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Beterraba (Beta vulgaris L.) como recurso ergogênico 

nutricional: uma nova estratégia para melhoria do desempenho

La remolacha (Beta vulgaris L.) como ayuda ergogénica nutricional: una nueva estrategia para mejorar el rendimiento

Beet (Beta vulgaris L.) as a nutritional ergogenic aid: a new strategy for performance improvement

 

Acadêmico do curso de Nutrição

da Faculdade Estácio de Alagoas/FAL

(Brasil)

Luiz Eduardo Marinho Falcão

eduardomarinhonutri@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          A beterraba (Beta vulgaris L.) é um vegetal da família Chenopodiaceaem que têm sido motivo de estudos nos últimos anos, uma vez que é um vegetal rico em nitrato inorgânico (NO3-) e betalaína, desempenhando funções ergogênicas e terapêuticas. No que diz respeito sua associação para fins médicos o extrato da beterraba se mostrou um anti-inflamatório, anti-hipertensivo, hipoglicemiante e antioxidante devido ao efeito do pigmento vermelho-arroxeado betalaína encontrado na raíz tuberosa. A seguinte revisão se baseou em estudos publicados nas bases de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico entre os anos de 2009- 2015, onde, o critério de inclusão envolvia estudos clínicos em humanos e envolvendo sua associação em testes e/ou exercícios físicos. Grande parte dos achados aponta que a estratégia com a adição de beterraba previamente ao treinamento ou testes parece válida em relação à melhora do rendimento e parâmetros do exercício físico.

          Unitermos: Beterraba. Óxido nítrico. Vasodilatação. Desempenho atlético.

 

Abstract

          Beet (Beta vulgaris L.) is a plant family Chenopodiaceaem which have been the subject of studies in recent years, since it is rich in vegetable inorganic nitrate (NO3-) and betalaína, performing ergogenic and therapeutic functions. As regards their association for medical purposes beet extract has shown anti-inflammatory, antihypertensive, hypoglycemic and antioxidant effect due to red-purple pigment betalaína found in tuberous root. The following review was based on studies published in the databases PubMed, SciELO and Google Scholar between the years 2009-2015, where, the inclusion criteria involving clinical studies in humans and involving its membership in tests and/or exercise. Much of the findings shows that the strategy with the addition of beet prior to training or testing seems valid in relation to the improvement of performance and parameters of the exercise.

          Keywords: Beet. Nitric oxide. Vasodilation. Athletic performance.

 

Recepção: 14/12/2015 - Aceitação: 03/04/2016

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 21 - Nº 216 - Mayo de 2016. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A beterraba (Beta vulgaris L.) é um vegetal da família Chenopodiaceaem que é amplamente consumido na culinária tradicional ocidental (Ninfali & Angelino, 2013). No Brasil, as maiores produtoras do vegetal se encontram nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No nordeste, seu cultivo é menor, visto que altas temperaturas tendem a diminuir a pigmentação e subseqüentemente a qualidade do mesmo (Grangeiro et al, 2007). Na farmacologia moderna o extrato da beterraba tem se apontado como um potente agente contra proliferação de células HepG2 (Lee et al, 2014), anti-inflamatório (Martinez e colaboradores, 2015), hipoglicemiante (Wootton-Beard et al, 2014), hipotensivo, assim como um excelente antioxidante (Ninfali & Angelino, 2013). O que pode explicar tais fins terapêuticos é a presença da coloração vermelho-arroxeada devido ao pigmento betalaína (Vitti et al, 2003).

    Uma beterraba comum (Beta vulgaris L.) ainda é rica em micronutrientes, incluindo potássio (K), sódio (Na), magnésio (Mg), vitamina C e fonte de nitrato inorgânico (NO3 -) (Clements, Lee & Bloomer, 2014). O NO3 – dietético é encontrado em altas concentrações nos vegetais de folhas verdes e na beterraba, e, estudos ponderando a ação do NO3 - para fins ergogênicos se mostraram eficazes na melhora metabólica do músculo esquelético durante exercícios em hipóxia (Vanhatalo et al, 2011; Masschelein et al, 2012; Engan et al 2012; Muggeridge et al, 2014), redução da pressão arterial (Kenjale et al, 2011; Bond et al, 2013) e um aumento na carga de trabalho no limiar anaeróbico (Pinna et al, 2014).

