica dos professores dentro das escolas é importante para conhecer as representações de Educação Física que estão presentes no seu fazer e no seu pensar. Estratégias de formação continuada devem ser planejadas considerando estes aspectos, objetivando a valorização da Educação Física como componente curricular da escola responsável pelo ensino das diversas manifestações cultura corporal do movimento humano.
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Digital · Año 22 · N° 232 | Buenos Aires,
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