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Efeitos de um programa de hidrocinesioterapia 

em um paciente fibromiálgico

Efectos de un programa de kinesioterapia acuática en un paciente fibromiálgico

Effects of a program aquatic therapy in a patient fibromyalgic

 

*Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade Regional

Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus Erechim

**Graduada em Fisioterapia pela Universidade Regional Integrada

do Alto Uruguai e das Missões - Campus de Erechim (RS)

Mestre em Envelhecimento Humano. Universidade de Passo Fundo

Passo Fundo (RS)

(Brasil)

Aline Tonatto*

aline.tonatto@yahoo.com

Carine Scheuchuk*

carinescheuchuk03@hotmail.com

Marieli Baggio*

marieli.baggio@bol.com.br

Tainá Pesente*

tainapsnt@hotmail.com

Daiane Fátima Biason*

daybiason@hotmail.com

Karine Angélica Malysz**

karimalysz@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Fibromialgia é caracterizada como uma síndrome de dor crônica, com presença de dor difusa em tendões, ossos e músculos, sem qualquer evidência de componente inflamatório. A fisioterapia aquática por sua vez, vem sendo muito indicada para o tratamento desta patologia, justamente pelos benefícios que a imersão da água aquecida proporciona. Objetivo: Verificar a eficácia da fisioterapia aquática sobre a qualidade de vida e positividade de tender points em um paciente fibromialgico. Materiais e métodos: O presente artigo caracteriza-se como um estudo longitudinal, não controlado, do tipo estudo de caso. A amostra foi composta por 1 paciente com diagnóstico de fibromialgia. O protocolo hidrocinesioterapêutico teve uma duração de 38 sessões de hidrocinesioterapia, 2 vezes semanais com duração de 60 minutos. A avaliação foi composta da palpação de tender points e aplicação de questionários de qualidade de vida (SF36 e PSN) antes e após a intervenção. Resultados: Houve diminuição da positividade de tender points, além da melhora da qualidade de vida que se evidenciou no questionário PSN, gerando diminuição de dor e conseqüente maior funcionalidade ao individuo. Conclusão: A fisioterapia aquática mostrou-se benéfica no tratamento de fibromialgia, sendo uma alternativa eficaz para pacientes com esta patologia.

          Unitermos: Fibromialgia. Hidroterapia. Qualidade de vida. Tender points.

 

Abstract

          Fibromyalgia is characterized as a chronic pain syndrome with the presence of diffuse pain in tendons, bones and muscles, without any evidence of inflammatory component. The aquatic physical therapy turn, has been highly recommended for the treatment of fibromyalgia, precisely by the benefits that provides hot water immersion. Objective: To verify the benefits generated as an aquatic therapy program in a fibromyalgic patient. Methods: This article is characterized as a longitudinal study, not controlled, the type case study. The sample consisted of 1 patient diagnosed with fibromyalgia, was held 36 sessions of hydrotherapy, 2 times a week lasting 60 minutes, the evaluation consisted of palpation of tender points and application of quality of life questionnaires (SF-36 and PSN) before and after the intervention. Results: There was a decrease of positive tender points, thus improving the quality of life that was evident in the questionnaire PSN, generating reducing pain and consequent greater functionality to the individual. Conclusion: Hydrotherapy brought benefits to the patient with fibromyalgia, providing you generally improved quality of life and decrease the positivity of tender points.

          Keywords: Fibromyalgia. Hydrotherapy. Quality of life. Tender points.

 

Recepção: 30/09/2015 - Aceitação: 24/02/2016

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 21 - Nº 216 - Mayo de 2016. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Fibromialgia é caracterizada como uma síndrome de dor crônica, com presença de dor difusa em tendões, ossos e músculos, sem qualquer evidência de componente inflamatório. A prevalência mundial se equivale a 2%, sendo a 3° ou 4° afecção reumatológica mais comum. Afeta geralmente mulheres de meia idade com pico de incidência entre 30 e 60 anos, porém, pode afetar em qualquer idade e ambos os sexos. A relação entre os sexos e de 20 mulheres para um homem (Rocha et al, 2006).

    Com relação à etiologia, está parece ser desconhecida, porém há hipóteses de que seja multifatorial. As principais manifestações são: dores difusas e crônica em no mínimo 11 dos 18 pontos sensíveis, também conhecidos como tender points, estão geralmente associada à fadiga, rigidez muscular, anormalidade no sono, ansiedade, dor após o exercícios físico, incapacidade funcional e sensibilidade cutânea. Tais sintomas interferem negativamente na rotina do indivíduo e em virtude disto o tratamento da fibromialgia direciona-se especialmente ao alívio de sintomas (Barros et al. 2012).

