efdeportes.com

Análise do efeito da liberação miofascial no ganho de flexibilidade 

aguda em praticantes de musculação em uma academia de Fortaleza

Análisis del efecto de liberación miofascial en la ganancia de flexibilidad aguda en los practicantes de musculación en un gimnasio Fortaleza

Analysis of myofascial release effect in acute gain flexibility in practitioners of weight training in Fortaleza's academy

 

*Graduado em Educação Física pela Estácio/FIC

**Mestre em saúde Coletiva-UNIFOR, professor Adjunto da FAMETRO

***Mestre em Educação e Gestão no Esporte-SEK, Professor da Estácio/FIC

(Brasil)

Bruno Machado Moreira*

Demétrius Cavalcanti Brandão**

Dionísio Leonel Alencar***

demetriuscb@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          A falta de flexibilidade é um fator limitante em diversos exercícios e no esporte. O objetivo geral deste trabalho foi verificar a influência da liberação Miofascial sobre a flexibilidade nas regiões de quadril e ombro em alunos de uma academia na cidade de Fortaleza- CE. Realizou-se um estudo do tipo Analítico descritivo, de corte transversal, com 10 alunos de gênero masculino e feminino de uma academia de Fortaleza. O grupo estudado foi metade do sexo feminino cinco (50%) e metade do sexo masculino cinco (50%) com uma idade média de 50 ± 24 anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos: masculino e feminino. Todos realizaram a mensuração da flexibilidade no movimento de flexão de quadril e ombro, e tendo como referência a evolução individual nas medidas. Mesurados pelo aparelho Fleximetro. Logo em seguida foi aplicado o método de Liberação Miofascial na região anatômica do quadril e ombro. Após a aplicação do Método foi feito novamente a mensuração do movimento de flexão de quadril e ombro. Os dados foram analisados a partir da estatística descritiva e inferencial através do software estatístico, Microsoft Office Excel 2007. Com relação à flexibilidade do ombro direito e esquerdo, não houve ganho significativo, mas houve ganhos de movimento de flexão do quadril em ambos os sexos. Conclui-se que a técnica de Liberação Miofascial na região dos músculos do quadril pareceu proporcionar de forma aguda o aumento da amplitude de movimento em indivíduos do sexo masculino e feminino.

          Unitermos: Treinamento resistido. Liberação miofascial. Flexibilidade.

 

Abstract

          The lack of flexibility is a limiting factor in many exercises and sports. The overall objective of this study was to investigate the influence of Myofascial release on flexibility in the hip and shoulder regions in students of an academy in the city of Fortaleza-CE. We conducted a descriptive study of Analytical type, cross-sectional, with 10 students in males and females of a health Fortaleza. The study group was half the five female sex (50%) and half of the male five (50%) with a mean age of 50 ± 24 years. The volunteers were divided into two groups: male and feminine. All have measured flexibility in flexion of the hip and shoulder, and with reference to the individual evolution in action. Measured by fleximeter device. Soon after we applied the method of Myofascial Release in the anatomical region of the hip and shoulder. After application of the method was done to measure the movement of hip flexion and shoulder again. Data were analyzed by descriptive and inferential statistics using the statistical software, Microsoft Office Excel 2007. With respect to flexibility of the right and left shoulder, there was no significant gain, but there were gains in flexion of the hip in both sexes. We conclude that the technique of Myofascial Release in the region of the hip muscles seemed acutely provide increased range of motion in males and females.

          Keywords: Resistance training. Myofascial release. Flexibility.

