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O papel do enfermeiro na saúde do trabalhador

atuante em hospitais: uma revisão de literatura

The role of nurses in occupational health active in Hospitals: a literature review

El papel del enfermero en la salud del trabajador que interviene en hospitales: una revisión de la literatura

 

*Enfermeiro Especialista em Docência na Saúde e Enfermagem do Trabalho

Mestrando do Programa de Tecnologia e Inovação em Enfermagem. EERP-USP

Docente na Faculdade Presidente Antônio Carlos de Porteirinha

Icaraí, Monte Azul, MG

**Enfermeira Pós-graduando Enfermagem do Trabalho

Tutora da Classificação de Risco de Manchester

no Hospital Regional de Janaúba Gameleira, Janaúba, MG

***Docente na Pós-graduação em Enfermagem do

Trabalho na Faculdade Presidente Antônio Carlos de Porteirinha

Edgar Pereira, Montes Claros, MG

Ernandes Gonçalves Dias*

ernandesgdias@yahoo.com.br

Hellen Silveira Antunes Amorim**

helleneyasmin@hotmail.com

Deiviane Pereira Da Silva***

deivianesilva@yahoo.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O estudo objetivou identificar na literatura estudos que apontem o papel do enfermeiro referente aos cuidados e planejamento para promoção, prevenção e recuperação da saúde dos trabalhadores na área hospitalar. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada no período de outubro de 2011 a julho de 2012. Foi utilizada a base de dados bibliográficos: BVS e SciELO. Os estudos selecionados foram publicados no período de 1989 a 2011. Os resultados indicaram que no ambiente hospitalar algumas variáveis contribuem para as ocorrências de acidentes de trabalho, como a falta de treinamento, inexperiência, falta de EPIs, cansaço, repetições de tarefas, dupla jornada de trabalho, excesso de autoconfiança, qualificação profissional inadequada, falta de organização do serviço, desequilíbrio emocional nas situações de emergência e negligência de outros profissionais. Nesse contexto, há de se buscarem estratégias preventivas que possam contribuir para a prevenção dos acidentes de trabalho e promoção da saúde do trabalhador em unidades hospitalares.

          Unitermos: Doenças ocupacionais. Saúde do trabalhador. Prevenção de acidentes.

 

Abstract

          The study identified in the literature indicate that the role of nurses regarding the care and planning for promotion, prevention and rehabilitation of health workers in the hospital. This is a review of literature was carried out from October 2011 to July 2012. We used a bibliographic database: BVS and SciELO. The selected studies were published in the period 1989-2011. The results indicated that in the hospital setting some variables contribute to the occurrence of accidents, such as lack of training, inexperience, lack of EPIs, fatigue, task repetitions, double shifts, overconfidence, inadequate professional training, lack of the service organization, emotional imbalance in emergency situations and neglect of other professionals. In this context, to seek preventive strategies that can contribute to the prevention of occupational accidents and health promotion worker in hospitals.

          Keywords: Occupational diseases. Health worker. Accident prevention.

 

Resumen

          El presente estudio buscó identificar en la literatura estudios que apunten al papel del enfermero referente a los cuidados y planificación para promoción, prevención y recuperación de la salud de los trabajadores en el área hospitalaria. Se trata de una revisión de literatura, realizada en el período de octubre de 2011 a julio de 2012. Se utilizó la base de datos bibliográficos: BVS y SciELO. Los estudios seleccionados fueron publicados en el período de 1989 a 2011. Los resultados indicaron que en el ambiente hospitalario algunas variables contribuyen a las ocurrencias de accidentes de trabajo, como la falta de entrenamiento, inexperiencia, falta de EPIs, cansancio, repeticiones de tareas, doble jornada de trabajo, exceso de autoconfianza, calificación profesional inadecuada, falta de organización del servicio, desequilibrio emocional en las situaciones de emergencia y negligencia de otros profesionales. En ese contexto, hay que buscar estrategias preventivas que puedan contribuir a la prevención de los accidentes de trabajo y promoción de la salud del trabajador en unidades hospitalarias.

          Palabras clave: Enfermedades ocupacionales. Salud del trabajador. Prevención de accidentes.

 

Recepção: 03/02/2016 - Aceitação: 27/05/2017

 

1ª Revisão: 03/05/2017 - 2ª Revisão: 22/05/2017

 

 
Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires - Año 22 - Nº 228 - Mayo de 2017. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A saúde do trabalhador é definida no parágrafo 3º do artigo 6º da Lei Orgânica de Saúde (Lei Federal 8.080/90) como um conjunto de atividades destinadas às ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde do trabalhador. Visa à recuperação e a reabilitação dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos aos quais estão submetidos no trabalho (Brasil, 1990).