    A fibromialgia pode ser classificada como primária quando apresenta somente características clínicas da doença e secundária quando se associa o quadro clínico e outras afecções. O tratamento deve estar fundamentado na educação do paciente quanto à compreensão da doença (prognóstico, diagnóstico, alterações na sobrevida e presença de deformidades), além de outras terapias como a psicoterapia de modo de conviver melhor com a sua patologia, tratamento medicamentoso (antidepressivos) e a fisioterapia com objetivo de diminuir quadro álgico, manter função, condicionamento físico e conseqüentemente melhor qualidade de vida (Santos e Facci, 2009).

    Tendo em vista os sintomas apresentados pela doença, a fisioterapia e de suma importância para a minimização dos sintomas e conseqüentemente melhora da qualidade de vida dessas pessoas. Atualmente, a fisioterapia aquática vem tomando grande proporção, justamente pelos benefícios ocasionados pelas propriedades físicas e efeitos fisiológicos propiciados pelo meio aquático (Campion, 2000).

    Dentre os principais efeitos terapêuticos da água destaca-se: diminuição de espasmos musculares pela temperatura da água juntamente com diminuição de sensibilidade á dor e o relaxamento muscular pela diminuição de tensão e aumento da extensibilidade das fibras de colágeno. Quando o indivíduo é imerso os estímulos sensoriais competem com os dolorosos e desse modo se interrompe o ciclo da dor, além de facilitar a execução de movimentos articulares e ainda, a flutuação contrapõe-se á gravidade aliviando o peso corporal e assim reduzindo as forças de compressão sobre as articulações (Silva et al, 2012).

    Com base nos efeitos positivos ocasionados pela fisioterapia aquática citados acima, e com um numero reduzido de estudos investigando as alterações ocasionadas pelo meio aquático em paciente fibromiálgico, esse estudo teve como objetivo deste estudo verificar os benefícios gerados no que diz respeito à qualidade de vida e positividade de tender points, através de um programa de hidroterapia antes e após a intervenção.

Materiais e métodos

    O presente artigo caracteriza-se como um estudo longitudinal, não controlado, do tipo estudo de caso. A amostra foi composta por 1 paciente do sexo masculino que se dispusesse a se deslocar até o centro de estágio e práticas profissionais da URI Campus de Erechim (URICEPP), estado do Rio Grande do Sul, ainda, que tivesse o diagnóstico clínico de fibromialgia e que concordasse em participar do estudo assinando o devido termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).

    O estudo foi desenvolvido no centro de estágios e práticas profissionais da URI – Campus de Erechim (URICEPP), no setor de hidrocinesioterapia, de acordo com as diretrizes da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, com 1 voluntário do sexo masculino, 53 anos, que assinou o termo de consentimento livre e esclarecido, contendo todas as informações sobre a pesquisa realizada. O paciente é diagnosticado com fibromialgia há 4 anos e já vem realizando tratamento fisioterapêutico durante este período, porém nunca havia realizado nenhuma sessão de hidrocinesioterapia.

    O tratamento hidroterapêutico seguiu da seguinte forma: Na primeira sessão foi realizada a avaliação fisioterapêutica na qual consistiu de palpação de tender points de acordo com o colégio Americano de reumatologia, posteriormente o paciente respondeu a dois questionários de qualidade de vida sendo SF36 e perfil de saúde de Nottingham (PSN). Finalizando a avaliação, iniciaram-se as sessões hidrocinesioterapia, em todas as sessões mantinha-se o mesmo protocolo no qual se realizava aquecimento, alongamento, fortalecimento e relaxamento, seguindo sempre a mesma seqüência e a mesma duração de tempo para cada etapa. A sessão tinha duração total de 60 minutos, sendo que a seqüência da sessão dava-se da seguinte forma:

    Aquecimento (5 minutos) – Realizada caminhada leve em linha reta em toda a extensão da piscina;

    Alongamento (10 minutos) – Auto - alongamento de membros superiores: deltóide anterior e posterior, tríceps braquial, flexores e extensores de punho. Membros inferiores: Flexores e extensores de joelho, abdutores de quadril, plantiflexores de tornozelo.

    Tronco: Eretores da espinha e inclinadores de tronco. Todos mantidos por 20 segundos e realizados apenas uma vez;

    Fortalecimento (15 minutos): Bad Ragaz de membros superiores: Abdução e adução de ombro, flexão e extensão de ombro;

    Bad Ragaz de membros inferiores: Tríplice flexão de MMII, abdução e adução de quadril;

    Relaxamento (15 minutos): Em flutuação realizada tração cervical, pompagem de trapézio superior, amassamento de trapézio superior, massagem facial e de couro cabeludo.