    Entretanto, a literatura propõe ainda que o nitrato dietético possa influenciar diretamente a eficácia na contratabilidade muscular pela interação do Ca2+ do retículo sarcoplasmático com as fibras contráteis (actina e miosina), assim como maximizar a eficiência na fosforilação oxidativa mitocondrial (Jones, Vanhatalo & Bailey, 2013). Diante dos fatos constatados na literatura, parece cabível uma revisão com o fim de elucidar os efeitos da suplementação de Beta vulgaris L. como recurso ergogênico nutricional no exercício.

Materiais e métodos

    Para a seguinte revisão de literatura foi feito uma busca nas bases de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico com as técnicas booleanas “AND”, “NOT” e “OR” com os seguintes descritores: “beta vulgaris”, “nitrates”, “dietary supplements” e “exercise”. A busca bibliográfica resultou no total de 203 artigos no período de 2009 a 2015 que incluíram estudos clínicos em humanos associando a suplementação com beterraba em testes/exercícios físicos. Os critérios de exclusão envolveram estudos que continham alguma substância adicionada à beterraba, assim como gestantes, estudos em animais ou que não fossem relacionados à prática física.

Metabolismo, ação do NO3 - e sua aplicação terapêutica

    Entre as décadas de 80 e 90 estudos foram conduzidos no meio científico para se aprofundar sobre o metabolismo do NO que poderia atuar em inúmeros processos patológicos (Flora-Filho & Zilberstein, 2000). O NO é uma molécula gasosa simples encontrada em pequenas quantidades no ar atmosférico e considerada uma espécie reativa ao nitrogênio (Nicastro, Dattilo & Rogero, 2008) que vem sendo estudado como um vasodilatador em mamíferos a mais de 125 anos, conhecido por ser um subproduto do metabolismo do nitrato orgânico (Bryan, 2006).

    Até então se acreditava que a molécula que sinalizava fisiologicamente o óxido nítrico (NO) se dava somente pela oxidação de L-arginina numa reação catalisada pela NO sintase (NOS) (Cerqueira & Yoshida, 2002), e então, enzimas produziam o nitrato endógeno (NO3 -) e nitrito (NO2 -) (Lundberg, Weitzberg & Gladwin, 2008; Jones, 2014). No entanto, uma nova visão é que o nitrato e nitrito podem ser reduzidos novamente a NO e outros óxidos de nitrogênio bioativos, com um crescente interesse científico em uma alternativa, a “clássica” via sinalizadora L-arginina-sintase-NO (Lundberg, Weitzberg & Gladwin, 2008; Lundberg et al, 2009) ilustrada na figura 1. Entre as diversas reações que promovem o NO, se destacam o papel de varredor fisiológico ou inativador de ânion superóxido e agente antioxidante que pode ativar os mastócitos (Cerqueira & Yoshida, 2002).

    O NO3 - pode ser convertido em NO pelo corpo, o que melhora a vasodilatação dos vasos sanguíneos que conseqüentemente tende a responder com um maior do fluxo sanguíneo para os músculos no exercício (Webb et al, 2008). NO3 - pode ainda favorecer na cinética do oxigênio e uma absorção de nutrientes entre o exercício (Ormsbee, Bach & Baur, 2014), especificamente o NO3 - do suco de beterraba (SB) que tem sido utilizado para uma melhor eficiência da fosforilação oxidativa em certa intensidade e a degradação da fosfocreatina (PCr) (Vanhatalo et al, 2010; Lansley et al, 2011; Fulford et al, 2013).

