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Síndrome de Down: benefícios do ballet como recurso 

terapêutico no equilíbrio e na coordenação motora

Síndrome de Down: beneficios del ballet como un recurso terapéutico en el equilibrio y en la coordinación motora

Down Syndrome: benefits of ballet as a therapeutic resource in balance and motor coordination

 


*Fisioterapeuta pelo Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) e

Mestrando em Promoção da Saúde pelo Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)

**Fisioterapeuta pelo Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) e Acadêmico do curso
de Medicina do Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR). Bolsista de Funcação Araucária

***Fisioterapeuta pelo Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR). Bolsista de Funcação Araucária

****Fisioterapeuta pela Universidade Estadual de Londrina e Especialização em

Morfofisiologia Aplicada à Educação e Reabilitação pela Universidade de Marília e

Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) e

Mestranda em Promoção da Saúde pelo Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)

*****Fisioterapeuta pela Faculdade de Educação Física de Líns,

Mestrado em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo e

Doutorado em Ciências Morfofuncionais pela Universidade de São Paulo.

Atualmente é professor associado da Universidade Estadual de Maringá,

pesquisador do Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação e professor

titular do Centro Universitário de Maringá e Coordenadora do

Mestrado em Promoção da Saúde da UNICESUMAR


Mateus Dias Antunes*

mateus_antunes03@hotmail.com

Diego Faria de Sato**

diego_ctbc@hotmail.com

Bruna Fernanda de Mendonça***

nunamendonca@hotmail.com

Fabiana Nonino****

fabiana.nonino@unicesumar.edu.br

Sonia Maria Marques Gomes Bertolini*****

sonia.bertolini@unicesumar.edu.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A criança com Síndrome de Down apresenta algumas dificuldades na realização de tarefas, pois a coordenação motora e equilíbrio diferem de uma criança que não apresenta esta Síndrome. Sendo assim, como opção de tratamento, se deu a alternativa de realizar o ballet como um recurso terapêutico, por meio de medidas que ajudem a melhora de suas dificuldades. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do ballet sobre a coordenação motora e o equilíbrio em crianças com Síndrome de Down. Para coleta dos dados foram utilizados a Plataforma de Força (EMG System do Brasil) e o Teste de Coordenação Corporal para Crianças (Körperkoordinationstest Für Kinder - KTK). A amostra da pesquisa foi constituída por duas crianças com Síndrome de Down, com idade entre 9 e 10 anos, do gênero feminino. O estudo foi realizado em 10 aulas, sendo que os encontros eram duas vezes por semana com duração de 60 minutos na instituição Associação de Proteção a Maternidade e á Infância de Sarandi-PR. Após a aplicação da técnica, os pacientes foram reavaliados pelos mesmos procedimentos iniciais.Os dados coletados foram tabulados e analisados, sequencialmente, de forma descritiva e apresentados em forma de tabelas e figuras. Os resultados apresentaram bastante evolução das crianças na coordenação motora e no equilíbrio corporal.

          Unitermos: Síndrome de Down. Dança. Equilíbrio postural. Fisioterapia.

 

Resumen

          Un niño con síndrome de Down presenta algunas dificultades en la realización de tareas como la coordinación motora y el equilibrio diferir de un niño sin este síndrome. Por lo tanto, como una opción de tratamiento, si se le da la alternativa de realizar el ballet como recurso terapéutico, a través de medidas que ayuden a mejorar sus dificultades. El objetivo de este estudio fue evaluar el efecto de ballet en la coordinación motora y el equilibrio en los niños con síndrome de Down. Para la recolección de datos se utilizaron la plataforma de fuerza (EMG Sistema de Brasil) y la prueba de coordinación corporal para niños (Körperkoordinationstest für Kinder - KTK). La muestra de la investigación consistió en dos niños con síndrome de Down, de entre 9 y 10 años de edad, sexo femenino. El estudio se realizó durante 10 clases, con encuentros dos veces por semana con una duración de 60 minutos en la institución de la Asociación de Protección Materno-infantil en Sarandí-PR. Después de la aplicación técnica, los pacientes fueron evaluados por los mismos procedimientos iniciales. Los datos obtenidos fueron tabulados y analizados descriptivamente de forma secuencial. Los resultados mostraron una evolución positiva en la coordinación motora y el equilibrio del cuerpo en la muestra estudiada.

          Palabras clave: Síndrome de Down. Danza. Equilibrio postural. Fisioterapia.