Resultados e discussão

    A realização do estudo se deu entre o período de julho a novembro de 2014 e contou com a participação de um paciente fibromiálgico, 53 anos, sem nenhum vício e praticante de atividade física pelo menos três vezes na semana, atualmente não faz uso de nenhuma medicação para controle da dor. Ao final do estudo totalizou-se 38 sessões de hidrocinesioterapia, com duração total de aproximadamente 3 meses, sendo 2 vezes na semana, por 60 minutos.

    Ao final do estudo o paciente foi novamente reavaliado seguindo os mesmo passos da avaliação inicial. Como primeiro resultado, demonstramos a palpação de tender points inicial e final de acordo com o Colégio Americano de Reumatologia, na qual está descrito na tabela 1.

Tabela 1. Demostrando a atividade de tender points testados antes a após a aplicação da intervenção

Tender points

Inicial

Final

Suboccipital

Ativo

Ativo

Cervical baixa

Ativo

Ausente

Trapézio

Ativo

Ausente

Supra-espinhoso

Ativo

Ativo

Segunda junção coto-condral

Ausente

Ausente

Epicôndilo lateral

Ativo

Ausente

Glúteo médio

Ativo

Ausente

Trocantérico

Ausente

Ausente

Joelho

Ativo

Ausente

    Quanto à palpação de tender points, pode se observar que inicialmente o participante havia 14 dos 18 pontos ativos, ao final da intervenção 4 dos 18 pontos permanecem ativos, pode-se dizer que houve uma melhora positiva em relação a tal quesito.

    Em um estudo realizado com pacientes diagnosticados com fibromialgia, na qual foi realizado 11 sessões de hidrocinesioterapia, três vezes na semana, contatou-se que, todos os pontos dolorosos sofreram redução de dor, em todos os pacientes participantes do estudo. Antes da intervenção a média de dor entre os pontos era de 44 pontos e após reduziu para 17,5 pontos, ou seja, uma redução de 60,2% entre a primeira e última sessão (Salvador, Silva e Zirbes, 2004).

    Outro autor que também realizou a avaliação de tender points em seus pacientes fibromiálgico submetidos à hidrocinesioterapia, obteve resposta favorável em relação ao número de tender points apresentados antes a após a intervenção. Na avaliação inicial 80% dos pontos estavam ativos e após cerca de 28%, evidenciando a redução da positividade de tender points (Rocha et al, 2006).

    Dessa forma os resultados encontrados na literatura vão ao encontro dos resultados encontrados em nosso estudo, já que os pontos dolorosos diminuíram de forma considerável, contribuindo para melhor funcionalidade e qualidade de vida do paciente.

    A qualidade de vida vem sendo preconizada em pacientes fibromiálgicos, já que está patologia afeta de forma considerável tal função, além de afetar a funcionalidade e conseqüentemente levando a altas taxas de depressão neste paciente, desse modo, dois questionários foram aplicados a fim de compará-los e de trazer respostas quanto ao quesito citado. As tabelas 2 e 3 apontam os resultados encontrados.

Tabela 2. Demonstrando valores do questionário SF36 antes a após a aplicação da intervenção

Domínios

Inicial

Final

Capacidade Funcional

49,2

48,85

Limitações por aspectos físicos

99

98,75

Dor

19,6

19,38

Estado geral de saúde

24,25

24,03

Vitalidade

19,3

19,25

Aspectos sociais

24,25

24,25

Limitação por aspectos emocionais

98,66

98

Saúde mental

19,16

19,12

    Lembra-se que quanto mais os resultados estiverem próximos de zero, pior é o estado do indivíduo e quanto mais próximo de 100 melhor é seu estado nos domínios especificados. Desta forma observamos o quanto o paciente se encontra limitada nos domínios saúde mental, vitalidade, seguido por dor, estado de saúde geral e aspectos sociais, sendo todos estes abaixo de 25 pontos, ou seja, muito distante de 100 pontos. Porém o paciente apresenta um bom estado nos domínios referentes a limitações por aspectos físicos, limitações por aspectos emocionais e com menor pontuação a capacidade funcional. Sendo assim, comparando a avaliação inicial e final observa-se que não houve diferença significativa entre os domínios, o que pode ser devido a poucas sessões realizadas durante a semana ou até mesmo a negatividade da patologia na vida do paciente, onde o mesmo não consegue trabalhar o impacto desta, em seu psicológico.

    Com relação à questão número dois que não faz parte de nenhum domínio e que diz respeito à saúde geral comparando há um ano, esta se obteve resposta positiva, pois em avaliação inicial o mesmo relata que sua saúde é quase a mesma há de um ano atrás e após a intervenção, relata que sua saúde encontra-se um pouco melhor. Sendo assim, acredita-se que após a intervenção, a paciente tenha sentido melhora dos sintomas apresentados, bem como maior funcionalidade e qualidade de vida, melhorando sua percepção quanto sua saúde geral.

