Compreensão do fenômeno bullying por escolares do ensino fundamental La comprensión del fenómeno bullying en escolares de escuela primaria Phenomenon of understanding bullying in school education primary |
|||
*Acadêmico do curso de Licenciatura em Educação Física do Campus Florestal da Universidade Federal de Viçosa – UFV/CAF **Professora do Centro Universitário de Formiga – UNIFOR/MG ***Professor do curso de Licenciatura em Educação Física do Campus Florestal da Universidade Federal de Viçosa – UFV/CAF (Brasil) |
Marconany Anatanael Martins da Silva* Afonso Timão Simplício*** Maria Francisca Souza Lopes** Ricardo Wagner de Mendonça Trigo*** |
|
|
Resumo No cotidiano escolar, alunos de ambos os sexos são vitimados por colegas, onde os que se acham mais forte e superiores batem, insultam e ofendem os mais fracos ou os que não dominam determinado esporte, além disto, realizam brincadeiras de mau gosto com relação à aparência física, tratando estes como seres inferiores a eles, desencadeando nos escolares vitimados problemas tais como autoestima baixa, depressão e baixo rendimento escolar. A este quadro de violência é dado o nome de Bullying. O objetivo deste estudo é verificar a compreensão do fenômeno bullying por estudantes de uma escola do interior mineiro. A amostra foi composta por 37 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. A coleta dos dados foi feita através da aplicação do questionário recomendado por Andrade (2007) contendo 13 questões fechadas e uma questão aberta sobre o fenômeno. Como resultado das respostas ao questionário, percebe-se de forma clara como os casos de bullying acontecem no ambiente escolar, destacando o perfil dos agressores, locais de ocorrência e quais as formas mais comuns de agressão. Conclui-se que os escolares avaliados possuem boa compreensão do fenômeno investigado e apontam que a maior incidência de casos na escola avaliada, são agressões verbais, psicológicas e maus tratos físicos, tendo como alvo as crianças mais novas e mais fracas, acontecendo com maior freqüência nas salas de aula, no pátio e nos banheiros, e sendo que os participantes consideram que o meio pode influenciar na incidência deste fenômeno. Unitermos: Bullying. Escolares. Compreensão.
Abstract In everyday school life, students of both genders are victimized by colleagues, where those who are stronger and higher hit, insult and offend the weak or those who have not mastered certain sport, in addition, carry out jokes in bad taste with respect to physical appearance, treating these as inferior to them, triggering victimized in school problems such as low self-esteem, depression and poor academic performance. In this context of violence is given the name of Bullying. The aim of this study is to check the understanding of phenomenon bullying by students of a school of mining interior. The sample consisted of 37 students from 6th to 9th grade of elementary school. Data collection was done by applying the questionnaire recommended by Andrade (2007) containing 13 closed questions and an open question about the phenomenon. As a result of responses to the questionnaire, we can see clearly how bullying cases occur in the school environment, highlighting the profile of the perpetrators, occurrence of local and which are the most common forms of aggression. It is concluded that the schoolchildren have good understanding of the phenomenon investigated and point out that the highest incidence of cases in the assessed school, are verbal, psychological and physical abuse aggression, targeting the younger children and weaker, happening more often in classrooms in the courtyard and bathrooms, and being that participants consider that the medium can influence the incidence of this phenomenon. Keywords: Bullying. School. Understanding.
Recepção: 28/12/2015 - Aceitação: 13/03/2016
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 21 - Nº 216 - Mayo de 2016. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução
Com o crescimento dos aglomerados urbanos, a sociedade tem se tornado mais heterogênea, fato que leva a uma divisão social desta sociedade. E com o distanciamento social entre as pessoas, os níveis de agressividade se tornam mais visíveis na sociedade moderna, atingindo não somente os adultos, mas também crianças e adolescentes.
Crianças e adolescentes sofrem agressões físicas, emocionais e psicológicas em diversos ambientes, sejam eles em casa ou na escola, e a este tipo de agressão dá-se atualmente o nome de bullying.
Entende-se por bullying a prática de atos violentos, intencionais e repetidos, contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas.
O esse fenômeno social, o bullying, está presente não só no ambiente escolar, seja em salas de aula, nos intervalos das aulas ou durante o recreio, mas também no cotidiano dos agredidos e agressores, seja no caminho da escola, nas atividades de lazer ou até mesmo dentro de suas residências.