Figura 1. Caminhos de produção do óxido nítrico (NO)

Resultados

Beterraba e sua ação no exercício

    Diversos estudos sobre a intervenção nutricional que possa interferir positivamente no rendimento foram publicados nos últimos anos. Dentre diversas lacunas a serem descobertas sobre uma possível melhora no desempenho, parece crescer o interesse na vasodilatação endotelial oriunda da intervenção dietética. Em um dos primeiros estudos associando o SB com o exercício, pesquisadores notaram que após suplementação de 500 ml de um SB rico em nitrato inorgânico (11,2 ± 0,6 mM de NO3 -) houve uma maior absorção pulmonar de oxigênio (O2) em jovens voluntários do sexo masculino (n = 8) submetidos a uma série de step em intensidade moderada a alta comparada ao grupo placebo (Bailey et al, 2009). Posteriormente foi se associando em estudos sobre indivíduos jovens com a intervenção de nitrato inorgânico da beterraba uma redução no gasto de O2, pressão arterial sistólica e diastólica em indivíduos submetidos a testes em rampa (Vanhatalo et al, 2010), esteira e extensão de joelho (Lansley et al, 2011) e bicicleta ergométrica (Bond et al, 2013). O que corrobora com outro estudo, no qual oferecendo 750 ml de um SB (9,3 mM de NO3 -) em indivíduos jovens (n = 9) foi notada uma redução da perturbação metabólica comparado ao grupo que recebeu um SB de 750 ml com baixo teor de nitrato (0,006 mM de NO3 -) durante um exercício em hipóxia (Vanhatalo et al, 2011). Provavelmente a vasodilatação gerada pode ter aumentado a capacidade de exercício, assim como um maior fluxo sanguíneo periférico, microcirculação e oxigenação para os tecidos, visto também em no estudo de selecionando jovens indivíduos em uma situação de hipóxia hipobárica (Martin et al, 2013).

    Desde então, pesquisadores da área esportiva buscaram explicar os efeitos ergogênicos que um suco rico em nitrato inorgânico pudesse ter sobre o rendimento de indivíduos treinados e não treinados. Os estudos disponíveis após a descoberta mostraram redução na pressão arterial de indivíduos não treinados, o que melhorou o desempenho de forma aguda por reduzir o gasto de oxigênio (Vanhatalo et al, 2010; Lansley et al, 2011; Breese et al, 2013; Bond et al, 2014) e perturbação metabólica de exercício em hipóxia (Vanhatalo et al, 2011; Masschelein et al, 2012; Muggeridge et al, 2014; Vanhatalo et al, 2014; Casey et al, 2015) que podem ser explicadas por um aumento de vasodilatação e redução do débito cardíaco (Zamani et al, 2015). Os estudos em indivíduos não treinados ainda mostraram melhoras nas propriedades contráteis com melhor interação do Ca2+ as miofibrilas (Haider & Folland, 2014) e redução significativa no gasto dos estoques de creatina-fostato (Fulford et al, 2013), o que corrobora que além do favorecimento da via oxidativa, possa haver também por tais benefícios uma melhoria nos exercícios anaeróbicos e de força, o que motivou estudos sobre a associação do SB em indivíduos treinados, onde qualquer melhora resulta em um menor tempo final de prova.

Suplementação de beterraba em indivíduos fisicamente ativos/treinados

    Em testes de maior especificidade, a suplementação com o SB foi mais uma vez positiva quanto a seus efeitos no exercício. Ciclistas treinados do sexo masculino (n = 20) se beneficiaram em um time trial (TT) de 10 km após ingerirem um SB (8.7 mM de NO3 -) quando reduziram o tempo de teste em relação ao grupo que recebeu não recebeu o suco (Cermak, Gibala & van Loon, 2012). Selecionando mergulhadores jovens de apnéia treinados (n = 12), voluntários que receberam 70 ml de um SB (5.0 mM de NO3 -) aumentaram significativamente a duração no tempo de apnéia em relação ao grupo que recebeu um suco com baixa concentração (0.003 mM de NO3 –) (Engan et al, 2012).

