Praticantes de ginástica artística têm maior sensibilidade propriocetiva manual do que as da ginástica acrobática? Practicing Artistic gymnastics are more manual proprioception sensitivity than Acrobatic gymnastics? Los practicantes de gimnasia artística, tienen mayor sensibilidad propioceptiva manual que los de gimnasia acrobática |
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*Licenciada em Ciências do Desporto ** Doutorado com Agregação em Ciências do Desporto Laboratório de Biomecânica do Porto *** Doutorada em Ciências do Desporto Laboratório de Aprendizagem e Controlo Motor **** Doutorada com Agregação em Ciências do Desporto Laboratório de Aprendizagem e Controlo Motor Centro de Investigação, Formação, Inovação e Intervenção em Desporto da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto |
Laura Freitas* Ana Carrapatoso* Maria Coutinho* Ricardo Fernandes** Paula Rodrigues*** Olga Vasconcelos**** (Portugal) |
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Resumo Abstract
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Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, Año 21, Nº 224, Enero de 2017. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
No desempenho das atividades diárias, o sistema propriocetivo assume um papel importante na manutenção da estabilidade articular, incluindo a consciência corporal da posição e movimento articular (Haywood & Getchell, 2001; Sahin et al., 2008), sendo responsável pelo equilíbrio e controlo postural do corpo (Lee, Cheng, & Liau, 2009).
A proprioceção, também denominada de diferenciação cinestésica, é a capacidade do sistema sensorial captar sinais provenientes do próprio corpo através de recetores localizados internamente no organismo (Teixeira, 2006). Esta capacidade coordenativa do sistema percetivo-motor fornece informações acerca da posição relativa das diferentes partes do corpo, da posição espacial corporal, dos movimentos corporais e da natureza dos objetos com os quais o corpo contacta (Haywood & Getchell, 2001). Deste modo, é uma entidade complexa que engloba várias submodalidades diferentes, como a sensação da posição, velocidade, deteção de movimento e força (Björklund, Crenshaw, Djupsjöbacka, & Johansson, 2000).
Os propriocetores estão localizados nas articulações, tendões e fibras musculares e pertencem às vias somáticas aferentes gerais (Gartner & Hiatt, 2000), sendo os fusos neuromusculares, órgãos tendinosos de golgi e recetores do aparelho vestibular, localizados no ouvido interno (Young & Heath, 2001). Para além disto, acrescenta-se que a componente propriocetiva é sintetizada a partir das informações provenientes dos recetores cutâneos (Ganong, 2000). Assim, a estimulação destes propriocetores poderá conferir uma melhoria da proprioceção. Portanto, avaliar e controlar o desenvolvimento da sensibilidade propriocetiva torna-se relevante, sobretudo em atividades desportivas como a ginástica (nas suas distintas disciplinas), dado que comporta exercícios gímnicos e acrobáticos de elevada complexidade e com múltiplos graus liberdade.
Constatou-se que a maioria dos estudos pretendeu investigar a relação da sensibilidade propriocetiva com a prática de atividade física em idosos, adultos, portadores de deficiência visual e de lesões ao nível da articulação do joelho, pé e ombro (Hoffman & Payne, 1995; Rocha, 2009; Silva, Vasconcelos, & Carvalho, 2008; Swanik et al., 2002), verificando-se, por exemplo, que a atividade física, independentemente da presença de deficiência visual, melhorou a propriocetividade dos indivíduos. Por outro lado, constatou-se a diminuição da sensibilidade propriocetiva com a idade, à qual se associou a instabilidades posturais e a incidência de quedas (Judge, King, Whipple, Clive, & Wolfson, 1995; Madhavan & Shields, 2005).
A investigação em torno da importância da proprioceção nas modalidades desportivas é escassa, no entanto já existe um estudo que fornece a primeira evidência da associação entre a sensibilidade propriocetiva e o alcance do desporto de elite (Han, Waddington, Anson, & Adams, 2015), sugerindo-se como um importante determinante do rendimento desportivo. Comparando modalidades desportivas, verificou-se diferenças entre ginastas,lutadores dewrestling e jogadores de futebol, necessitando cada modalidade de informações sensoriais específicas para otimizar a performance. Também se demonstrou que as ginastas apresentaram melhor sensibilidade propriocetiva que os outros desportistas (Hosseinimehr, Norasteh, & Tazji, 2009). Estes resultados explicam-se face às diferentes competências e exigências de cada modalidade desportiva, estimulando os sistemas sensitivos-motores de forma diferenciada e específica, podendo influenciar a capacidade de equilíbrio e a prestação dos praticantes desportivos. Outro estudo refere que o tipo de treino desenvolvido em ginastas com mais 10 anos de prática competitiva conferiu um bom desenvolvimento da sensibilidade propriocetiva (Vuillerme, Teasdale, & Nougier, 2001). De facto, as ginastas são capazes de reagir rapidamente após destabilizações posturais, demonstrando uma boa capacidade coordenativa e de regulação postural (Gautier, Thouvarecq, & Larue, 2008), ou seja, propriocetiva. Para além disto, também se reportou que a sensibilidade propriocetiva dos membros superiores e inferiores das praticantes de ginástica rítmica pode ser um parâmetro usado para a identificação e seleção de talentos (Feng-ping, 2010), demonstrando a importância desta capacidade coordenativa no treino das ginastas.