Deve-se tratar este assunto de forma abrangente, não avaliando este ou aquele ambiente, mas também na vida extra escolar destes alunos, verificando o que acontece no seu trajeto para escola, o que vem acontecendo na sua casa, buscando informações que possam favorecer a determinação das causas e consequências deste fenômeno social.
O bullying pode ser considerado como a forma de violência que mais vem crescendo através dos anos, e hoje é bastante discutida, devido aos acontecimentos vinculados pela mídia, seja ela televisão, jornais, rádio, mas principalmente os publicados na internet, sendo possível verificar que este fenômeno está presente em toda a sociedade, ocorrendo não somente no ambiente escolar, mas também no seu entorno.
Percebe-se que o fenômeno bullying está presente na maioria das instituições de ensino, sejam elas privadas ou públicas. Este fato, que até pouco tempo atrás era considerado como um conjunto de atitudes e brincadeiras inocentes entre os alunos, muitas delas entendidas como atos irrelevantes pela maioria dos educadores e pais, podem causar enormes danos às suas vítimas.
Portanto, este estudo se justifica pela importância de se verificar qual a compreensão do fenômeno bullying por escolares, tentando enumerar os casos e locais de sua maior incidência.
A maior divulgação do termo e de suas ocorrências tem se dado, nos últimos anos, através dos meios de comunicação de massa, com notícias enquadradas entre os temas da violência urbana, da criminalidade juvenil e da má qualidade do sistema de ensino, gerando um quadro social que precisa ser mudado.
Diante disto, tem-se como problema de estudo a seguinte indagação: será que escolares compreendem de forma fidedigna o problema de bullying no ambiente escolar?
A pesquisa analisa os resultados obtidos através das respostas ao questionário proposto por Andrade (2007), e sua aplicação aconteceu durante as aulas de Educação Física, conforme acordo feito com a direção da escola.
Este estudo teve como objetivos verificar a compreensão do fenômeno bullying por estudantes de uma escola do interior mineiro, além de verificar quais as manifestações de bullying mais freqüentes no cotidiano dos escolares, de identificar os locais de maior incidência deste fenômeno social.
Metodologia
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa exploratória do tipo descritiva. O estudo foi realizado em uma escola estadual situada no distrito de Tavares de Minas, pertencente ao município mineiro de Pará de Minas.
A amostra de pesquisa foi composta por 37 escolares matriculados do sexto ao nono ano do ensino fundamental da referida escola, com faixa etária de 11 a 16 anos, sendo 16 meninas e 21 meninos.
Somente participaram do estudo os escolares que entregaram devidamente assinado o Termo de Assentimento, e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelos responsáveis.
Neste estudo utilizou-se como instrumento de captação de informações a aplicação do questionário sugerido por Andrade (2007) e adaptado pelo autor, na qual os estudantes responderam 13 questões fechadas e uma questão aberta sobre o tema deste estudo. Todas as intervenções aconteceram nos horários das aulas de Educação Física, conforme acerto com a direção da escola.
De posse da autorização da direção da escola e do Parecer favorável do Comitê de Ética (Parecer nº 1.064.346 de 05/06/2015), entrou-se em contato com os estudantes dos anos indicados anteriormente, para a aplicação do referido questionário, sendo inicialmente explicado de forma clara como deveria ser respondida cada pergunta, em especial a questão aberta.
Após o recolhimento dos questionários respondidos, os dados obtidos foram categorizados. Para as variáveis qualitativas, observaram-se as distribuições de freqüência, elaborando tabelas com as respostas dos alunos, utilizando para isto o programa Excel 2010.
Resultados
O questionário proposto por Andrade (2007) é composto de 13 questões fechadas e uma questão aberta. Em algumas questões do questionário é possível ser indicada mais de uma resposta, fato que será observado no total das respostas referenciado nas tabelas correspondentes.
As tabelas a seguir apresentam as respostas dadas pelos participantes do estudo, considerando a quantidade de respostas e a sua porcentagem em relação ao total das mesmas.