 

Recepção: 25/11/2015 - Aceitação: 28/08/2016

 

1ª Revisão: 11/08/2016 - 2ª Revisão: 21/08/2016

 

 
Lecturas: Educación Física y Deportes (EFDeportes.com), Revista Digital. Buenos Aires, Año 21, Nº 220, Septiembre de 2016. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    Verifica-se a importância de realizar treinos de flexibilidade, avisto que com isso pode-se evitar lesões em movimentos errôneos no cotidiano, praticas esportivas ou atividades de lazer. Como afirma Bertolla (2007) “a falta de flexibilidade é um fator limitante ao desempenho esportivo, sendo um fator facilitador de lesões musculares. Sendo a liberação miofascial uma opção de complemento para o treino, como afirma Leite, Matutino, Aragão (2012) ela devolve a flexibilidade e elasticidade da fascia, tendo, portanto, grande capacidade de alterar a amplitude de movimento corporal.

    Então é necessária além da flexibilidade muscular, trabalhar mobilidade das articulações buscando a manutenção dos movimentos funcionais articulares. Embora certo nível de flexibilidade pareça ser relevante para a saúde, segundo Araujo (1999) desconhecem-se quais são os níveis ótimos para um dado individuo..

    Segundo Sandoval (2002), com o aumento da flexibilidade muscular, os exercícios podem ser executados com maior amplitude de movimento, maior força, mais rapidamente, mais facilmente, com maior fluência e de modo mais eficaz.

    A melhoria da flexibilidade é atingida com o treinamento regular de exercícios ativos de alongamento que consiste em favorecer toda amplitude de movimento de uma articulação, dita normal, atuando sobre a elasticidade muscular principalmente. A atividade regular consegue frequentemente retardar ou reverter o decréscimo da mobilidade. (Dantas, 2002)

    O alongamento ativo se refere às possibilidades de movimento de uma articulação a qual se encontra limitada pelos músculos antagonistas que limitam o movimento, ela é realizada através da execução de exercícios dinâmicos. Sendo assim, considerando os aspectos neuromotores para vencer a resistência imposta pelos músculos antagonistas de determinado movimento, o corpo faz uso do controle motor (Rosa et al., 2006).

    O sedentarismo é uma das principais causas que leva a uma diminuição da flexibilidade muscular, causando, algumas vezes, alterações posturais. (Pinfild, 2004).

    Uma boa flexibilidade torna-se indispensável para a maioria das atividades diárias, bem como para a prevenção de desequilíbrios musculares e posturais. A falta de flexibilidade poderá produzir fadiga muscular precoce ou alterar a biomecânica normal do movimento, predispondo o individuo a lesões (Alcantara, Firmino, Lage, 2010).

    O sedentarismo e as posições antálgicas podem gradativamente gerar restrições e encurtamento fasciais e musculares. A liberação miofascial devolve a flexibilidade e elasticidade da fascia, tendo, portanto, grande capacidade de alterar a amplitude de movimento corporal (Leite, Matutino, Aragão, 2012).

    A fascia pode apresentar tensões e começam a enrijecer vagarosamente, levando o corpo a perder sua capacidade adaptativa fisiológica.

    Muitas técnicas visam apenas o músculo, em detrimento do componente fascia, e quando esta não é trabalhada o músculo retornaria a sua posição original. Portanto a liberação miofascial, poderia ser uma forma de intervenção para auxiliar na obtenção de resultados mais duradouros. (Arruda et al. 2010).

    Algumas técnicas de liberação:

    A massoterapia, que consiste na mobilização de tecidos moles corporais superficiais e ou profundos (Fontes et al. 2007, p.149-259).

    Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito da liberação miofascial sobre a flexibilidade.

Material e métodos

    Estudo descritivo, transversal, de campo, de natureza quantitativa. Este estudo tem como população total de 350 alunos da Academia Altere. A amostra foi composta por 10 alunos cadastrados e selecionada de forma aleatória, sendo cinco do sexo masculino e cinco do sexo feminino.

    A pesquisa foi desenvolvida no período de Março de 2013 a Abril de 2013, na Academia Altere que está localizado na cidade de Fortaleza – CE. Para participação na pesquisa foram adotados os seguintes critérios: Alunos cadastrados regularmente e praticantes da modalidade de musculação. Realizada por meio de pesquisa de campo. Instrumento de pesquisa: Fleximetro, sistema para mensuração da amplitude do movimento angular Modelo FL-6010 e para realizar a Técnica de Liberação Miofascial foi utilizado o Stick – Liberação Miofascial GOFIT.