    Estudos apontam que pacientes com fibromialgia sentem dor e fadiga por mais de 90% do tempo de vigília e a maioria das pessoas que possuíam um emprego reduziram seu tempo no trabalho, ainda pacientes relatam que dificuldade em realizar tarefas motoras, após o início dos sintomas. Com o aparecimento de tais sintomas muitos pacientes criam estratégias para melhora seja ela de forma positiva como ingerir vitaminas, rezar, exercitar-se, dispositivos que produzam calor, conversar com amigos, meditar e praticar algum hobbies, porém muitos usam estratégias negativas como o abuso de medicamentos não prescritos e o alcoolismo, assim quanto maior o nível de incapacidade maior são as estratégias utilizadas pelos indivíduos com fibromialgia, tornando um ciclo vicioso (Marques et al, 2002).

    A dor e a fadiga comprometem a vitalidade do indivíduo com fibromialgia, além de interferir negativamente em suas atividades de vida diária e laborativa e conseqüentemente afetando a qualidade de vida. Já a saúde mental é reduzida com o tratamento hidroterapêutico, pois evidencia o relaxamento muscular, diminuição de rigidez e dor (Barros et al, 2012).

    O segundo questionário aplicado foi o PSN, no qual é formado por 38 questões sendo que o indivíduo avaliado deve responder sim ou não, se a resposta for positiva ganha pontuação de um ponto e se for negativa a pontuação é de zero ponto.

Tabela 3. Demonstrando valores apresentado do questionário perfil de saúde de Nottingham (PSN), antes a após a aplicação da intervenção

Inicial

Final

16

5

    Analisado o resultado obtido observa-se uma diminuição positiva dos pontos após intervenção, principalmente em relação à dor em diferentes posições e na qualidade do sono, devido à análise das respostas obtidas pelo paciente, anteriormente tais respostas eram positivas e marcavam um ponto e após passaram a ser negativas marcando zero ponto, sendo assim diminuindo a pontuação e apontando melhora na qualidade de vida.

    Em um estudo realizado por Silva (2008) no qual comparou a hidroterapia com a utilização do TENS verificou que a qualidade de vida melhora com a realização da hidrocinesioterapia, justamente pelo aumento de condicionamento físico, levando a melhora de estado mental, depressão e auto-estima, visto que, existe liberação de substâncias analgésicas o que interfere de forma positiva nas alterações metabólicas e isquêmicas dos tender points, provocando relaxamento metal e físico, reduzindo o ciclo vicioso de depressão, estresse, distúrbios de sono e dor.

    A redução de dor está ligada com a imersão do corpo na água, gerando aumento de circulação e interrompendo espasmos musculares. O alívio de dor está intimamente ligado a habilidades funcionais afetivas desenvolvidas no trabalho ou no lar, levando a melhora do sono e redução de distúrbios emocionais (BARROS et al, 2012).

    Desse modo associando os resultados apresentados pelo nosso trabalho destacamos a melhora na qualidade de vida, já que em um dos questionários houve melhora considerável, além da melhora da percepção da saúde de forma geral.

Conclusão

    A hidroterapia trouxe benefícios para o paciente com fibromialgia, proporcionando-lhe de forma geral melhora na qualidade de vida e diminuição da positividade dos tender points.

Bibliografia

  • Barros, M. F. A. et al. (2012). A Percepção da qualidade de vida de pacientes fibromiálgicas submetidas à intervenção Fisioterapêutica. Paraíba. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. v.16, n.2, p. 3 -10.

  • Marques, A.P. et al. (2002). A fisioterapia no tratamento de pacientes com fibromialgia: uma revisão de literatura. São Paulo. Revista Brasileira de Reumatologia. v. 42, n. 1, p. 42 – 48.

  • Salvador, J. P., Silva, Q. F. e Zirbes, M. G. M. (2005). Hidrocinesioterapia no tratamento de mulheres com fibromialgia: estudo de caso. Revista Fisioterapia e Pesquisa. v. 11. n. 1, p. 27 – 36.

  • Santos, S. T. e Facci, L. M. (2009). Hidrocinesioterapia na fibromialgia: Série de casos. Maringá. Revista Fisioterapia e Pesquisa. v.2, n.3, p. 427 – 432.

  • Silva, T. C. D. et al. (2012). Hidroterapia no tratamento da Síndrome da Fibromialgia: uma revisão sistemática. Goiás. Revista Movimenta. v.5, n.1.

  • Silva, T. F. G. et al. (2008). Comparação dos efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea e da hidroterapia na dor, flexibilidade e qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. São Paulo. Revista Fisioterapia em pesquisa. v.12, n.2, p. 118 – 124.

  • Rocha, M. A. et al. (2006). Hidroterapia, pompage e alongamento no tratamento da fibromialgia – relato de caso. Curitiba. Revista Fisioterapia em Movimento. v. 19, n. 2, p. 49 - 55.

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