De acordo com a tabela 1, pode-se observar que os participantes do estudo já ouviram falar sobre o fenômeno bullying (100% dos escolares), fato que pode ser compreendido pela preocupação da escola em promover eventos que facilitem a discussão de temas atuais e polêmicos, como “Semana de Educação Para Vida: Semeando o Futuro”, desenvolvida na escola em questão.
Tabela 1. Você já ouviu falar sobre bullying?
Você já ouviu falar sobre Bullying? |
||
Respostas |
Quantidade |
Percentual |
Sim |
37 |
100% |
Não |
0 |
0 |
Total |
37 |
100% |
Por outro lado, a maioria dos envolvidos relata que não sofreram algum tipo de violência na escola (54,10%), embora seja pequena a diferença entre os casos de escolares que já sofreram (45,90%), conforme pode ser observado na tabela 2 abaixo.
Este percentual de resposta encontra-se dentro dos padrões para a região sudeste, segundo a CEATS (2010), fato que deve ser trato com cuidado e preocupação, pois existe um grande número de crianças (40,40% na região sudeste e 45,90% em nossa pesquisa) que ainda sofrem variados tipos de maus tratos em nossas escolas.
Tabela 2. Já sofreu algum tipo de violência na sua escola?
Já sofreu algum tipo de violência na sua escola? |
||
Respostas |
Quantidade |
Percentual |
Sim |
17 |
45,90% |
Não |
20 |
54,10% |
Total |
37 |
100% |
De acordo com os resultados apresentados na tabela 3, 50% dos casos de bullying ocorridos ou presenciados pelos participantes do estudo, são os maus tratos verbais e psicológicos, seguido de maus tratos físicos (20,37%).
Segundo Ballone (2005) o termo bullying pode ocorrer de várias formas, tais como, apelidar, ofender, gozar, zoar, humilhar, discriminar, excluir, excluir, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertence, condutas que estão de acordo com os números levantados neste estudo.
Tabela 3. Quais foram as condutas mais incidentes na sua escola?
Quais foram as condutas mais incidentes na sua escola? |
||
Respostas |
Quantidade |
Percentual |
Maus tratos verbais e psicológicos |
27 |
50,00% |
Maus tratos físicos |
11 |
20,37% |
Maus tratos sexuais |
2 |
3,70% |
Exclusão do grupo |
4 |
7,41% |
Não sei informar |
10 |
18,52% |
Total |
54 |
100% |
Quando argüidos sobre a freqüência com que os casos de bullying acontecem, percebe-se que neste estudo, em geral, os casos de bullying acontecem com uma freqüência de uma vez por semana (31,58%) ou todos os dias (36,84%), com a maioria dos casos acontecendo na sala de aula (38,27%) e no pátio (24,69%), fato também relatado na questão em aberto, conforme pode ser confirmado na tabela 4.
Tabela 4. Quantas vezes isso acontece?
Quantas vezes isso acontece? |
||
Resposta |
Quantidade |
Percentual |
Todos os dias |
14 |
36,84% |
2 x por semana |
3 |
7,90% |
1 x por semana |
12 |
31,58% |
Nunca |
9 |
23,68% |
Total |
38 |
100% |
Podem-se notar nos dados apresentados nas tabelas 5 e 6, que o perfil dos agressores são meninos em grupo ou meninos individualmente (22,42% ambos), mas também foi encontrado um índice preocupante de meninas em grupo (17,23%), e em geral, os agressores apresentam característica física, como sendo mais velhos e fortes (37,04%) ou da mesma idade, também de compleição forte (33,33%).
Tabela 5. Quem mais se envolve no bullying?
Quem mais se envolve no Bullying? |
||
Resposta |
Quantidade |
Percentual |
Meninos em grupo |
13 |
22,42% |
Meninas em grupo |
10 |
17,23% |
Menino individual |
13 |
22,42% |
Menina individual |
6 |
10,34% |
Participação generalizada incluindo adulto |
3 |
5,17% |
Grupos mistos |
13 |
22.42% |
Total |
58 |
100% |
Tabela 6. Quanto ao aspecto físico dos agressores
Quanto ao aspecto físico dos agressores: |
||
Resposta |
Quantidade |
Percentual |
Mais velhos e mais fortes |
20 |
37,04% |
Mesma idade e forte |
18 |
33,33% |
Mais novos |
10 |
18,52% |
Mais fracos |
6 |
11,11% |
Total |
54 |
100% |
Para Bartelli e Viana (2010) os indivíduos que mais participam dos casos de bullying em ambiente escolar, são aqueles alunos que no geral são repetentes e apresentam um bom porte físico, e utilizando destes atributos, agredirem outros alunos mais fracos ou tímidos, sendo da mesma turma ou de outra ou ate de outro turno.