    Os dados da pesquisa foram coletados no primeiro semestre de 2013. Em um primeiro momento, entramos em contato com a Academia Altere, informando-lhes da pesquisa e apresentando-lhes a autorização para coleta de dados. Após a permissão para a coleta dos dados foi feita na própria academia, onde foram apresentados os objetivos e o teor da pesquisa, informando que a participação é voluntária e ao final desta explicação, os indivíduos foram convidados para participar do estudo.

    A mensuração foi aplicada três vezes seguidas para cada movimento de flexão do ombro e quadril, adotando-se as medianas obtidas. Logo após a aplicação do Método foram tiradas novamente as medidas.

    O Método de liberação atingiu no ombro: Grande Dorsal. E quadril: Isquiotibiais, Glúteo máximo, Glúteo médio, Glúteo mínimo.

    Aos entrevistados foi apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de acordo com a resolução vigente, informando sobre o objetivo do estudo, a preservação dos aspectos éticos, a garantia da confidencialidade das informações e anonimato, evitando riscos morais. Os pesquisados ficaram cientes, também, de que a qualquer momento poderiam interromper a pesquisa. Aqueles que aceitaram participar da pesquisa assinaram o referido Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

    Os dados obtidos no questionário foram organizados no Excel For Window 2007, analisados e representados por tabela. Depois foi feito a discussão dos resultados da pesquisa com base na análise e interpretação dos dados.

Resultados

Tabela 1. Avaliação da flexão de ombro em graus antes e depois da aplicação do método

Fonte: Pesquisa direta

    Percebe-se nessa tabela que foi possível constatar o aumento da amplitude de movimento (AM) na flexão de ombro, após a aplicação do Método, mesmo tendo alcançado percentil insignificantes.A média pré-método foi de 163,2º. E pós-método alcançou 168,2 com uma diferença média de 5 graus e 2,34% de ganho médio da flexibilidade.

Tabela 2. Avaliação da flexão de ombro em graus antes e depois da aplicação do método

Fonte: Pesquisa direta

    Observa-se nesse gráfico que foi possível constatar o aumento da amplitude de movimento (AM) na flexão de ombro, após a aplicação do Método. Mesmo tendo alcançado percentil insignificantes. A média pré-método foi de 162,8º. E pós-método alcançou 168,6 com uma diferença média de 5,8 graus e 4,6% de ganho médio da flexibilidade. Tendo apresentado um ganho maior que o membro direito.

    Notável que apenas com a liberação do músculo Grande Dorsal pode-se ter de imediato o aumento em graus da flexão de ombro. Como o exemplo o paciente 5 na tabela a cima que atingiu o grau Maximo (180°) de flexão de ombro.

Tabela 3. Avaliação da flexibilidade de quadril em graus antes e depois da aplicação do método

Fonte: Pesquisa direta

    Observando esse gráfico que foi possível constatar o aumento da amplitude de movimento (AM) na flexão de quadril, após a aplicação do Método. Na referida articulação, foi alcançado percentil significante. A média pré-método foi de 100º. E pós-método alcançou 115º com uma diferença média de 15 graus e 11,2% de ganho médio da flexibilidade.

    Alguns atingiram altos graus na flexão de quadril, embora certo nível de flexibilidade pareça ser relevante para a saúde, segundo Araujo (1999) desconhecem-se quais são os níveis ótimos para um dado individuo..

Tabela 4. Avaliação da flexibilidade de ombro em graus antes e depois da aplicação do método

Fonte: Pesquisa direta

    Percebe-se nesse gráfico que foi possível constatar o aumento da amplitude de movimento (AM) na flexão de quadril, após a aplicação do Método. Na referida articulação, foi alcançado percentil significante. A média pré-método foi de 87,8º. E pós-método alcançou 95,2º com uma diferença média de 7,4 graus e 8,6% de ganho médio da flexibilidade.