    A Norma Regulamentadora 32 (NR-32) classifica os riscos ocupacionais como, riscos físicos, riscos ergonômicos, riscos biológicos, riscos químicos e riscos comportamentais (Brasil, 2005).

    Os riscos advindos do trabalho e que atingem os profissionais que atuam em unidades hospitalares são multifatoriais. A ergonomia, no setor hospitalar, estabelece a interação dos fatores pessoais (fadiga, rigidez, idade, treinamento), circunstancias do trabalho (organização do trabalho, escalas, mobiliário, planta física, equipamentos, comunicação, apoio psicológico dentro da equipe de trabalho) e as questões ambientais que afetam o desempenho no trabalho (Barbosa, 1989).

    Os riscos biológicos podem resultar em doenças transmissíveis agudas e crônicas, parasitoses, reações tóxicas e alérgicas. Para o trabalhador hospitalar, esse risco é representado principalmente pelas infecções causadas por bactérias, vírus, clamídias, fungos e parasitoses produzidas por protozoários, helmintos e artrópodes (Arruda, Ribeiro, Brasileiro, 2010).

    A NR-32 considera risco biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos: microrganismos geneticamente modificados ou não, culturas de células, parasitas, toxinas e príons (Brasil, 2005).

    Os agentes químicos são capazes de produzir todos os tipos de lesão celular e os efeitos da exposição aos mesmos podem manifestar-se imediata ou tardiamente. Fadiga, perda do apetite, irritabilidade, problemas da memória, do equilíbrio e do sono, alterações do humor e dor de cabeça podem estar associados à exposição ao risco químico (Silva, Valente, 2011).

    Nos riscos comportamentais, o trabalhador é a principal fonte desencadeante, com ações como a não utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI) de forma correta, por descuido ou desconsideração das precauções padrões recomendadas. Sabidamente, a ocorrência dos acidentes de trabalho é atribuída muitas vezes ao não seguimento dos procedimentos operacional padrão adotados ou a não utilização dos EPIs recomendados (Arruda, Ribeiro, Brasileiro, 2010).

    A legislação brasileira define acidente de trabalho como, aquele que acontece no exercício do trabalho e que traz como consequências lesão corporal ou perturbação funcional, com perda ou redução da capacidade para o trabalho, de forma permanente ou temporária, ou até mesmo a morte. Todo o trabalhador que durante suas atividades laborais ou no período do trajeto, desde o deslocamento da residência e o local de trabalho ou vice e versa em que ocorrer qualquer acidente é considerado acidente de trabalho (Sêcco, Robazzi, Shimizu, Rúbio, 2008).

    A enfermagem do trabalho é um ramo da enfermagem de saúde pública e, como tal, utiliza os mesmos métodos e técnicas empregados na saúde pública visando à promoção da saúde do trabalhador; proteção contra os riscos decorrentes de suas atividades laborais; proteção contra agentes químicos, físicos, biológicos e psicossociais; manutenção de sua saúde no mais alto grau de bem-estar físico e mental e recuperação de lesões, doenças ocupacionais ou não ocupacionais e sua reabilitação para o trabalho (Carvalho, 2001, apud, Silva, 2005).

    A enfermagem do trabalho é uma especialidade destinada ao cuidado daquele que trabalha, portanto, preocupa-se com trabalhadores. Sua atenção volta-se para os trabalhadores de todas as categorias e de todos os setores de ocupação, onde quer que se encontrem. O enfermeiro tem objetivo de promover, conservar e recuperar a saúde dos trabalhadores. Cabe a ele desenvolver programas de prevenção das doenças ocupacionais e dos acidentes do trabalho (Bulhões, 1986, apud, Silva, 2005).

    No Brasil, o Ministério da Saúde, através da publicação “Segurança no Ambiente Hospitalar”, considera o hospital como um arsenal de variáveis que podem interferir na saúde dos trabalhadores desta instituição, classificando os riscos ocupacionais em: físicos, químicos, biológicos e mecânicos, fisiológicos e psíquicos, a cuja exposição pode ocorrer acidentes de trabalho. Todo acidente de trabalho deve ser registrado na instância previdenciária competente, utilizando-se a Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT) para este fim (Brasil, 1995).

    As doenças do sistema osteomuscular estão entre as principais causas de afastamento do trabalhador ao serviço hospitalar. O motivo que desencadeou a afecção osteomuscular nos trabalhadores da enfermagem, auxiliar administrativo, serviço de apoio e medicina, pode estar relacionado à modernização e informatização no local de trabalho; fatores biomecânicos (imobiliário inadequado, posturas viciosas, força e repetitividade) entre outros (Alves, Godoy, Santana, 2006).

