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Exercícios físicos como adjuvante no 

tratamento da depressão na população idosa

Physical exercises as adjuvant treatment of depression in the elderly population

Ejercicios físicos como adyuvante en el tratamiento de la depresión en la población de personas mayores

 

Graduação em Administração Hospitalar pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (2005) e graduação em Educação Física

pela UNISINOS (2014). Mestre em Biociências e Reabilitação

pelo Instituto Metodista de Porto Alegre - IPA (2016)

Adriano da Rosa Araujo

adri.ara@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Atualmente, o mundo vem passando por um processo natural de envelhecimento, aumentando cada vez mais a população de velhos. Nesta população, algumas patologias se destacam, como a depressão. Esta é uma patologia recorrente, e para seu tratamento geralmente são utilizados medicamentos e/ou psicoterapia. Nas últimas décadas, estudos têm demonstrado que os exercícios físicos (aeróbicos, de força e outros) também podem colaborar na melhora de quadros depressivos em idosos. Este trabalho tem com escopo realizar uma revisão de literatura sobre os efeitos do exercício físico como adjuvante no tratamento da depressão no idoso. A pesquisa foi realizada nas bases de dados Pubmed, Scielo e Google Acadêmico, incluindo artigos que tratam deste tema.Concluiu-se que o exercício físico é uma opção interessante como tratamento adjuvante nos quadros depressivos de qualquer intensidade (leves, moderados ou graves) na população de idosos. Apesar disso, pesquisas mais rigorosas são necessárias para a validação destas descobertas científicas, ou seja, do modo pela qual programas de exercício são úteis para a melhora das doenças depressivas na população mais envelhecida.

          Unitermos: Envelhecimento. Depressão. Exercícios físicos.

 

Abstract

          Currently, the world is going through a natural process of aging, increasing the population of old people. In this population, some diseases are, as depression. This is a recurring pathology, and for their treatment are often used medications and/or psychotherapy. In recent decades, studies have shown that physical exercise (aerobics, strength and others) can also cooperate in the improvement of depressive frames in the elderly. Scope of this study is to conduct a review of the literature on the effects of physical exercise as an adjunct in the treatment of depression in the elderly. The survey was conducted in Pubmed databases, Scielo and Google Scholar, including articles dealing with this topic. It was concluded that the physical exercise is an interesting option as adjunctive treatment in depression of any intensity (light, moderate or severe) in the population of seniors. Despite this, more stringent searches are necessary.

          Keywords: Elderly. Depression. Physical exercise.

 

Resumen

          Actualmente, el mundo atraviesa por un proceso natural de envejecimiento, con un aumento cada vez más evidente de la población de personas mayores. En esta población, algunas patologías se destacan, como la depresión. Esta es una patología recurrente y para su tratamiento generalmente se utilizan medicamentos y/o psicoterapia. En las últimas décadas, estudios han demostrado que los ejercicios físicos (aeróbicos, de fuerza y ​​otros) también pueden colaborar en la mejora de cuadros depresivos en ancianos. Este trabajo tiene como objetivo realizar una revisión de la literatura sobre los efectos del ejercicio físico como adyuvante en el tratamiento de la depresión en el anciano. La investigación se realizó en las bases de datos Pubmed, Scielo y Google Académico, incluyendo artículos que tratan acerca de este tema. Se concluyó que el ejercicio físico es una opción interesante como tratamiento adyuvante en los cuadros depresivos de cualquier intensidad (leves, moderados o graves) en la población de personas mayores. A pesar de ello, investigaciones más rigurosas son necesarias para la validación de estos descubrimientos científicos, es decir, del modo en que programas de ejercicio son útiles para la mejora de las enfermedades depresivas en la población de personas mayores.

          Unitermos: Envejecimiento. Depresión. Ejercicios físicos.

 

Recepção: 22/03/2016 - Aceitação: 14/05/2017

 

1ª Revisão: 29/04/2017 - 2ª Revisão: 10/05/2017

 

 
Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires - Año 22 - Nº 228 - Mayo de 2017. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Com o aumento da expectativa de vida, cresce a população de idosos que pode apresentar uma série de patologias decorrente do processo de envelhecimento, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS,1992).

    A saúde esta associada diretamente a qualidade de vida, e segundo a OMS, não pode ser considerada apenas como ausência de doença, mas sim, como um estado geral de bem estar físico, mental e social (OMS, 1992).

    Hoje, já estão comprovados os benefícios da atividade física regular, aliado a uma boa alimentação e a um estado psicológico adequado, como base para promoção da saúde em qualquer faixa etária (Monteiro, 2001).

