PEFOC: terapia não farmacológica para hipertensas EFOC: the non-pharmacological therapy for hypertensive PEFOC: terapia no farmacológica para personas hipertensas |
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Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Medidas e Avaliação (LEPEMA) da Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) (Brasil) |
Elaine Tonini Ferreira elainetoniniferreira@gmail.com Volmar Geraldo da Silva Nunes |
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Resumo Objetivo do trabalho foi investigar os efeitos de um programa de exercícios físicos orientados a comunidade (PEFOC) feminina hipertensa por 40 semanas. Avaliaram-se as seguintes variáveis: Composição corporal e Pressão arterial de repouso de acordo com os protocolos de rotina do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Medidas e Avaliação (LEPEMA) da Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Utilizou-se a estatística descritiva para a determinação da média aritmética e desvio padrão das variáveis estudadas. Para determinar os efeitos do PAFOC nas várias estudadas, empregou-se o teste “t” de Student para amostra dependente, ao nível de significância de 5%. Diante dos resultados do programa, observou-se que ocorreram melhoras no PC, %GC, PAS e PAD, os quais foram estatisticamente significativos entre os grupos estudados. Unitermos: Terapia. Hipertensão. Hipertensas.
Abstract Work aimed to investigate the effects of an exercise program oriented community (EPOC) female hypertensive for 40 weeks Evaluated the following variables: body composition and resting blood pressure according to routine protocols of Teaching Laboratory and Research on Measures and Evaluation (TLRME) of the Physical Education School (PES) the Federal University of Pelotas (FUP).Descriptive statistics were used to determine the arithmetic mean and standard deviation of the variables studied. To determine the effects of PAFOC on the several studied, Student's t-test for dependent sample was used, at a significance level of 5%.Given the program's results, it was observed that there were improvements in PC, GC%, SBP and DBP, which were statistically significant between groups. Keywords: Therapy. Hypertension. Hypertensive.
Resumen El objetivo de este trabajo fue el de investigar los efectos de un programa de ejercicios físicos orientados a un grupo de mujeres con hipertensión durante 40 semanas. Las siguientes variables fueron evaluadas: composición corporal y presión arterial de reposo mediante rutinas establecidas por el Laboratorio de enseñanza, investigación y extensión en medidas y evaluación de la Escuela Superior de Educación Física de la Universidad Federal de Pelotas. Se utilizó la estadística descriptiva para la determinación de los efectos del PAFOC en las variables estudiadas se empleó el teste “t” de Student para muestras dependientes, con nivel de significancia de 5%. Mediante los resultados del programa se han observado mejoras significativas en la presión arterial, % de grasa corporal y PAD entre los grupos estudiados. Palabras clave: Terapia. Hipertensión. Mujeres con hipertensión.
Recepção: 06/02/2016 - Aceitação: 18/04/2017
1ª Revisão: 15/03/2017 - 2ª Revisão: 13/04/2017
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Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, Año 22, Nº 227, Abril de 2017. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A hipertensão arterial sistêmica [HAS] é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial [PA], isto é, PA acima de 140/90 mmHg. Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais (Chodzko-Zajko, Proctor, Fiatarone, Minson, Nigg, Salem, Skinner, 2009; Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010).
De acordo com o American College of Sports Medicine (Pescatello, Franklin, Fagard, Farquhar, Kelley, Ray, 2004) e a American Heart Association (Rondon, Brum, 2003), o exercício físico regular deve ser mantido ao longo da vida, para que as pessoas que não apresentam nenhum tipo de doença crônica possam diminuir o risco de surgimento prematuro, as que já possuem tenham auxílio no tratamento, diminuam o risco de mortalidade, tenham limitações funcionais ou que se tornarem fisicamente dependentes.
Esta terapia faz parte do Programa de Atividade Física Orientada à Comunidade [PAFOC], para pessoas com problemas crônico-degenerativas, de ambos os sexos, da faixa etária de 40 a 70 anos, que frequentaram os postos da rede municipal de saúde da cidade de Pelotas, os quais receberam explicações qualificadas sobre o mesmo para a melhoria da qualidade de vida.
O objetivo que norteou este trabalho foi assim configurado: investigar os efeitos de um programa de exercícios físicos orientados a comunidade [PEFOC] feminina hipertensa por 40 semanas.
Material e métodos
A ação extensionista foi desenvolvida durante 40 semanas (março a dezembro de 2015), com 5 sessões semanais de 60 minutos cada uma. O procedimento em cada sessão foi (Costa, 1996): a) Parte inicial - preparar os participantes solicitando sua musculatura e articulações de forma global - 15 minutos, b) Parte principal - exercícios aeróbicos (20 minutos realizados em bicicletas ergométricas entre 60 a 90% da Frequência Cardíaca Reserva em esteiras rolantes) e resistidos (20 minutos executados 40 a 60% do teste de carga máxima em máquina de força)- 40 minutos, e c) Parte final - exercícios de descontração da musculatura trabalhada - 5 minutos.