Além disto, a pesquisa aponta que 43,59% dos envolvidos nos casos de bullying da escola pesquisada, são consideradas pelos pesquisados com vítimas do fenômeno, enquanto 20,51% são classificados como vítimas-agressoras e 12,82% como agressores, não havendo distinção se os mesmos são de outras classes (48,15%) ou da mesma classe (51,85%), conforme tabelas 7 e 8.
Tabela 7. Dos envolvidos em caso de bullying quais seriam a maioria?
Dos envolvidos em caso de bullying quais seriam a maioria |
||
Resposta |
Quantidade |
Percentual |
Vítimas |
17 |
43,59% |
Vítimas-agressoras |
8 |
20,51% |
Agressores |
5 |
12,82% |
Não sei responder |
9 |
23,08% |
Total |
39 |
100% |
Tabela 8. Local em que se encontram os agressores:
Local em que se encontram os agressores: |
||
Resposta |
Quantidade |
Percentual |
Mesma classe dos da vítima |
28 |
51,85% |
Outras classes |
26 |
48,15% |
Total |
54 |
100% |
De acordo com os dados da tabela 9, percebe-se que a maioria dos casos de bullying relatados pelos participantes do estudo ocorre em sua grande maioria (62,96%) nas salas de aula ou no pátio da escola, locais onde os alunos encontram-se sem a supervisão de adultos ou profissionais da educação, nos intervalos das aulas e horário do recreio.
Este fato é confirmado por Carvalho Netto (2010) em seu estudo, relata que os agressores não costumam expor seus atos, preferindo ambientes onde não a monitoramento de adultos, em geral, na sala de aula, banheiros ou pátio.
Tabela 9. Onde a violência ocorre?
Onde a violência ocorre |
||
Resposta |
Quantidade |
Percentual |
Sala de Aula |
31 |
38,27% |
Pátio |
20 |
24,69% |
Corredores |
8 |
9,86% |
Banheiros |
12 |
14,81% |
Outros (quadra esportiva...) |
10 |
12,35% |
Total |
81 |
100% |
A tabela 10 indica que as agressões de maior incidência, são apelidos que incomodam (25,18%), brincadeiras que causam aborrecimento (14,39%) e comentários maldosos (13, 67%), que são agravados quando quem assiste ri das gozações ou não fazem nada.
Tabela 10. Em relação aos alunos que sofrem agressões, marcar os de maiores incidências
Em relação aos alunos que sofrem agressões marcar os de maiores incidências. |
||
Resposta |
Quantidade |
Percentual |
Apelidos que incomodam |
35 |
25,18% |
Brincadeiras que causam aborrecimento |
20 |
14,39% |
Acusações |
8 |
5,76% |
Discriminações |
13 |
9,35% |
Gozações |
16 |
11,51% |
Ofensas |
16 |
11,51% |
Furtos materiais (lanche, dinheiro, materiais escolares) |
9 |
6,47% |
Comentários maldosos |
19 |
13,67% |
Induzidos a agredir outros |
3 |
2,16% |
Total |
139 |
100% |
Já Silva (2010) considera que as crianças que sofrem bullying no ambiente escolar, se sentem chateadas e humilhadas, fato que também é percebido em nosso estudo, de acordo com as respostas da tabela 11, onde 30% dos entrevistados se sentem chateadas e 28,57% humilhadas.
Tabela 11. Quais seriam as reações provocadas nas vítimas?