    Conforme Naman (2015), bons níveis de capacidade cardiorrespiratória, flexibilidade e resistência/força muscular são muito importantes para promoção da saúde em qualquer idade, bem como prevenir o aparecimento de doenças crônico-degenerativas.

    Provavelmente, estas alterações clínicas induzidas pelo exercício físico estejam relacionadas com modificações na modulação de neurotransmissores ligados ao humor, tais como a serotonina, dopamina, noradrenalina e outros (Meeusen; Demeirleir, 1995).

    Além disso, a melhora nos aspectos metabólicos parece ser importante, por exemplo, a diminuição da ansiedade induzida pelo aumento da temperatura corporal no exercício físico (Marin-Neto, 1995).

    Wannamethee, Shaper e Walker (1998) observaram uma forte relação entre a redução nas taxas de mortalidade total, principalmente daquelas de origem cardiovasculares, e a atividade física leve ou moderada, em homens de idade avançada.

    Outra doença que afeta cada vez mais a população idosa é o câncer (Mazo, 2008). Neste sentido, um crescente número de pesquisas tem demonstrado o efeito protetor dos exercícios físicos em alguns cânceres, como os de mama, próstata, cólons e outros (Mazo, 2008).

    Um estudo realizado por Lee, Sesso e Paffenbarger (1999) demonstrou que a relação da atividade física, moderada, realizada de 6 a 8 horas por semana, pode diminuir significativamente o risco de câncer de pulmão em homens.

    Tomados estes aspectos em conjunto e, para um melhor entendimento da saúde mental do idoso, faz-se necessário um melhor esclarecimento das principais doenças mentais que assolam o idoso, especificamente a depressão. Portanto, o objetivo deste artigo foi avaliar se um programa de exercícios físicos produz modificações na sintomatologia depressiva de sujeitos idosos, comparando e realizando diferentes estudos que tratam do tema proposto na pesquisa, assim como apresentando os possíveis benefícios do exercício físico na melhora da depressão em idosos.

Justificativa

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1992), o Mundo como um todo vem passando por um processo irreversível de transição demográfica, resultando em populações cada vez mais envelhecidas.

    Através de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), realizada em 2011 e baseada em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (PNAD), as pessoas com 60 anos ou mais representam 12,1 % da população total, aproximadamente 195,2 milhões, ou seja, atualmente, a população de idosos no Brasil está na ordem de 23,6 milhões.

    Dentro deste contexto, a população idosa pode e deve contribuir com seu conhecimento e experiência na melhora não somente da sua própria vida, mas também da sociedade como um todo. Todavia, para que isso ocorra, é necessário que esta população tenha qualidade de vida física e psicológica. Conforme Coutinho e Laks (2012), uma meta-análise, realizada no Brasil, em 2010, estimou que 26% da população total de idosos apresentavam sintomas clínicos significativos de depressão.

    Por outro lado, o estudo de Xavier et al. (2001), que foi realizado com idosos acima de 80 anos, em um município do interior no Sul do Brasil, demonstrou os seguintes resultados: 7,5% de episódio depressivo maior, 12,1% de episódio depressivo menor e 4,5% de distimia, baseados nos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-IV).

    Muitos fatores tem apontado o exercício físico como um modulador das condições mentais. Dentre estes, pode-se destacar a melhora da capacidade física, melhora do seu autocontrole, melhora da imagem corporal, influenciando assim sua autoestima (Meurer, Benetti; Mazo, 2009). Mais ainda, o exercício estimula os pacientes a se movimentarem de modo orientado, melhorando sua postura, regulando o sono e seu apetite (Nobregaet al., 1999).

    Adicionalmente, o exercício proporciona distração e motivação ao indivíduo, promovendo, por conseguinte, uma melhora na interação social (Nobregaet al., 1999).

    Diante disso, os educadores físicos podem contribuir mediante adequada prescrição de uma atividade física, podendo, assim, auxiliar na melhora do estado emocional dos idosos com depressão.

Aspectos da depressão

    A depressão envolve uma série de manifestações clínicas que exigem um diagnóstico diferencial e uma intervenção terapêutica específica (Zimerman, 2000).

    Deste modo, definir os diferentes tipos de depressão é de extrema relevância.De acordo como dados da literatura (Calil; Miranda, 1995; Moore, 2009), podem ser elencadas as seguintes formas de depressão, a depressão maior ou transtorno depressivo maior e a distimia.

    A depressão maior, também denominada de depressão unipolar, apresenta-se de modo intermitente (a crise depressiva está intercalada com eventos assintomáticos). Os indivíduos podem manifestar modificações nos padrões comportamentais (anedonia, tristeza e dificuldade de concentração), além de alterações no sono e apetite (Moore, 2009). Os dados epidemiológicos sugerem que a prevalência deste tipo de transtorno depressivo é aproximadamente de 5% da população mundial, acometendo o sexo feminino mais do que o masculino, na proporção de 2:1 (Moore, 2009).