    Considerando a importância da saúde do trabalhador, o estudo tem o objetivo de identificar na literatura dos 1989 a 2011, estudos que apontem o papel da enfermagem referente à promoção, prevenção e recuperação da saúde dos trabalhadores na área hospitalar.

Metodologia

    Trata-se de uma revisão de literatura, fundamentada em leitura exploratória e seletiva realizada nos meses de outubro de 2011 a julho de 2012. Consistiu na busca retrospectiva de artigos científicos e teses que abordassem sobre o papel do enfermeiro nos cuidados com os trabalhadores no âmbito hospitalar, foram utilizados também outros documentos oficiais a fim de enriquecer o conteúdo da revisão.

    Para tanto, foi utilizada a base de dados bibliográficos: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). Os estudos selecionados foram publicados durante o período de 1989 a 2011. Como estratégias de busca foram utilizadas as seguintes palavras-chave presentes no título ou assunto da publicação: doenças ocupacionais, saúde do trabalhador, acidentes de trabalho, medidas preventivas, enfermagem do trabalho.

    Foram excluídos da análise artigos e teses que não estavam disponíveis gratuitamente na íntegra e em língua portuguesa; os trabalhos de revisão sistemática de literatura.

Resultados e discussão

    A saúde do trabalhador constitui um campo na área da saúde coletiva em plena construção, cujo objeto está centrado no processo saúde-doença dos trabalhadores dos diversos grupos populacionais em sua relação com o trabalho (Sêcco, Robazzi, Shimizu, Rúbio, 2008).

    A identificação precoce dos riscos ocupacionais exerce caráter prevencionista sobre as doenças e acidentes relacionados ao trabalho, possibilitando, assim, uma diminuição na ocorrência destes. Ressalta-se ainda a importância do conhecimento sobre saúde ocupacional por parte dos profissionais de enfermagem, visto que estes podem atuar como agentes de prevenção e promoção na saúde da equipe de enfermagem (Leitão, Fernandes, Ramos, 2008).

    Isto pode ser observado quando se afirma que o reconhecimento e a análise dos riscos são atividades prioritárias para qualificar a intervenção na defesa da saúde do trabalhador (Silva, Valente, 2011).

    Os riscos nas unidades hospitalares são decorrentes, de maneira especial, da assistência direta prestada pelos profissionais de saúde aos pacientes em diversos graus de gravidade, assistência esta que implica no manuseio de equipamentos pesados e materiais perfurantes e/ou cortantes muitas vezes contaminados por sangue e outros fluidos corporais, na responsabilidade pelo preparo e administração de medicamentos e quimioterápicos, no descarte de materiais contaminados no lixo hospitalar, nas relações interpessoais de trabalho e produção, no trabalho em turnos e predominantemente feminino, nos baixos salários, na tensão emocional advinda do convívio com a dor, o sofrimento e, muitas vezes, da perda da vida, entre outros. Com tantas diversidades de riscos, a enfermagem precisa prevenir acidentes de trabalho que corresponde na identificação dos riscos e no planejamento dos cuidados com objetivo de oferecer ao trabalhador uma melhor qualidade de vida (Barbosa, 1989).

    A identificação de fatores produtores de riscos à saúde do trabalhador, obtida através de uma visão de totalidade, ou seja, de forma holística, favorece o desenvolvimento do planejamento e implementação da assistência de enfermagem, destinada à saúde dos trabalhadores, de forma mais globalizada, integralizada e contextualizada com a realidade (Silva, Marziale, 2000).

    Assim, a Associação Brasileira de Enfermagem relata que o planejamento da padronização do comportamento de segurança aos trabalhadores estar baseado na formação, educação continuada, supervisão qualificada, organização do trabalho, recursos materiais, profissionais preparados para cuidar de pessoas com doenças infecciosas, além de normas bem claras sobre isolamento e barreiras. Basta a correta observação das normas básicas de higiene hospitalar para a prevenção e controle das infecções. Educação, controle sorológico e imunização integram o programa destinado ao grupo de risco, representado por trabalhadores expostos a contato com sangue, seus derivados e outros fluidos corporais (Associação Brasileira de Enfermagem, 2006).

    Algumas variáveis contribuem para as ocorrências de acidentes de trabalho, como a falta de treinamento, inexperiência, indisponibilidade de equipamentos de segurança, cansaço, repetições de tarefas, dupla jornada de trabalho, distúrbios emocionais, excesso de autoconfiança, qualificação profissional inadequada, falta de organização do serviço, desequilíbrio emocional na vigência de situações de emergência, negligência de outros profissionais (Brasil, 1995).