 

Abstract

          A child with Down syndrome presents some difficulties in carrying out tasks such as motor coordination and balance differ from a child without this syndrome. Thus, as a treatment option, if given the option of performing the ballet as a therapeutic resource, through measures that help to improve their difficulties. The objective of this study was to evaluate the effect of ballet on motor coordination and balance in children with Down syndrome. For data collection was used the Force Platform (EMG System of Brazil) and the Coordination Body Test for Children (Körperkoordinationstest Für Kinder - KTK). The survey sample consisted of two children with Down syndrome, aged 9 and 10 years old, female. The study was conducted in 10 classes, and the meetings were twice a week lasting 60 minutes on Protection Association institution Motherhood and Childhood will de Sarandi-PR. After the technique of application, patients were re-evaluated by the same procedures iniciais.Os collected data were tabulated and analyzed sequentially descriptively and presented in tables and figures. The results showed very evolution of children in motor coordination and balance disorders.

          Keywords: Down Syndrome. Dance. Postural balance. Physical therapy.

 

Recepção: 25/05/2016 - Aceitação: 23/07/2016

 

1ª Revisão: 09/07/2016 - 2ª Revisão: 20/07/2016

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 21 - Nº 218 - Julio de 2016. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A Síndrome de Down (SD) é caracterizada como uma alteração genética que apresenta um cromossomo a mais no par 21, chamada de trissomia 21. Em 1866 o médico John Langdon Down verificou características desta síndrome em algumas crianças com atraso intelectual, podendo ocorrer de três formas: a trissomia simples, translocação e mosaicismo (Sousa et al., 2012).

    A prevalência nos últimos 30 anos de nascidos vivos com SD manteve-se estável na maioria dos países desenvolvidos, isso se deve pela presença de pré-natais, porém a idade avançada materna ao engravidar tem aumentado o risco de SD (Glasson et al., 2016).

    Existem mais características físicas exibidas pelas crianças com SD logo após o nascimento. Nessas características incluem-se prega palmar única, pregas epicânticas, base nasal achatada, hipoplasia da região mediana da face, diâmetro frontooccipital menor, fontanelas anterior e posterior amplas, pescoço curto, língua protusa e hipotônica, orelhas pequenas e subdesenvolvidas, fígado e baço grandes, alem da clinodactilia (Campos e Glat, 2016).

    Nos Estados Unidos estima-se que 5500 crianças nascem anualmente com SD. Os déficits musculares nas crianças com SD são observados como redução da força e resistência muscular, alterações nas habilidades e atraso no desenvolvimento motor. No entanto as limitações cognitivas atuam negativamente na capacidade de aprendizagem e na realização de tarefas específicas (Sugimoto et al., 2016).

    A SD pode ter um impacto negativo nos parâmetros motores, posturais e capacidade de realizar tarefas interferindo nas atividades de vida diária e a participação em práticas de atividades físicas e corporais (Cardoso et al., 2015).

    Os indivíduos com SD têm menores níveis de força muscular quando se compara com desenvolvimento típico das crianças, sendo um dos fatores limitantes para realizar atividades cotidianas (Carter e Horvat, 2016). Além da força muscular, o equilíbrio estático e dinâmico é essencial para maioria das atividades prevenindo o risco de quedas (Matias et al., 2016). Os déficits de equilíbrio e controle postural, hipotonia e frouxidão ligamentar interferem quantitativamente nas habilidades motoras das crianças com SD (Chen et al., 2015).

    O prognóstico nos dias de hoje é maior comparado há anos anterior, devido ao avançado tratamento médico e oportunidades educacionais. As principais complicações que podem apresentar os indivíduos com SD são as cardiopatias congênitas, alterações gastrointestinais e problemas ortopédicos (Arumugam et al., 2015). No entanto as atividades que auxiliam na manutenção de uma vida saudável e qualidade de vida atuam como determinantes na SD (Malak et al., 2015) por meio de orientações (Diéguez-Pérez e Nova-García, 2014).

    Alguns comportamentos na adolescência como desatenção e oposição podem ser observados nas crianças com SD. Com isso, existe um aumento na internalização de comportamentos, como preferindo ficar sozinho e em lugares reservados. Contudo ainda existe a necessidade de desenvolver pesquisas e intervenções para explorar as trajetórias de comportamentos (Foley et al., 2016).

    A dança, é uma das manifestações artísticas mais antigas, tem-se o corpo e o movimento como matéria-prima e elemento estruturador. Como a expressão estética que possibilita à sensibilização, ao organizá-la em distintas linguagens, a dança é capaz de ocupar o espaço por meio de movimentos elaborados (Simões et al., 2010).

    Vale ressaltar, que ao ensinar a dança para pessoas cujo corpo apresenta uma deficiência não é conveniente à cobrança por uma perfeição nos movimentos como de uma bailarina que não possui limitações. Porém, as pessoas devem ser orientadas a estimulá-las e desafiá-las a alcançarem sempre além do que elas imaginam poder alcançar. Portanto, não se justifica aquele ensino que vem do comando do que deve ser feito, que imprime um modelo, que se antecipa autoritariamente, definindo qual gesto é harmonioso para a justeza do movimento (Furlan et al., 2009). Este estudo teve como objetivo demonstrar a eficácia do ballet como um recurso terapêutico, fazendo com que haja uma melhora do equilíbrio e na coordenação motora.