    Remadores jovens treinados do sexo masculino (n = 14) também mostraram efeitos positivos após ingerirem 500 ml de um SB (5.5 mM de NO3 -) e participarem de um protocolo de teste com seis repetições máximas no ergômetro, onde o grupo controle melhorou o desempenho em relação ao grupo placebo (Bond, Morton & Braakhuis, 2012), assim como profissionais de caiaque treinados (n = 11) que realizaram dois protocolos de testes em caiaque ergômetro (7 séries de esforço máximo de 4 minutos e um TT de 500m) ingerindo 70 ml de SB (4.8 mM de NO3 – e 9.6 mM de NO3 -, respectivamente). Os resultados desse estudo mostraram melhoras significativas como um menor tempo para completar os testes e uma redução da energia aeróbica nos indivíduos que receberam SB em relação ao placebo (Peeling et al, 2015).

    Em relação ao aumento da resistência, a suplementação com nitrato inorgânico parece favorecer o exercício que requer maior ativação das fibras do tipo 1, assim como cargas de trabalho mais reduzidas (Bentley et al, 2014). Isso foi confirmado em um estudo que comparou um exercício de bicicleta (4 blocos de exercícios de intensidade grave até a exaustão entre, 60 a 100 % de potência de pico em bicicleta), no qual, pesquisadores reuniram indivíduos fisicamente ativos para seu estudo (n = 9) e suplementaram um SB (2 x 250 ml/dia com 8.2 mM de NO3-) ou o grupo placebo com SB com teor reduzido de nitrato (2x250 ml/dia; 0.006 mM de NO3 -). O resultado do estudo mostrou que o grupo com SB com alto teor de nitrato inorgânico melhorou a resistência durante o exercício em intensidade grave comparado ao placebo que recebeu um SB com baixo teor de nitrato (Kelly et al, 2013). No ano seguinte outro estudo comparou e foi notado que a ingestão de 450 ml de um SB (5 Mm de NO3 –) favoreceu o desempenho em um teste de 20 minutos entre 50 a 70 % do VO2máx em um cicloergômetro. O estudo notou que o exercício com intensidade variando de moderado a submáximo por um tempo de 20 minutos foi favorecido com a adição de um SB rico em nitrato com parado ao grupo que recebeu um placebo (Thompson et al, 2014)

    Uma recente revisão comprova que a intervenção dietética de nitrato parece ser uma nova abordagem promissora para melhorar respostas fisiológicas no exercício, assim como, a eficiência de oxigenação que pode maximizar o desempenho em uma prova ou teste físico (Jones, 2014). Sendo assim, o NO3- dietético encontrado em maiores quantidades na beterraba que pode ser convertido em NO pelo corpo parece ser uma estratégia plausível para aplicação no exercício por melhorar a vasodilatação dos vasos sanguíneos que consequentemente tende a responder com um maior do fluxo sanguíneo para os músculos no exercício (Webb et al, 2008). NO3 - pode ainda favorecer na cinética do oxigênio e uma absorção de nutrientes entre o exercício (Ormsbee, Bach & Baur, 2014), especificamente o NO3 - do SB que tem sido utilizado para uma melhor eficiência da fosforilação oxidativa em certa intensidade e a degradação da fosfocreatina (PCr) (Vanhatalo et al, 2010; Lansley et al, 2011; Fulford et al, 2013), mostrando ser proeminente em fibras tipo 1, assim como cargas de trabalho mais reduzidas (Bentley et al, 2014). Os achados da literatura já mostram o efeito ergogênico nutricional da beterraba associado ao exercício, uma vez que se enquadra por aumentar a oferta energética no exercício, o que em conseqüência potencializa o rendimento de atletas.

Considerações finais

    A suplementação com suco de beterraba e o nitrato foram associados com uma diminuição significativa da pressão arterial tanto sistólica quanto diastólica, e isso pode ser resultado da vasodilatação dos vasos sanguíneos que consequentemente aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos no exercício. A beterraba pode trazer ainda benefícios para populações com distúrbios metabólicos em relação a uma melhora significativa da capacidade funcional. Entretanto no que diz respeito a sua associação no rendimento e desempenho esportivo os estudos apresentaram um pequeno tamanho da amostra, curta duração, assim como uma maior representação em homens saudáveis e jovens.

    Contudo, um pequeno efeito positivo sobre os experimentos podem melhorar o tempo e o desempenho no exercício em esportes de elite, sugerindo dessa forma novos estudos para consolidar a eficácia da beterraba como recurso ergogênico nutricional.

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