O objetivo do presente estudo é comparar a sensibilidade propriocetiva manual entre praticantes femininas de ginástica artística eacrobática, pretendendo-se identificar qual disciplina gímnicaapresentamelhor propriocetividade manual e analisarcomo varia esta capacidade coordenativa na mão preferida e não preferida. Complementarmente, a propriocetividade dos dois grupos de ginastas foi analisada de acordo com as três ordenações para a mão preferida e não preferida, a média da mão preferida e não preferida e a assimetria funcional manual (diferença, em módulo, entre as mãos).
Material e métodos
Caracterização da amostra
Os procedimentos experimentais seguiram as Normas do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, nomeadamente a Declaração de Helsínquia modificada em Edimburgo em 2000.A amostra foi constituída por 10 ginastas de competição do sexo feminino, das quais cinco são bases de ginástica acrobática e cincopertencem à ginástica artística, com idades compreendidas entre 11 e 16 anos. As ginastas da artística e acrobática têm entre três e quatro anos de prática competitiva e treinam semanalmente seis e quatro sessões, respetivamente. Através da aplicação do questionário de preferência manual de Van Strien (2003) verificou-se que cada grupo conteve uma sinistrómana e quatro destrímanas.
Metodologia
Antes do preenchimento do questionário acima referido e da parte experimental explicou-se o objetivo do presente estudo, bem como a metodologia a utilizar. Seguidamente aplicou-se o questionário de preferência manual de Van Strien (2003) para determinar a preferência manual das ginastas, o qual é constituído por uma parte de escolha múltipla (em que se seleciona a mão com que se realiza as tarefas propostas no questionário - direita, esquerda ou qualquer delas) e a segunda referente aos dados pessoais e desportivos das ginastas. A componente de escolha múltipla comporta 10 itens, cada um referindo-se a uma tarefa da vida diária. Para classificar a preferência manual da amostra recorremos à classificação em destrímano ou sinistrómano. Posteriormente, contrabalançou-se a amostra em relação à preferência manual, começando metade com a mão preferida e a outra com a mão não preferida para a realização do teste de discriminação de pesos modelo 16015 de Lafayette Instruments (2004).
O teste de discriminação de pesos foi usado para avaliar a sensibilidade propriocetiva manual, tendo-se utilizado a série de pesos leves (75 a 125 g), em intervalos de 5 g, com o estímulo padrão de 100 g, aplicado a três das cinco ordenações (por ordenação entende-se um conjunto de 11 estímulos variáveis). O participante e o avaliador estavam sentados frente a frente, devendo o primeiro manter o cotovelo no mesmo local ao longo do teste e a mão de execução pegar e pousar os pesos sempre no mesmo local. O avaliador fornece o estímulo padrão durante ~5 s, retira esse estímulo e apresenta um estímulo variável durante ~5 s, inquirindo o participante que julgue o estímulo variável como sendo mais pesado, mais leve ou igual ao estímulo padrão. A pontuação é o total de respostas certas, expressa em percentagem, em cada uma das ordenações avaliadas. Portanto, um dos objetivos deste procedimento é dificultar a antecipação do sujeito relativamente ao juízo sobre o valor de cada estímulo que lhe vai sendo apresentado e retirar a habituação ao estímulo variável a que eventualmente o indivíduo possa ser sujeito.
Procedimentos estatísticos
O tratamento estatístico dos dados foi realizado no Microsoft Excel 2010 e SPSS versão 20.0, utilizando-se a estatística descritiva (média edesvio-padrão) e a estatística inferencial (estatística não paramétrica com os testes Mann-Whitney e Wilcoxon). O nível de significância foi estabelecido em p≤0.05.
Resultados e discussão
Pela análise da Figura 1, constata-se que a sensibilidade propriocetiva manual das praticantes de ginástica artística foi melhor do que a das ginastas acrobáticas (74.52 ± 9.79 vs62.46 ± 7.37, p≤0.05). Este resultado pode ser explicado pelos diferentes tipos de estímulos que as ginastas são submetidas na sua prática desportiva, uma vez que a ginástica artística fornece um grande reportório motor através da riqueza de materiais e da grande variedade de movimentos (Nunomura & Piccolo, 2005). A diversidade de aparelhos gímnicos da disciplina artística proporciona um maior dinamismo e variedade de elementos gímnicos e acrobáticos (Junior, Alvarenga, Viana, & Neto, 2012), estimulando o sistema propriocetivo de diferentes formas. Na ginástica acrobática, a multiplicidade de estímulos é inferior, uma vez que a ginasta que assume a posição de base está em permanente contacto com o solo, base intermédia ou/e volante. Portanto, entende-se que a sensibilidade propriocetiva para ser melhorada terá que ser sujeita a informações sensoriais específicas (Han et al., 2015; Hosseinimehr et al., 2009).