    De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana, em sua quarta edição – DSM-IV (APA, 1994), a depressão é denominada de transtorno depressivo maior, sendo o tipo mais grave, apresentando risco potencial para o suicídio, quando acompanhada de sintomas psicóticos. Segundo Carvalho e Jacob Filho (2004), isso ocorre pela hipoatividade das monoaminas cerebrais, levando aos sintomas como anedonia, alterações do sono e apetite.

    O quadro mais leve da depressão é chamado de distimia, em que o paciente sofre oscilações de humor depressivo, súbitas ou contínuas, de intensidade variável durante anos. Esta alteração do humor geralmente está ligada a acontecimentos desagradáveis da vida e podendo ser agravada por eles, ou seja, tem um fato gatilho para aflorar a doença (Corrêa, 1996).

    Dessa forma, é importante salientar que sintomas depressivos podem aparecer em decorrência de diversas patologias, em vigência do uso de vários medicamentos, ou após o início de outras doenças psiquiátricas, tais como transtorno obsessivo-compulsivo, síndrome do pânico, entre outras. Esta observação levou a uma das classificações dicotômicas das depressões: primária versus secundária, essa última ocorrendo após outras doenças (Craft; Landers, 1998).

    A depressão primária ou endógena caracteriza-se pela alteração essencial do humor, que pode ser deprimido ou irritável, ou pela perda de prazer pelas atividades em geral, além de outras alterações no sono, no apetite e na psicomotricidade (Calkins; Ford; Katz, 1992).

    Aproveitando estes conceitos e informações, o profissional da educação física estará cada vez mais preparado para intervir na população idosa de maneira mais adequada.

Envelhecimento e exercícios físicos

    Inicialmente, definiremos Idoso, que, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1992), e do ponto de vista cronológico, é considerado idoso todo e qualquer indivíduo com 60 anos ou mais, em países em desenvolvimento e 65 anos em países desenvolvidos (Monteiro, 2001).

    Este processo de envelhecimento é Mundial devido principalmente à redução da taxa de natalidade, seguida da redução da taxa de mortalidade. Segundo O IBGE (2010), em 2025 o Brasil será o sexto pais no mundo em número de idosos, com uma perspectiva de ter no mínimo 30 milhões desta população.

    Mendes et al. (2005) caracterizam o processo de envelhecimento como uma fase da vida onde ocorrem diversas transformações, físicas, psicológicas e sociais, de forma individualizada e gradual.

    Birren e Scrnoots (1995) apontam diferentes fases no envelhecimento: a primeira seria o envelhecimento primário, onde as alterações seriam intrínsecas ao processo de envelhecer (ex: cabelos brancos, aparecimento de rugas e outros); o envelhecimento secundário, que seria causado pelas enfermidades advindas da idade (ex: osteoporose, doenças cardiovasculares, depressão entre outras); já o terciário seria a fase terminal, tendo como resultado a morte.

    Com isso, é de suma importância que o idoso mantenha-se em atividade intelectual e física, em busca de novos desafios que o mantenham motivado no dia a dia (Sitta; Jacob Filho, 2006).

    Essa afirmação é reforçada pelo pesquisador Moriguchi (2006), quando caracteriza os principais indicadores de um envelhecimento bem sucedido, ressalta, dentre eles, a boa saúde física aliada a mental.

    Nesta situação, é imprescindível conhecermos este processo de envelhecimento a fim de sermos cada vez mais assertivos em nossas intervenções, para melhorar não só a expectativa de vida, mas principalmente a qualidade junto à expectativa.

    Assim, achamos pertinente a análise mais detalhada dos benefícios dos exercícios físicos frente à depressão no envelhecente.

Resultados

O exercício físico e a depressão em idosos

    Tratando de saúde mental do idoso, e especificamente do quadro depressivo, abordaremos alguns estudos realizados, que tinham como objetivo principal avaliar os benefícios do exercícios físico na melhora dos sintomas depressivos nos envelhecentes (Tabela 1).

Tabela 1. Comparativa dos Artigos que relacionam idade, depressão e exercício

Autores

Amostra

Diagnostico da depressão

Escala utilizada

Intervenção

Frequência

Resultado

Tsang et al. (2006)

82 idosos

65 anos ou mais.

GC /GE

Depressão maior e distimia

GDS

Qigong (meditação, exercícios de respiração e consciência corporal)

16 sem.

3x na sem.

Redução dos escores da GDS

Brenes et al. (2007)

32 idosos

65 anos ou mais

GM/GE/GC

Depressão menor.