Realizou-se o cadastramento das pessoas idosas nos postos de saúde municipal, com o objetivo de identificá-los e de traçar um perfil de risco cardíaco para determinar as condições físicas e de saúde. As pessoas com baixo risco cardíaco foram avaliadas no Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Medidas e Avaliação (LEPEMA/ESEF/UFPel).
Avaliaram-se as seguintes variáveis:
- realizou-se de acordo com os protocolos de rotina do SMA/LEPE/ESEF/UFPEL. O %GC foi obtido através das medidas de espessura do tecido subcutâneo pelos modelos matemáticos de Jackson e Pollock (Nunes, 1999) e Jackson, Pollock e Ward (Nunes, 1999) que determinaram a densidade corporal, necessitando transformar esses valores em percentual de gordura, para tanto podem utilizar os procedimentos matemáticos de Siri (1961).Composição corporal
Pressão arterial de repouso - a pessoa permaneceu sentada por um período de 10 minutos antes da verificação da pressão arterial de repouso. Resultado da pressão arterial corrigiu-se pela circunferência do braço e esta variável observou-se uma vez por mês em dois dias não consecutivos (início de mês) antes do programa de exercício. Os critérios para avaliação da pressão arterial foram os seguintes (Luna, 1985): a) pressão arterial normal no adulto: b) sistólica igual ou inferior a 140 mmHg, e c) diastólica igual ou inferior a 90 mmHg.
Frequência cardíaca - Utilizou-se a frequência cardíaca obtida na artéria radial, durante 1 minuto em repouso e 30 segundos em recuperação. De acordo com Leite (1984), em média, os indivíduos sedentários possuem uma frequência cardíaca de repouso em torno de 70 a 90 bpm.
Utilizou-se a estatística descritiva para a determinação da média aritmética e desvio padrão das variáveis estudadas. Para determinar os efeitos do PAFOC nas várias estudadas, empregou-se o teste “t” de Student para amostra dependente, ao nível de significância de 5%.
Resultados e discussão
As hipertensas possuíam idades variando entre 40 e 70 anos, distribuídas em dois grupos: controle e experimental, com uma média de idade de 59 ± 8 anos, para o GC e de 60 ± 6 anos, para o GE. Comparando os resultados médios de pré-tratamento entre os grupos, através do teste “t” de Student para amostra independente, não se observou diferença estatisticamente significativa (p³0,05), ou seja, eles são semelhantes.
Na estatura, ao analisar os resultados médios de Pré-tratamento, através do teste “t” de Student para amostra independente, não se observou diferença estatisticamente significativa (p·0,05), entre os grupos estudados.
Na variável peso corporal (PC), as pessoas hipertensas apresentaram no pré-tratamento, um valor do teste “t” de Student para amostra independente de 0,495, o qual não mostrou diferenças estatisticamente significativas (p³0,05), entre os grupos estudados, sendo assim, estes eram semelhantes.
Tabela 1. Valores médios, desvios padrões e teste “t” da variável PC (Kg) entre Pré e pós-tratamento dos grupos estudados
Na Tabela 1, apresentam-se as médias de pré e pós-tratamento dos grupos estudados, observou-se através do teste “t” de Student para amostra dependente, que não ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p³0,05) no GC. Mas ocorreram diferenças estatisticamente significativas no GE (p<0,05), com uma redução de PC entre os resultados médios de pré e pós-tratamento da ordem de 6,9% no GE, mostrando desta feita que o PAFOC foi responsável por esta desigualdade entre os resultados médios dos grupos,.
Quando analisou os resultados médios de pós-tratamento dos grupos estudados, verificou-se através do teste “t” de Student para amostra independente o valor de 4,622, verificando-se a existência de diferenças estatisticamente significativas (p<0,0005) devido ao PAFOC, mas vale ressaltar que entre os resultados de pré-tratamento não haviam ocorrido diferenças estatisticamente significativas.
Estes resultados são congruentes com os estudos de Moody, Kollias, Buskirk (1969), Kollias, Skinner, Barlett, Bergsteinova, Buskirk (1973), Hagan, Upton, Wong, Whittan (1985) e Marchi Netto, Nunes (1993), os quais observaram reduções de PC após o programa de exercícios físicos, e são reforçado pelos resultados de Johnson, Mastrapaolo, Wharton (1972), o qual obteve reduções significativas do PC após programa de exercícios físicos.
Procurando analisar o percentual de gordura corporal (%GC) dos participantes do PAFOC, verificou-se a média aritmética, desvio padrão e teste “t”, conforme Tabela 2.
Tabela 2. Valores médios, desvios padrões e teste “t” da variável %GC (%) entre pré e pós-tratamento dos grupos estudados.
No pré-tratamento, o valor do teste “t” de Student para amostra independente, no %GC foi de 0,213 verificando-se que não ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p³0,05), entre os grupos estudados.
Na Tabela 2, apresentam-se as médias de pré e pós-tratamento dos grupos estudados, observou-se através do teste “t” de Student para amostra dependente, que ocorreram diferenças estatisticamente significativas no GE (p<0,0005), mostrando desta feita que o PAFOC foi responsável por esta desigualdade entre estes resultados médios, ocorrendo uma redução do %GC entre os resultados de pré e pós-tratamento da ordem de 25,88%. No GC, não ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p³0,05), entretanto ocorreu com aumento do %GC devido a inatividade das pessoas.