Figura 1. Comparação dos valores de sensibilidade propriocetiva manual nas duas disciplinas gímnicas
(média e desvio-padrão, em percentagem de ambas as mãos). * Diferenças entre os dois grupos de ginastas (p≤0.05)
O Quadro 1 refere-se aos valores da sensibilidade propriocetiva manual da mão preferida e mão não preferida nas disciplinas gímnicas estudadas. Verificou-se que tanto a mão preferida, como a não preferida, em ambas as práticas desportivas revelaram níveis de sensibilidade propriocetiva manual idênticos, evidenciando uma simetria manual funcional. De facto, a própria prestação competitiva, bem como os exercícios das práticas desportivas abordadas, exige versatilidade manual.
Quadro 1. Sensibilidade propriocetiva manual da mão preferida e da não preferida em praticantes de ginástica artística e acrobática (média, desvio-padrão, valores de z e p)
No Quadro 2 verifica-se como varia a propriocetividade de ambas as disciplinas gímnicas em função das três ordenações para a mão preferida e não preferida, da média da mão preferida e não preferida e da assimetria funcional manual.
Quadro 2. Comparação da propriocetividade das disciplinas gímnicas em função da mão preferida, mão não preferida e da assimetria manual funcional (média, desvio-padrão, valores de z e p)
Observa-se no Quadro 2 que as praticantes de ginástica artística apresentaram melhores resultados ao nível da sensibilidade propriocetiva manual do que as praticantes de acrobática, nomeadamente na terceira ordenação da mão preferida e na segunda da mão não preferida. Os valores encontrados são provavelmente explicados pelo uso simultâneo (ou quase simultâneo) das mãos exigido pelos exercícios dos diversos aparelhos na ginástica artística. Na ginástica acrobática, à medida que a complexidade das figuras acrobáticas aumenta, pode assistir-se ao uso mais pronunciado e minucioso de uma das mãos para suportar e equilibrar a volante, recorrendo normalmente à mão preferida. Constatou-se que na formação das figuras acrobáticas, as bases preferem usar o membro inferior preferido para manter o equilíbrio e o controlo da posição acrobática (Floría, Gómez-Landero, & Harrison, 2015).
No que diz respeito aos valores da mão preferida e da não preferida verificou-se que a sensibilidade propriocetiva manual foi superior nas praticantes de ginástica artística do que nas da acrobática. Mais uma vez, a diversidade de aparelhos gímnicos na disciplina da artística parece conferir uma versatilidade manual superior às praticantes de acrobática. No que respeita à assimetria funcional manual não se observaram diferenças entre os dois grupos de ginastas.
Conclusões
A principal conclusão do presente estudo indica que a sensibilidade propriocetiva manualfoi superior nas praticantes de ginástica artísticacomparativamente às ginastas da acrobática. Todavia, esta diferença foi detetada na terceira e segunda ordenação para a mão preferida e não preferida (respetivamente), como nos valores da mão preferida e da mão não preferida.
Por outro lado, os dois grupos de ginastas não diferiram relativamente à assimetria funcional manual e à propriocetividade da média manual, tanto para a mão preferida, como para a não preferida. Relativamente a cada modalidade, constatou-se que a sensibilidade propriocetiva manual foi idêntica entre a mão preferida e a mão não preferida, demonstrando ambas as modalidades uma simetria funcional manual.
Sugestões futuras
Algumas lacunas foram encontradas ao nível da literatura, sobretudo no que se refere à sensibilidade propriocetiva em modalidades desportivas, embora se reconheça a importância desta capacidade coordenativa em outras populações (e.g. idosos). Neste sentido, investigações futuras deverão incorporar amostras com jovens desportistas por forma a conhecer a influência da proprioceção no desempenho desportivo.
Complementarmente, verificamos que na literatura se usou testes de discriminação de pesos, um dispositivo de vibração aplicado no músculo que se pretende avaliar ou dispositivos para avaliar o limiar de deteção do movimento passivo, indicando que os métodos aplicados deverão ser melhorados futuramente. Provavelmente os instrumentos pouco específicos ou complexos na sua utilização para avaliar a propriocetividade possam explicar o reduzido conhecimento e os escassos resultados neste âmbito. Portanto, o desenvolvimento de um teste específico para a avaliação da sensibilidade propriocetiva na ginástica seria interessante e relevante para o aumento do conhecimento nesta área.
Bibliografia
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Young, B., & Heath, J. w. (2001). Wheater Histologia Funcional (4ª ed.). Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan.
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