Tabela 5. Avaliação da flexibilidade de ombro em graus antes e depois da aplicação do método

Fonte: Pesquisa direta

    Observa-se gráfico que foi possível constatar o aumento da amplitude de movimento (AM) na flexão de ombro,após a aplicação do Método, mesmo tendo alcançado percentil insignificantes.A média pré-método foi de 156,2º. E pós-método alcançou 161,8º com uma diferença média de 5,6 graus e 3,7% de ganho médio da flexibilidade.

Tabela 6. Avaliação da flexibilidade de ombro em graus antes e depois da aplicação do método

Fonte: Pesquisa direta

    Percebe-se nesse gráfico que foi possível constatar o aumento da amplitude de movimento (AM) na flexão de ombro,após a aplicação do Método, mesmo tendo alcançado percentil insignificantes.A média pré-método foi de 155,8º. E pós-método alcançou 163,8º com uma diferença média de 8 graus e 5,2% de ganho médio da flexibilidade.

Tabela 7. Avaliação da flexão de quadril em graus antes e depois da aplicação do método

Fonte: Pesquisa direta

    Percebe-se nesse gráfico que foi possível constatar o aumento da amplitude de movimento (AM) na flexão de quadril,após a aplicação do Método. Na referida articulação, foi alcançado percentil significante. A média pré-método foi de 85º. E pós-método alcançou 103º com uma diferença média de 8 graus e 10% de ganho médio da flexibilidade.

Tabela 8. Avaliação da flexão de quadril em graus antes e depois da aplicação do método

Fonte: Pesquisa direta

    Observando esse gráfico que foi possível constatar o aumento da amplitude de movimento (AM) na flexão de quadril,após a aplicação do Método. A média pré-método foi de 77,6º. E pós-método alcançou 84,8º com uma diferença média de 5,2 graus e 7,4% de ganho médio da flexibilidade.

    Repete-se o caso em que não houve melhora de movimento. O que pode estar comprometendo o movimento alem da musculatura, são os componentes articulares articular. Como observado o paciente 1, na tabela acima.

Discussão

    Alguns pacientes que obtiveram baixo grau de flexão em relação aos demais. Então é necessária além da flexibilidade muscular, trabalhar mobilidade das articulações buscando a manutenção dos movimentos funcionais articulares.

    Para analise individual, indicando que os indivíduos com maior flexibilidade no momento pré-teste continuavam apresentando maiores resultados no pós-teste, e os indivíduos com menor flexibilidade no pré-teste apresentavam menores resultados também no pós teste. No entanto o que não implica na ausência de modificações na flexibilidade, visto que houve aumento significativo no resultado do teste de mobilidade de flexão de quadril em ambos os sexos.

    Como observado o paciente 4 na tabela acima, não se teve ganho em graus de movimento, assim o comprometimento alem de muscular,pode ser fator limitante: tendões, ligamentos e cápsulas articulares

    No presente estudo, a aplicação aguda da Técnica de Liberação Miofascial ocasionou a melhora da flexibilidade. Benefícios sobre a flexibilidade parecem estar associados a uma única sessão de massagem e melhoras adicionais podem ser encontradas com múltiplas sessões ou com períodos mais longos, sugerindo que a massagem sozinha ou em combinação com o alongamento é capaz de trazer mudanças sobre o comprimento muscular (Cowen et al. 2006).

    Em relação aos treinos de musculação, com o auxilio da Técnica de Liberação Miofascial em conjunto com exercícios de alongamentos pode-se acelerar o ganho de flexibilidade e assim ter qualidade nos movimentos executados durante os treinos, já que com uma maior amplitude de movimento se tem um maior recrutamento de fibras para execução. (Ferber et al, 2002).