Metodologia

    Este estudo caracteriza-se como série de casos. Foi desenvolvido na Associação de Proteção a Maternidade e á Infância, na cidade de Sarandi-Paraná. Os critérios para inclusão no estudo foram: meninas com Síndrome de Down, com idade de 9 e 10 anos. Os critérios de exclusão foram: meninos, portadores de alterações cardiorrespiratórias agudas e alterações ortopédicas que impossibilitava a realização das atividades de Ballet. O estudo passou pelo comitê de ética e de pesquisa Unicesumar com o parecer nº 39518414 e após aprovação foi realizado a seleção da amostra.

    Uma semana antes do início do programa, as crianças passaram por uma avaliação física com base no instrumento de coordenação motora. Utilizou-se o Teste de Coordenação Corporal para Crianças (Körperkoordinationstest Für Kinder – KTK) (Moreira, 2009), o qual é constituído de quatro tarefas contidas em um fator designado por coordenação corporal (Flores, 2010). Classificando seus resultados quanto maior o escore mais atividades a crianças conseguiu realizar, quanto menor o escore pouca atividade a criança conseguiu realizar.

    Para a avaliação do equilíbrio postural utilizou-se a Plataforma de Força (EMG System do Brasil) sendo realizado no instituto CIAM. A plataforma consiste de duas superfícies rígidas, uma superior e uma inferior, as quais são interligadas por sensores de força. O protocolo escolhido para a realização do teste consiste em as crianças ficarem em apoio bipodal durante 30 segundos sendo realizadas três vezes nos intervalos entre um teste e outro a criança permanecia sentada em uma cadeira durante 30 segundos. Realizaram-se também testes com o apoio unipodal direito e esquerdo seguindo o mesmo protocolo de bipodal durante 30 segundos e três tentativas. Sua classificação de escore é referente às oscilações, quanto menor o escore menor número de oscilações a criança teve sendo assim menor o desequilíbrio (Barela e Duarte, 2011).

    O grupo realizou 10 aulas, com duração de 60 minutos, duas vezes na semana sendo realizados exercícios de ballet aonde a pesquisadora foi a responsável pela aplicação da dança. As aulas seguiam o mesmo protocolo durante as 10 aulas que era composta dos seguintes passos: andar nas pontas dos pés, pirouette, pliê, elevé, sauté, diagonal e ponta/flex (pé de palhaço e pé de bailarina) e exercícios na diagonal. Os dados foram apresentados de forma descritiva e apresentados por meio de tabelas e gráficos.

Resultados e discussões

    Inicialmente foram selecionadas para o estudo quatro crianças com Síndrome de Down, porém uma criança não conseguia frequentar as aulas, pois os pais não podiam acompanhá-la. Outra criança foi excluída, devido à falha da empresa responsável em entregar o teste final do equilíbrio. Desta forma, resultaram apenas duas crianças como amostra final com dados comparativos adequados.

    As tabelas 1 e 2 apresentam os resultados das pontuações de avaliações de coordenação motora pré e pós-intervenções. Nota-se que houve melhora nos escores em ambos os grupos pós-intervenção.

Tabela 1. Pontuações das avaliações de coordenação

motora com o teste KTK pré e pós intervenções

 

Tabela 2. Pontuações das avaliações de coordenação

motora com o teste KTK pré e pós intervenções

    A figura 1 apresenta os resultados das pontuações de avaliações de coordenação motora pré e pós-intervenções no caso 1 e caso 2. Nota-se que houve melhora nos escores em ambos os grupos pós-intervenção.

Figura 1. Valores das pontuações da coordenação motora com o teste KTK

pré e pós intervenção, sendo a soma total de todas as tarefas do testes

    As tabelas 3 e 4 representam o teste de equilíbrio com a plataforma de força sendo realizado pré e pós-intervenção.

Tabela 3. Pontuações das avaliações de equilíbrio

com a plataforma de força pré e pós-intervenção

 

Tabela 4. Pontuações das avaliações de equilíbrio

com a plataforma de força pré e pós-intervenção

 

Figura 2. Valores referente a avaliação o equilíbrio com a plataforma de força, sendo apenas destacados os valores da área da elipse, pré e pós intervenção do Caso 1

    Nota-se que no caso 1 obteve uma melhora em todas as variáveis tanto bipodal como unipodal direito e esquerdo, sendo que é observada a melhora verificando seu escore quanto menor menos desequilíbrio a criança apresenta, quanto maior mais oscilações ela apresenta sendo assim maior desequilíbrio. Ao realizar uma posição unipodal no ballet, permite que ocorra uma instabilidade articular aumentando a demanda de equilíbrio (Castelari et al., 2014).