Quais seriam as emoções provocadas nas vítimas? |
||
Resposta |
Quantidade |
Percentual |
Chateadas |
21 |
30,00% |
Desesperadas |
10 |
14,29% |
Sem ter como impedir |
10 |
14,29% |
Humilhadas |
20 |
28,57% |
Acham que é apenas brincadeira – não incomodadas |
3 |
4,28% |
Não contam para ninguém sobre a incidência do problema |
6 |
8,57% |
Total |
70 |
100% |
Como relatado anteriormente, o questionário utilizado possui uma questão aberta, que solicita que o entrevistado relate um caso de bullying sofrido ou presenciado. Dos 21% que relatam casos de bullying sofrido por eles mesmos, 92% narram agressões verbais ou ameaças físicas e 8% sofreram agressões físicas. Em todas as respostas obtidas, as narrativas apontam a sala de aula (35%), o pátio (46%) e a saída da escola (19%) como locais em que ocorreram os casos, fato que confirmam as respostas de algumas questões fechadas do instrumento utilizado para a coleta de dados do estudo.
Chaves (2010) relata que a escola tem a função de propiciar conteúdos e valores pautados na ética, que possui como elementos básicos o respeito mútuo, a justiça, o diálogo, a solidariedade, a cooperação, a sinceridade e a autenticidade, e sendo a Educação Física um componente curricular integrante da proposta pedagógica da escola, não pode se eximir da responsabilidade de colaborar com esses valores na formação dos alunos.
Portanto, cabe a comunidade escolar, promover a cultura de paz nas escolas de todo pais, pois se cada escola fizer sua parte para erradicar esse mal, teremos escolas saudáveis para o desenvolvimento das futuras gerações, pautado em valores como a amizade, a compreensão e o amor ao próximo.
Conclusão
A escola é um dos espaços onde as desigualdades sociais devem ser minimizadas, levando educadores e pesquisadores da educação a refletirem sobre o fenômeno bullying, promovendo políticas que reduzam este tipo de violência no ambiente escolar.
De acordo com os dados coletados neste estudo, os estudantes da escola pesquisada, apontam como locais de sua realização as salas de aula, o pátio e os banheiros, sendo sempre causados por meninos individualmente ou em grupos, e por grupos compostos por meninos e meninas.
Informam ainda, que as manifestações do fenômeno são maus tratos verbais e psicológicos, e maus tratos físicos, que acontecem todos os dias ou pelo menos uma vez por semana, causando emoções diversas às vítimas.
Finalmente, percebe-se que os escolares participantes do estudo, tem boa compreensão do fenômeno bullying, fato que responde positivamente o objetivo geral deste estudo. Porém é preciso que as autoridades escolares, promovam a conscientização de todos os envolvidos, e tenha um olhar mais atento diante desta prática e suas consequências, bem como adotem uma postura mais proativa no combate de tal fenômeno, favorecendo o desenvolvimento do espírito de paz na escola, para que as futuras gerações tenham um ambiente de amizade e companheirismo para seu desenvolvimento intelectual, afetivo e motor.
Bibliografia
Andrade, M.P. (2007). Bullying: concepções dos atores envolvidos. Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Pedagogia. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências de Bauru. Bauru.
Ballone, G.J. (2008). Maldade da Infância e Adolescência: Bullying. Em http://www.psiqweb.med.br/site/Default.aspx?area=NO/LerNoticia&idNoticia=126 . Acesso em 01 maio 2015.
Bartelli, J.G.; Viana, H.B. (2010). Bullying na escola: a atividade física pode ajudar. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, Año 14, n.140, jan. http://www.efdeportes.com/efd140/bullying-na-escola-a-atividade-fisica-pode-ajudar.htm
Carvalho Netto, T.M.C. (2010). Combate ao bullying nas escolas. Revista EF, Conselho Federal de Educação Física - CONFEF, ano IX, n.38, dez.
CEATS. Centro de Empreendedorismo Social e Administração no Terceiro Setor. (2010). Bullying escolar no Brasil: relatório final. Fundação Instituto de Administração - FIA. São Paulo. Em http://www.promenino.org.br/portals/pesquisabullying.pdf. Acesso em 03 de maio de 2015.
Chaves, W.M. (2010). Fenômeno Bullying e a Educação Física. Em http://cev.org.br/biblioteca/fenomeno-bullying-e-educacao-fisica-escolar/. Acesso em 01 maio 2015.
Silva, A.J.S. (2010). Bullying na escola: a educação física como disciplina mediadora. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física), Centro Universitário de Formiga – UNIFOR, Formiga/MG.
Outros artigos em Portugués
|
|
EFDeportes.com, Revista Digital · Año 21 · N° 216 | Buenos Aires,
Mayo de 2016 |