    Isso causa transtorno no hospital, pois, “acidentes ocupacionais que envolvem trabalhadores hospitalares têm grande impacto econômico devido à perda de mão de obra qualificada pelas lesões ocupacionais, bem como pelo dano irreparável à imagem da instituição hospitalar, quando profissionais infectam os pacientes” (Bakke, Araújo, 2010, p. 670).

    O enfermeiro deve desenvolver estratégias que diminuam os riscos de acidentes de trabalho, estratégias estas que devem ser institucionalizadas e trabalhadas com o fortalecimento das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), assim como todas as demais estruturas organizacionais que se encarregam de educação e vigilância em saúde nas instituições como as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Departamentos de Educação Continuada, entre outros, existentes nas estruturas hospitalares (Silva, 2005).

    A prevenção e educação permanente no sentido de evitar novas ocorrências é um desafio para todos os envolvidos e demanda esforços intensos de formação e informação aos profissionais visando à prevenção dos acidentes de trabalho que culminam em desgaste emocional do profissional, riscos à saúde, problemas de ordem econômica e social, necessidade de investimentos financeiros, problemas éticos e legais envolvendo os profissionais, pacientes e a instituição, entre outros (Azambuja, Kerber, Kirchhof, 2007).

    Os enfermeiros devem manter-se em processo contínuo de aprendizagem, trabalhando em parceria com o serviço de educação continuada, envolvendo-se nos projetos educacionais, auxiliando e/ou promovendo programas que buscam suprir as necessidades dos trabalhadores (Morais, Soares, Lamas, Costa, 2011).

    Em relação a promoção e prevenção de acidente um fator dificultador é a falta de notificação dos acidentados por meio da CAT e a vacinação com esquema completo contra Hepatite B, Difteria e Tétano. A participação do enfermeiro é de suma importância nas questões referentes à notificação dos acidentes de trabalho, de forma a orientar todos os profissionais acidentados a procurar por um serviço especializado não só para um atendimento clínico, mas também para registrar oficialmente este acidente com objetivo de ajudar a instituição a programar medidas de segurança eficazes baseadas na realidade do serviço (Arruda, Ribeiro, Brasileiro, 2010).

    Conforme disposto na NR 32, o empregador deve assegurar treinamento ao trabalhador, adaptando-o a evolução do conhecimento e a identificação de novos riscos biológicos, incluindo precauções para evitar a exposição aos agentes biológicos, normas de higiene, utilização correta dos EPIs, medidas adotadas pelos trabalhadores no caso de ocorrência de incidentes e acidentes, bem como medidas de prevenção, com o intuito de evitar ou reduzir a exposição ocupacional. No contexto da biossegurança, o enfermeiro pode implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para atender aos trabalhadores da saúde com objetivo de amenizar os riscos referentes a saúde do trabalhador (Brasil, 2005).

    A implementação do processo de enfermagem permite a utilização de instrumentos básicos para a concretização de nossas atividades profissionais. O planejamento das nossas ações embasadas neste processo é essencial para o sucesso da assistência prestada ao trabalhador, visando contribuir com a redução de acidentes por materiais perfurocortantes. Para a correta promoção da saúde, a equipe de atenção básica e o profissional enfermeiro, precisam adequar-se aos princípios do SUS e cumprir as ações propostas para o nível local de saúde obedecendo às atribuições gerais e especificas preconizada pelo ministério da saúde (Arruda, Ribeiro, Brasileiro, 2010, p.05).

    A enfermagem trabalha com cuidado sistematizado, por isso que ela é importante na saúde do trabalhador. O enfermeiro é capaz de realizar um histórico dos riscos inerentes à instituição e planejar ações que oferece uma qualidade de vida ao funcionário de qualquer empresa inclusivo o hospitalar. As ações de educação continuada devem ser mais abarcadas, já que o enfermeiro é um constante educador em saúde exercendo importante papel no que diz respeito à prevenção e ao gerenciamento dos agravos a saúde (Silva, Valente, 2011).

Conclusão

    O estudo aponta que o enfermeiro tem uma tarefa primordial que baseia na realização de um diagnóstico situacional, ou seja, identificação dos riscos, e depois estabelece plano de ação que evite que os trabalhadores adquiriram doenças relacionadas ao ambiente de trabalho.

    A presença do enfermeiro nos diversos setores do serviço hospitalar tem o propósito de resolver intercorrências, como acidentes com perfurocortantes, prestar assistência contínua, a partir do acompanhamento da saúde individual e com o agendamento de consultas.

    O enfermeiro do trabalho é um eterno educador, oferece ao trabalhador educação continuada de modo a prevenir acidentes de trabalho e ao mesmo tempo estabelece formação de grupos de apoio e mantém preocupações com as condições de trabalho oferecidas pelo empregador e ainda atende o trabalhador de uma forma individual.

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