Conclusão

    No estudo em questão foi identificado que a Técnica de Liberação Miofascial na região do quadril proporcionou um aumento da amplitude de movimento em indivíduos do sexo feminino e masculino. Sendo mais evidente no sexo feminino. Ainda há uma lacuna em termos de estudos sobre a liberação miofascial e flexibilidade.

Fazem-se necessários novos estudos com maior número de indivíduos e de diferentes faixas etárias bem como a associação da Técnica de Liberação Miofascial com outras técnicas visando o aumento da flexibilidade.

Bibliografia

  • Alcantara, M. A.; Firmino, F. R.; Lage, R. F. (2010). Efeitos agudos do alongamento: uma comparação entre as técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva e energia muscular. R. bras. Ci. e Mov; 18(3): 35-42.

  • Araujo, C.G.S. (1999). Avaliação e treinamento da flexibilidade. In: N. Ghorayeb e T.L. Barros Neto (eds.). O Exercício. São Paulo: Atheneu, pp. 25-34.

  • Arruda, G. A.; Stellbrink, G.; Oliveira, A. R. (2010). Efeitos da liberação miofascial e idade sobre a flexibilidade de homens. Ter Man.

  • Bertolla, Flavia; Baroni, Bruno Manfredini; Junior, Ernesto Cesar Pinto Leal; Oltramari, Jose Davi. (2007). Efeito de um programa de treinamento utilizando o método Pilates ® na flexibilidade de atletas juvenis de futsal. Rev. Bras. Med. Esporte. Vol. 13, Nº 4. Jul/Ago, p. 222-226.

  • Cowen, V. S.; Burkett, L.; Bredimus, L.; Evans. D. R.; Lamey. S.; Neuhauser. T.; Shojaee, L. (2006). A comparative study of Thai massage and Swedish massage relative to physiological and psychological measures. Journal of Bodywork and Movement Therapies, 10: 266–275.

  • Dantas, E. H. M. (2005). Alongamento e Flexionamento (5ª ed.). Rio de Janeiro: Shape.

  • Ferber, R.; Osterning, L. R.; Gravelle, D. C. (2002). Effect of PNF stretch techniques on knee flexor muscle EMG activity in older adults Journal of Electromyography and Kinesiology. 12: 391–397

  • Fontes, S. V.; Alves, M. A. F.; Ottoboni, C.; Fukujima, M. M. (2007). Classificação dos Procedimentos Fisioterápicos. In: Fontes S.V., Fukujima M.M., Cardeal J.O. Fisioterapia Funcional: Fundamentos Para a Prática. São Paulo: Editora Atheneu, p. 149-259.

  • Leite, Jam; Matutino, R. R. B., Aragão, J. H. D. (2008). Efeito da Liberação Miofascial dos Isquiotibiais na Amplitude de Movimento do Quadril. Rev Ter Man.;6(25):154-158.

  • Pinfild, Carlos Eduardo; Prado, Rodrigo Paschoal; Liebano, Richard Eloin. (2004). Efeito do alongamento estático apos diatermia de ondas curtas versus alongamento estático nos músculos isquiotibiais em mulheres sedentárias Fisioter. Bras; 5(2):119-124, mar.-apr-. ilus.

  • Rosa, S. A. et al. (2006). Estudo Comparativo entre Três Formas de Alongamento: Ativo, Passivo e Facilitação Neuroproprioceptiva. Terapia Manual, Campo Grande, v. 4, n. 16, p. 97-101.

  • Sandoval, A. E. P. (2002). Medicina del deporte y ciencias aplicadas al alto rendimiento y la salud. Caxias do Sul: EDUCS.

Outros artigos em Portugués

www.efdeportes.com/

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 21 · N° 220 | Buenos Aires, Septiembre de 2016
Lecturas: Educación Física y Deportes - ISSN 1514-3465 - © 1997-2016 Derechos reservados