Analisando os resultados médios de pós-tratamento dos grupos estudados, verificou-se através do teste “t” de Student para amostra independente, que ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p<0,001), devido a ação de redução do %GC através do PAFOC no GE e ao aumento do %GC pela inatividade.
Confrontando os resultados desta pesquisa com os da literatura, verificou-se que Johnson, Mastrapaolo, Wharton (1972), Kollias, Skinner, Barlett, Bergsteinova, Buskirk (1973) e Marchi Netto, Nunes (1993), obtiveram reduções no %GC com um programa de exercícios físicos.
Nesta pesquisa fracionou-se didaticamente a pressão arterial em PAS e PAD, para que pudesse estudar mais efetivamente o efeito do PAFOC utilizado. A PAS no pré-tratamento, o valor do teste “t” para amostra independente foi de 0,419 (p³0,05), verificando-se que não ocorreram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos estudados, sendo assim os grupos apresentaram-se semelhantes, embora possuíssem valores médios de próximo da PAS normais.
Tabela 3. Valores médios, desvios padrões e teste “t” da variável PASa de repouso (mmHg) entre pré e pós-tratamento dos grupos estudados
Na Tabela 3, apresentam-se as médias de pré e pós-tratamento dos grupos estudados, observou-se através do teste “t” de Student para amostra dependente, que ocorreram diferenças estatisticamente significativas no GE (p<0,01), mostrando desta feita que o PAFOC foi responsável por esta desigualdade entre estes resultados médios, ocorrendo uma redução do PAS entre os resultados de pré e pós-tratamento da ordem de 6,8%. No GC não ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p³0,05) entre os resultados médios de pré e pós-tratamento.
Analisando os resultados médios de pós-tratamento dos grupos estudados, verificou-se através do teste “t” de Student para amostra independente, que ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p<0,01), sendo que estas diferenças devem-se a ação de redução do PAS através do PAFOC no GE e a manutenção da PAS no GC.
A PAD no pré-tratamento, o valor do teste “t” para amostra independente foi de 0,2458, verificando-se que não ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p³0,05) entre os grupos estudados, sendo assim os grupos apresentaram-se semelhantes e possuíam valores médios de próximo da PAD normais.
Na Tabela 4, apresentam-se as médias de pré e pós-tratamento dos grupos estudados, observou-se através do teste “t” de Student para amostra dependente, que ocorreram diferenças estatisticamente significativas no GE (p<0,01), mostrando desta feita que o PAFOC foi responsável por esta desigualdade entre estes resultados médios, ocorrendo uma redução do PAD entre os resultados de pré e pós-tratamento da ordem de 4,96%. No GC não ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p³0,05), entre os resultados médios de pré e pós-tratamento.
Tabela 4. Valores médios, desvios padrões e teste “t” da variável PADa de repouso (mmHg) entre pré e pós-tratamento dos grupos estudados
Analisando os resultados médios de pós-tratamento dos grupos estudados, verificou-se através do teste “t” de Student para amostra independente, que ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05), sendo que estas diferenças devem-se a ação de redução do PAD através do PAFOC no GE e a manutenção da PAD no GC.
A FCR no pré-tratamento, o valor do teste “t” para amostra independente foi de 0,258, verificando-se que não ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p³0,05) entre os grupos estudados, portanto os grupos eram semelhantes.
Tabela 5. Valores médios, desvios padrões e teste “t” da variável FCRa (bpm) entre pré e pós-tratamento dos grupos estudados
Na Tabela 5, apresentam-se as médias de pré e pós-tratamento dos grupos estudados, observou-se através do teste “t” de Student para amostra dependente, que ocorreram diferenças estatisticamente significativas no GE (p<0,05), mostrando desta feita que o PAFOC foi responsável por esta desigualdade entre estes resultados médios, ocorrendo uma redução do FCR entre os resultados de pré e pós-tratamento da ordem de 5,66% no GE. No GC não ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p³0,05) entre os resultados médios de pré e pós-tratamento.
Analisando os resultados médios de pós-tratamento dos grupos estudados, verificou-se através do teste “t” de Student para amostra independente, que ocorreram diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05), sendo que estas diferenças devem-se a ação de redução do FCR através do PAFOC no GE e a manutenção da FCR no GC.
Conclusões
Diante dos resultados do programa, observou-se que ocorreram melhoras no PC, %GC, PAS, PAD e FCR, os quais foram estatisticamente significativos entre os grupos estudados. A partir do conhecimento do modo de vida destas hipertensas, podem-se estabelecer formas de ação na busca de melhor atendimento pela rede pública de saúde, na maneira de relacionarem-se com outras pessoas, na forma de alimentar-se ou no combate ao sedentarismo, fatores estes que influem decisivamente na melhoria ou agravamento do quadro clínico de doentes hipertensos.
Bibliografia
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