Figura 3. Valores referente à avaliação o equilíbrio com a plataforma de força, sendo apenas destacados os valores da área da elipse, pré e pós intervenção do Caso 2

    Pode-se observar que com a reavaliação o caso 2, apresentou melhora no equilíbrio bipodal, porque seu escore diminuiu após a intervenção, já os valores de unipodal tanto direito como esquerdo não obteve melhora, porquanto seus escores aumentaram resultando assim em um maior desequilíbrio, sendo que um dos fatores desse aumento é devido à criança no dia da reavaliação apresentar bastante resistência ao realizar os testes. O Ballet atua como uma ferramenta benéfica no equilíbrio por meio de giros, deslocamentos multidirecionais e coordenação pelas das demandas impostas sobre o sistema de controle postural (Blasing et al., 2012).

    Foi possível notar nas primeiras aulas a dificuldade de interação com as crianças, mas ao longo das aulas elas já se apresentavam mais confiantes e permitindo melhor interação com a pesquisadora. Para relato das aulas segue algumas fotos das aulas na realização de exercícios e nos momentos livres em que era proposto para que fosse também estimulado a criatividade das crianças. Segue as figuras 5, 6 e 7 com alguns exercícios que era executado nas aulas.

    O presente trabalho buscou a investigação das dificuldades motoras identificadas dos indivíduos portadores de Síndrome de Down, direciona-se em verificar como a dança pode ajudar no desenvolvimento da criança.

    Arruda (2010) com seu estudo para descobrir o benefício do ballet em Síndrome de Down utilizou questionário em 8 crianças que praticavam aulas de dança na Sociedade Educacional Juliano Fernandes Varela, e teve como resultado que a dança tem um papel significativo na vida de uma pessoa com Síndrome de Down, e que há benefícios na questão da saúde, nos aspectos social e emocional, nos aspectos motores e nos aspectos lúdicos.

    O Ballet promove uma grande quantidade de estímulos aos sistemas responsáveis pelo equilíbrio capaz de aprender a controlar diversas situações de instabilidade a partir dos movimentos deste recurso (Costa et al., 2013).

    Ao ser praticado a dança pelos portadores de SD tem os beneficiados pelos aspectos lúdicos dos movimentos, as musicas fazendo com que haja uma melhor facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação dos gestos (Castro et al., 2011). O Ballet desenvolve nos aspectos motores a execução de movimentos elaborados, precisão de giros e melhora do equilíbrio, dessa forma pode auxiliar no aprimoramento e desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais (Tiecher et al., 2015).

    A dança é um meio de tornar independentes os indivíduos portadores de Síndrome de Down na comunidade tendo nela uma interação com o mundo, seja para enfrentar barreiras, romper preconceitos, batalhar pela independência funcional, bem como, integrando-se com o mundo e com si próprio e tentarem viver como uma pessoa não deficiente (Lima, 2010).

    O corpo com deficiência também é corpo, e humanos como o são, riem, choram, pensam, emocionam-se, sonham, interagem e brincam com o mundo, a sua maneira, vivenciando suas corporeidades e expressando movimentos, dando oportunidades a si mesmas da percepção de seus corpos (Santos et. al., 2011).

    Faz-se necessário a avaliação de déficits de habilidades motoras na infância e adolescência a fim de criar ações para melhorar esses aspectos na vida adulta (Cardoso et al., 2015).

    Entre as diversas modalidades de atividade física, a dança proporcionar habilidades favoráveis para melhora do relacionamento psicossocial, da autoestima e consequentemente promovendo a saúde (Venturini et al., 2010). Contudo a participação de profissionais e da família é necessária para promover e programar intervenções para melhorar a qualidade de vida das crianças com SD (Boer e Moss, 2016).

    São inegáveis os benefícios que a prática da dança pode proporcionar ao ser humano e seria uma desumanidade não proporcionar esta prática aos portadores de necessidades especiais, tendo em vista que os mesmos precisam aprimorar determinadas valências que os facilitem uma reintegração social (Oliveira et al, 2002).

Considerações finais

    A partir desses resultados, conclui-se que as hipóteses inicialmente formuladas foram aceitas, uma vez que a prática da dança em crianças portadoras de Síndrome de Down, de acordo com as análises dos dados, realmente ofereceu melhores índices de equilíbrio e coordenação motora. A dança proporcionou um aumento no desempenho global das crianças nas atividades de passos de ballet e benefícios nos movimentos motores. Desta forma, a dança, realizada de maneira que respeite os limites que as crianças sindrômicas apresentam, é uma excelente ferramenta terapêutica para coordenação motora e equilíbrio para crianças. Considerando que o estudo foi realizado com apenas duas crianças, sugerem-se novos estudos com uma amostra mais representativa da população estuda.

Bibliografia

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