DSM-IV

GDS E HAMD

60 min. Exercicios

5 min. Aquecimento

15 min. Aeróbio

20 min. Resist. Musc.

15min.aerobio

5 min. Volta acalma

16 sem.

3x na sem.

GM e GE redução escores de depressão

Blumenthal et al. (1999)

156 idosos

GE/GM/

GME

Depressão maior

HAMD

45 min. Aeróbico

10 min. Aquecimento

30 min. 70-85% FCM

5 min. volta a calma

16 sem.

3x na sem.

Redução escores da HAMD nos 3 grupos sem diferença significativa.

 

Mather et al. (2002)

86 (60 anos ou mais)

GC/GE

Depressão

CID 10

GDS

HAMD

Aula de ginástica 45min.(aquecimento fortalecimento muscular e alongamento)

10 sem.

2x na sem.

55% do GE redução de 30% ou mais na HAMD

Cheik et al.

(2003)

54 idosos(60 anos ou mais)

GC/GE/GL

Depressão

DSM-IV

BDI

Programas individualizados para o GE.

16 sem.

3x na sem.

Redução dos escores de depressão, GE.

Antunes et al. (2005)

46 idosos(60 anos ou mais)

GE/ GC

Depressão

GDS

Bicicleta ergométrica

60 min. VT-1

24 sem.

3x sem.

Redução significativa nos escores da GDS , no GE.

Oliveira (2005)

30 idosos (60 anos ou mais)

GE/GM/GME

Depressão maior

DSM-IV

GDS

Caminhada e alongamento .

60 minutos

56 sem.

3x sem.

Redução na GDS nos 3 grupos sem diferença estatística entre eles.

Carvalho e Jacob Filho (2004)

37 idosos (60 anos ou mais)

GE/GC

Depressão

GDS

Exercícios de mobilidade articular, resistência muscular e aeróbicos.

60 minutos

6 meses

3x sem.

Redução significativa nos escores da GDS no GE

Singh et al. (1997)

32 idosos

(60 anos ou mais)

GE/GC

Depressão leve ou moderada

DSM-IV

GDS

Treinamento de Força

(individualizado)

10 sem.

3x sem

88% do GE, reduziu os escores da GDS, contra apenas 40% do GC

Singh et al. (2005)

60 idoso

(60 anos ou mais)

G1 80% carga máxima (CM)

G2 20%

Carga máxima.

Depressão maior e distimia

DSM-IV

HAMD

Treinamento de força

G1 80%CM

X

G2 20% CM

8 sem.

3x sem.

61% do G1 reduziu escores na HAMD , frente a 29% do G2.

HAMD = Hamilton Rating Scale for Depression; GC=grupo controle; GE=grupo exercício; GME =grupo do exercício combinado com medicação; 

GM= grupo medicação; GL=grupo do lazer;DSM-V=Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – quarta edição; 

CID10=Classificação Internacional de Doenças;GDS=Geriatric Depression Scale; BDI=Beck Depression Inventory.

Conclusões

    Idosos praticantes de atividade física regular apresentam no geral menos sintomas depressivos, principalmente atividades realizadas em grupo, surgindo novas amizades e interesses (Rodrigues et al., 2005).

    Fica evidente a importância da atividade física bem orientada e adaptada aos idosos como ferramenta adjuvante no tratamento da depressão maior, independente da gravidade da doença.

    Dentre os artigos analisados, vários tipos de exercícios foram aplicados nos grupos controle, exercícios aeróbicos, de resistência e força muscular, de relaxamento e outros. E todos mostraram a sua efetividade na redução, mesmo que modesta em alguns casos, dos sintomas depressivos.

    Ressalta-se que a elaboração de um programa de exercícios físicos deve respeitar as limitações dos idosos sempre levando em consideração a sua individualidade e principalmente a sua vontade as suas preferências, na escolha da atividade a ser realizada.

    Outro ponto a destacar é que os estudos mais adequados contaram com a participação de equipe multidisciplinar (educação física, médicos e outros), reafirmando a importância desta combinação, também no dia a dia, para melhor atendermos nossos alunos e a população em geral.

    Neste contexto, acredito que nós profissionais da educação física temos muito espaço para alcançar e desenvolver nosso trabalho. Precisamos sim de capacidade e competência técnica e pessoal para tomarmos este espaço, que está carente da nossa atuação.

    Cabe aos profissionais da educação física efetivamente mostrar a sua importância na redução do sofrimento dos idosos, especificamente nesta patologia.

Bibliografia

Outros artigos em Portugués

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 22 · N° 228 | Buenos Aires, Mayo de 2017  
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